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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA AMBIENTAL GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL ALINE DIAS MORAES PRODUÇÃO DE IOGURTE RELATÓRIO DE BIOPROCESSOS E BIOTÉCNOLOGIA APLICADA CAMPO MOURÃO 2021 INTRODUÇÃO O lançamento do iogurte no Brasil, data do ano de 1970, por empresas francesas, porem sua origem vem do Oriente Médio, onde os nômades armazenavam o leite sempre nos mesmos recipientes e selecionando a microbiota que realizava sua fermentação, assim criando o iogurte (SILVA,2005). Entre os leites fermentados, o iogurte é o mais popular e mais consumido no Brasil. Nos anos 80, o ritmo de crescimento dessa área, embora na época restrita apenas entre população com renda mais elevada, sentiu os reflexos da crise econômica, limitando assim lançamento de novos produtos, com isso permitiu as pequenas empresas acompanharem os passos de multinacionais (AQUARONE et al., 2001). O iogurte é o produto obtido por fermentação lática mediante ação de cultivos de microrganismos específicos, o alimento original possuía uma grande evaporação de soro, gerando um produto extremamente ácido, com grande extrato seco e consistência semi- solida (BRASIL, 2000). Iogurte natural é fabricado sem quaisquer adições além das culturas microbianas e dos ingredientes previstos, ou seja, não apresenta frutas, aromas, etc, no produto final. Nesse tipo de Iogurte encontra-se presentes todos os nutrientes oferecidos pelo leite, como proteínas, carboidratos, vitaminas e sais minerais (BRASIL, 1983). O objetivo deste trabalho foi descrever sobre a produção de iogurte natural caseiro. 1 - Materiais e Métodos A metodologia escolhida foi adaptada do manual de ALVIDE: “A biotecnologia a mesa”. Os materiais necessários foram (Figura 1): - 1 Jarra de 2 litros (Reservar) - 1 pode de iogurte integral natural Nestlé, 170g - 1 Litro de Leite Batavo Desnatado - 1 Panela de Pressão (Esterilização) - 1 Panela comum de 1 litro (Esterilização) - 100g de Leite em Pó Instantâneo Integral LaSerenissima - 1 Toalha - 1 Cobertor - 1 Colher - Sabão (Esterilização) Figura 1 - Parte dos materiais, leite, jarro de 2 litros, pote de iogurte e panela de pressão. Inicialmente, todos os instrumentos e itens foram lavados com sabão neutro, na panela de pressão se colocou a jarra de dois litros, com água dentro da panela e dentro da jarra, com o objetivo de esterilizar a jarra em si, com calor e vapor. A tampa da jarra foi colocada mas com espaço para saída do vapor, de modo a maximizar a esterilização e evitar acúmulo de pressão interna. Na panela comum o leite foi fervido também com o objetivo de esterilização e em seguida adicionado o leite em pó instantâneo. Ambos ficaram até a fervura (Figura 2). Figura 2 - Jarro de dois litros (Com água dentro e fora de si). Posteriormente, após um período de resfriamento de ambos até uma temperatura morna, tolerável ao toque das mãos, se utilizou uma colher devidamente lavada e esterilizada com sabão para inocular o pote pequeno de iogurte natural, no leite já transferido a jarra maior de dois litros. A jarra então, contendo o leite inoculado com leveduras, foi enrolada na toalha e cobertor, de modo a auxiliar na manutenção de temperatura, necessária ao trabalho e sobrevivência das leveduras (Figura 3). Figura 3 - Jarro contendo o leite junto com iogurte inoculado, já enrolado em uma toalha. 2 – Resultados e Discussão. Após um período de 24 horas, a toalha foi removida e se pode observar o iogurte já concluído, com sua devida viscosidade e soro produzido (Figura 4). Figura 4 - Iogurte pronto depois de 24 horas. Detalhe para a textura (Figura 5): Figura 5 - Foco na textura REFERÊNCIAS AQUARONE, E., BORZANI, W., SCHMIDELL, W., LIMA, U.A. Biotecnologia Industrial: biotecnologia na produção de alimentos. São Paulo: Ed. Edgard Blucher LTDA, 2001.v.4.p.214. BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Resolução nº 5, de 13 de Novembro de 2000. BRASIL. Secretaria de vigilância sanitária. Nova legislação de produtos lácteos e de alimentos para fins especiais – diet, light e enriquecidos. Portaria n. 29 de 13 de Janeiro de 1998. São Paulo: Fonte Comunicações, p. 123-130, 1998. MOREIRA, Silvia Regina et al. Análise microbiológica e química de iogurtes comercializados em Lavras-MG. Food Science and Technology, v. 19, n. 1, p. 147-152, 1999. RAMOS, T. M. et al. Perfil de textura de labneh (iogurte grego). Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes, v. 64, n. 369, p. 8-12, 2009.
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