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MONITORAMENTO RIO ITAJAÍ-MIRIM

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR 
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA 
 
DAIANI BASTOS 
FABRIZIO CAMPOS 
JULIE BORGES 
KAROLAYNE RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO ITAJAÍ MIRIM (SC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITAJAÍ 
2017 
 
DAIANI BASTOS ARAÚJO 
FABRIZIO CAMPOS 
JULIE BORGES 
KAROLAYNE RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DO RIO ITAJAÍ MIRIM (SC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina de 
Monitoramento Ambiental, do curso de 
Engenharia Ambiental e Sanitária do Centro de 
Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar - 
CTTMar/UNIVALI, ministrada pelo professor 
Renan Chiprauski Testolin, como requisito 
parcial para obtenção da nota da M2. 
 
 
 
 
 
 
 
ITAJAÍ 
2017 
1. Introdução 
a. Contextualização 
a.1) Área de estudo 
 O município de Itajaí (SC) possui o rio Itajaí-Mirim como um de seus mais importantes 
recursos hídricos; este é afluente da margem direita do rio Itajaí-Açu, e possui uma área de 
cerca de 1700 km² e um perímetro de 300 km, sendo que 10% do aporte do estuário provém 
deste. 
O rio Itajaí- Mirim faz parte da bacia hidrográfica do rio Itajaí-Açu, sendo que é uma 
sub-bacia do rio Itajaí-Açu, e a maior sub-bacia que faz parte desta . A sua foz é em encontro 
com a do rio Itajaí-Açu já na região estuarina, dessa forma nota-se que o monitoramento deste 
recurso é de grande importância para a manutenção de condições ideais no estuário. 
Para o presente trabalho foram coletadas amostras em oito pontos do rio Itajaí-Mirim 
conforme apresentadas na figura 1, e foram medidos seus parâmetros, para que seja feita a 
análise de parâmetros que podem afetar de alguma forma as condições deste rio. 
Figura 1. Localização dos pontos de amostragem do rio Itajaí- Mirim, no município de Itajaí (SC) 
 
 
Ponto 1 - Ponte Via portuária 
Ponto 2 - Ponte Nova Brasília 
Ponto 3 - Ponte Cordeiros/São Vicente - Av. Campos novos 
Ponto 4 - Ponte da Rodoviária 
Ponto 5 - Ponte Nova - Rua da ETE 
Ponto 6 - Ponte velha 
Ponto 7- Ponte da Itaipava 
Ponto 8 - Rua Vergílio Cadore 
 
b. Fundamentação teórica; 
Como meio de identificar possível mal uso dos recursos hídricos se faz necessário o uso 
de boas técnicas de diagnóstico. Ao que se trata de qualidade de águas, deve ser avaliada as 
características físicas, químicas e biológicas, as quais, devem ser mantidas dentro de um 
determinado limite estabelecido por critérios e padrões, para que possa proporcionar seu uso 
adequado. 
 Para melhor entendimento do uso de monitoramento, pode se dizer que o 
monitoramento se caracteriza pelo levantamento ordenado de dados em determinados pontos 
de amostragem, objetivando avaliar e acompanhar o desenvolvimento (ou evolução) da 
qualidade da água que resulte em séries temporais de dados (CASARINI, DIAS & LEMOS, 
2001; MACÊDO, 2002). 
 
2. Objetivos 
Analisar os parâmetros físico-químicos de oito pontos do rio Itajaí-Mirim, com o objetivo 
de avaliar a possibilidade de impactos no rio, alterando os níveis de seus parâmetros em algum 
ponto desse corpo hídrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Materiais e Métodos; 
a. Amostragem; 
 A metodologia é dividida em duas partes, a primeira delas é a amostragem. Foram três 
saídas a campo, onde a amostragem deu-se a partir da jogada do balde com a corda para a 
lavagem do balde primeiramente, e posteriormente a coleta das amostras. Após isso, foram 
inseridas, a sonda multi-parâmetro, o oxímetro e o pHmetro para obter os dados. Preenchidos 
os frascos de DBO, e em um deles, fixado o oxigênio para realizar a determinação. As amostras 
foram armazenadas e identificadas no isopor. Este procedimento repetiu-se em 8 (oito) pontos. 
No total, foram 3 (três) saídas de campo, denominadas campanhas, para realizar o 
monitoramento das águas superficiais do rio Itajaí-Mirim realizadas nos dias 27/09, 11/10 e 
25/10/2017. 
As figuras 2, 3, 4 e 5 mostra alguns locais onde foram feitas as coletas das amostras e 
os dados necessários para análise. 
Figura 2. Paisagem do ponto 8 
 
 
 
Figura 3. Paisagem do ponto 7 
 
Figura 4. Paisagem do ponto 6
 
Figura 5. Paisagem do ponto 5
 
 
b. Metodologia Analítica; 
 A parte laboratorial, onde os alunos fizeram com o objetivo de calcular turbidez, peso 
dos filtros para a obtenção do valor dos sólidos em suspensão em mg como manda a legislação, 
e os valores iniciais e finais de OD para finalmente, saber o DBO. 
Procedimento para a determinação de Oxigênio Dissolvido: 
1. Transferir a amostra para o frasco Winkler, evitando agitar a amostra e a formação de 
bolhas; 
2. Adicionar 1ml de sulfato manganoso (R1); 
3. Adicionar 1ml de solução alcalina de iodeto de potássio(R2); 
4. Feche o frasco, misturar por inversão no mínimo 10 vezes: 
a. Havendo a formação de uma suspensão leitosa, não há oxigênio dissolvido para ser 
determinado na amostra (amostra branca); 
b. Havendo a formação de um precipitado de cor marrom, dar continuidade a análise. As 
etapas de 1 a 4 devem ser, preferencialmente, realizadas em campo com a amostragem direta 
no frasco Winkler, evitando ao máximo a presença de bolhas. 
5. Em laboratório, adicionar ao frasco 1 ml de H2SO4 (manuseie cuidadosamente, com o uso 
de EPIs – jaleco, luvas e óculos de proteção); 
6. Fechar o frasco e misturar por inversão novamente até que o precipitado seja totalmente 
dissolvido; 
7. Transferir do frasco para um Erlenmeyer, 50ml da amostra; 
8. Titular com solução padronizada de tiossulfato de sódio 0,01 N até o aparecimento de uma 
coloração amarelo-palha; 
9. Acrescentar então, de 3 a 5 gotas do indicador amido 2% e prosseguir a titulação até o 
ponto de viragem da cor azul para incolor; 
10. Anote o volume gasto na titulação (ml), correspondente a amostra; 
 
Procedimentos para a determinação de DBO5: 
 
- Os frascos de DBO5 devem ser lavados com Hidróxido de Potássio. Lavar os 
frascos abundantemente com água destilada para retirada total do oxidante. 
- A água de diluição deve ser preparada e aerada no mínimo por quatro horas. 
- Prepara-se quantidade suficiente para realizar todas as diluições necessárias. 
- Preparar as diluições em balões volumétricos de 500 ml. Transferir a solução diluída 
para os frascos de DBO5 (previamente lavados). 
- Medir o oxigênio inicial do frasco, antes da incubação. 
- Incubar todos os frascos de DBO5 durante 5 dias a 20ºC. 
- Preparar um frasco de água de diluição e incubação junto com as amostras. 
- Ler o oxigênio final da amostra, após a incubação. 
O cálculo se dá utilizando a seguinte fórmula: 
𝑂2(𝑚𝑔/𝐿) =
 𝑣𝑜𝑙. 𝑇𝑖𝑜𝑠𝑠𝑢𝑙𝑓𝑎𝑡𝑜 ∗ 𝑁 𝑡𝑖𝑜𝑠𝑠𝑢𝑙𝑓𝑎𝑡𝑜 ∗ 8000 
50
 
 Os materiais para a metodologia analítica foram disponibilizados pela Univali no 
laboratório de química 116 no CTTMar. 
c. Equipamentos 
Figura 6. Descrição dos equipamentos utilizados nas campanhas e suas devidas aplicações. 
 
3.1. Materiais da Amostragem 
 
- 16 frascos de DBO, 2 para cada ponto. 
- 01 Pipeta 
- 01 sonda multiparâmetro; 
- 01 oxímetro; 
- 01 pHmetro; 
- Água destilada; 
- 02 reagentes; 
- 01 balde; 
- 01 corda 18m; 
- 08 frascos de polietileno. 
- 01 isopor. 
 
4. Resultados; 
a. Análise por parâmetro; 
Figura 7. Resultados das determinações dos parâmetros físico-químicos feito em análise por 
equipamentos em amostras de água em 8 pontos do Rio Itajaí-Mirim (SC) na primeira campanha. 
 
Figura 8. Resultados das determinações dos parâmetros físico-químicos feito em análise por 
equipamentos em amostras de água em 8 pontos do Rio Itajaí-Mirim (SC) na segunda campanha. 
 
 
 
 
 
 
Figura 9. Resultados das determinações dos parâmetros físico-químicos feito em análise por 
equipamentos em amostras de água em 8 pontos do Rio Itajaí-Mirim (SC) na terceiracampanha. 
 
Figura 10. Dados de Demanda Bioquímica de Oxigênio obtidos em laboratório seguindo a metodologia do 
Stantard Methods. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Discussões 
 A partir dos resultados obtidos em campo pode-se analisar quais parâmetros estão de 
acordo com os índices estipulados pela legislação, já os parâmetros que a legislação não 
especifica, podem ser comparados com a literatura; além disso é possível determinar qual 
impacto para o recurso hídrico que os parâmetros que estão acima ou abaixo do recomendado 
podem trazer. 
 Analisando primeiramente a condutividade, que é a capacidade da água transmitir 
corrente elétrica em função de substâncias dissolvidas que se dissociam em ânions e cátions . 
A condutividade elétrica está associada ao teor de salinidade que é um parâmetro que está 
presente em água superficiais que estão próximas ao litoral (LIBÂNIO, 2011). Para as águas 
naturais este parâmetro normalmente é menor que 100 mS/cm; conforme a figura 7, nota-se 
que em todos os pontos este parâmetro se encontrou abaixo dessa faixa. 
Figura 11. Gráfico da condutividade elétrica (mS/cm2) para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí Mirim (SC) 
de acordo com cada campanha de coleta realizada. 
 
 
 O oxigênio dissolvido (OD) é um dos parâmetros mais importante na determinação da 
qualidade da água; em regiões ao nível do mar suas concentrações se apresentam maior do que 
em regiões montanhosas, pois é influenciada pela temperatura e pressão atmosférica. Ao nível 
do mar a concentração de saturação de OD a 20° é de 9,17 mg/L, sendo este o nível máximo 
que este parâmetro pode atingir para este tipo de situação. Para que não afete a vida aquática 
os níveis mínimos de OD devem ser de 2 a 5 mg/L (LIBÂNIO, 2011). Conforme a figura 8 
nota-se que a maioria dos pontos se encontra abaixo do que é estabelecido pela legislação que 
estabelece o mínimo de 5 mg/L e abaixo do que seria aceitação para a manutenção da vida 
aquática. 
Figura 12. Gráfico da concentração de oxigênio dissolvido (mg/l) para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí 
Mirim (SC) de acordo com cada campanha de coleta realizada. 
 
O pH influencia na solubilidade de diversas substâncias, sendo que o pH de águas 
naturais varia em torno de 6,0 e 8,5 que é o adequado para a vida aquática (LIBÂNIO, 2011). 
A partir da análise da figura 9 pode-se concluir que o pH em todas as campanhas está dentro 
da faixa em que este parâmetro é adequado para a manutenção da vida no corpo hídrico. 
 
 
 
 
Figura 13. Gráfico do pH para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí Mirim (SC) de acordo com cada 
campanha de coleta realizada. 
 
Tanto a turbidez como os sólidos em suspensão referem-se à concentração de partículas 
suspensas, para padrões de potabilidade a Portaria 518, que refere-se a legislação de saúde 
estabelece o máximo de 1000 mg/L, já o CONAMA 357 é mais restritivo e estabelece-se o 
máximo de 500mg/L, analisando a figura 10 referente aos sólidos em suspensão nota-se que a 
maioria dos ponto mantêm-se com valores dentro do permitido pela legislação, e em duas 
medições os sólidos em suspensão ultrapassaram o estabelecido, porém mantiveram-se abaixo 
do que a Portaria 518 específica. 
Figura 14. Sólidos em suspensão para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí Mirim (SC) de acordo com cada 
campanha de coleta realizada. 
 
 A temperatura do ar em todos os pontos para o mesmo dia de campanha manteve-se 
constantes, apesar de ter havido diferença na temperatura em cada ponto, este parâmetro 
influencia diretamente em alguns parâmetros, um destes é a densidade, por isso é de grande 
importância que este seja medido 
Figura 15. Gráfico da temperatura do ar (°C) para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí Mirim (SC) de 
acordo com cada campanha de coleta realizada. 
 
As alterações de temperatura da água ocorrem em geral em decorrência da insolação, sendo 
essa influenciada pelo clima e latitude, ou por fatores de origem antrópica. A temperatura 
segundo LIBÂNIO (2011) é diretamente proporcional à solubilidade das substâncias, à 
concentração de oxigênio dissolvido dentro outros. As temperaturas medidas apresentaram 
certa diferença entre os pontos, isto se deve aos fatores que esta está ligada, porém nenhuma 
temperatura está a um nível que prejudicaria a ecossistema do corpo hídrico. 
 
 
 
 
 
 
Figura 16. Gráfico da temperatura da água (°C) para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí Mirim (SC) de 
acordo com cada campanha de coleta realizada. 
 
A turbidez como anteriormente mencionado constitui uma conclusão da concentração 
de partículas suspensas na água, esta é obtida por meio da passagem de um feixe de luz através 
da amostra, dessa forma é a redução da transparência devido à presença de sólidos em 
suspensão. A turbidez das águas superficiais é compreendida entre a faixa de 3 a 500 UT. 
(LIBÂNIO,2010). Na figura 12 observa-se que os valores de turbidez estão dentro dos limites 
encontrados na literatura. 
Figura 17. Gráfico da turbidez (NTU) para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí Mirim (SC) de acordo com 
cada campanha de coleta realizada. 
 
 A Demanda Bioquímica do Oxigênio expressa a presença de matéria orgânica, este 
indica a intensidade do consumo de oxigênio necessário às bactérias na estabilização da matéria 
orgânica carbonácea, a determinação deste parâmetro é com base na diferença na concentração 
de OD em amostra de água no período de 5 dias a 20°C (LIBÂNIO,2010). A legislação estipula 
o mínimo até 5mg/L, a partir da figura 13 nota-se que em todos os pontos foi obtido dentro 
deste padrão. 
Figura 18. Gráfico da demanda bioquímica de oxigênio(mg/l) para 8 pontos amostrais no Rio Itajaí 
Mirim (SC) de acordo com cada campanha de coleta realizada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
 Para as análises a partir dos parâmetros físico-químicos dos pontos amostrais, foi 
utilizado a Resolução CONAMA 357/2005, no que diz respeitos aos padrões para os corpos 
hídricos. O Art. 15 apresenta as características padrões de acordo com a Classe 2 de água doces. 
Segundo a Portaria de número 024/79 da FATMA, os quais enquadra os cursos de água de 
Santa Catarina, cabe à Classe 2, todos os cursos de água não incluídos nas outras classes e nem 
mencionadas nesta relação. 
De acordo com esta norma temos os seguintes limites: 
● turbidez: até 100 UNT; 
● DBO 5 dias a 20°C até 5 mg/L O2; 
● OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/L O2; 
● pH: 6,0 a 9,0. 
● Sólidos dissolvidos totais 500 mg/L 
Nas análises em laboratório, os índices de OD iniciais e finais eram muitos baixos, ou 
então igualavam-se a zero. Isso porque a medição de oxigênio dissolvido no momento da 
coleta, já se apresentava baixo. Então, nas análises para verificar o valor de DBO, a maioria 
das amostras foram zeradas. 
 Por se tratar de o Oxigênio Dissolvido ser um parâmetro muito importante para analisar 
as características físicas e biológicas da água, é necessário ser realizado as análises em 
laboratório novamente, utilizando um valor maior de diluição para que não se iguale a zero 
novamente. 
 Foram observados alguns pontos, na saída de campo, de saídas irregulares de esgoto, 
sem sinal de ser algum local específico. O ponto onde mais chamou atenção dos alunos, foi 
uma mancha de cor rosada(figura), no ponto 4, que posteriormente foi descoberta a fonte, uma 
estamparia clandestina. 
 
 
 
 
Figura 19. Lançamento clandestino de corantes no ponto 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005. Conselho Nacional de Meio Ambiente. 
Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf . Acesso em: 7 nov. 2017. 
CASARINI, D. C. P.; DIAS, C. L.; LEMOS, M. M. G. Relatório de estabelecimento de valores orientadores 
para os solos e águas subterrâneas no Estado de São Paulo. São Paulo: Cetesb, 2001 
 
COLLISCHONN, W.;Dornelles, F. . Hidrologia para engenharia e ciências ambientais. 1. ed. Porto Alegre: 
Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRH), 2013. v. 1. 336p . 
HOMECHIN JR, M.; BEAUMORD, A. C. CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS DO 
TRECHO MÉDIO DO RIO ITAJAÍ-MIRIM, SANTA CATARINA. In: Anais do VIII Congresso de Ecologia 
do Brasil. 2007. 
LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 3. Edição - Campinas: Átomo, 444 p. il., 
2010. 
SCHETTINI, Carlos AF. Caracterização física do estuário do rio Itajaí-açu, SC. Revista Brasileira de Recursos 
Hídricos, v. 7, n. 1, p. 123-142, 2002. 
 
 
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res05/res35705.pdf
http://lattes.cnpq.br/0592949496367500

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