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Bionergética e metabolismopdf

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BIOQUÍMICA BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
 Aula 1 – Introdução ao metabolismo 
O que é metabolismo? ​Conjunto de transformações químicas que acontecem no ser vivo que é 
catalisada por sistema multienzimatico numa via metabólica. Substrato inicial → produto final. 
 
Objetivos do metabolismo: 
Necessárias a funções celulares especializadas (ex.: mensageiros intracelulares). 
1) obter energia química a partir da luz solar (plantas); ou degradação de nutrientes ou 
compostos endógenos (animais). 
2) converter nutrientes em moléculas necessárias a cada célula, incluindo-se os precursores de 
macromoléculas. 
3) formar macromoléculas a partir de monômeros precursores. 
4) sintetizar e degradar biomoléculas 
 
Equilíbrio estacionário dinâmico. Ex: hemoglobina que se mantém constante mas é renovada a 
cada 30dias 
 
Por que os organismos vivos dependem do metabolismo? 
1) Porque a maioria dos microorganismos e todos os animais obtêm energia através da 
oxidação de substâncias orgânicas presentes nos alimentos ou em reservas endógenas. 
2) Porque a energia derivada da oxidação é utilizada para sintetizar um composto rico em 
energia: ATP. 
3) Porque a energia química contida no ATP pode ser usada em ​processos químicos 
(biossíntese), ​mecânicos (contração muscular), ​elétricos (condução de estímulos nervosos), 
osmótico​ (transporte ativo através de membrana), ​luminosos ​(bioluminescência), entre outros. 
4) Porque os seres vivos dependem dos nutrientes também pra obtenção de compostos 
químicos para conservação e/ou aumentos de massa. 
 
Metabolismo basal: ​a expressão metabolismo basal designa o mínimo de energia necessária 
para regular a fisiologia normal de um organismo. 
TMB:​ é a quantidade de energia necessária para manutenção dos processos vitais básicos. 
 
Gasto energético é influenciado por quatro fatores: 
1) ​área de superfície: está relacionada com a perda de calor (quanto maior a área. maior a 
perda de calor). 
2) ​idade:​ crescimento e massa muscular. 
*jovens: maior gasto energético para o crescimento 
*adultos: diminui ou aumenta a quantidade de tecido muscular 
3) ​sexo: mulheres tem uma TMB mais baixa que os homens devido a menor porcentagem de 
massa muscular e efeitos dos hormônios femininos. 
4) ​nível de atividade:​ quanto maior o nível de atividade, maior o gasto energético. 
 
Fonte de Energia:​ fototróficos (luz) e quimiotróficos (oxidação de compostos orgânicos). 
Autótrofos: principal fonte de carbono é CO2 
Heterótrofos: principal fonte de carbono é a matéria orgânica. 
 
Bioenergética​: os processos de ​transformação ou troca de energia realizados pelos organismos 
vivos são estudados pela bioenergética. 
A bioenergética tem como base fundamental as leis da termodinâmica. 
1ª lei: conservação de energia, a energia não pode ser criada ou destruída, ela é transformada. 
Mas para a célula, o calor não é uma fonte suficiente de energia possível de utilização para 
produção de trabalho, uma vez que esta fonte só pode realizar trabalho quando é transmitido 
para regiões com temperaturas mais baixa, e as células operam em valores constantes de 
temperaturas. 
2ª lei: aumento da desordem (entropia). Para isso, os processos de produção de compostos 
simples a partir de moléculas complexas são coordenados com os processos de formação de 
moléculas complexas a partir de precursores simples. O metabolismo mantém a ordem 
interna ao criar desordem no meio. 
 
*Ao invés de usar o calor, usamos o ATP que tem energia livre. 
*Para célula, o calor não é uma fonte passível de utilização para a produção de trabalho. 
(células tem valores constantes de temperatura). 
*As células são transdutores de energia. 
 
Catabolismo: reações exergônicas ( ; aumenta o grau de desordem do sistema - G negativo)Δ 
quebra de ATP, ADT, Pi. 
Anabolismo: reações endergônicas ( ; consome o ATP que está sendo liberado no G positivo)Δ 
catabolismo, diminui o grau de desordem do sistema. - Adição de grupo fosfato (Pi) a glicose 
 
Catabolismo: ​reações catabólicas são aquelas em que ocorre a quebra ou degradação de 
nutrientes orgânicos em produtos finais simples. As reações convergentes, ou seja, ocorre a 
conversão de vários compostos diferentes em um único. - exergônica 
 
Anabolismo: ​são aquelas nas quais moléculas maiores e complexas são formadas a partir de 
moléculas simples denominadas precursores. Em geral, são ditas divergentes, pois a partir de 
um composto precursor comum são formados diferentes produtos finais. - Endergônica 
 
Reações metabólicas: ​no metabolismo são encontradas também vias cíclicas nas quais o 
composto que inicia a via é regenerado através de uma série de reações. 
 
Principais transformações químicas celulares: 
1) transferência de grupos 
2) clivagem 
3) condensação 
3) oxi-redução 
4) rearranjo 
 
ATP: ​adenosina trifosfato é um nucleotídeo trifosfato composto por uma base nitrogenada 
purínica (adenina), ribose e três ácidos fosfóricos em cadeia ligados ao carbono 5’ da ribose 
através de ligação éster a ligação entre os demais ácidos fosfóricos é dada por ligação anidrido. 
*É considerado a principal ​moeda energética da célula (transfere energia livre de substância 
exergônicas para endergônicas). 
 
*ATP tem dois grupos fosfato de alta energia; ADP tem um grupo fosfato de alta energia e 
AMP tem um grupo fosfato de baixa energia. 
*Acetil-coA também é capaz de transferir grupos fosfato de alta energia. 
 
Reações óxido-redução: ​o fluxo de elétrons produzidos por elas é responsável direta ou 
indiretamente, por todo trabalho realizado pelos organismos vivos. 
Transportadores universais de elétrons: NAD+; NADP+; FMN; FAD - coenzimas que sofrem 
reações de redução e oxidação reversíveis a fim de transportar elétrons. 
 
Enzimas chaves: ​regulam simultâneamente duas vias opostas 
 
 
 
Aula 2 – Glicólise 
1ª via metabólica: glicose → piruvato | participam 10 enzimas | dividida em 2 fases 
(investimento e rendimento) | objetivo: produção de ATP | apenas na presença de O2 | possui 
3 fases irreversíveis 
 
*sem O2: fermentação (alcoólica, acética e lática) | ocorre frequentemente nos músculos e 
nos eritrócitos | gera 2 ATPs | 
 
*Homem: ingerida em forma de amido, sacarose e lactose. (um pouco na forma livre). 
 
Três principais vias de utilização nas células: 
a) armazenada na forma de glicogênio (animais) e amido (vegetais); 
b) oxidada a ribulose-5-fostato pela via das pentoses-fosfato; 
c) oxidada a piruvato pela via glicolítica. 
 
*Sem oxigênio acontece a glicólise, fase de degradação onde a glicose será convertida a 
piruvato e este sofre descarboxilação em condições aeróbicas e posteriormente oxidado a CO2 
e H2O com geração de ATP, através do ciclo de Krebs, cadeia transportadora de elétrons e 
fosforilação oxidativa. 
 
O que produz: ​Nela são produzidas duas moléculas de piruvato (com três carbonos cada) a 
partir de uma molécula de glicose (6 átomos de carbono). 
Onde ocorre​: citosol 
Constituída por um conjunto de ​10 reações sequenciais. 
Parte da sua energia da oxidação é conservada na forma de NADH e ATP, porém, a maior parte 
é convertida em piruvato. 
 
Duas fases: 
1. Conversão da glicose a gliceraldeído-3-fosfato: investimento de duas moléculas de 
ATP. 
1.1 glicose é fosforilada no seu carbono 6 com energia fornecida pela quebra de ATP 
(endergônica) - Catalisadapela hexocinase e no fígado pela glicocinase; 
Liberação de energia em ADP e Pi (exergônica) - Reação irreversível catalisada por 
enzimas cinases (transferencia de um grupo fosfato de alta energia - ATP - para outro aceptor; 
Enzimas precisam do íon magnésio como cofator (para serem ativas). 
 
1.2 Enzima foxfoexose isomerase (Mg como cofator); isomeração de glicose-6-fosfato em 
hexose-6-fosfato 
1.3 Segunda fosforilação. Enzima fosfofrutocinase 1 (PKF-1) transfere grupo fosfato do ATP 
para frutose-6-fosfato gerando frutose-1,6-bifosfato 
1.4 Molécula de frutose-1,6-bifosfato (contém 6 carbonos) é clivada em duas: 
gliceraldeído-3-fosfato e diidroxicetona-fosfato. Enzima aldolase (Zn como cofator da catálise) 
1.5 A diidroxicetona-fosfato pode ser convertida em gliceraldeído-3-fosfato pela enzima triose 
fosfato isomerase. 
 
2. Conversão do gliceraldeído-3-fosfato em piruvato 
2.6 conversão do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3-bifosfoglicerato pela enzima 
gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase. Grupo fosfato inorgânico é ligado ao 
gliceraldeído-3-fosfato. Transferência de íon para o NAD+ liberando NADH. 
2.7 ​Primeira liberação de ATP​. grupo do fosfato é transferido do 1,3-bifosfoglicerato para o 
ADP formando ATP e 3-fosfoglicerato. Enzima fosfoglicerato cinase (Mg como cofator). 
fosforilação ao nível de substratos. 
2.8 Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato pela enzima fosfoglicerato mutase 
2.9 Enzima enolase desidrata o 2-fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato 
2.10 Fosfoenolpiruvato convertido em piruvato pela piruvato cinase. (cofator K e Mg). 
Transferencia do grupo fosfoto para um ADP - formando ATP e piruvato. 
 
Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi -> 2 Piruvato + 2 ATP + 2 NADH + 2H+ + Pi 
 
 
Todos os intermediários são fosforilados. Por que? 
a) Impede a difusão dos intermediários para fora da célula 
b) A quebra das ligações anidro são parcialmente conservadas 
c) Ligação dos grupos fosfato da molécula do intermediário fosforilado ao sítio ativo da 
enzima fornece energia auxiliando na redução da energia de ativação e no aumento da 
especificidade das reações 
 
3 ponto de controle (reações irreversíveis) 
 
Fermentação - destino anaeróbico do piruvato 
Em condições anaeróbicas a reoxidação do NADH é realizada por processos fermentativos que 
podem envolver a conversão do piruvato em lactato ou em etanol. 
 
O que é fermentação: ​processo de oxidação incompleta da glicose onde ocorre síntese de ATP 
e reoxidação do NADH. 
 
Fermentação láctica: ​usada por hemácias, fibras musculares. Piruvato é convertido a lactato 
com concomitante oxidação de NADH em NAD+. Enzima lactato desidrogenase. 
 
Fermentação alcoólica: ​leveduras. Piruvato é convertido em etanol e CO2 através de duas 
reações. 
 
Efeito Pasteur: ​para a produção da mesma quantidade de ATP é necessário o consumo 
aproximadamente de 15 mais glicose nas condições anaeróbias. 
 
 
Aula 3 – Regulação da Glicólise 
Precisa regular porque existem situações diferentes (estado alimentado e jejum), necessitando 
elevar ou reduzir a quebra da glicose. 
 
O metabolismo da glicose é controlado principalmente por 3 hormônios: insulina (estado 
alimentado), glucagon (jejum) e adrenalina (situação especializada). 
Estes hormônios de forma direta ou indireta regulam a atividade das enzimas alostéricas: 
1. Hexocinase (ou hexoquinase) 
2. Fosfofrutocinase-1(ou fosfofrutoquinase-1) 
3. Piruvatocinase (ou piruvatoquinase) 
Também regulam a atividade dos receptores de glicose (GLUTs). 
 
*Cortisol: prepara o tecido para uma situação de estresse, por exemplo, no SNC e tecido 
muscular. 
 
a) ESTADO ALIMENTADO: predomina insulina 
Aumento da glicólise, glicogênese, via das pentoses-fosfato e síntese protéica e de lipídios 
 
b) JEJUM: predomina glucagon 
Aumento da glicogenólise, gliconeogênese, cetogênese e lipólise. 
 
INSULINA: peptídeo grande com uns 50 aminoácidos, responsável pela ​redução da glicemia no 
estado alimentar; estimular o ​metabolismo da glicose; e ​armazenamento da glicose quando 
estiver em excesso. O papel dela no fígado não é muito predominante, mas ainda assim 
sinaliza a ele que a glicose sanguínea está alta para que esse excesso entre pela via GLUT; 
papel muito bem exercido nos músculos e tecido adiposo. 
 
GLUCAGON: promove a quebra do glicogênio pela gliconeogênese; diminui o uso da glicose 
pelos tecidos periféricos podendo priorizar o cérebro; oxidação de gorduras. Tem efeito 
contrario ao da insulina. 
*Dieta cetogênica: sem carboidratos, muito lipídeo; estimula a oxidação de gorduras formando 
corpos cetônicos, que são utilizados pelo cérebro, mas até um certo ponto, depois pode causar 
um prejuízo grande e até chegar ao coma. 
 
 
A regulação da via glicolítica: 
● tem como objetivo manter constante a produção de ATP e o fornecimento de 
intermediários glicolíticos utilizados em vias biossintéticas; 
● Dependente do consumo de ATP e da taxa de reoxidação do NADH; 
● Enzimas glicolíticas chave: (reações irreversíveis) 
Hexoquinase 
PFK-1 (fosfofrutocinase-1) 
Piruvato desidrogenase 
Piruvato quinase (fígado) 
 
A regulação da atividade enzimática pode ser feita de duas formas principalmente: 
1. Regulação alostérica: quando o sitio alostérica da enzima é ocupado por um efetor positivo 
(estimula a enzima) ou negativo (inibe a enzima); retroalimentação. 
2- Regulação por modificação covalente​: quando determinados resíduos de aminoácidos da 
enzima são modificados covalentemente pela adição de fósforo, metil, adenina, etc. 
Mais importante é a fosforilação. 
 
REGULAÇÃO DA HEXOQUINASE​: adiciona um fósforo na glicose para ela não sair da célula e 
sinalizar para ela ser quebrada. 
Principal efetor negativo é a Glicose-6-fosfato 
Principal efetor positivo é a própria glicose 
 
*Glicoquinase (hexoquinase no fígado) 
Principal efetor negativo é a Frutose-6-fosfato 
Principal efetor positivo é a própria glicose 
Quando está com a glicemia baixa Baixa - fornecimento de glicose a tecidos extremamente 
dependentes; 
Quando está com a glicemia alta - evita desperdício de glicose. 
 
REGULAÇÃO DA FOSFOFRUTOQUINASE-1​: provavelmente a principal enzima alostérica 
reguladora da glicólise (enzima limitante); ela adiciona o segundo fósforo à glicose. 
AMP, ADP, Frutose-2,6-bifosfato e Frutose-6-fosfato → ativador 
ATP, citrato e queda de pH → inibidor 
 
*Quando se tem muito citrato, indiretamente quer dizer que tem muito ATP, isso inibe a 
ativação da enzima. 
*A enzima é mais sensível ao AMP do que ao ADP. 
*Frutose 2,6 bifosfato diminui o efeito inibidor do ATP; a insulina estimula a síntese dele; é um 
metabólico secundário. 
 
 
REGULAÇÃO DA PIRUVATO QUINASE​: 
Cérebro e músculo não são regulados; regulação alostérica no fígado. 
Frutose 1,6-bifosfato → ativador 
ATP, alanina, ácidos graxos e acetil-CoA → inibidor 
*Se tem muito ATP, tem muita energia, não precisa quebrar mais glicose; por isso ATP é 
inibidor. 
*Também inibida por fosforilação estimulada por glucagon. 
*Alanina, ácidos graxos e acetil-CoA são utilizados para o ciclo de Krebs para produzir energia; 
mesma lógica que o ATP. 
 
MODIFICAÇÃO COVALENTE 
*Inibição da piruvato quinase por fosforilação estimulada pelo glucagon (no fígado); 
*Desvio da glicose para outros tecidos e órgãos que apresentam maior necessidade. 
 
METABOLISMO DA GLICOSE NAS CÉLULAS HEPÁTICAS 
*Vias metabólicas que acontecem no fígado 
a) ​GLUT2 
b) Fosforilação da glicose pela ​glicoquinasec) Via das Pentoses-fosfato 
d) ​Glicólise aeróbica e anaeróbica 
f) Descarboxilação do piruvato 
g) Ciclo de Krebs 
h) Glicogênes 
i) Glicogenólise 
j) Lipogênese 
k) Gliconeogênese 
l) Desfosforilação da glicose 
m) Formação de glicuronídeos 
 
METABOLISMO DA GLICOSE NOS ERITRÓCITOS 
*Função básica: captar gases e eliminar-los 
a) ​GLUT 1 
b) Fosforilação da glicose pela ​hexoquinase 
c) Via das Pentoses-fosfato 
d) ​Glicólise anaeróbica 
 
*GLUT ter alta ou baixa afinidade com a glicose significa que, se tem pouca glicose no sangue e 
ele capta mesmo assim, a afinidade é alta; caso tenha que aumentar a concentração de glicose 
para que ele possa captar, a afinidade é baixa. 
 
METABOLISMO DA GLICOSE NAS CÉLULAS DO TECIDO CEREBRAL 
a) ​GLUT 1 ou 3 ​(não depende muito da insulina) 
b) Fosforilação da glicose pela ​hexoquinase 
c) Via das Pentoses-fosfato 
d) ​Glicólise aeróbica 
e) Descarboxilação do piruvato 
f) Ciclo de Krebs 
* Glicogênese e glicogenólise; Astrócito 
 
 
METABOLISMO DA GLICOSE NAS CÉLULAS DOS TECIDOS MUSCULAR E CARDÍACO 
a) ​GLUT 4 (sensibilidade baixa por insulina, ou seja, não precisa de muita insulina para o GLUT 
ir para a superfície da célula) 
b) Fosforilação da glicose pela ​hexoquinase 
c) Via das Pentoses-fosfato 
d) ​Glicólise anaeróbica 
f) Descarboxilação do piruvato 
g) Ciclo de Krebs 
h) Glicogênese 
i) Glicogenólise 
 
METABOLISMO DA GLICOSE NAS CÉLULAS DO TECIDO ADIPOSO 
a) ​GLUT 4 
b) Fosforilação da glicose pela ​hexoquinase 
c) Via das Pentoses-fosfato 
d) ​Glicólise aeróbica 
f) Descarboxilação do piruvato 
g) Ciclo de Krebs 
h) Glicogênese 
i) Glicogenólise 
 j) ​Lipogênese 
 
GLICOSE X CÂNCER 
● Em muitos tipos de tumores a captação e a degradação de glicose são 10 vezes mais 
rápido do que em tecidos normais; 
● Maior parte das células tumorais cresce em condições de hipóxia (baixa oxigenação); 
● O rendimento de energia é menor (2 ATP por glicose) devido a glicólise anaeróbica, por 
isso tem que captar mais glicose; 
● Aumento da síntese das enzimas glicolíticas e dos transportadores da membrana 
plasmática GLUT1 e GLUT3 (transportadores independente de insulina - IMPORTANTE); 
● Célula tumoral produz muito mais lactato que a célula normal; 
● Células tumorais vivem preferencialmente em anaerobiose (efeito Warburg) 
 
Fator de transcrição induzível por hipóxia (HIF-1) e uma proteína que regula a síntese de mRNA 
1. VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), que estimula a angiogênese (faz com 
que os nutrientes vá para o tumor e não pra célula normal); 
2. Indução da síntese de GLUTs (faz com que receba mais glicose que a célula normal); 
3. Indução da síntese de enzimas glicolíticas (glicólise é muito ativa em células tumorais) 
3.1 pH acido favorece o crescimento da célula tumoral em detrimento da célula 
normal 
 
NOVOS FÁRMACOS PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER 
*Inibidores da hexoquinase 
Exemplos: 2-Desoxiglicose; Lonidamida e 3-Bromopiruvato (estão na fase clínica 1). 
Aula 4 – Respiração Celular (Ciclo de Krebs) 
 
Ciclo de Krebs é o estágio 2 da respiração celular. Chamado também de ciclo do ácido cítrico 
ou do acido tricarboxilico. Está entre o catabolismo e o anabolismo. 
 
*é a oxidação completa da glicose a CO2 e H2O 
*tem papel central no metabolismo de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos! 
*produto final: CO2 e água 
*Piruvato originado da glicólise é convertido em Acetil-coA e oxidado através do ciclo de krebs 
*Acetil-coA constitui o ponto de convergência do catabolismo de carboidratos, aminoácidos e 
ácidos graxos. - todos os produtos da sua degradação são metabolizados a esse produto 
comum. 
*Acontece na mitocôndria. 
 
Transformação do piruvato em Acetil-coA: ​Uma vez dentro da mitocôndria, o sistema de 
enzimas denominado complexo da piruvato desidrogenase faz essa conversão através de uma 
reação oxidativa. Reação irreversível. Um grupo carboxila do piruvato é removido e libera CO2 
com concomitante ligação do radical acetil do piruvato com a coenzima A (coA). Ocorre 
redução do NADH. 
 
Complexo piruvato desidrogenase: ​piruvato desidrogenase-E1, diidropoil transcetilase-E2 e 
E3. Necessita de 5 coenzimas (cofatores): TPP, CoA, NAD+, FAD e ácido lipóico 
 
 
ETAPAS DO CK 
1. Conversão do piruvato em acetilas, ​entrada​ no CK 
2. Reações do ​ciclo​ e enzimas catalizadoras 
3. Reações ​anapleróticas 
4. ​Regulação​ do ciclo de Krebs 
 
O CK ocorre em 8 reações sucessivas: 
1. Condensação do Acetil CoA - com oxacelato - enzima: citrato sintase - irreversível 
2. Desidratação/Rehidratação - citrato trans formado em isocitrato - enzima: aconitase 
3. Descarboxilação oxidativa - oxidação do citrato á - redução do NAD+ e etoglutaratoα − c 
liberação de CO2 
4. Descarboxilação oxidativa - transformada em succinil-CoA e Co2 e etoglutaratoα − c 
redução de NAD+ - irreversível - complexo desidrogenaseetoglutaratoα − c 
5. Fosforilação a nível do substrato - transformação em succinato com liberação do CoA e GTP - 
GTP é convertido em ATP 
6. Desidrogenação - succinato é oxidado em fumarato com produção de FAD e FADH2. 
7. Hidratação - Fumarase catalisa a hidratação do fumarato em malato 
8. Desidrogenação - malato é desidrogenado a oxalacetato - malato desidrogenase - redução 
de NAD+ a NADH + H+ 
 
*Todas as enzimas do CK estão presentes em forma solúvel na matriz mitocondrial, exceto a 
succinato desidrogenase que se encontra ancorada a membrana mitocondrial interna 
 
*8 etapas pelas quais Acetil-CoA é oxidada 
*4 oxidações – energia é conservada na forma de coenzimas reduzidas 
*CK rende energia e precursores de vários produtos 
*Ciclo em que composto de 6 C que é reduzido a 4 C e depois volta a 6 C para liberação de 
energia 
*Em organismos eucariotas o CK ocorre única e exclusivamente na matriz mitocondrial 
 
ETAPA 1 DO CK – Entrada 
● Produção da acetil-CoA (piruvato vira acetil-CoA para entrar no ciclo) 
● O piruvato sofre descarboxilação oxidativa irreversível 
● Uma molécula de CO2 é removida (e NAD+ vira NADH e gera energia) 
● A reação faz uma ponte entre glicólise e ciclo de Krebs 
Coenzima A​: é muito importante para ativação do complexo. É parecida com o ATP, só que é 
um maior, e tem uma ponte de sulfeto, que no ATP é de fósforo. 
*β-mercaptoetilamina, é ali que o carbono do acetil vai se ligar para formar acetil-CoA 
*Complexo multienzimatico piruvato desidrogenase (PHD) – complexo responsável por formar 
piruvato em acetil-CoA. 
 
 
ETAPA 2 DO CK – REAÇÕES DO CICLO E ENZIMAS CATALITICAS 
1. CONDENSAÇÃO – formação do citrato. Enzima: citrato sintase. Etapa irreversível 
2. DESIDRATAÇÃO E HIDRATAÇÃO – formação do isocitrato. Etapa reversível 
3. DESCARBOXILAÇÃO OXIDATIVA: formação do isocitrato em α-cetoglutarato + CO2 
4. DESCARBOXILAÇÃO OXIDATIVA: formação do α-cetoglutarato em succinil-CoA + CO2 
*etapas 3 e 4 são irreversíveis 
5. FOSFORILAÇÃO DE GDP: conversão do succinil-CoA em succinato. Etapa reversível. Não 
forma NADH. 
6. DESIDROGENAÇÃO: succinato oxinato a fumarato. PASSO IMPORTANTE!!! Reação reversível. 
No decorrer dessa oxidação, conecta o ciclo de Krebs à cadeia respiratória. 
7. HIDRATAÇÃO: formação do fumarato a malato 
8. DESIDROGENAÇÃO (OXIDAÇÃO): formação do malato em oxalacetato. Reação reversível. 
 
NO FINAL DE UM CICLO TEMOS: 
3 moléculas de NADH 
1 molécula de FADH2 
1 molécula de GTP (ATP) 
2 moléculas de CO2 
 
ETAPA 3 DO CK – REAÇÃOES ANAPLERÓTICAS 
Os intermediários do ciclo de Krebs são precursores de várias vias metabólicas (anabolismo e 
catabolismo), é uma via anfibólica (reações em equilíbrio). 
À medida que intermediáriossão removidos, eles são reabastecidos por reações anapleróticas, 
que são reações de preenchimento. 
Precisa saber todas as reações anapleróticas. 
 
ETAPA 4 DO CK – REGULAÇÃO DO CICLO 
*Velocidades da glicólise e do CK são reguladas de maneira integrada (NADH, ATP, Citrato) 
*3 FATORES DETERMINANTES DA VELOCIDADE DO CK: disponibilidade de substrato; inibição 
por acúmulo de P e inibição alostérica retroativa. 
 
*Principal regulação: regulação do complexo piruvato desidrogenase; regulação alostérica e 
por ligação covalente. Enzima a ser regulada é a ​piruvato desidrogenase quinase. 
No total, são 4 enzimas que são reguladas no ciclo. 
 
* Em organismo aeróbicos, o CK é uma via anfibólica, ou seja, participa tanto dos processos 
catabólicos quanto anabólicos 
*Além de ser via do catabolismo de carb., amin. e ác. graxos, o CK tem seus intermediários 
utilizados como precursores biossintéticos de uma grande variedade de substâncias 
*​Reações anapleróticas: para suprir a necessidade destes intermediários removidos do ciclo. 
Produzem 4 carbonos por carboxilação de compostos de 3 carbonos. . Enzimas: piruvato 
carboxilase, fosfoenolpiruvato (PEP) carboxiquinase, PEP-carboxilase e enzima málica. ​Forma 
oxacelato a partir do piruvato - enzima piruvato carboxilase - custa ATP.

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