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Políticas de Memória e Políticas de Esquecimento

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Palestra – Anistia: Políticas de Memória e Políticas de Esquecimento
Na época da ditadura era possível ver que todos apoiavam o novo governo, pois, aparentemente, o país estava em grande crescimento, e a miséria era algo que não se via, porém o que não se via e não era noticiado, eram as torturas praticadas por militares em presos políticos ou pessoas que eram contra o governo. Liberdade de expressão não existia. 
Como não era público as torturas e malefícios que tal governo trouxe para o país, muitos militares acabaram recebendo homenagens por serviços prestados ao país, virando nome de ruas e de museus, o que pode ser visto como algo positivo, pois como já dito, a população apoiava tais militares.
Durante a palestra foi citado um torturador paranaense, Antonio Balbinotti, que além de práticas cruéis contra presos políticos, ele ainda os proibia de dormir, realizando uma tortura psicológica. Outra citação foi feita em relação o gênero, onde a história esquece de mencionar as mulheres que foram ativas em movimentos e protestos contra a ditadura militar. Uma dessas mulheres foi a Izabel Fávero, militante da VAR-Palmares e torturada junto de seu marido e sogros, com o adendo de estar grávida. 
Percebe-se que a memória coletiva, da população em geral é algo que se acredita ser, que se imagina que foi, mas não é a realidade dos acontecimentos, porém a sociedade prefere viver em um esquecimento dos ocorridos na época do golpe militar, do que refletir nas consequências que o nome de uma rua pode gerar. 
O assunto está em alta, principalmente nos dias de hoje, pois muito se vê em movimentos contra o atual governo um clamor público da volta de uma política que não favoreceu ninguém, e apenas mascarou problemas mais graves do país. 
‘O esquecimento é inimigo da memória’. 
Naathany Eulalya Maier Cechetto – 3º DICN

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