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Técnica de Exame Psicológico Exercício TEP Professora: Renata Saldanha Silva Alunos: Ana Júlia Vidigal, Ana Paula Tomaz, Frederico Bonsucesso, Lara Oliveira, Stela Pereira e Tathiane Tamires Paiva A seguir são apresentadas duas situações de aplicabilidade do estudo das diferenças individuais em inteligência. Utilizem os textos das aulas e respondam o que for solicitado. O exercício é para ser realizado em grupos de até 6 componentes 1. Imagine duas pessoas: Maria de 30 anos de idade, QI 115, engenheira, latinoamericana, filha mais velha de 3 irmãos, solteira, possui um carro popular. Mora com os pais. Não tem poupança. A outra é Marilyn, 30 anos, QI 115, química, finlandesa, tem um irmão mais novo, é solteira, possui um pequeno apartamento, mora sozinha e tem algumas aplicações financeiras. Segundo a Psicologia das Diferenças Individuais, o QI prediz aspectos importantes da vida de um indivíduo, entre eles o status social e econômico. No entanto, os dois exemplos acima revelam maior alcance econômico do segundo em relação ao primeiro exemplo, apesar de ambas as pessoas terem o mesmo nível de QI. A Psicologia das Diferenças Individuais estaria errada então? Apresente seus argumentos. A Psicologia das Diferenças Individuais se ocupa do estudo científico das diferenças comportamentais e psicológicas entre as pessoas, recorrendo a duas abordagens: a idiográfica, que analisa a variabilidade intraindividual (diferentes momentos de vida) e a nomotética, que diz respeito à variedade intergrupal e interindividual. Logo, a Psicologia das Diferenças Individuais está correta porque cada indivíduo se desenvolve de uma forma diferente, sobre os meios que lhe são expostos, além de apresentarem uma variabilidade intraindividual. Portanto, por mais que haja diferenças econômicas entre essas duas pessoas, a forma como elas se desenvolvem não está relacionada com sua renda. Ademais, Maria e Marilyn estão em momentos de vida diferentes e possuem história de vidas distintas: uma está morando com os pais e não possui poupança própria e a outra mora sozinha e tem algumas aplicações financeiras. Não obstante, vale ressaltar que o Q.I. de ambas são iguais. Com isso, pode-se inferir que o status social e econômico não são fatores que diferem as inteligências das mesmas quando comparadas, mas, sim, os estilos de vida, as histórias de vida, oportunidades e contextos adversos na infância. A forma como cada uma decide empregar cada fator que possui ao seu favor no seu desenvolvimento pessoal nos mostra com mais certeza a forma que a Psicologia das Diferenças Individuais explica o QI diante da conduta dos indivíduos.
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