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ED IX FORMAÇÃO GERAL QUESTIONÁRIO i 2021

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ED IX – FORMAÇÃO GERAL 
 
Questionário I 
 
 
PERGUNTA 1 
 
Leia o texto a seguir. 
 
Autoridades pedem que americanos parem de lavar e reutilizar camisinhas. Camisinhas são feitas 
para serem usadas uma única vez, mas muita gente pelo visto não sabe disso. 
 
Uma das principais agências de saúde pública do mundo, o Centro de Controle e Prevenção de 
Doenças (CDC na sigla em inglês), nos Estados Unidos, recentemente viu a necessidade de emitir 
um alerta à população. "Estamos falando porque as pessoas fazem isso: não lavem nem reusem 
#camisinhas. Use uma nova a cada ato #sexual", publicou a agência, ligada ao Departamento de 
Saúde e Serviços Humanos do governo em sua conta no Twitter. "Enquanto algumas DSTs 
(doenças sexualmente transmissíveis) podem ser curadas com antibióticos, se não são 
diagnosticadas e tratadas, podem trazer sérias consequências à saúde, como infertilidade, gravidez 
ectópica (gravidez anormal que ocorre fora do útero), morte do feto e risco aumentado de 
transmissão de HIV", diz o site do CDC. Uma revisão de estudos científicos publicada em 2012 
identificou 14 erros comuns no uso de camisinha. O reuso do preservativo em um mesmo ato sexual 
foi identificado em quatro estudos diferentes. De 1,4% a 3,3% dos participantes relatou já ter feito 
isso. Reutilizar uma camisinha aumenta as chances de que ela se rompa. E lavá-la com água e 
sabão não adianta para livrá-la totalmente de vírus, bactérias ou esperma. Entre outras falhas 
frequentes, estão colocar o preservativo no meio do ato sexual ou tirá-lo antes de acabar e não 
desenrolar a camisinha por completo. Ou não apertar a ponta para tirar o ar que pode ficar preso 
ali, não checar para ver se o preservativo está danificado de alguma forma ou ainda colocá-lo do 
lado errado, retirá-lo, virá-lo e usar o mesmo preservativo em seguida. O uso correto e constante 
de preservativos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), reduz em 80% ou mais 
risco de uma pessoa pegar DSTs, HIV e hepatite viral. O CDC recorda ainda que este método 
protege de outras doenças que também podem ser transmitidas dessa forma, como zika e ebola. 
A camisinha também é 98% eficaz na prevenção de gravidez quando usada corretamente, mas 
esse índice pode cair para 85% em situações cotidianas, com seu manuseio equivocado. 
 
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-45026901. 
Acesso em: 01 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O reuso de preservativos, de acordo com as pesquisas, é uma prática que implica riscos, como 
a maior probabilidade de que a camisinha se rompa. 
II. Segundo o texto, 98% das mulheres que engravidam não usam preservativo. 
III. Conforme as pesquisas, 80% das pessoas que não usam preservativo são contaminadas com 
vírus e bactérias. 
 
É correto o que se afirma em: 
a. I, II e III. 
b. I e II, apenas. 
c. I, apenas. 
d. II, apenas. 
e. I e III, apenas. 
 
 
PERGUNTA 2 
Leia o texto 1, do livro Os nascimentos, de Eduardo Galeano, que narra pensamentos e mitos dos 
povos pré-colombianos, e o texto 2, da filósofa Marliena Chauí. 
 
Texto 1 – O FOGO 
As noites eram de gelo e os deuses tinham levado o fogo embora. O frio cortava a carne e as 
palavras dos homens. Eles suplicavam, tiritando, com a voz quebrada; e os deuses se faziam de 
surdos. Uma vez lhes devolveram o fogo. Os homens dançaram de alegria e alçaram cânticos de 
gratidão. Mas, de repente, os deuses enviaram chuva e granizo e apagaram as fogueiras. Os 
deuses falaram e exigiram: para merecer o fogo, os homens deveriam abrir peitos com um punhal 
de pedra e entregar corações. Os índios quichés ofereceram o sangue de seus prisioneiros e se 
salvaram do frio. Os cakchiqueles não aceitaram o preço. Os cakchiqueles, primos dos quichés e 
também herdeiros dos maias, deslizaram com pés de pluma através da fumaça, roubaram o fogo 
e o esconderam nas covas de suas montanhas. 
 
GALEANO, E. Os nascimentos. Porto Alegre: LP&M, 2010. 
 
Texto 2 
O antropólogo Claude Lévi-Strauss estudou o “pensamento selvagem” para mostrar que os 
chamados selvagens não são atrasados nem primitivos, mas operam com o pensamento mítico. O 
mito e o rito, escreve Lévi-Strauss, não são lendas nem fabulações, mas uma organização da 
realidade a partir da experiência sensível enquanto tal. Para explicar a composição de um mito, 
Lévi-Strauss refere-se a uma atividade que existe em nossa sociedade e que, em francês, se chama 
bricolage. O que faz um bricoleur, ou seja, quem pratica bricolage? Produz um objeto novo a partir 
de pedaços e fragmentos de outros objetos. Vai reunindo, sem um plano muito rígido, tudo o que 
encontra e que serve para o objeto que está compondo. O pensamento mítico faz exatamente a 
mesma coisa, isto é, vai reunindo as experiências, as narrativas, os relatos, até compor um mito 
geral. Com esses materiais heterogêneos, produz a explicação sobre a origem e a forma das 
coisas, suas funções e suas finalidades, os poderes divinos sobre a Natureza e sobre os humanos. 
O mito possui, assim, três características principais, citadas a seguir. 1. Função explicativa: o 
presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permaneceram no tempo. Por 
exemplo, uma constelação existe porque, no passado, crianças fugitivas e famintas morreram na 
floresta e foram levadas ao céu por uma deusa que as transformou em estrelas; as chuvas existem 
porque, nos tempos passados, uma deusa apaixonou-se por um humano e, não podendo unir-se a 
ele diretamente, uniu-se pela tristeza, fazendo suas lágrimas caírem sobre o mundo etc. 2. Função 
organizativa: o mito organiza as relações sociais (de parentesco, de alianças, de trocas, de sexo, 
de idade, de poder etc.) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de 
proibições e permissões. Por exemplo, um mito como o de Édipo existe (com narrativas diferentes) 
em quase todas as sociedades selvagens e tem a função de garantir a proibição do incesto, sem a 
qual o sistema sociopolítico, baseado nas leis de parentesco e de alianças, não pode ser mantido. 
3. Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e que 
serve tanto para compensar os humanos de alguma perda como para garantir-lhes que um erro 
passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada e regularizada da 
Natureza e da vida comunitária. Por exemplo, entre os mitos gregos, encontra-se o da origem do 
fogo, que Prometeu roubou do Olimpo para entregar aos mortais e permitir-lhes o desenvolvimento 
das técnicas. Numa das versões desse mito, narra-se que Prometeu disse aos homens que se 
protegessem da cólera de Zeus realizando o sacrifício de um boi, mas que se mostrassem mais 
astutos do que esse deus, comendo as carnes e enviando-lhe as tripas e gorduras. Zeus descobriu 
a artimanha e os homens seriam punidos com a perda do fogo se Prometeu não lhes ensinasse 
uma nova artimanha: colocar perfumes e incenso nas partes dedicadas ao deus. 
 
CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1994 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. O mito dos povos pré-colombianos em relação ao surgimento do fogo não coincide com o mito 
grego de Prometeu, o que comprova a invalidade do mito na sua função explicativa dos fenômenos 
naturais. 
II. De acordo com o antropólogo Lévi-Strauss, os mitos não são fabulações, eles correspondem a 
uma explicação racional e verdadeira do universo e, por isso, não se pode considerar que os povos 
indígenas são atrasados. 
III. O mito narrado no texto 1 cumpre a função explicativa do domínio do fogo pelos humanos e, 
também, revela diferentes comportamentos dos povos em relação ao mesmo dilema. 
IV. Tanto no texto 1 quanto no texto 2, o mito sobre o domínio do fogo baseia-se em uma artimanha 
humana para enganar os deuses. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
a. II, III e IV. 
b. I e II. 
c. II e IV. 
d. II e III. 
e. III eIV. 
 
 
PERGUNTA 3 
Leia o texto a seguir. 
 
Sustentabilidade da Amazônia é fator-chave para frear mudanças climáticas 
Karina Toledo - Agência FAPESP 
 
 
O combate ao desmatamento da Amazônia e a promoção de iniciativas de reflorestamento em larga 
escala visando a aumentar o armazenamento de carbono na biosfera terrestre são estratégias 
essenciais para evitar o agravamento das mudanças climáticas, segundo avaliação feita pelos 
participantes da 5ª Conferência Regional sobre Mudanças Climáticas Globais na tarde de 
05/06/2018. O painel dedicado ao tema “Florestas Tropicais e Sustentabilidade” foi coordenado por 
Thelma Krug, membro do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do 
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC). A pesquisadora apresentou dados 
divulgados em 2014, no Quinto Relatório de Avaliação do IPCC, e destacou a importante 
contribuição das florestas tropicais como sumidouros de carbono, ou seja, para a absorção de parte 
do CO 2 emitido pelas atividades humanas. “Das emissões totais anuais, 30% aproximadamente 
acabam retornando para a biosfera terrestre e outros 30% são sequestrados pelos oceanos. Cerca 
de 40% permanecem na atmosfera. O CO 2 é considerado um dos gases mais críticos, pois cerca 
de 30% permanecem por mais de cem anos na atmosfera”, disse. Segundo Krug, na última década, 
houve mudança significativa nas fontes de emissões antrópicas de CO 2 devido a dois fatores 
principais: iniciativas de reflorestamento em larga escala adotadas na China e a significativa queda 
no desmatamento da Amazônia registrada a partir de 2004. “O desmatamento era o nosso grande 
vetor de emissões e hoje passou a ser a agricultura e a geração de energia”, afirmou. Krug lembrou 
ainda que, na conferência que antecedeu a assinatura do Acordo de Paris, em 2015, o Brasil 
comprometeu-se a reduzir em 37% as emissões até 2025, tendo como ponto de partida as 
emissões de 2005, podendo chegar à redução de 43% até 2030. “O Brasil fez o exercício de dizer 
como seria possível atingir essa meta e a mudança no uso da terra tem contribuição significativa. 
Isso inclui combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, recuperação de florestas e áreas 
degradadas e reflorestamento”, disse. Carlos Nobre, coordenador do Instituto Nacional de Ciência 
e Tecnologia para Mudanças Climáticas, falou sobre como os impactos causados pela mudança 
no uso da terra podem prejudicar a capacidade da floresta amazônica de se autossustentar. Nobre 
comentou sobre sua participação em pesquisas que permitiram levantar a hipótese da savanização 
da floresta. Segundo essa teoria, se o desmatamento atingir determinado limite, em torno de 40%, 
a alteração no clima regional será tão profunda que a área desmatada nunca voltará a ser uma 
floresta e assumirá características de savana. Falou ainda sobre projeções mais recentes que 
levaram em conta, além do desmatamento, outros fatores que começaram a impactar o ciclo 
hidrológico amazônico, como as mudanças climáticas e o uso indiscriminado do fogo por 
agropecuaristas durante períodos secos – com o objetivo de eliminar árvores derrubadas e limpar 
áreas para transformá-las em lavouras ou pastagens. Segundo Nobre, a combinação desses três 
fatores indica que o novo ponto de inflexão a partir do qual ecossistemas na Amazônia Oriental, 
Sul e Central podem deixar de ser floresta seria atingido se o desmatamento alcançar entre 20% e 
25% da floresta original – algo que está muito perto de ocorrer, segundo o pesquisador. “Até 2004, 
havia uma ideia clara entre os economistas de que o desmatamento era controlado pela demanda 
de grãos e proteína animal e de que a economia controlava a taxa de ocupação na Amazônia. Mas 
tivemos uma política muito bem-sucedida a partir de 2004, reforçada em 2008, e com muita 
vigilância e conscientização o desmatamento despencou. No entanto, o preço da carne e da soja 
continuou a subir, e a produção agrícola só aumentou no período. Isso mostra que há um 
desacoplamento entre os dois fatores”, disse. 
 
Mortes precoces 
Paulo Moutinho, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), também destacou a 
importância da ciência para extinguir o desmatamento na maior floresta tropical do planeta. 
Segundo o pesquisador, a área já desmatada equivale a duas vezes o tamanho da Alemanha ou 
do Estado de São Paulo – cerca de 74 milhões de hectares. Desse total, 65% são usados em 
pastagens de baixa eficiência. “O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 [7.502km 2] adicionou 
R$453 milhões em valor bruto da produção agropecuária, o que equivale a 0,013% do Produto 
Interno Bruto (PIB) médio no período”, disse. Por outro lado, acrescentou, o desmate causou 
centenas de mortes precoces devido às queimadas e um gasto de R$ 15 milhões para o Sistema 
Único de Saúde (SUS) com o tratamento de doenças relacionadas à fumaça, gerou conflitos sociais 
e provocou aumento de 0,5ºC nas temperaturas da bacia do Xingu. “Não há motivos que justifiquem 
a derrubada da floresta. Sabemos como fazer, já derrubamos as taxas. Mas agora estamos 
estagnados”, afirmou. 
 
Disponível em: http://agencia.fapesp.br/sustentabilidade-da-amazonia-e-fator-chave-para-frear-
mudancas-climaticas/27974/. Acesso em: 19 set. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Desde 2014, observa-se queda no desmatamento da Amazônia, com a implantação de ações de 
recuperação de florestas e áreas degradadas e de reflorestamento, mas isso não impediu que o 
Brasil continuasse a contribuir com emissões de CO 2 em função das atividades nos campos da 
agropecuária e da geração de energia. 
II. Segundo a teoria da savanização da floresta, quando o desmatamento alcança certo limite, em 
torno de 40%, as mudanças no clima regional são suficientemente severas para que a área 
desmatada não retorne a ser uma floresta e adquira características de savana. Por isso, os 
compromissos assumidos pelo Brasil na conferência que antecedeu o Acordo de Paris, em 2015, 
não terão as consequências esperadas. 
III. A área da Amazônia já desmatada, em torno de 74 milhões de hectares, é equivalente ao dobro 
do tamanho da Alemanha ou do Estado de São Paulo. O desmatamento ocorrido entre 2007 e 2016 
gerou perdas de R$ 453 milhões em valores brutos da produção agropecuária, provocou aumento 
de 0,5 ºC nas temperaturas da bacia do Xingu e causou centenas de mortes precoces devido às 
queimadas, com gastos de R$ 15 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS) no tratamento de 
doenças relacionadas à fumaça. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
a. II. 
b. I e II. 
c. I e III. 
d. II e III. 
e. I. 
 
 
PERGUNTA 4 
No quadro a seguir, encontram-se algumas observações de número de casos de diarreia, por bairro 
de residência, de um município em determinado período. 
 
Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br. Acesso em: 16 jul. 2016 (com adaptações). 
 
Com base nos dados apresentados no quadro e nos seus conhecimentos, avalie as afirmativas. 
I. A distribuição de casos de diarreia ocorreu de modo uniforme nos bairros listados. 
II. O bairro Grajaú apresentou a maior taxa de incidência de casos. 
III. O conhecimento dos fatores de risco é irrelevante para a tomada de decisão na situação em 
estudo. 
 
É correto o que se afirma em: 
a. I, apenas. 
b. I e II, apenas. 
c. II e III, apenas. 
d. II, apenas. 
e. I, II e III. 
 
 
PERGUNTA 5 
Leia o texto, publicado pela Folha de S. Paulo em 14 de setembro de 2018, e o gráfico a seguir. 
IDH do Brasil estagna, e país fica na 79ª posição no ranking da ONU 
Aumento na renda fez índice subir 0,001 ponto e chegar a 0,759 
 
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil subiu 0,001 ponto em 2017 na comparação 
com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o 
desenvolvimento humano. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(Pnud), um incremento de 0,14% na renda média percapita do brasileiro garantiu que o país 
continuasse avançando, mesmo timidamente, no desenvolvimento humano em 2017, apesar das 
desigualdades no acesso da população à saúde, educação e perspectivas econômicas ainda 
persistirem. O novo índice manteve o Brasil na 79ª posição no ranking que inclui 189 países. Na 
América Latina, o país ocupa o 5º lugar, perdendo para Chile, Argentina, Uruguai e Venezuela. O 
IDH da média regional da América Latina e Caribe é de 0,758. 
 
AJUSTES 
Quando o órgão inclui na conta um ajuste com relação a desigualdades de renda, saúde e 
educação, o IDH brasileiro despenca para 0,578. O Brasil tem o 9º pior coeficiente de Gini – que 
mede exclusivamente a renda – na comparação mundial. Entre os países da América do Sul, o 
Brasil é o terceiro mais afetado por esse ajuste da desigualdade, ficando atrás do Paraguai e da 
Bolívia. Na relação com dados colhidos desde 1990, o país registrou um crescimento de 0,81% da 
taxa anual do IDH, com acréscimo de mais de 10 anos na expectativa de vida, que passou a ser 
de 75,7 anos, e de 3,2 anos na expectativa de tempo de escolaridade de crianças a partir do 
ingresso nas escolas em idade regular. A média de estudos de adultos com 25 anos ou mais passou 
de 3,8 anos para 7,8 anos, e a renda média dos brasileiros neste mesmo período cresceu 28,6%. 
 
MUNDO 
Noruega (0,953), Suíça (0,944), Austrália (0,939), Irlanda (0,938) e Alemanha (0,936) lideram o 
ranking com os melhores resultados. Os cinco últimos países no ranking são: Burundi (0,417), 
Chade (0,404), Sudão do Sul (0,388), República Centro-Africana (0,367) e Níger (0,354). A Irlanda 
registrou um dos maiores crescimentos ao subir 13 posições de 2012 para 2017. Violência, conflitos 
armados e crises internas fizeram com que países como Síria, Líbia, Iêmen e Venezuela 
registrassem as maiores quedas do índice, respectivamente, 27, 26, 20 e 16 posições. 
Considerando a realidade de 1990, o IDH global aumentou 21,7% e o número de países 
classificados como de “muito alto desenvolvimento humano” aumentou de 12 para 59 e os de “baixo 
desenvolvimento humano” caiu de 62 para 38 neste período. A expectativa de vida das pessoas, 
ao nascer, passou de 65,4 anos em 1990 para 72,2 anos em 2017, e mais de 130 países 
conseguiram universalizar as matrículas de crianças no ensino primário. Mundialmente, a diferença 
na distribuição de renda chega a 22,6%, enquanto as desigualdades nos ganhos em educação são 
de 22% e em saúde, 15,2%. 
 
Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/idh-do-brasil-estagna-e-pais-fica-
na-79a-posicao-no-ranking-da-onu.shtml. Acesso em: 14 set. 2018. 
 
 
 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/em-79-lugar-brasil-estaciona-no-ranking-de-
desenvolvimento-humano-da-onu.ghtml. Acesso em: 19 set. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. Segundo o gráfico, a maior taxa de crescimento anual do IDH do Brasil ocorreu de 2013 para 
2014, quando o país atingiu seu máximo valor desse índice, igual a 0,754. 
II. De acordo com o texto, a posição do Brasil é mais negativamente afetada pelo IDH ajustado à 
desigualdade de renda, saúde e educação do que a posição da Venezuela. 
III. Em termos de médias mundiais, conforme dito no texto, desde 1990, houve aumento no IDH 
global, elevação na expectativa de vida das pessoas ao nascer e acréscimo no número de 
matrículas de crianças no ensino primário, o que contradiz a ideia de haver diferenças na 
distribuição de renda e no acesso à saúde e à educação. 
 
É correto o que se afirma em: 
a. I, II e III. 
b. I e II, apenas. 
c. II, apenas. 
d. II e III, apenas. 
e. I, apenas. 
 
 
 
PERGUNTA 6 
(Enade 2017 – com adaptações). Os britânicos decidiram sair da União Europeia (UE). A decisão 
do referendo abalou os mercados financeiros em meio às incertezas sobre os possíveis impactos 
dessa saída. Os gráficos a seguir apresentam, respectivamente, as contribuições dos países 
integrantes do bloco para a UE, em 2014, que somam €144,9 bilhões, e a comparação entre a 
contribuição do Reino Unido para a UE e a contrapartida dos gastos da UE com o Reino Unido. 
 
 
Disponível em: http://www.g1.globo.com. Acesso em: 06 set. 2017 (com adaptações). 
 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas nos gráficos acima, assinale a opção correta. 
a. A contribuição dos quatro maiores países do bloco somou 41,13%. 
b. O grupo “outros países” contribuiu para esse bloco econômico com 42,1%. 
c. A diferença entre a contribuição do Reino Unido com a UE e o gasto da UE com o Reino 
Unido representa 38,9% da contribuição do Reino Unido com a UE. 
d. A soma das participações dos três países com maior contribuição para o bloco econômico supera 
50%. 
e. O percentual de participação do Reino Unido com o bloco econômico em 2014 foi de 17,8%, o 
que o colocou entre os quatro maiores participantes. 
0,5 pontos 
 
PERGUNTA 7 
(Enade 2018). Leia o texto a seguir. 
A Economia Solidária expressa formas de organização econômica – de produção, prestação de 
serviços, comercialização, finanças e consumo – baseadas no trabalho assalariado, na autogestão, 
na propriedade coletiva dos meios de produção, na cooperação e na solidariedade. São diversas 
atividades econômicas realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, 
empresas recuperadas por trabalhadores em regime de autogestão, grupos solidários informais, 
fundos rotativos etc. Nos últimos anos, a Economia Solidária tem experimentado expansão no 
Brasil, em especial, dentre os segmentos populacionais mais vulneráveis. 
 
Disponível em: http://www.unisolbrasil.org.br/. Acesso em: 12 jul. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O fomento de atividades econômicas orientadas pelos princípios da Economia Solidária deve ser 
objeto de atenção no âmbito da gestão pública e requer políticas voltadas para essa área de 
atuação. 
PORQUE 
II. A destinação de recursos públicos para empreendimentos fundamentados na Economia Solidária 
viabiliza a inclusão de diversos segmentos sociais na economia e promove a valorização de práticas 
e saberes construídos coletivamente. 
 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
a. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. 
b. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II não justifica a I. 
c. A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa. 
d. A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira. 
e. As asserções I e II são proposições falsas. 
 
 
PERGUNTA 8 
Leia o texto a seguir. 
Bolo de rolo 
 
O bolo de rolo, uma espécie de rocambole com camadas finíssimas de pão de ló, é um doce 
brasileiro, originário de Pernambuco, reconhecido como patrimônio cultural e imaterial do Estado, 
em 2007, pela Lei Ordinária n. 379. 
Considerado como uma das especialidades típicas da cozinha pernambucana, assim como o 
famoso bolo Souza Leão (também reconhecido como patrimônio cultural e imaterial de 
Pernambuco, em 2008), o bolo de rolo derivou-se do bolo português conhecido como c olchão de 
noiva, que era recheado com amêndoas. No Brasil, o colchão de noiva foi se transformando e 
sofrendo adaptações devido à falta de ingredientes das receitas originais na região Nordeste. 
O recheio de amêndoas acabou sendo substituído por goiabada, de preferência feita em casa. A 
massa passou a ser enrolada em camadas cada vez mais finas. Ao final, o bolo ficou parecido com 
um rolo, daí a origem do seu nome. Era servido como sobremesa ou lanche. Um visitante ilustre 
não poderia sair de uma casa sem degustar uma fatia de bolo de rolo. Dessa maneira, foi sendo 
utilizado como forma de estreitar os laços de amizades, como forma de agradecimento, como 
presente e até para “amolecer corações”. Até o papa João Paulo II, quando da visita ao Recife, em 
1980, provou uma fatia. Passandoa ser cada vez mais conhecido e divulgado, o bolo de rolo 
ganhou fama e começou a ser feito em praticamente todos os estados do Nordeste brasileiro, 
embora o original de Pernambuco guarde características diferentes tanto no sabor como na 
maneira de fazer. Turistas, e até pessoas de outros estados, "encomendam" o doce a algum amigo 
ou parente quando têm oportunidade. Hoje, o bolo de rolo e o Souza Leão são receitas protegidas, 
conservadas e valorizadas por sua importância histórica, cultural e gastronômica para o país. 
 
Disponível em: 
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=468&
Itemid=1. Acesso em: 03 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. A adaptação às condições da natureza brasileira provocou mudanças na receita do bolo colchão 
de noiva e deu origem à produção do bolo de rolo, iguaria reconhecida como tipicamente 
pernambucana. 
II. A Lei Ordinária n. 379/2007 visa a proteger o direito do estado de Pernambuco de ser o único 
produtor nacional do bolo de rolo, do bolo Souza Leão e do bolo colchão de noiva. 
III. O bolo de rolo pernambucano representa tradições que se mantiveram inalteradas ao longo do 
tempo, o que garantiu ao doce ser hoje uma receita protegida, conservada e valorizada por sua 
importância histórica, cultural e gastronômica para o Brasil. 
 
É correto o que se afirma somente em: 
a. I e II. 
b. I e III. 
c. III. 
d. I. 
e. II. 
 
 
PERGUNTA 9 
Leia os textos 1 e 2 a seguir. 
 
 
Texto 1 – Entre transgressão e arte – Christina Queiroz 
 
Representação gráfica entre a letra e o símbolo, o “pixo” é um elemento visual que permeia a 
paisagem paulistana. Pode ser visto em marquises, muros, casas e edifícios, comerciais e 
residenciais. Em projeto de pesquisa recém-concluído, o antropólogo Alexandre Barbosa Pereira 
analisou “pixações” feitas em diversas regiões da cidade desde os anos 1980. Nesse percurso, 
constatou como jovens de periferia envolvidos com a atividade, caracterizada como gênero de arte 
urbana cuja essência está em ir além das regras do espaço público, conseguiram obter 
reconhecimento em circuitos artísticos nacionais e estrangeiros, apesar da relação de tensão 
permanente com o Estado e suas esferas institucionais. O pesquisador explica que os integrantes 
do movimento diferenciam o conceito de pixação (com “x”) de pichação (com “ch”). Enquanto a 
palavra grafada com “ch” se refere a frases e inscrições legíveis, o vocábulo com “x” diz respeito à 
grafia que é entendida apenas pelos integrantes do movimento. Além disso, envolve articulação em 
grupos, muitos deles da periferia, que buscam lugares de grande visibilidade e acesso difícil para 
deixar marcas individuais ou coletivas e, com isso, questionar a maneira como a paisagem urbana 
se estrutura. Qualquer tipo de pichação (ou pixação) é considerada crime ambiental, conforme 
dispõe a Lei federal n. 9.605/98. Além de multa, está prevista pena de três meses a um ano de 
prisão aos autores de pichação e grafites não autorizados. As penalidades são maiores quando 
envolvem edificações tombadas pelo patrimônio histórico. Estudioso do tema há mais de 15 anos, 
Pereira, que integra a Rede de Pesquisa Luso-Brasileira em Artes e Intervenções Urbanas, explica 
que a pichação, com rabiscos e frases feitas ao acaso, sempre existiu em São Paulo, porém 
identifica que a prática se intensificou a partir dos anos 1970, com versos poéticos escritos em 
muros e manifestações contra a ditadura. O início da pixação, no entanto, é mais recente. Surgiu 
nos anos 1980, por influência de movimentos como punk, heavy metal, hip hop e de skatistas. Ao 
reconhecer a transgressão como parte intrínseca da história do urbanismo, Carlos Zibel, professor 
aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), 
lembra que escavações em Pompeia revelaram, nas paredes da cidade italiana soterrada pela 
erupção de um vulcão no ano 79 d.C., pichações em grafita e piche feitas contra senadores. “As 
linguagens do grafite e do pixo passaram a integrar o repertório da arte contemporânea, mas isso 
não elimina as tensões que a pixação indevida gera no espaço urbano. Justamente pelo caráter 
transgressor, os pixadores desempenham papel importante na investigação dos limites artísticos”, 
conclui. 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/04/entre-transgressao-e-arte. 
Acesso em: 05 ago. 2018 (com adaptações). 
 
Texto 2 
 
 
Disponível em: https://bhaz.com.br/2016/03/22/a-pichacao-e-um-ato-que-ao-mesmo-tempo-
levanta-duvidas-e-certezas-na-sociedade/. Acesso em: 05 ago. 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
I. No texto 2, a frase “pixei o muro na parte de fora tia, da rua que é nossa!” é uma pixação (com 
“x”), uma vez que seu conteúdo é desvinculado de crítica social e política. 
II. Por meio da pixação, os jovens da periferia inserem-se no espaço urbano, do qual se sentem 
excluídos. 
III. Por ser constituída de inscrições cuja grafia é compreendida apenas pelos integrantes do próprio 
movimento, a pixação não é capaz de levar a sociedade a refletir sobre a ocupação dos espaços 
públicos e privados. 
IV. A pichação (com “ch”) serviu de instrumento de manifestação política em diferentes momentos 
da história da humanidade. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
a. I e II. 
b. II e IV. 
c. I, II e III. 
d. I, III e IV. 
e. II, III e IV. 
 
PERGUNTA 10 
Hidrogéis são materiais poliméricos em forma de pó, grão ou fragmentos semelhantes a pedaços 
de plástico maleável. Surgiram nos anos 1950, nos Estados Unidos da América e, desde então, 
têm sido usados na agricultura. Os hidrogéis ou polímeros hidrorretentores podem ser criados a 
partir de polímeros naturais ou sintetizados em laboratório. Os estudos com polímeros naturais 
mostram que eles são viáveis ecologicamente, mas ainda não comercialmente. No infográfico 
abaixo, explica-se como os polímeros naturais superabsorventes, quando misturados ao solo, 
podem viabilizar culturas agrícolas em regiões áridas. 
 
Por dentro dos hidrogéis 
 
Saiba como funcionam os polímeros superabsorventes que ajudam a reter no solo, por mais tempo, 
a água da chuva ou da irrigação. 
 
 
 
Disponível em: http://www.revistapesquisa.fapesp.br. Acesso em: 18 jul. 2017 (com adaptações). 
 
A partir das informações apresentadas, assinale a opção correta. 
a. O uso do hidrogel, em caso de estiagem, propicia a mortalidade dos pés de café. 
b. O hidrogel criado a partir de polímeros naturais deve ter seu uso restrito a solos áridos. 
c. Os hidrogéis são usados em culturas agrícolas e florestais e em diferentes tipos de solos. 
d. O uso de hidrogéis naturais é economicamente viável em lavouras tradicionais de larga escala. 
e. O uso dos hidrogéis permite que as plantas sobrevivam sem a água da irrigação ou das chuvas. 
 
PERGUNTA 1 
(Enade 2017 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
O sistema de tarifação de energia elétrica funciona com base em três bandeiras. Na bandeira verde, 
as condições de geração de energia são favoráveis, e a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira 
amarela, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido, e na bandeira vermelha, 
condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,035 para cada 
kWh consumido. Assim, para saber o quanto se gasta com o consumo de energia de cada aparelho, 
basta multiplicar o consumo em kWh do aparelho pela tarifa em questão. 
 
Disponível em: http://www.aneel.gov.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações). 
 
Na tabela a seguir, são apresentadas a potência e o tempo de uso diário de alguns aparelhos 
eletroeletrônicos usuais em residências. 
 
 
Disponível em: https://www.educandoseubolso.blog.br. Acesso em: 17 jul.2017 (com adaptações). 
 
Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma tarifa de R$ 0,50 
por kWh em bandeira verdee um mês de 30 dias, avalie as afirmativas. 
 
I. Em bandeira amarela, o valor mensal do gasto com energia elétrica para um chuveiro de 3.500 
W seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um chuveiro de 5.500 W. 
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet em stand-by conectados na rede de 
energia durante 24 horas por dia representa um gasto mensal de R$ 5,40 na tarifa de energia 
elétrica em bandeira verde, e de R$ 5,78, em bandeira amarela. 
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na conta de energia 
elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED. 
 
É correto o que se afirma em: 
a. II, apenas. 
b. III, apenas. 
c. I e II, apenas. 
d. I e III, apenas. 
e. I, II e III. 
 
PERGUNTA 4 
Os gráficos a seguir apresentam a evolução das porcentagens de diferentes impostos, em relação 
ao total de impostos, na Argentina e no Brasil. Nos eixos verticais, temos a porcentagem em relação 
ao total de impostos e, nos eixos horizontais, o ano. 
 
 
Disponível em: http://www.oecd.org/tax/tax-policy/global-revenue-statistics-database.htm. Acesso 
em: 29 jun. 2018. 
 
Com base nos gráficos, avalie as afirmativas. 
I. Depois de 2010, tanto a Argentina quanto o Brasil apresentaram tendência de queda nos 
percentuais de impostos sobre bens e serviços em relação ao total de impostos. 
II. De 1990 a 2000, a taxa de crescimento dos percentuais dos impostos sobre lucros e rendimentos 
em relação ao total de impostos foi maior na Argentina do que no Brasil. 
III. Os dados apresentados permitem concluir que, com exceção dos impostos relativos aos lucros 
e aos rendimentos, a carga tributária na Argentina é maior do que a do Brasil. 
 
É correto o que se afirma em: 
a. I e II, apenas. 
b. II e III, apenas. 
c. I e III, apenas. 
d. II, apenas. 
e. I, II e III. 
 
PERGUNTA 5 
Segundo relatório do Instituto Superior Sanitário de Roma, até 28 de abril de 2020, havia 25.215 
óbitos na Itália em decorrência do coronavírus (covid-19). De acordo com os dados presentes nesse 
documento, foram construídos os gráficos I e II a seguir. 
 
Gráfico I. Distribuição percentual dos óbitos na Itália, por faixa etária, em decorrência do 
coronavírus (covid-19) até 28 de abril de 2020. 
 
 
Gráfico II. Percentuais de letalidade na Itália, por faixa etária, em decorrência do coronavírus (covid-
19) até 28 de abril de 2020. 
 
Com base nos gráficos, assinale a alternativa correta. 
a. Os gráficos I e II são contraditórios, pois no gráfico I vemos que a letalidade por coronavírus 
(covid-19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa etária entre 80 e 89 anos, é de 40%, mas no 
gráfico II essa taxa é de menos de 30%. 
b. O gráfico II é inconsistente, pois a soma dos percentuais nele mostrados não resulta em 100%. 
c. O gráfico II é consistente e mostra a evolução temporal dos casos de óbito em decorrência do 
coronavírus (covid-19) na Itália até 28 de abril de 2020. 
d. O gráfico II é consistente e mostra que o número de óbitos em decorrência do coronavírus (covid-
19) na Itália, até 28 de abril de 2020, na faixa acima dos 90 anos é praticamente 2,5 vezes o número 
de óbitos na faixa de 60 a 69 anos. 
e. O gráfico I mostra os percentuais de óbitos por coronavírus (covid-19) na Itália, até 28 de 
abril, segundo faixas etárias, e o gráfico II mostra os percentuais de letalidade em cada faixa 
etária. 
 
PERGUNTA 7 
Leia a reportagem e o gráfico a seguir, publicados na edição Nº 265 da revista Pesquisa Fapesp. 
 
Estratégia de entrada: Em menos de uma década, nova dinâmica dos fluxos migratórios e 
características da legislação fizeram solicitações de refúgio no Brasil crescer 34 vezes 
 
Entre 2010 e 2017, as solicitações de refúgio no Brasil passaram de 966 para 33 mil ao ano. Se, 
no início desta década, os haitianos eram os responsáveis pela maior parte das solicitações (442, 
ou 46%), atualmente o fluxo dos venezuelanos representa a maior demanda, somando 17 mil 
pedidos encaminhados ao governo brasileiro apenas no ano passado. (...) Para ter o 
reconhecimento do status de refugiado, o imigrante deve comprovar que sofre “fundados temores 
de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas ou 
grave e generalizada violação de direitos humanos” em seu país de origem. O processo de entrada 
de haitianos, a partir de 2010, permite entender como a modalidade do refúgio, em algumas 
situações, pode funcionar como estratégia de ingresso no Brasil. Os haitianos chegaram após o 
terremoto ocorrido naquele ano e que provocou a morte de 316 mil pessoas no país caribenho. Os 
primeiros imigrantes cruzaram a fronteira pelo Acre ou Amazonas. Em 2010, 442 haitianos 
solicitaram refúgio. Em 2011, foram 2,5 mil. Enquanto aguardavam julgamento, todos tiveram direito 
à residência e carteira de trabalho. (...) Entre 2012 e 2014, as solicitações de refúgio de haitianos 
saltaram de 3,3 mil para 16,7 mil. Reportagem publicada em fevereiro de 2018 pelo jornal O Globo, 
com base em informações da Polícia Federal, mostrou que, em 45 dias, 18 mil venezuelanos 
solicitaram refúgio, valor superior ao total registrado em todo o ano de 2017. Estima-se hoje que 
entre 40 mil e 60 mil venezuelanos vivam em Boa Vista, município com 350 mil habitantes e capital 
de Roraima, estado que faz fronteira com a Venezuela. Nem todos, no entanto, desejam se 
estabelecer no Brasil. “Alguns tentam permanecer próximos à fronteira, para levar dinheiro, 
alimentos e remédios e visitar familiares que ficaram no país de origem, enquanto outros planejam 
regressar à Venezuela”, avalia João Carlos Jarochinski Silva, professor de relações internacionais 
da UFRR. (...) “Muitos venezuelanos imigram ao Brasil para fugir da fome, da inflação e da violência, 
porém outros abandonam o país de origem porque sofrem perseguição política, o que garante o 
reconhecimento como refugiado. O governo precisa analisar cada caso individualmente antes de 
deferir o pedido”, explica. O aumento do fluxo de solicitações de refúgio por parte de venezuelanos 
é recente e a maioria das demandas ainda não foi julgada. 
 
 
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/03/20/estrategia-de-entrada/. Acesso em: 05 
ago. 2018 (com adaptações). 
 
Considerando o texto e as informações apresentadas no gráfico, avalie as afirmativas. 
 
I. O total de solicitações de refúgio no Brasil em 2010 corresponde a aproximadamente 3% do total 
de solicitações em 2017. 
II. Segundo o gráfico, o período de 2014 a 2015 apresentou o maior aumento relativo de pedidos 
de refúgio pelos venezuelanos. No período, o número de pedidos por cidadãos desse país saltou 
de 209 para 829. 
III. O gráfico indica que, em 2016, havia menos refugiados vivendo no Brasil do que em 2015. 
IV. O texto diferencia os termos imigrantes e refugiados, indicando que a condição de refugiado 
implica a impossibilidade de voltar ao país de origem devido a algum tipo de perseguição. 
É correto o que se afirma somente em: 
a. I e IV. 
b. II e III. 
c. III e IV. 
d. I, II e IV. 
e. I e III. 
PERGUNTA 10 
Leia a reportagem a seguir, publicada na edição nº 428 da revista Saúde é Vital. 
 
O elo entre zika vírus e microcefalia 
 
Um dos dramas mais recentes na saúde brasileira foi o aparecimento do zika, vírus transmitido pelo 
mosquito Aedes aegypti, o mesmo vetor da dengue. No Nordeste do país, o ataque do vírus se fez 
sentir de uma maneira ainda mais trágica: ao infectar gestantes, o vírus induzia a malformação do 
sistema nervoso do feto, provocando a chamada microcefalia. Figura central no estabelecimento 
dessa associação foi a epidemiologista Celina Turchi, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ela 
capitaneou o estudo de caso, inédito no planeta, que confirmou as suspeitas de que o zika, e não 
outros fatores, era responsável por alterações fisiológicas e estruturais no sistema nervoso dos 
bebês em desenvolvimento. Estava batido o martelo:o vírus era o causador dos casos de 
microcefalia. 
 
 
Disponível em: https://saude.abril.com.br/medicina/amamentacao-hpv-e-zika-protagonizam-
premiacao-nacional/. Acesso em: 08 maio 2018. 
 
Com base na leitura, avalie as afirmativas. 
 
I. A pesquisa da Fiocruz foi realizada com 32 crianças com microcefalia e 64 crianças sem 
microcefalia, ou seja, 50% das crianças estudadas eram portadoras da doença. 
II. De acordo com os estudos liderados por Celina Turchi, o vírus zika, disseminado principalmente 
pela picada do mosquito Aedes aegypti, é o causador dos casos de microcefalia, e essa doença é 
da mesma família da dengue e da febre amarela. 
III. Pela reportagem, estima-se que mais de 20% dos casos de infecção por zika no mundo 
ocorreram no Brasil. 
 
É correto o que se afirma apenas em: 
a. I e III. 
b. II. 
c. III. 
d. II e III. 
e. I, II e III.

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