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Neonato Carolina Ferreira RECOMENDAÇÃO PARA A PRÁTICA -Antes mesmo do bebê nascer, é necessário conhecer a história materna p/ entender a história da gestação atual. C/ a anamnese, é possível identificar doenças de base, doenças da gestação, conhecer o risco de infecção e outros fatores que possam influenciar as condições de parto. -Além disso, a sala de parto e a equipe devem estar preparadas p/ receber esse RN e prontas p/ realizarem sua recepção e reanimação caso seja necessário. -Dessa forma, antes do bebê nascer, é possível determinar a idade gestacional, a partir do cálculo pela US ou pela DUM (Data da Última Menstruação), portanto, obtém-se a classificação do RN como pré- termo (IG < que 37 semanas), termo (37 a 41 semanas) e pós-termo (IG > que 42 semanas). -Logo ao nascer, podemos através da observação do RN, avaliar seu tônus. É feito observando sua postura, verificando se está fletido, ou se está hipotônico. Espera-se, que um RN c/ boa vitalidade apresente membros em flexão. -É necessário notar se o bebê chora e respira ao nascer. Podemos classificar seu choro, sendo fraco ou forte, e sua respiração como regular ou irregular. Portanto, esses 3 parâmetros são avaliados no momento do parto, e as 3 seguintes perguntas devem ser respondidas: • RN é termo? • RN respira ou chora? • Apresenta bom tônus? -Dessa forma, se o RN é termo, respira ou chora e apresenta bom tônus, é um bebê c/ boa vitalidade fetal → Por outro lado, se qualquer um desses itens apresentar alteração, o RN ñ tem uma boa vitalidade e necessitará de reanimação. -Após o bebê ter nascido e ser secado c/ um pano limpo e seco, estiver completamente ativo e reativo, ele pode ser colocado de bruços sobre o abdome da mãe, onde pode ser coberto c/ um cobertor seco e quente. -O momento ideal p/ pinçar o cordão de todos os RN, independentemente de sua IG, é quando a circulação do cordão umbilical cessou, o cordão está achatado e sem pulso(aproximadamente 3 min ou + depois do nascimento). -Depois de as pulsações do cordão terem cessado procede-se o clampeamento e o corte, de acordo c/ técnicas estritas de higiene e limpeza → Se o RN estiver pálido, flácido ou ñ estiver respirando, é melhor mantê-lo no nível do períneo da mãe, p/ permitir um fluxo ideal de sangue e oxigenação enquanto se realizam as medidas de reanimação CLAMPEAMENTO TARDIO DO CORDÃO -Se a resposta para as 3 perguntas for “sim”, ou seja, se temos um bebê termo, c/ bom tônus respirando ou chorando, podemos adotar um clampeamento tardio, independente do aspecto do líquido amniótico. Esse clampeamento, portanto, deverá será feito entre 1 e 3 minutos. Segundo estudos, essa conduta traz benefícios c/ relação aos índices hematológicos na idade de 3-6 meses.Vale reforçar que, durante esse processo, o bebê pode ser posicionado sobre o abdome materno. CLAMPEAMENTO IMEDIATO DO CORDÃO -Já no caso em que o RN ñ estiver chorando ou respirando ou ñ apresentar bom tônus, é preconizado o clampeamento imediato, devendo ser realizado em até 15 segundos após o nascimento. Tal medida é recomendada, pois, em neonatos que ñ iniciam a respiração ao nascer, o clampeamento tardio do cordão pode causar um atraso no início da ventilação c/ Neonato Carolina Ferreira pressão positiva, reduzindo o sucesso da reanimação, c/ > chances de admissão em unidade de cuidados intermediários ou intensivos ou morte no 1º dia de vida. -Outra indicação p/ o clampeamento imediato do cordão é quando a placenta ñ está íntegra, como ocorre no caso de um Descolamento Prematuro de Placenta (DPP), na Placenta Prévia (PP) ou no prolapso ou nó verdadeiro de cordão. CLAMPEAMENTO PRECOCE DO CORDÃO -Uma situação especial é se o RN tiver < que 34 semanas (pré-termo), mas apresentar bom tônus, respira ou chora ao nascer. Nesse caso, é recomendado adotar um clampeamento precoce, devendo ser realizado entre 30 segundos e 1 minuto. Lembrando que o RN nesse período pode ser posicionado sobre o abdome materno -Entre os benefícios do clampeamento precoce, temos uma < incidência de hemorragia intracraniana e enterocolitenecrosante e < necessidade de transfusões sanguíneas
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