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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) DISCIPLINA: FISIOLOGIA COMPARADA TEMA: ÓRGÃOS DOS SENTIDOS DOS VERTEBRADOS CURSO: LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SEMESTRE: 5° PERÍODO VANESSA GONÇALVES ALMEIDA RA: 2001226 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO 1- Passo 1: Observe a tabela abaixo. Ela apresenta as possibilidades de grupos zoológicos a serem representados em seu trabalho. 2- Passo 2: Escolha um dos grupos listados. GRUPOS DE ANIMAIS A SEREM REPRESENTADOS RÉPTEIS principalmente SERPENTES 2- Passo 3: Elaboração de folheto de divulgação e esclarecimento: a. A proposta é desenvolver folhetos de divulgação e esclarecimento para alunos do Ensino Médio sobre os órgãos sensoriais dos vertebrados. b. De acordo com o grupo escolhido, procure informações para compor o folheto, considerando os dados abaixo: i. Classificação zoológica de reino até ordem. ii. Caracterização geral da classe à qual pertence (esse não é o objetivo principal do trabalho, logo, seja econômico nessas informações para sobrar mais espaço para o restante). iii. Procure o máximo de informações sobre os órgãos dos sentidos, sua estrutura e função, explicando como o animal se beneficia deles. iv. Procure ou crie ilustrações dos animais, dos órgãos e sua utilização. APRESENTAÇÃO DO TRABALHO 1- Folheto de divulgação a) Pense que esse material se destina a alunos do Ensino Médio e, portanto, deverá ter linguagem adequada à idade, bem como ser ricamente ilustrado. b) Utilize o seguinte formato para o folheto: Folha A4 deitada (paisagem) delimitar o meio da folha usar cada metade como página do folheto c) Utilize, no mínimo, duas folhas A4 para formar um folheto com, pelo menos, 8 páginas. d) A primeira página será a capa e deve conter o tema (órgãos dos sentidos dos ...) e as ilustrações. e) A última página deverá conter as informações da instituição (UNIP), do curso, da disciplina em que foi desenvolvida, bibliografia e fontes das figuras. f) Não se esqueça de usar um tamanho de letra legível, pelo menos, fonte 12. O tipo de letra fica a critério do aluno. g) Coloque legenda nas ilustrações. h) Faça a postagem do trabalho ÓRGÃOS DOS SENTIDOS DOS VERTEBRADOS, RÉPTEIS PRINCIPALMENTE SERPENTES CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Réptilia Ordem: Squamata CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS RÉPTEIS Os répteis (do latim reptilis, que se arrasta) têm o corpo recoberto por uma espessa epiderme de queratina e apresenta pulmões eficientes nas trocas gasosas com o ambiente aéreo, duas características que mostram a adaptação do grupo à vida terrestre. Os representantes mais conhecidos dos répteis são as serpentes, lagartos, jacarés, crocodilos, jabutis e tartarugas. Nesse folheto abordaremos os órgãos dos sentidos das serpentes. ÓRGÃOS DOS SENTIDOS DAS SERPENTES · Audição: As cobras não têm aberturas de ouvidos, trompas de Eustáquio e não podem captar ondas sonoras pelo ar. No entanto, seu ouvido interno reage a qualquer vibração no chão, detectada pela mandíbula inferior e transmitida pelos ossos. · Visão da cobra: Em geral os olhos das cobras são ineficientes. São incapazes de focalizar, e a maioria não tem pálpebras móveis, resultando num olhar estático. As cobras ativas diurnas têm pupilas redondas, enquanto as noturnas, como as píton, têm pupilas com aberturas verticais. · O olfato da cobra: É o sentido mais importante das cobras. As presas, os predadores e os membros do sexo oposto são identificados pelo aroma que emitem. As partículas de odor do ar são captadas e "saboreadas" pela sua língua bífida, e essa informação é transferida para o cérebro por meio de células especiais do palato. · CALOR: As cobra são sensíveis a mudança de temperatura ao seu redor e à radiação infravermelha. Algumas espécies têm um órgão termo receptor dos dois lados da cabeça, entre os olhos e a narina, o que permite detectar uma presa mesmo no escuro. ACIDENTE OFÍDICO Também denominado “ofidismo” é o quadro de envenenamento decorrente da inoculação de uma peçonha através do aparelho inoculador (presas) de serpentes. No Brasil, as serpentes peçonhentas de interesse em saúde pública pertencem às Famílias Viperidae e Elapidae. OS ACIDENTES ESTÃO DIVIDIDOS EM QUATRO TIPOS: · Acidentes botrópicos (acidentes com serpentes dos gêneros Bothrops e Bothrocophias - jararaca, jararacuçu, urutu, caiçaca, comboia); (BOTHROPS JARARACA) (BOTHROPS JARARACUSSU) (BOTHROPS ALTERNATUS) (BOTHROPS MOOJENI) (BOTHROPS ATROX) · Acidentes crotálicos (acidentes com serpentes do gênero Crotalus - cascavel); (CROTALUS DURISSUS) · Acidentes laquéticos (acidentes com serpentes do gênero Lachesis - surucucu-pico-de-jaca); (LACHESIS MUTA) · Acidente elapídico (acidentes com serpentes dos gêneros Micrurus e Leptomicrurus - coral-verdadeira). (MICRURUS LEMNISCATUS) COMO PREVENIR ACIDENTES · O uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos pode evitar cerca de 80% dos acidentes; · Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas etc. Não colocar as mãos em buracos. Cerca de 15% das picadas atingem mãos ou antebraços; · Cobras se abrigam em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros; · Onde há rato, há cobra. Limpar paióis e terreiros, não deixar lixo acumulado. Fechar buracos de muros e frestas de portas; · Evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas e madeiras, bem com o não deixar mato alto ao redor das casas. Isso atrai e serve de abrigo para pequenos animais, que servem de alimentos às serpentes. O QUE FAZER EM CASO DE ACIDENTE · Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão; · Manter o paciente deitado; · Manter o paciente hidratado; · Procurar o serviço médico mais próximo; · Se possível, levar o animal para identificação. O QUE NÃO FAZER EM CASO DE ACIDENTE · Não fazer torniquete ou garrote; · Não cortar o local da picada; · Não perfurar ao redor do local da picada; · Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes; · Não bebe bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos. TRATAMENTO O tratamento é feito com o soro específico para cada tipo de envenenamento. Os soros antiofídicos específicos são o único tratamento eficaz e, quando indicados, devem ser administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão médica. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR CURSO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS – DISCIPLINA FISIOLOGIA COMPARADA REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA https://www.bioorbis.org/2013/12/serpentes-acidentes-eprimeiros-socorros.html Acidentes por animais peçonhentos - Serpentes. (02 de maio de 2017). Acesso em 14 de abril de 2021, disponível em Ministério da Saúde: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidentes-por-animais-peconhentos-serpentes (s.d.). Acesso em 14 de abril de 2021, disponível em Google imagens: https://www.google.com/search?q=serpentes&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwijtMelm7XhAhUSG7kGHWthDhEQ_AUIDigB&biw=1366&bih=625 ÓRGÃOS SENSORIAIS DAS SERPENTES. Acesso em 14 de abril de 2021, disponível em Herpetofauna: http://www.herpetofauna.com.br/Sentidos.htm
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