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Resumo da obra O dia dos Bárbaros- 9 de agosto de 378 do historiador Alessandro Barbero (4)

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Resumo por capítulos da obra ‘O dia dos Bárbaros- 9 de agosto de 378’ 
Autor: Alessandro Barbero.
Produzido por Ana Gabriela Vasconcelos Cavalcante
 Licencianda em História pela UFRPE
“Como sempre, quando se observa de perto, os limites tornam-se menos
nítidos, as rupturas parecem menos drásticas, descobre-se sempre que as
grandes mudanças, na realidade, começaram antes, e que o passado, por sua
vez, foi transcorrendo aos poucos.”
( p.198 ) 
 O autor, Alessandro barbeiro, inicia sua obra apresentando no prólogo uma breve
contextualização da importância histórica da Batalha de Adrianópolis, enfatizando que
apesar de não ter sido um combate tão conhecido e lembrado quanto outros na história,
ainda assim, sua relevância é inquestionável. Pois, provocou profundas mudanças
estruturais, considerando o recorte espaço-temporal no qual se desenrolou, uma vez que
marcou o início de um cenário em que passou a ser cada vez mais difícil para o Império
Romano controlar, na base da força, as movimentações dos povos bárbaros para além de
suas fronteiras, bem como tornou-se mais inviável para o império, a partir de então, se
colocar como única potência no mundo.
Introdução
 No primeiro capítulo do livro, Barbeiro se dedica a discutir, inicialmente a partir das
definições de territorialidade, o que era o Império Romano no século IV. Com um
recorte espacial que se difere e muito da contemporaneidade, a composição geográfica
da Roma Antiga não era semelhante da noção “ocidental” atual. Visto que, sendo um
império em processo constante de expansão, as suas possessões territoriais
transcendiam o que, no presente, é compreendido como Europa, já que detinha
províncias como a Palestina, o Egito, a Síria e a Turquia, entre outras pertencentes ao
que se entende por Oriente no tempo atual.
 Além disso, apontando a imponência do império, o Mar Mediterrâneo era o centro,
“coração pulsante”, que tinha ainda como importantes fronteiras os rios Reno Danúbio e
Tigre. Apesar de atualmente o Mar Mediterrâneo representar para Europa uma fronteira
que a separa de “outro mundo”, mas era exatamente nesse outro mundo que na
Antiguidade localizava-se às províncias mais prósperas do império.
 Nessa perspectiva o autor busca também refutar o equívoco de que no século IV Roma
estava em decadência. Pois do ponto de vista moral e material, apesar dos aspectos
contraditórios, o império se erguera de cenários político e econômico mais instáveis.
 Uma vez que, problemas que atingiram de forma persistente o império- as "invasões"
dos bárbaros e constantes golpes dados por generais que assassinavam o governante
vigente e se faziam aclamar Imperador pelo próprio exército-, comparando com outros
contextos, no século IV estavam controlados, Devido às ações de militares nomeados
imperadores, entre eles Aureliano, Diocleciano e Constantino que, em sistemas tiranos e
autoritários, a partir da concepção contemporânea, instauraram a duplicação dos
impostos, a criação de leis intransigentes acerca da evasão fiscal e da renúncia, 
 reconsolidando o império.
 Passou a haver uma sacralização dos imperadores que levou a morte de muitas pessoas
comuns por atos simples como fazer o horóscopo do Imperador e descobrir quando ele
morreria. Com tudo, apesar do totalitarismo, a economia fluía em Roma, com uma
considerável circulação de riquezas que tornava as províncias prósperas. Com isso,
apesar das contradições, Roma não estava em declínio, entretanto vivenciava processos
de transformações de suas estruturas sócio-políticas, pois, como a crescente expansão
da religião cristã, o império cada vez mais se cristianizava. A princípio, tendo um
Imperador convertido ao cristianismo, posteriormente com o fim das perseguições aos
cristãos e consequente proclamação do cristianismo como religião oficial do Estado e fim
do apoio às demais religiões politeístas.
Capítulo I- O Império Romano no século IV
Capítulo II- O Império e os Bárbaros 
No título destinado a abordar a relação entre o império e os bárbaros, o autor enfatiza
que a prova de que no século IV Roma não era um império em decadência é que as
populações dos "bárbaros" queriam adentrar suas fronteiras. Inicialmente o contato
entre os "bárbaros" e o Império Romano se dava sobre forma de movimentos
imigratórios, em configurações menos conflituosas, porém com o passar do tempo essa
relação foi incorporando um caráter mais violento e brutal, até o desfecho na batalha de
Adrianópolis.
 E, nesta perspectiva, é necessário abdicar da ideia do desconhecimento do Império
Romano com relação aos demais povos que viviam fora de suas vastas fronteiras, pois os
romanos tinham consciência de sua não exclusividade territorial. Entretanto, Apenas
reconheciam oficialmente o Império Persa, que consideravam inimigos, uma vez que,
como uma civilização vasta e poderosa, o império objetivava se apropriar das províncias
romanas prósperas do Oriente. Instaurando-se assim um embate que durou séculos,
entre duas civilizações.
 Segundo o autor, é necessário considerar que as fronteiras do império não eram
intransponíveis, mesmo porque controlar as fronteiras é diferente de impedir sua
transposição. Pois, parte das fronteiras do Império Romano eram constituídas por
desertos e não por rios, o que dificultava o controle das populações nômades, inclusive,
diante de tal impasse, comumente eram feitos acordos entre os romanos e essas
populações.
 Ainda, as formas como o império interagia com estes outros povos eram divergentes.
Com os godos, por exemplo, estabeleciam relações comerciais, já os germânicos eram
lembrados por terem, em seus territórios pantanosos, derrotado os romanos. E, apesar
dos germânicos serem reconhecidos por suas habilidades militares e por serem ferozes
nos embates, contudo mantinham relações familiares com o Império Romano, inclusive
agregando o seu exército.
 Mediante os contextos, a interação entre o império e os bárbaros era marcada pela
ambivalência. Pois, devido às antigas narrativas que se conservavam na mentalidade de
alguns setores da sociedade romana, a imagem que tinham dos povos "bárbaros" era de
que eram animalescos e não humanizados, passíveis de serem controlados apenas pelo
uso da força física. Entretanto, os que ocupavam centro do poder no império e se
encarregavam das funções administrativas, percebiam que os contingentes
populacionais de imigrantes, comumente fugiam da fome, da miséria, da violência e de
ataques inimigos em seus territórios e que por isso, por vezes, se submetiam a servirem
como mão de obra e a se alistarem, apesar de possíveis repressões, em troca de
condições para sobreviver. E, devido a isso, a administração imperial organizava o
acolhimento aos imigrantes, instaurando leis que determinavam a obrigatoriedade do
pagamento de impostos e a servidão ao exército. Com isso, a submissão imposta aos
bárbaros favorecia a manutenção da riqueza e a expansão do império.
Capítulo III- Os Godos e Roma
 Segundo o autor, durante a batalha de Adrianópolis os romanos enfrentaram os godos,
um dos maiores povos bárbaros, que naquela altura não se tratava de um exército de
invasores, mas de uma população em busca de auxílio subsídio. É válido pontar que os
godos atuaram no saque de Roma no ano de 410 d.c, data essa que marcou o colapso do
império sobre incentivo das incursões bárbaras.
 Não eram populações homogêneas e suas identidades étnicas, mediante os contextos,
eram frequentemente reconstruídas a depender das constantes movimentações
populacionais. E, quanto aos godos, ele se localizavam nas planícies orientais,
pertencendo ao conjunto de línguas indo europeias e se assemelhavam fisicamente com
os germânicos, sendo comumente altos, loiros ou ruivos, características consideradas
como sinônimo de inferioridade, pobreza pelos romanos. Aliás, apesar de na
contemporaneidade temos informações que nos auxiliem a compreender quem eram os
godos, bem como os demais povos bárbaros, entretanto os romanos da Antiguidade não
se interessavam em compreendê-los, uma vez que reduziramos a pobres coitados,
analfabetos e a seres animalescos.
 Apesar de inicialmente a relação estabelecida pelos Romanos com os godos ter sido
guiada pela repressão e distanciamento, no entanto tendo um exército que precisava
constantemente ser alimentado com homens e percebendo a necessidade dos godos por
alimentos e por uma economia mais estável, os romanos durante o século IV, antes da
Batalha de Adrianópolis, passaram a estabelecer acordos políticos com chefes das tribos
godas, se iniciando com o Imperador Constantino que era obedecido pelos godos como
se estes fossem seus súditos. Nessas negociações, enquanto os godos enviavam seus
mercenários para servirem ao Império Romano, este por sua vez retribuía com
subsídios, e em questão de tempo, juntamente com salário pago aos exércitos, essa
circulação para a economia, provocou uma mudança social e econômica nas tribos, que
tornaram-se cada vez mais dependentes de Roma.
 Entretanto, uma sucessão de acontecimentos passou a afetar a relação dos godos com o
império. Começando com fim da dinastia de Constantino início do governo de
Valentiniano, que decidiu dividir a administração Imperial com seu irmão, Valente, que
governaria a parte Oriental do império. 
Porém, Procópio, parente de Constantino, se autodeclarou o imperador do Oriente e os
godos, devido a devoção à Constantino e à sua família, enviaram guerreiros para lhes dar
suporte. Contudo, Valente matou Procópio, derrotando o seu exército e aprisionando os
guerreiros godos. Com as fracassadas tentativas de negociação, o governante do Oriente
decidiu interromper os subsídios enviados às tribos godas, o que provocou um clamor de
socorro dos chefes godo a Valente.
Como consequência o Imperador Valente instaurou um Tratado de Paz, e, devido a isto,
uma onda de ideologia humanitária e universalista tomou conta do império, Pois
passaram a considerar o Imperador como um pai bondoso, Por ter escolhido priorizar a
paz, ao invés de matar os godos. Contudo, na prática esse estava longe de ser uma
realidade, pois muitos godos tornaram-se escravos ou morrerão de fome pelas
fronteiras. E, ainda, o império precisava de mercenários godos para enviar para as
campanhas de guerra contra os persas, e sem que se verbalizasse tal consciência, isso
reduzia a população dos bárbaros, já que grande parte desses mercenários era morta nas
batalhas.
Todos esses processos que os godos vivenciavam, no âmbito ritualístico e religioso
também enfrentavam transformações, pois a partir dos primeiros contatos diretos que
estabeleceram com os romanos, passaram a se cristianizar. Apesar de não termos muito
conhecimento sobre as religiões dos godos, mesmo sabendo que sacralizavam e
cultuavam imagens de madeira ou de pedra, no entanto, sabe-se que quando passaram a
aderir ao cristianismo, defendiam uma corrente Ariana, dentre demais correntes.
Capítulo IV- A emergência do ano de 376
 No outono de 376, começaram a circular pelo Império Romano boatos angustiantes de
que os bárbaros do Norte estavam se movimentando e que populações inteiras haviam
sido expulsos de seus territórios. As notícias ganhavam um ar mais sério uma vez que,
para o império, disseminar notícias subversivas era considerado um crime capital. A essa
altura, o governante do Oriente, Valente, estava na Síria se preparando para a guerra
contra os persas, mas assim como seus conselheiros, o Imperador não demonstrava
muita preocupação com o cenário. 
 Entretanto, realmente chegavam vindos da Ásia um povo desconhecido, os hunos. Eles
eram povos nômades radicais, e como para os romanos a identidade de uma pessoa
dependeria de seu lugar de origem, pensamento inclusive que era bastante comum e
predominante na mentalidade social antiga, logo havia por parte destes uma verdadeira
incompreensão e desrespeito à alteridade dos povos hunos. Por lhes propiciaram uma
agilidade muito sutil na capacidade de deslocamento, o nomadismo dos hunos era
temido pelos romanos, bem como a sua destreza e crueldade nos ataques. Por onde
passavam os hunos causavam devastações e aterrorizavam. Além disso, não conheciam
nenhum outro tipo de habitações que não fossem barracas ou carros e combatiam a
cavalo, fazendo uso de armas produzidas com muita precisão e técnica.
 Os godos foram um dos povos que tiveram seu território devastado pelos hunos, e
apesar de serem uma população de guerreiros que possuíam habilidades para o combate,
às tentativas de resistência aos alunos foram falhas. Com isso, em busca de refúgio e
acolhimento, os godos se movimentaram em direção às fronteiras romanas. 
O Império Romano, embora muito próspero e com uma vastidão territorial, contudo
carecia sempre de mão de obra tanto para os trabalhos nos campos quanto para o
contingente do exército. Com isso o império comandado por Valente firmou um acordo
político oferecendo a estes godos acolhimento em troca de mão de obra. A travessia pelo
Danúbio deveria ser feita por transporte Náutico, já que a ponte construída anos antes
por Constantino havia sido destruída. Com isso o império se encarregou de organizar a
acolhida e o transporte, Afinal o Imperador tinha interesses políticos no contingente
populacional que me grava, para além de boas intenções humanitárias.
 Entretanto, as corrupções, clandestinagem e pedidos de propina em troca de refúgio
passaram a fazer parte da ação dos oficiais, como em outros contextos do Império
Romano. E além disso a precariedade sanitária e a falta de alimentação e subsídios nos
campos de refugiados, bem como grande grupo de pessoas que se direcionavam cada vez
mais às fronteiras, com as notícias de que estas estavam abertas, passaram a instaurar
um iminente colapso e devido a este caos, o conde Lupicínio decidiu executar a ordem
do imperador e enviar os godos para o interior. E, como a retirada do exército das
fronteiras danubianas, e outros godos passaram a ocupar, em tentativas instáveis,
ilegalmente as regiões romanas. Como a quantidade de soldados romanos era
insignificante para deter a multidão de godos e havia um descontentamento latente por
parte dos godos com as condições precárias a qual vinham sendo tratados, passaram a se
desencadear os primeiros conflitos, se instaurando um cenário de desordem e rebelião
que culminou com a declaração de guerra os romanos.
Capítulo V- Explode a Guerra
Com o movimento de rebelião dos godos na cidade de Marcianopólis, foi desencadeado
uma série de ataques, pois exploraram e saquearam as terras, atearam fogo nas fazendas
e assassinaram os camponeses romanos daquela região. Lupicínio- comandante militar
daquela província-, por sua vez, em reação reuniu as suas tropas de guerreiros e partiu
para iniciar a batalha contra os godos. 
 No treinamento militar e na potência armamentista, o exército romano liderado por
Lupicínio era muito mais preparado que os gordos e por isso viam-se posição de
vantagem então seguros de sua superioridade sobre os "bárbaros", a princípio se
alinharam, esperando que os godos se amedrontassem e recuassem.
Entretanto, foram surpreendidos pelo ataque violento do exército godo e pelo
contingente de soldados muito mais numerosos do que o do exército romano. Em vista
disso, a derrota dos romanos foi certa e os guerreiros godos recolheram os armamentos
dos soldados assassinados, e assim se muniram.
 Muito provavelmente, da da sua capacidade estrategista, Fritigerno, o chefe dos godos,
Havia refletindo sobre o cenário que havia se instaurado. E é evidente que após o
massacre que ocorrera, os godos haviam incendiado as pontes, inviabilizando o seu
retorno, bem como se apoderaram da Trácia.
 Distantes de Marcianópolis, havia um bando de Mercenários godos que estavam
aquartelados próximos a fronteira da Mesopotâmia, preparando para a guerra contra os
persas. Sem solidariedade étnica, inicialmente, não se importavam em se juntarem com
os godos da rebelião. No entanto, sem receberem do magistrado a ordem do Imperador
de partirem para a Mesopotâmia, porém devido ao ressentimento e revolta do
magistrado, foram ordenadosa partirem imediatamente e sem subsídios, além de
receberem insultos da população civil.
 Revoltados, os mercenários godos se rebelaram e decidiram alcançar os rebeldes de
Fritigerno e, sob comando deste, marchando em direção à Adrianópolis. Ao contrário do
que se pensa, muitos habitantes da Trácia, indignados com as opressões de um império
que cobravam impostos abusivos, se juntaram aos godos no combate. Com isso, a cada
dia os grupos de guerreiros aumentavam e se fortaleciam.
Capítulo VI- A Batalha dos Salgueiros
 Com o desencadeamento do embate entre godos e romanos, o colapso se instaurava no
império, no entanto, enquanto isso, Valente organizava a campanha de guerra contra os
persas, inimigo oficialmente declarado do império romano. Porém, Atentando-se a
sequência dos acontecimentos, Valente viu-se obrigado a buscar apazigua a situação,
enviando assim colaboradores para fazerem as pazes com a Pérsia e ordenando que os
regimentos retornassem para Trácia com o comando de dois generais: Trajano e
Profuturo.
 O exército que vinha das fronteiras mesopotâmicas se direcionava ao local onde estava
quartelada a maior parte dos inimigos para se iniciar a batalha. Porém, os godos reuniam
seus carros e comboios e recuavam para as montanhas da Trácia. Depois de regularem
por um certo tempo, os godos dos instauraram e se acamparam próximo ao Campo dos
Salgueiros. Entretanto, perto dessa região estava instalado o acampamento Romano,
que havia recebido reforços do Império do Ocidente, um contingente de guerreiros para
fortalecer o combate.
 Além dos generais Trajano e Profuturo, o comandante Ricomere- de origem bárbara, 
 mais precisamente franca, no entanto, romanizado- estava junto nessa empreitada.
Com isso, reuniram-se em um conselho objetivando planejar estratégias para o combate.
E os godos estavam conscientes da proximidade dos Romanos e de seu plano de ataque
enquanto os godos se pusessem em marcha.
 Talvez se os comandantes imperiais fossem mais estrategistas, pudessem ter vencido
os godos, atacando-os em sete anos de grupos, enquanto estavam divididos em grupos.
Entretanto, é válido considerar que apesar dos Romanos terem como vantagem um
maior preparo militar, porém àquela altura estavam no mesmo nível em potência
armamentista que os gordos e estes, por sua vez, muito provavelmente eram bem mais
numerosos ́. Além disso, apesar dos Romanos se enxergarem como única superpotência,
entre eles e os godos- que para eles eram apenas "bárbaros"- não haviam muitas
divergências com relação ao exército. 
 Após muita inibição e espera, por parte de ambos os exércitos, finalmente decidiram
combater frente a frente. No entanto, a partir de uma tática de guerra posta por
Ricomere, o exército romano conseguiu conter o avanço dos godos. Contudo, ao final do
embate, tantos gols quanto os romanos tinham mortos e feridos em seus exércitos e suas
capacidades reduzidas em consequência disso. Após velar e ritualizar em seus mortos,
cada qual segundo os seus costumes, os romanos partiram em direção à Marcianópolis,
já os gordos se direcionaram à Trácia, em busca de províncias para saquear.
Capítulo VII- A Guerra Continua
Desencorajados de enfrentar um embate direto com os godos novamente, após uma
saca e mudo da Batalha dos Salgueiros, os soldados Romanos decidiram montar outras
estratégias para derrotar os Rebeldes. Embora possuíssem um exército muito mais
populoso do que o dos inimigos gordos, contudo, devido à dimensão do império, a sua
força militar acabava tornando-se ineficaz, uma vez que a maioria dos homens eram
destinados a exercerem as guardas das fronteiras.
 Nessa conjuntura, os godos haviam saído das zonas certas da província e se
encontravam na estepe, local com recursos insuficientes para sustentar uma multidão
de pessoas. Sabendo disso, os generais do império ordenaram a evacuação do local e dos
estoques de mantimento para as áreas fortificadas, deixando assim os godos em
recursos. 
 Contudo, para não morrerem de fome, os gotas deverão deslocar-se para áreas do Sul,
atravessando as chamadas “Montanhas do Emo”. Assim, os romanos decidiram instaurar
um cerco territorial, bloqueando as rotas de passagem, considerando a chegada do
inverno, para que assim os godos fossem aniquilados pela ausência de recursos e pela
fome, bem como pelo inverno rigoroso, dando ao império segurança de pôr fim à guerra. 
 Entretanto, apesar do bloqueio das passagens do Sul, os godos consideraram a
possibilidade de se comunicar com os povos do Norte solicitando reforços, com os alanos
e os hunos, estes que inclusive teriam sido o motivo de sua fuga para um Império
Romano.
Porém, não satisfeito com a situação, o governante do Oriente, Valente, envia Saturnino,
um general de sua confiança, que ao ter conhecimento de que um grupo de guerreiros
bárbaros atravessavam o Danúbio montados a cavalo, decidiu fugir com seu exército
para as cidades fortificadas, a fim de se protegerem arquitetar em uma estratégia de
batalha melhor.
 Assim, com deslocamento do exército das fortificações, os godos passaram a surgir nas
planícies, dando início a nova onda de saques e violências, com isso os godos
enfrentaram o inverno em acampamentos e com recursos. 
 Contatar os romanos e negociar com eles, acabava por auxiliar os gordos a
compreenderem a mentalidade romana e a serem então estrategistas quanto eles. Além
disso possuíam muitos cavalos e armamentos adquiridos nas guerras, possuindo assim
vantagens. Porém, o exército imperial, comandado por Frigerido, montou uma
emboscada para atacar os godos, que pegos de surpresa tiveram seus chefes
massacrados. Após a súplica dos sobreviventes, o general cessou o ataque, entretanto tal
fato não foi fruto da misericórdia de um império que a essa altura já era cristão, mas sim
da necessidade constante por mão de obra barata .
Capítulo VIII- Valente Avança
 No ano de 378, as ricas províncias da Trácia eram dominadas pelos "bárbaros". A essa
altura, o Imperador Valente era aclamado pela população Para que alguma Providência
fosse tomada. Tendo ele completando 50 anos, era esperado que o imperador do
Ocidente- Graciano- assumisse a situação com os godos. Enquanto isso, pelo império
rondavam boatos de que o exército de Graciano seria enviado para ajudar o tio Valente. 
 Em vista disso, recebendo tais notícias, um grupo de jovens bárbaros acreditando que
os soldados se encaminharam para o Oriente, decidiram saquear o território romano do
Ocidente. Entretanto, Graciano, por sua vez, viu-se obrigado a mudar seus planos e
efetuaram uma expedição punitiva. E, estando cientes do ataque, um grupo de
guerreiros bárbaros- os alamanos- decidiram reunir suas tribos em resistência,
acrescendo exército número extraordinário de guerreiros. Contudo, apesar do
contingente de soldados alamanos, o exército de Graciano foi mais feroz no ataque,
derrotando-os, visto que o exército do Ocidente era muito mais hábil e mais bem
preparado que o do Oriente, governado por Valente.
 Após a Primavera de 378, Valente parte para Antióquia em direção a Constantinopla, a
fim de trabalhar em estratégias de combate para liquidar de vez os godos e pôr fim a esta
guerra. Entretanto, não tendo sido bem recebido em Constantinopla, devido ao conflito
ocorrido com Procópio, decidiu então se hospedar em sua mansão, a quilômetros dessa
província. 
 Enquanto o exército de Valente se preparava para ir à Trácia- que se encontrava repleta
de saqueadores godos- construía um plano de campanha. Assim, o Imperador solicitou o
auxílio de um especialista: Sebastião. Tratava-se de um general muito bem preparado,
porém pouco amado entre seus colegas, já que era contra o enriquecimento dos soldados
com base em propina e extorsão.
 Ciente do plano de ataque do exército Imperial, os saqueadores recolheram-se em seus
acampamentos. É importante salientar que os godos eram imigrantes e refugiados que
haviam sido tratados de maneira vergonhosa, e não invasores. Sebastião então reuniu
um contingente de homens e partiu em direçãoà Adrianópolis, entretanto, já
aterrorizada pela onda de violência, a população se recusou a abrir as portas da cidade. 
 E essa histeria coletiva aponta para a desestruturação social causada por essa longa e
terrível guerra.
 Após negociações, o general e seus homens puderam passar a espreitar os inimigos, e
enquanto estes dormiam, os atacaram e os aniquilaram numa emboscada. Percebendo
que aquele já não era mais um território seguro, os godos desmancharam os seus
acampamentos e marcharam para a Trácia. Porém, seguro de um uma possível vitória,
Valente marchou também em direção a Trácia, objetivando aniquilar de vez os godos e
findar a guerra.
Capítulo IX- Adrianópolis, 9 de agosto de 378
 Após sair da capital, a primeira cidade encontrada pelo Imperador Valente foi
Adrianópolis, que seria palco da Batalha de 9 de agosto. Nesse contexto, assim como os
romanos movimentaram-se pelo território, os godos também faziam suas
movimentações e decidiram bloquear a entrada de acesso à Constantinopla, como isso o
governante do Oriente voltou para Adrianópolis, a fim de atacar os godos quando estes
descessem as planícies. A decisão de ataque foi fruto de uma reunião com os
conselheiros imperiais. E, junto à vanguarda do exército de Valente, estavam os
exércitos de Graciano, Ricomere- que dirigiu a Batalha dos Salgueiro- e Vittore, 
 comandante da cavalaria, um militar de origem bárbara. 
 Sabendo da ameaça de ataque e sendo bons estrategistas, os godos tentaram uma
negociação pacífica, através de duas cartas em padre mensageiro. O envio de um padre
na busca por acordo era uma forma de ostentar a sua adesão ao cristianismo, sendo ela
verídica ou não, na esperança que assim Valente fosse mais flexível à ouvi-los. Nas cartas
foi ressaltado pelos godos que eles estavam ali na condição de refugiados, como
consequência da guerra, e que foram o próprio Imperador que lhes abrira as fronteiras
do Danúbio. 
E ainda, enfatizaram que se o Imperador cumprisse com o prometido, entregando-lhes 
 terras e dados, serviriam ao império como súditos fiéis. 
 Entretanto, desconfiado, Valente expulsou o padre mensageiro, rejeitando a tentativa
de acordo. E no dia 9 de agosto, juntamente com seu exército, pôs-se em posição de
combate. Pois, mesmo se Fritigerno- chefe dos godos- não tivesse vindo em suas cartas,
Valente acreditava que o exército Imperial precisava demonstrar forças para manter os
godos do submisso. 
 Contudo, muito provavelmente, impressionado com a quantidade dos carros de guerra
dos godos, convencendo-se de que o inimigo era mais forte ou por enxergar no
contingente dos godos uma possibilidade de mão de obra forte e "acessível", o Imperador
Valente decide negociar, apenas com o chefe dos godos. Fritigerno então se prontificou e
ficou para negociar pessoalmente com o imperador, no entanto, temendo a possibilidade
de uma emboscada por parte dos Romanos, informou que a condição para tal seria que o
imperador Valente enviasse alguém da alta patente do império para servir de refém no
acampamento dos godos. Com isso, Ricomere, um franco romanizado, que era
comandante imperial, se dispôs a tal encargo. Porém, durante o caminho, temendo pela
própria vida, Ricomere recuou e acabou não havendo nenhuma negociação. Nessa
conjuntura, retornando dos saques, a cavalaria dos godos, hunos e alanos chegaram no
local de combate e reuniram-se aos soldados godos já a postos. 
 O conflito foi bastante intenso, e apesar do exército Imperial ser muito mais populoso,
entretanto os soldados foram esmagados contra os carros e destruídos. Os
sobreviventes, cansados da Batalha, foram fugindo, e os godos, por sua vez, os
perseguiram, massacrando-os. O destino de Valente parece incerto, todavia,
provavelmente foi morto pelos guerreiros godos, tentando se esquivar de seus ataques
após o desastre de uma batalha perdida pelo Império Romano.
Capítulo X- Após o desastre
 A comoção que se espalhou pelo Império após o desastre da derrota foi movida não
simplesmente pela morte do Imperador Valente, pois outros imperadores já haviam
morrido sobre circunstâncias parecidas, mas sim pelo medo ancestral dos "bárbaros",
que dada a conjuntura despertava na mentalidade Romana. Pois, ao contrário do que
antes exclamavam nos arredores do império, os "bárbaros” é que haviam vencido a
Batalha. 
Como Valente não tinha tanta popularidade, a notícia de sua morte causou sentimentos
contrastantes entre os romanos. As emoções dividiam-se, portanto, entre tristeza pela
morte de um Imperador e uma espécie de satisfação.
 Apesar de oficialmente cristãos e devido a isso repudiar em superstições, ainda assim
nos hábitos e costumes cotidianos os romanos eram muito supersticiosos e acreditavam
em superstições, adivinhações e presságios; enquanto a sociedade se cristianizada em
suas estruturas, dentre as doutrinas cristãs havia ao conflito entre as correntes Ariana e
católica. Tal embate não era apenas um jogo de opinião pública, mas era uma disputa
política também, que envolvia a posse de grandes propriedades. E, como o imperador
Valente era abertamente adepto a corrente Ariana, conquistou o ódio e repúdio dos
católicos, que sendo supersticiosos, enxergaram sua morte como um castigo de Deus.
 Decerto a batalha de Adrianópolis foi traumática para o mundo antigo, bem como foi
considerada uma data que marcou o ponto de declínio do Império Romano. Porém, tal
ruptura não ocorreu de um dia para a noite como a Vitória dos godos que eram
considerados Bárbaros. pois, as conjunturas históricas são processuais e a derrota do
império não representou sua desestruturação imediata, mas ele inseriu no contexto em
que seria a cada vez mais difícil se enxergar como única superpotência mundial, bem
como manter as populações bárbaras submissas e sob controle.
 Na manhã seguinte à batalha, os vitoriosos godos investiram numa tentativa de saquear
Adrianópolis, sabendo que se encontrava ali o tesouro do Imperador Valente. No
entanto, a tentativa foi frustrada e os godos decidiram saquear os campos. A notícia
causou pânico nos povos de Constantinopla e após um combate com os árabes que se
encontravam ao redor das muralhas da cidade, os godos desistiram do cerco,
renunciando ao conflito indo embora. 
Capítulo XI- Teodósio
 Findada a batalha de Adrianópolis, com a morte do Imperador Valente, o império
romano do Oriente ficou sem governo, também pelo massacre que o exército sofrera,
dada sua consequente inexistência, não teria nenhum componente do Exército no
Oriente para nomear como novo Imperador. Portanto, apenas o Ocidente possuía na
realidade dois imperadores: Graciano e seu irmão mais novo, Valentiniano II. Devido a
isso, no ano posterior à Batalha, Graciano decidiu nomear um de seus Generais como
imperador do Oriente: Teodósio. Isso aponta para a hegemonia política e militar do
ocidente Latino.
 Nascido na Espanha, Teodósio era militar de carreira, e aos 26 anos foi nomeado
Governador das províncias fronteiriças, o militar era politicamente bem-relacionado,
possuindo uma intensa sensibilidade política. E soube, com flexibilidade administrar a
crise instaurada no Oriente em consequência da batalha do ano anterior. Quando foi
nomeado, estrategicamente decidiu logo se batizar e se converter ao catolicismo,
aliando-se aos católicos, já que no Ocidente a corrente que prevalecia majoritariamente
não era do arianismo
 Anos após sua nomeação, o então imperador do Oriente, instaurou um édito
ordenando que seus súditos deveriam seguir o catolicismo, proibindo posteriormente os
cultos pagãos públicos e até privados. Assim sendo, Teodósio conseguiu de forma ágil
acessar os conflitos religiosos.
 Entretanto, a reestruturação do exército que havia sido destruído na batalha de
Adrianópolis, representava para o Imperador o maior obstáculo, para que ele
conseguisse se firmar como um imponente e retomar as ações contra os godos. Para isso,
a utilização de imigrantes como recrutas para o exército foi crucial. Assim, Teodósio
admitiu no corpo de seu exército até guerreiros hunose godos, que haviam se refugiado
nas montanhas. A reestruturação do exército do Oriente teve êxito, bem como a 
 integração dos godos, ao ponto de seus descendentes já tão humanizados, não serem
mais considerados bárbaros, mas sim romanos. Teodósio propôs acordo com os chefes
godos, que aos poucos foram cedendo. Inclusive Fritigerno cedeu às negociações.
 Nesse contexto circundava pelo exército novamente uma retórica humanitária, não tão
humanizada na prática, fomentada pelo discurso de que era melhor acolher os godos
ainda que submetendo-os a tornarem-se mão de obra barata, do que matá-los. Os
acordos propostos foram aceitos pelos godos pois, apesar da vitória sobre os romanos, a
situação na qual se encontravam era precária. E o exército, assim serviu como uma
comunidade para administrar o processo de integração. Gradualmente os imperadores
do Ocidente e Teodósio foram recuperando os territórios perdidos e recuperando a
estabilidade.
Capítulo XII- A reação dos bárbaros.
 No contexto pós-batalha de Adrianópolis, analisando a narrativa acerca da conjuntura
a partir de uma outra perspectiva, os "bárbaros" tinham se tornando indispensáveis ao
exército romano. No entanto, apesar de alguns godos estarem integrados ao exército, e
outros serviam como mercenários nas fronteiras do império.
 Gradualmente os bárbaros foram sendo integrados na sociedade romana,
principalmente através do exército, ficando inclusive sobre responsabilidade deles a
defesa do Estado e a administração das atividades militares; sendo este considerado o
setor social mais frágil do império, o poder concentrado nas mãos dos bárbaros causava
pânico e repúdio veemente em parte da população, manifesto nos últimos anos do
governo de Teodósio, antes de sua morte .
 Entretanto, o sentimento quanto a admissão dos bárbaros no império era contrastante
entre os romanos, apesar de todos concordarem que o império deveria integrar os
bárbaros, contudo, enquanto para alguns prevalecia a lógica humanitária de um
imaginário que sustentava a imagem de um império que deveria ser acolhedor com
todos, para outros, não apenas como uma reação racista, mas como um alerta de
iminente perigo, prevalecia a ideia de que no processo de integração era necessário
civilizar os sujeitos até que deixassem de ser "bárbaros", antes de conceder-lhe cargos de
poder no império.
 Refletindo acerca do contexto de Adrianópolis, bem como das consequências das ações
pós-batalha, percebe-se que seu desdobramento se deu no Oriente. E, quando chefes
godos, que em sua maioria ascenderam ao poder no império quando Teodoro morreu e a
administração estatal, sob responsabilidade de seus filhos mais jovens, ficou fragilizada,
começaram a exigir muitos privilégios, o governo os transferiu para outro território.
Porém, estabelecido com falha, quando o governo do Ocidente encontra dificuldades
para pagá-los, estes dirigem-se à Roma sob o comando de Alarico- renomado militar- 
 para saqueá-la em 410. Assim, os mercenários tomam o poder, desestabilizando o
Império Romano do Ocidente, até seu declínio, apesar do Império do Oriente
permanecer. 
 Este, portanto, é o ponto final do declínio de um império vasto, em dimensões
territoriais, e próspero. Historicamente pensa-se que o ano de 476 d.c com a deposição de
Rômulo Augústulo foi o ponto de chegada do declínio do império. Entretanto, é a partir
da Batalha de Adrianópolis e da derrota dos romanos sobre os godos, que se desenrola
uma sequência de acontecimentos históricos que comprometem o futuro do Império
Romano.
Referência bibliográfica: 
BARBERO, Alessandro. O dia dos Bárbaros- 9 de agosto de 378.
Estação Liberdade, 2005.

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