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Abertura do Módulo Caro(a) cursista, sua jornada está iniciando! O nosso público-alvo vai desde os veteranos do Programa Ensino Integral até os profissionais que estão ingressando agora no PEI e também os que ainda não integram equipes de unidades escolares do PEI, mas têm interesse e curiosidade nas atribuições do Professor Coordenador de Área (PCA). Temos como objetivos deste primeiro módulo: • Conhecer o histórico e o processo de escolha do PCA. • Examinar as atribuições do PCA nas ações do PEI. • Compreender o PCA como facilitador da inter/multidisciplinaridade no trabalho em conjunto entre os componentes curriculares das áreas de conhecimento. Como você pode ver, o curso requer engajamento e envolvimento nas demandas de trabalho do PCA. Esperamos que essa jornada traga crescimento profissional, aperfeiçoando seus conhecimentos e fazendo com que você se sinta parte integrante de todo o processo que envolve a melhoria do ensino e da aprendizagem. Unidade 1 PCA: Quem sou eu? Caro(a) cursista, você já se perguntou o que faz um Professor Coordenador? E um Professor Coordenador de Área? Vamos refletir um pouco mais sobre essa função nas escolas públicas estaduais. Para isso, temos de fazer um pequeno flashback, ou seja, uma pequena viagem no tempo... Está preparado(a)? Caro(a) cursista, você está pronto(a) para compreender a função de PCA? Clique nas datas abaixo para começar. Conteúdo dividido em abas • 12012 • 22014 • 32015 • 42020 2012 Tudo começa com a Lei Complementar n. 1.164, de 04 de janeiro de 2012, alterada pela Lei Complementar no. 1.191, de 28 de dezembro de 2012. Em seu artigo 4º aparecem, pela primeira vez, as atribuições do PCA, vinculando o seu trabalho com o modelo de gestão do PEI. A primeira resolução a abordar essa função foi a Resolução SE 22, de 14 de fevereiro de 2012, pontuando as áreas de conhecimento: Linguagens, Ciências da Natureza e Matemáticas e Ciências Humanas. Ainda nessa resolução aparecem as atribuições do PCA (art. 1º e 3º). https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline2 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline2 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline3 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline3 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline4 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timeline4 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1 Ir para próxima aba. Além da função de PCA, é atribuída ao docente que assume esse papel uma carga horária de aulas de seu componente curricular. É, caro(a) cursista, você deve estar se perguntando, como assim? Ser PCA e professor ao mesmo tempo? Levando em conta o disposto na Resolução SE 10, de 22 de janeiro de 2020, para quem exerce a função de PCA, são atribuídas 32 aulas, sendo 16 dessas aulas para o exercício da docência e as demais para exercer a coordenação de área (art. 9º, inciso II – a e b). Das 16 aulas para o exercício da docência, duas são eletivas e as demais pertencem ao componente curricular do PCA. E como um professor pode se tornar um Professor Coordenador de Área? Vamos ver na prática: Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Durante o planejamento, o Diretor Carlos reúne os docentes e explica a função de PCA e a necessidade de os professores, dentre seus pares, escolherem os PCA de cada área do conhecimento, uma vez que a escola aderiu ao PEI neste ano. Os professores perguntam como será realizada essa escolha. O diretor orienta que os docentes de cada área podem escolher, por votação, o PCA dentre os colegas que se candidatarem à função. Nesse momento, os professores de Língua Portuguesa Fábio e Daniela se candidatam à vaga de PCA de Linguagens e os docentes da área elegem o Professor Fábio. Durante a reunião, nenhum outro professor se candidata às outras vagas de PCA; por isso, o grupo de docentes, de comum acordo, sugere o Professor Adriano para a vaga de PCA de Ciências da Natureza e Matemática por ele ter um bom relacionamento com todos os docentes e por, também, ter um bom conhecimento na área de Tecnologia. Já na área de Ciências Humanas, os docentes indicam a Professora Luana, que aceita de bom grado. Ir para próxima aba. Até aqui, caro(a) cursista, você tomou conhecimento de como surgiu o Professor Coordenador de Área nas escolas do PEI e de que a sua atribuição está vinculada a sua atuação como docente. Também pôde observar como os docentes podem escolher os PCA de Área de Conhecimento. Agora, vamos discutir o papel do PCA e a sua importância dentro das escolas do PEI. Para isso, na galeria, a seguir, você vai se aprofundar em algumas atribuições específicas do PCA, por meio da análise de situações, de podcasts e de atividades complementares. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#timelinecontent2 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#galEDYSO0 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051673/mod_resource/content/11/tela_01.html?embed=1#galcontentEDYSO1 Unidade 2 Galeria das Atribuições Caro(a) cursista, as atribuições que serão apresentadas a seguir constam na Lei Complementar n. 1.191, de 28 de dezembro de 2012. Para acessar as páginas das atribuições, clique em “Leia mais”. Ao final de cada página, você pode clicar em Avançar/Voltar para navegar pelos conteúdos dos cards. Também é possível clicar em Início para retornar a esta página e visualizar a galeria completa novamente. Orientar os professores nas atividades de trabalho pedagógico coletivas e individuais, em sua respectiva área de conhecimento. Orientar os professores nas atividades de trabalho pedagógico coletivas e individuais, em sua respectiva área de conhecimento Cursista, uma das atribuições do PCA é orientar seus pares. Mas como ocorre essa orientação? A preparação para a orientação docente começa nas Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo Geral (ATPCG), sob a orientação do Professor Coordenador Geral (PCG). É nessas formações que o PCA se forma como docente e busca subsídios para planejar a formação dos professores da sua área de conhecimento, realizada nas Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo de Área (ATPCA). Vamos ver isso na prática? Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. Durante a reunião de ATPCG, a PCG Juliana discute com os docentes os resultados das avaliações internas do primeiro bimestre. Com base nesses dados, os professores planejam como melhorar a aprendizagem dos estudantes, pensando em estratégias que possam desenvolver as habilidades em defasagem. A professora de Matemática, Bárbara, aponta para uma das questões das avaliações internas, baseada nas AAP do 7º ano, em que os estudantes mais tiveram dificuldade e que envolvia a seguinte habilidade: Resolver problema envolvendo noções de porcentagem: “As perdas dos bancos com fraudes eletrônicas aumentaram 25% em 2018 em relação ao ano de 2017, segundo dados do Relatório de Estabilidade Financeira (REF) doBanco Central. Se em 2017 o prejuízo foi de 940 milhões, em 2018 o prejuízo total das instituições foi de quanto? Mostre como você chegou a essa resposta?” https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela00.html?embed=1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela00.html?embed=1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html#galKKXAK0 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html Bárbara afirma que os estudantes sentiram dificuldade em entender a noção de porcentagem, explicando que o trabalho com porcentagem envolve o conhecimento de números decimais e de fração, objetos de conhecimento com os quais os estudantes têm dificuldade desde o 5° ano. O PCA Adriano, da área de Ciências da Natureza e Matemática, concorda com o argumento da professora Bárbara. Por causa de sua atuação como PCA, Adriano acompanha os relatórios de análise das AAP de anos anteriores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio e os dados, de fato, corroboram a explicação da professora Bárbara. Bárbara ainda observa que os estudantes também não conseguiram desenvolver a sua resposta por escrito, deixando em aberto o raciocínio ou não o concluindo, talvez por terem dificuldade em efetuar as operações de multiplicação e de divisão com números da classe dos milhões ou em se expressar por escrito. A professora de Língua Portuguesa, Daniela, também chamou a atenção para a expressão "fraudes eletrônicas": "Será que os estudantes têm conhecimento do significado dessa expressão?” O professor Hélio, de História, questionou: "Quando se começou a usar essa expressão? A partir de quando começaram a surgir as transações eletrônicas? Qual é o papel do Banco Central em relação aos bancos?". Após a ATPCG, os PCA de cada área de conhecimento: Fábio, de Linguagens, Adriano, de Ciências da Natureza e Matemática, e Luana, de Ciências Humanas, planejaram as ATPCA direcionadas à elaboração de atividades em suas áreas, a fim de que os estudantes pudessem desenvolver as habilidades em defasagem com base nos resultados da AAP e das avaliações internas do 1° bimestre. Fábio, em sua ATPCA, sugeriu que os professores desenvolvessem sequência de atividades com foco na argumentação, em que os estudantes pudessem defender pontos de vista diferentes. Adriano, em sua ATPCA, solicitou aos docentes que elaborassem sequência de atividades que contemplasse números decimais e frações. Luana, por sua vez, pediu aos professores que pensassem em pedir aos estudantes que realizassem uma pesquisa sobre como as pessoas guardam o seu dinheiro e são vítimas de golpes eletrônicos. Ir para próxima aba. Cursista, diante do que foi exposto, vamos responder à atividade a seguir? Atividade Caro(a) cursista, você está vendo como o trabalho do PCA é fundamental? E como o trabalho coletivo é sempre uma construção voltada à melhoria da aprendizagem dos estudantes? Você verificou como a ATPCG está interligada com a ATPCA? https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela01.html#galcontentKKXAK1 É importante salientar que, nas ATPCG e ATPCA, os coordenadores procuram envolver todos os professores, aproveitando conhecimentos e experiências que cada um tem em seus respectivos componentes curriculares. Se você fosse um PCA de área de conhecimento, como orientaria em ATPCA seus professores a trabalharem com atividades que pudessem desenvolver as habilidades defasadas, apresentadas em ATPCG? Assinale quais das alternativas a seguir correspondem à sua orientação na ATPCA: Apresentar uma questão na qual os estudantes sentiram dificuldade, solicitando aos professores que a analisem de acordo com o seu componente curricular. Sugerir aos professores que pesquisem, cada um em seu componente curricular, metodologias que potencializem o desenvolvimento das habilidades defasadas. Sugerir aos professores que elaborem atividades de natureza inter/multidisciplinares, em conjunto, a partir das habilidades defasadas. Cursista, você está ampliando o seu conhecimento sobre a função do PCA! Conteúdo dentro de um box de destaque Dica Nem sempre a mesma estratégia pedagógica é adequada ou trará o mesmo resultado em todas as áreas do conhecimento. Uma estratégia de sucesso para as aulas de Matemática pode não ser tão efetiva para a aprendizagem nas aulas de História, por exemplo. O artigo Didáticas específicas são a chave do ensino – Didáticas específicas de cada disciplina tornam mais claro o que e como ensinar traz estratégias didáticas para diversas disciplinas de diferentes áreas do conhecimento. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/1457/didaticas- especificas-sao-a-chave-do-ensino. Acesso em: 30 maio 2021. Lembre-se de que, para acessar o artigo, o site solicita que você faça um cadastro. Conteúdo dentro de um box de destaque Saiba Mais Note que para o exercício da função é importante que o PCA tenha, além de uma boa formação em sua área de conhecimento, uma robusta formação em conhecimentos gerais; precisa ser um profissional que reflita constantemente sobre sua prática. Para saber mais, você pode acessar o artigo: MASSUCATO, Muriele; MAYRINK, Eduarda Diniz. Uma proposta de rotina para o coordenador pedagógico. Gestão Escolar, 17 abr. 2014. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1407/uma-proposta-de-rotina-para-o- coordenador-pedagogico. Acesso em: 30 maio 2021. Sugerimos também o artigo: LUNARDELLI, Aline F.; TANAMACHI, Lara E.; LOPES JUNIOR, Jair. Concepções de desenvolvimento e de aprendizagem no trabalho do professor. Psicologia em estudo, v. 11, n. 3, p. 473-482. Maringá, set./dez. 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/VgZHrP8ZBtPSywncYYkD7mF/abstract/?lang=pt. Acesso em: 30 maio 2021. https://novaescola.org.br/conteudo/1457/didaticas-especificas-sao-a-chave-do-ensino https://novaescola.org.br/conteudo/1457/didaticas-especificas-sao-a-chave-do-ensino https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1407/uma-proposta-de-rotina-para-o-coordenador-pedagogico https://gestaoescolar.org.br/conteudo/1407/uma-proposta-de-rotina-para-o-coordenador-pedagogico https://www.scielo.br/j/pe/a/VgZHrP8ZBtPSywncYYkD7mF/abstract/?lang=pt Coordenar e orientar os professores na elaboração dos Planos Bimestrais e dos Guias de Aprendizagem, em sua respectiva área de conhecimento. Coordenar e orientar os professores na elaboração dos Planos Bimestrais e dos Guias de Aprendizagem, em sua respectiva área de conhecimento Caro(a) cursista, você sabia que, logo no início do ano, os gestores e a comunidade escolar se reúnem para a elaboração do Plano de Ação da escola, definindo as ações que serão desenvolvidas durante o ano, visando o alcance das metas estabelecidas? Pois é! Em seguida, com base no Plano de Ação da escola, cada gestor e cada professor elaboram o seu Programa de Ação, no qual são detalhadas: suas atribuições e competências alinhadas às Premissas do Modelo de Gestão do PEI; as prioridades a serem trabalhadas, mencionando as causas; o resultado esperado; e as ações a serem desenvolvidas. Esse é o melhor momento para que todos os atores envolvidos no processo educacional repensem suas práticas, pensando em quais objetivos pretendem atingir em relação à aprendizagem dos estudantes. A partir disso, os professores reúnem-se, cada um em sua área de conhecimento e sob a orientação do PCA, para elaborar seus respectivos Planos de Ensino, os quais,por sua vez, servem como base para a elaboração dos Guias de Aprendizagem. Nesse sentido, o PCA é responsável por coordenar e orientar a produção dos Planos de Ensino baseados no Currículo Paulista, bem como seus desdobramentos nos Guias de Aprendizagem. Além disso, ele recorre ao Plano de Ação da escola, ao Programa de Ação dos professores de sua área de conhecimento e aos Guias de Aprendizagem, em elaboração, para organizar suas ATPCA e formar os docentes de sua respectiva área. Vamos conhecer na prática essa atribuição? Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. O Diretor Carlos, a Vice-Diretora Maria e a PCG Juliana, gestores de uma escola PEI, organizaram e conduziram reuniões, durante o planejamento, para a elaboração do Plano de Ação. No decorrer das reuniões, foram levantados alguns pontos de atenção, como: habilidades não alcançadas que ficaram evidentes a partir dos resultados das avaliações, indisciplina e baixa frequência de alguns estudantes e a falta de funcionários. Com base nesses apontamentos, os PCA Fábio, de Linguagens, Adriano, de Ciências da Natureza e Matemática, e Luana, de Ciências Humanas, fizeram o alinhamento para planejarem e organizarem as suas ATPCA. Nas ATPCA, os três PCA deram orientações aos docentes de sua área para que preparassem os seus Planos de Ensino. Fábio lembrou que eles, como docentes, além de PCA, também deveriam fazer os seus próprios planos. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela00.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html#galIDHDW0 Nessas ATPCA, os PCA destacaram, do Plano de Ação da escola, as fragilidades que seriam de responsabilidade ou corresponsabilidade docente para se aprofundarem e incentivarem os professores a endereçá-las na elaboração de seus Planos de Ensino, com o objetivo de recuperar as dificuldades de aprendizagem dos estudantes. Os PCA lembraram que o Guia de Aprendizagem, por ser um desdobramento do Plano de Ensino, deve conter, além dos Princípios e Premissas do PEI, a justificativa sobre o percurso de aprendizagem do bimestre, os objetivos, os objetos de conhecimento do componente curricular, as competências socioemocionais, as habilidades a serem desenvolvidas, os temas transversais, bem como as referências bibliográficas que serão trabalhadas no bimestre. Após o alinhamento, cada PCA discutiu com os professores de sua área, sugerindo que todos elaborassem seus Guias de Aprendizagem, os quais seriam afixados dentro da sala de aula e em outro painel para que toda a comunidade escolar tivesse acesso e os estudantes pudessem acompanhar o seu aprendizado durante o ano letivo. Ir para próxima aba. Veja , cursista, como o trabalho do PCA está articulado com todo o trabalho da unidade escolar e como a elaboração dos instrumentos de gestão norteia todo esse trabalho! Vamos ver um pouco mais na atividade a seguir. Atividade Caro(a) cursista, você já teve contato com um Guia de Aprendizagem? Como você pôde perceber, os Guias de Aprendizagem são instrumentos importantes para compreender o que ensinar, por parte dos professores, e o que aprender, por parte dos estudantes, tornando-os protagonistas de sua aprendizagem. Nesta atividade, você terá contato com alguns itens que compõem um Guia de Aprendizagem. Associe o campo do Guia de Aprendizagem a sua respectiva descrição. Para isso, você deve clicar na bolinha numerada do item que gostaria de selecionar da coluna da esquerda e, em seguida, clicar na bolinha correspondente na coluna da direita. Depois, é só clicar em conferir. • 1 Objetos de conhecimento • 2 Situação de aprendizagem e habilidades • 3 Competências socioemocionais • 4 Temas transversais https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html https://efape.educacao.sp.gov.br/ensinointegral/wp-content/uploads/2021/04/Guia-de-Aprendizagem_n02.pdf https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela02.html#galcontentIDHDW1 • 5 Atividades didático-cooperativas • 6 Princípios e Premissas • Preencher com os conteúdos das situações de aprendizagem referentes ao bimestre. • Descrever apenas o tema transversal que será trabalhado nas situações de aprendizagens no bimestre. Ex.: Meio Ambiente, Saúde, Ciência e Tecnologia etc. • Escrever apenas as competências socioemocionais que serão trabalhadas nas situações de aprendizagens no bimestre. Ex.: Autogestão, resiliência emocional, abertura ao novo, entre outras. • Preencher com o nome das situações de aprendizagem e as habilidades para desenvolver com os estudantes ao longo do bimestre. • Descrever apenas as atividades que serão trabalhadas no bimestre. Ex.: Seminários, participação em fóruns e debates etc. • Descrever apenas o que será trabalhado nas situações de aprendizagem. Ex.: Protagonismo, formação continuada, corresponsabilidade, quatro pilares da Educação etc. CONFERIR Conteúdo dentro de um box de destaque Dica Cursista, note que os Guias de Aprendizagem informam para os estudantes sobre “o quê” e “como”, ou seja, quais habilidades, objetos de conhecimento e temas serão trabalhados e de que forma, preparando-os para o exercício de seu protagonismo em face dos desafios que estão sendo apresentados. Esse processo ocorre pois os Guias: • orientam o processo de ensino e aprendizagem de cada componente curricular; • trazem as atividades que serão desenvolvidas; • apontam se as atividades ocorrerão em grupos ou por meio de estudos individuais; • fornecem fontes e referências de pesquisa; • sugerem atividades complementares. Organizar as atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar, em sua respectiva área de conhecimento, de acordo com o Plano de Ação. Organizar as atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar, em sua respectiva área de conhecimento, de acordo com o Plano de Ação Cursista, de acordo com o Currículo Paulista, a Educação Integral é a base para a formação dos estudantes em suas dimensões intelectual, física, socioemocional e cultural. O foco do Currículo Paulista está na autonomia e na mobilização de competências, desde construir pontos de vista em face do grande número de informações que os estudantes recebem até buscar soluções criativas e fazer escolhas coerentes com os seus Projetos de Vida. Nesse sentido, é importante que a escola ofereça condições e ferramentas para acessar diferentes conhecimentos e fontes de informação e interagir criticamente com eles. Os estudantes devem ter espaço assegurado para debater, argumentar e realizar escolhas, projetando o seu futuro. Isso só ocorrerá se a abordagem for na perspectiva de resolução de problemas da atualidade e da realidade em que os estudantes estão inseridos, possibilitando o desenvolvimento do protagonismo juvenil. A escola tem o compromisso de estimular a reflexão e a análise crítica dos estudantes em relação ao conteúdo e à multiplicidade de ofertas midiáticas e digitais. É, também, imprescindível que a escola incorpore as mais novas linguagens e seus modos de funcionamento, possibilitando o contato com diversas formas de comunicaçãoe suas manipulações, desenvolvendo uma participação mais consciente na cultura digital. Entretanto, esse processo exige a articulação de competências cognitivas e socioemocionais, para que os estudantes possam ser protagonistas do seu conhecimento. Assim, o trabalho do PCA, no sentido de organizar as atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar em sua respectiva área de conhecimento, de acordo com o Plano de Ação, é fundamental para o desenvolvimento das competências dos estudantes. Portanto, o PCA deve orientar os seus pares, para que desenvolvam atividades que: • permitam aos estudantes tomarem decisões; • estimulem os estudante a se comprometerem com a pesquisa de informações e ideias; • envolvam os estudantes com diferentes interesses e níveis de conhecimento; • incentivem a aplicação de processos intelectuais a novas situações; • permitam a acolhida dos interesses dos estudantes para que se comprometam pessoalmente, entre outras coisas. Conteúdo dentro de um box de destaque Tome Nota O PCA deve estimular o trabalho inter/multidisciplinar junto aos seus pares, com o objetivo de fomentar nos estudantes a motivação para aprender algo a partir de questões e problemas desafiadores e que tenham significado para eles. Além disso, o trabalho inter/multidisciplinar propicia que os estudantes realizem conexões entre as áreas do conhecimento e seus respectivos componentes curriculares, bem como demonstrem criatividade, ampliem a atenção a problemas do entorno e outros, despertando a atenção e levando a uma maior compreensão dos objetos de conhecimento. O PCA, nas ATPCA, orienta os seus pares no desenvolvimento desse trabalho, estimulando, nos estudantes, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, para compreender e atuar no mundo. Caro(a) cursista, vamos nos aprofundar mais sobre essa atribuição na prática? Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. Durante as ATPCA, os PCA Fábio, Adriano e Luana discutem com os docentes de suas respectivas áreas sobre como elaborar atividades que trabalhem a inter/multidisciplinaridade, visando superar as fragilidades apontadas no Plano de Ação da escola. Os PCA perceberam que alguns de seus pares tinham dúvidas sobre como trabalhar a inter/multidisciplinaridade. Os PCA utilizaram o exemplo do Método PDCA para explicar como a inter/multidisciplinaridade poderia ser trabalhada em um esforço conjunto entre as áreas, começando com o ato de Planejar. Para que uma atividade seja desenvolvida, é preciso um diálogo entre as áreas para levantar objetos do conhecimento que possam ser abordados entre os componentes. Depois de planejar, elaboram-se as atividades, colocando em prática o que foi produzido, mantendo um diálogo contínuo entre as áreas. Em seguida, verifica-se se todos os objetivos estão sendo contemplados ou se precisam de mudança de rumos. Adriano citou as Eletivas como um exemplo para trabalhar com a inter/multidisciplinaridade. Ele mostrou que os docentes das Eletivas, com base nos sonhos dos estudantes, elaboram sua temática que deve estar alinhada aos seus anseios e Projeto de Vida. Ainda mencionou uma Eletiva em que Matemática e Língua Portuguesa eram trabalhadas nesse componente curricular. A partir desse exemplo, os docentes de todas as áreas de conhecimento, orientados pelos PCA, começaram a planejar atividades, verificando como seria possível articular os componentes curriculares de forma a garantir a construção de um tipo de saber, por parte dos estudantes, que, para sua efetivação, necessita de conhecimentos de dois ou mais componentes curriculares, caracterizando a inter/multidisciplinaridade. Ir para próxima aba. Que tal, agora, partir para a atividade? Atividade Cursista, você verificou que, para organizar as atividades de natureza inter/multidisciplinar, é preciso articular com as outras áreas do conhecimento. Como PCA, o que você faria para que essa articulação acontecesse? Assinale as alternativas abaixo com S (Sim) ou N (Não): • Agendaria um alinhamento com o PCG e os PCA para tratar dos projetos a serem desenvolvidos. S N • Sugeriria uma ATPCG para a integração entre as áreas de conhecimento. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela03.html#galGAXGV0 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela03.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela03.html#galcontentGAXGV1 S N • Organizaria as atividades de natureza inter/multidisciplinar da sua área de conhecimento. S N • Pediria a todos os docentes de todas as áreas de conhecimento que organizassem atividades de natureza inter/multidisciplinar. S N CONFERIR Pular para as alternativas Conteúdo dentro de um box de destaque Dica Para saber mais sobre interdisciplinaridade, leia o artigo Interdisciplinaridade – Como a coordenação pedagógica atua na articulação de projetos que envolvem mais de uma área. PADIAL, Karina; SCACHETTI, Ana Ligia; FRANCO, Carla de. Interdisciplinaridade: Como a coordenação pedagógica atua na articulação de projetos que envolvem mais de uma área. Gestão Escolar, n. 44, fev. 2016. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/8081/interdisciplinaridade. Acesso em: 29 jun. 2021. Substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, sempre que necessário, os professores da Escola em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração. Substituir, preferencialmente na própria área de conhecimento, sempre que necessário, os professores da Escola em suas ausências e nos impedimentos legais de curta duração Cursista, você já conheceu algumas atribuições do PCA. Agora, nos aprofundaremos na atribuição em que ele pode substituir um colega docente. Vamos ver como isso ocorre? De acordo com a Resolução SE 10/2020, em seu artigo 13, inciso III, a substituição dos integrantes do Quadro do Magistério, seguirá a seguinte ordem: https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela03.html#atividade_verdfalso_7 https://novaescola.org.br/conteudo/8081/interdisciplinaridade https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela04.html • a docentes com menor carga horária de aulas atribuídas; • b docentes da mesma área de conhecimento; • c docentes de outra área de conhecimento; • d Professor Coordenador de Área da mesma área de conhecimento; • e Professor Coordenador de Área com menor carga horária de aulas atribuídas. Entretanto, caberá ao Diretor de Escola definir previamente, junto à equipe gestora, as atividades de docência que serão exercidas pelos PCA com base nas prioridades do Plano de Ação da escola, considerando a necessidade de eventual substituição de professores ausentes. Em caso de ausência superior a 15 (quinze) dias, exceto licença adoção ou gestante (art. 12 da Resolução 10/2020), o docente designado Professor Coordenador da mesma área de conhecimento poderá atuar exclusivamente como docente na substituição, em quadro provisório de atribuição das aulas, até o término do afastamento do professor substituído, sem prejuízo da própria designação como PCA. Durante as ATPCA, os PCA elaboram com os seus pares um portfólio com atividades interdisciplinares, tendo uma temática em comum e utilizando metodologias ativas, como: quiz, jogos lúdicos entre outras para serem usadas no caso de substituições docentes num trabalho em conjunto no qual todos colaboram para essas produções. Pronto para ver isso na prática? Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. A professora do componente curricular de Língua Portuguesa, Daniela, fraturou o dedo mínimo do pé, por isso entrou em licença-saúde por 30 dias. O Diretor Carlos, ao recebera notícia, chamou o PCA da área de Linguagens, Fábio, para esclarecer como se daria a substituição nesse período de 30 dias, já que a professora em questão tinha 32 aulas atribuídas. Como a licença-saúde era superior a quinze dias, o Diretor esclareceu que caberia a Fábio substituir parte dessas aulas, uma vez que o PCA já possui 16 aulas atribuídas. As demais aulas seriam distribuídas entre os docentes da mesma área de conhecimento. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela04.html#galMFWTO0 O PCA Fábio manifesta preocupação junto ao Diretor sobre o receio de ser prejudicado em sua coordenação. Carlos o tranquiliza, dizendo que não será prejudicado, pois a substituição das aulas em questão faz parte de suas atribuições. Fábio lembra que os professores já elaboraram um banco de atividades relacionadas aos componentes curriculares de sua área. Enfatiza que, com base em um tema em comum, cada um direcionou atividades dentro de seu componente curricular. Exemplificou com uma atividade que envolveu não só o componente curricular Educação Física, mas também os outros, na qual se optou por trabalhar com um texto sobre saúde física, abordando a questão do consumo exagerado de açúcar presente nos produtos ultraprocessados como bolachas recheadas, refrigerantes, batatas fritas etc. Em Língua Portuguesa foi abordada a questão do gênero informativo sobre consumo de alimentos ultraprocessados; em Arte explorou-se o anúncio publicitário desses tipos de alimentos e seu forte apelo ao consumo; em Língua Estrangeira Moderna, o apelo às marcas de alimentos estrangeiras que fazem parte de nosso cotidiano. Fábio ainda destacou que o trabalho colaborativo dos professores estimula, também, a interdisciplinaridade, facilitando o desenvolvimento das habilidades em defasagem e fortalecendo a formação continuada dos docentes. Ao final da reunião, Fábio agradeceu ao diretor e disse sentir-se preparado para substituir a Professora Daniela. Ir para próxima aba. Bem, cursista, agora, a atividade é com você! Atividade O PCA de Linguagens substituirá o professor de Educação Física. De acordo com a Lei Federal n. 9.696/1998, art. 1º, e com a Lei Estadual n. 11.361/2003, as atividades físicas só podem ocorrer com o professor formado em Educação Física e que possui o registro do Conselho Regional de Educação Física (CREF). Como em ATPCA já foi discutido sobre possíveis substituições docentes, os professores elaboraram um rol de atividades para essas ocasiões. Você, como PCA de Linguagens que tem de substituir o Professor de Educação Física, escolheria que tipo de atividade para desenvolver com os estudantes? Assinale quais atividades das alternativas a seguir você escolheria para trabalhar: Atividades com temas interdisciplinares como saúde e bem-estar. Quiz com os estudantes na sala de aula sobre saúde mental. Atividades físicas com os estudantes na quadra. Participar da produção didático-pedagógica, em conjunto com os professores da Escola. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela04.html#galcontentMFWTO1 https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela04.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela04.html Participar da produção didático-pedagógica, em conjunto com os professores da Escola Cursista, você sabe o que é uma produção didático-pedagógica e como ela é produzida? Todo educador precisa estar atento para que os estudantes tenham as mesmas oportunidades de se desenvolverem e atuarem nos múltiplos contextos que a escola oferece. Por isso, é importante a participação dos docentes em produções didático-pedagógicas. A produção didático-pedagógica: Conteúdo dividido em abas • Abrange desde a organização e a seleção de material didático até a elaboração de atividades pertinentes ao seu objeto de estudo/problema, de acordo com o componente curricular. • Deve traduzir os preceitos teóricos em atividades, por meio de uma abordagem prática, ou seja, a ação permeada pela reflexão teórica. Tal elaboração é também uma proposição com intenção cooperativa entre o professor e seus pares, entre o professor e os gestores ou entre o professor e os estudantes, pois visa a contribuição mútua. • Assume sua particularidade ao diferenciar-se, por exemplo, do livro didático, uma vez que o autor é também o sujeito que fará uso da produção no momento da sua implementação na escola. É, portanto, o resultado de todo um planejamento pautado em uma concepção de ensino-aprendizagem, com objetos de conhecimento e encaminhamentos teórico-metodológicos específicos dos componentes curriculares dos docentes. Dentro das escolas do PEI, os professores dos componentes curriculares da Formação Geral Básica e da Parte Diversificada/Itinerários Formativos, apoiados pelos PCG e PCA, definem e validam ações/atividades de cunho didático- pedagógico para atender às prioridades, aos objetivos e às metas do Plano de Ação da escola, nos seus componentes curriculares e nas salas de aula. Nesse contexto, o PCA monitora suas ações e as ações dos professores da sua área quanto às suas realizações e verifica se as metas são atingidas, com as boas práticas sendo compartilhadas nos componentes curriculares. O PCA sabe que a produção não é, e nem pode ser, uma simples tarefa aleatória do professor para cumprimento de uma exigência do Programa. Para que se consiga realizar essa produção a contento, é necessário contemplar alguns itens, como: • 1 foco nas fragilidades apontadas no Plano de Ação para a melhoria do ensino e da aprendizagem; • 2 articulação com o Plano de Ação da escola; • 3 relação com os componentes curriculares da área de conhecimento, quando possível, não esquecendo da adequação da linguagem, da forma e do conteúdo ao público a que se destina; • 4 elaboração de atividades/produção didático-pedagógica incorporadas às práticas pedagógicas e contextos da escola a partir do uso de metodologias ativas; • 5 explicitação dos tipos de avaliação; • 6 indicação de referências bibliográficas, entre outras coisas. Para um bom desenvolvimento dessas atividades é preciso fazer uso das metodologias ativas de aprendizagem, como a sala de aula invertida. Nos próximos módulos, exploraremos as metodologias ativas. Conteúdo dentro de um box de destaque Importante O PCA deve estimular o professor, na elaboração dessas atividades, a fazer uso das metodologias ativas, pois são ferramentas excelentes para desenvolver sua autonomia, criticidade e criatividade no sentido de construir materiais diferenciados e específicos para determinada situação pedagógica. Por esse motivo, a participação do PCA, tanto na elaboração quanto no desenvolvimento dessas atividades a partir das metodologias ativas, é essencial para que se obtenha o sucesso esperado, isto é, a melhoria da aprendizagem dos estudantes. Com o uso das metodologias ativas, os professores deixam de trabalhar exclusivamente com a aula expositiva, tendo um leque de opções para que as aulas sejam interessantes e motivadoras. Coordenar esse trabalho não é fácil, não! Vamos ver como é na prática? Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. Durante o Planejamento e após a construção do Plano de Ação da escola, a PCG Juliana reúne os docentes para planejarem atividades didático-pedagógicas que estejam alinhadas às necessidades apontadas no referido plano, com vistas a garantir a articulação delas com os diversos componentes curriculares. Os PCA Fábio, Adriano e Luana participam dessa produção, procurando não só elaborarem as atividades para os componentes curriculares que lecionam, mas também se apropriarem de subsídios para as suas ATPCA. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela05.htmlhttps://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela05.html https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela05.html#galNVTKW0 Fábio, Adriano e Luana procuram desenvolver suas ações em conformidade com os fundamentos do Currículo Paulista e do PEI, que colocam o estudante como protagonista da sua aprendizagem. Eles procuram fazer com que o material elaborado esteja vinculado aos diferentes componentes curriculares e aos Princípios e Premissas do Programa. Para isso, eles reúnem os materiais didático-pedagógicos disponíveis na unidade escolar para o planejamento das atividades, além de se debruçarem sobre as metodologias ativas a serem empregadas nas produções elaboradas. Fábio, Adriano e Luana perceberam que a aprendizagem baseada em problemas foi uma das metodologias que apareceu em quase todas as atividades planejadas pelos professores. Além disso, eles entendem que o trabalho em conjunto proporciona a todos os docentes subsídios teóricos e práticos, oportuniza a melhoria do processo educativo, bem como possibilita aos estudantes ampliarem seus conhecimentos e desenvolverem habilidades. Ao final das discussões, os docentes registram, em documento relativo à produção didático-pedagógica, o que foi acordado entre os pares e os PCA, analisam o que foi produzido, em ATPCA compartilham com os pares e, se for necessário, realizam os acertos. Os PCA Fábio, Adriano e Luana lembram que a produção das atividades didático- pedagógicas, que se iniciou no planejamento, deve ocorrer durante todo o ano letivo, em todos os momentos das ATPCA. Eles enfatizam a importância do uso do PDCA como metodologia de gestão, envolvendo todos os professores, pois cria condições efetivas para o debate e a construção do saber pedagógico. Ir para próxima aba. Cursista, você pôde conhecer um pouco sobre o papel do PCA como coordenador e como professor na produção didático-pedagógica, juntamente com os seus pares da escola. Pronto para a atividade? Atividade Das afirmações a seguir, assinale ( V ), se for verdadeiro, e ( F ), se for falso. Os itens que caracterizam uma boa atividade didático-pedagógica devem conter: • apenas uma forma de avaliação. V F • atividades usando metodologias ativas. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela05.html#galcontentNVTKW1 V F • somente atividades interdisciplinares. V F • atividades usando linguagem adequada ao seu público-alvo. V F • estratégias para melhorar as habilidades fragilizadas apontadas no Plano de Ação da Escola. V F CONFERIR Pular para as alternativas Conteúdo dentro de um box de destaque Dica Ao longo do planejamento, da elaboração e do desenvolvimento de toda e qualquer produção didático-pedagógica, é importante ouvir o feedback dos estudantes sobre o que vem sendo feito. Não convém seguir um planejamento didático-pedagógico que não está trazendo os resultados esperados. Conteúdo dentro de um box de destaque Saiba Mais Para saber mais sobre o planejamento didático-pedagógico, acesse: VALE, Leandra Mendes do. Planejamento Didático Pedagógico: A arte de ensinar. Disponível em: https://cdn2.hubspot.net/hubfs/6570673/e-book- Planejamento_Didtico_Pedagogico.pdf. Acesso em: 29 jun. 2021. Avaliar e sistematizar a produção didático-pedagógica no âmbito da Escola, em sua respectiva área de conhecimento. Avaliar e sistematizar a produção didático-pedagógica no âmbito da Escola, em sua respectiva área de conhecimento https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela05.html#atividade_verdfalso_7 https://cdn2.hubspot.net/hubfs/6570673/e-book-Planejamento_Didtico_Pedagogico.pdf https://cdn2.hubspot.net/hubfs/6570673/e-book-Planejamento_Didtico_Pedagogico.pdf Cursista, você deve estar se perguntando se esta atribuição é a mesma da anterior. Observe que, enquanto na atribuição anterior tratamos da participação do PCA, como docente, na produção didático-pedagógica, nesta ele desempenhará o papel de coordenador que vai avaliar e sistematiza a produção didático- pedagógica, em sua respectiva área de conhecimento. Existem várias formas e recursos que o PCA pode utilizar para avaliar e sistematizar a produção docente; por exemplo: durante as ATPCA, por meio de portfólio produzido pelos professores, atendimentos individuais em sua Hora de Estudo, observação de aula, entre outros. Entretanto, o nosso foco será a observação de aula. A observação de aula, quando aplicada de maneira a acompanhar e formar o docente em sua trajetória profissional, contribui na melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. Ao iniciar o ano letivo, o PCA organiza, com sua equipe de área, as observações de sala de aula e, para facilitar, utiliza o método PDCA – que oportuniza aos docentes planejar, desenvolver, monitorar e avaliar os resultados alcançados –, com o objetivo de corrigir os rumos e tomar novas decisões, tornando as ações pedagógicas mais efetivas e possibilitando o cumprimento das metas estabelecidas. Assim, após a elaboração da produção didático-pedagógica e utilizando o PDCA, o PCA avalia, junto com os docentes, o que foi elaborado e, quando necessário, reelabora as atividades, para que se possa alcançar os resultados esperados. O PCA também fornece orientação para as atividades que envolvam um ou mais componentes curriculares da área de conhecimento. Se no decorrer do bimestre, o PCA perceber que determinada atividade não se desenvolve a contento, ele faz as intervenções junto aos professores envolvidos, para que verifiquem onde está a dificuldade e, se for o caso, redimensionem a atividade envolvendo ou não outros componentes curriculares. Conteúdo dentro de um box de destaque O PDCA é um método valioso para que o PCA faça a avaliação e a sistematização da produção didático-pedagógica de seus docentes. Como o PCA realiza a observação de aula na prática? Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. Na ATPCA, o PCA de Linguagens, Fábio, combina com os docentes de sua respectiva área de conhecimento que fará observação de aula, com o objetivo de contribuir para a melhoria da atividade docente e, por conseguinte, do ensino e da https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela06.html#galQHYIE0 aprendizagem. Fábio afirma que outro objetivo da observação é fornecer subsídios para que ele possa preparar as formações das ATPCA. O PCA reforça, ainda, que a observação de aula é realizada com o intuito de apoiar o trabalho dos professores para seu aprimoramento e não “fiscalizar” o que ocorre na sala de aula. O PCA Fábio esclarece que a observação de aula é uma forma de auxiliar o desenvolvimento do trabalho do professor. Enfatiza, ainda, que a observação de aula promove a reflexão sobre a prática docente, com vistas à melhoria da ação educativa. Fábio lembra a todos que ele, como professor, também é observado em aula pelo PCG e que essas observações são combinadas previamente, esclarecendo o que será observado e quando, de acordo com o “Protocolo de Acompanhamento de Aula”. Após a observação, é dado o feedback individual, podendo ser ou não compartilhado com o seu grupo, mas tudo feito com a anuência do docente. A Professora de Arte, Carina, fala que o PCA Fábio já havia feito a observação de suas aulas no ano anterior. Ela diz que recebeu feedbacks pontuais e formativos e sentiu o reconhecimento pelo seu trabalho, valorizando sua metodologia, suas atividades e desempenho. Também teve a oportunidade de esclarecer em quais aspectos didático-pedagógicos ela poderia aprimorar o trabalho. Ela afirma, “Portanto, Fábio, se você quiser, pode observar a minha aula!”. Depois da fala da Carina, Fabio socializa o documento “Protocolo de Acompanhamento de Aula”, no qual serão escolhidosos itens a serem priorizados na observação, uma vez que o referido documento está organizado em 4 itens: • 1 Aspectos organizacionais; • 2 Aspectos pedagógicos; • 3 Relação professor/aluno; • 4 Avaliação das aprendizagens. Ele combina com os professores que, neste momento, enfatizará o item 2 do “Protocolo de Acompanhamento de Aula” – Aspectos Pedagógicos. Dos aspectos pedagógicos, Fábio observará se o conteúdo abordado do currículo vai ao encontro das vivências dos estudantes. Outro ponto a ser observado será quanto aos processos e estratégias de ensino-aprendizagem, isto é, se há proposta de atividades de apoio a estudantes de diferentes níveis, diversificando estratégias para atender às necessidades de todos. Ainda reitera que a observação de aula não se esgota nesse momento e nesse item, mas que se prolonga durante todo o ano letivo. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/PROTOCOLO%20DE%20ACOMPANHAMENTO_atualizado.pdf https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/PROTOCOLO%20DE%20ACOMPANHAMENTO_atualizado.pdf Em seguida, o PCA Fábio aborda como será o feedback, esclarecendo que o foco está sempre no que foi observado durante o desenvolvimento da aula, pois o que interessa é o fazer pedagógico do professor e a aprendizagem dos estudantes. Para encerrar, Fábio retoma a discussão sobre a observação de aula, destacando que ela também permite avaliar as produções/atividades elaboradas pelos docentes, com base no que está posto no Plano de Ação da escola. Isso possibilita a mudança de rumos, se necessário, e contribui para a reconstrução constante dos saberes docentes, partindo da perspectiva crítico-reflexiva da prática pedagógica e buscando o seu desenvolvimento profissional. Ir para próxima aba. Agora é com você, cursista! Atividade Cursista, você teve a oportunidade de conhecer uma importante atribuição do PCA: a avaliação e a sistematização das produções didático-pedagógicas dos docentes. Também conheceu um instrumento essencial para realizar o acompanhamento e a avaliação do trabalho docente, a observação de aula. Das situações a seguir, assinale as que se relacionam com uma boa observação de aula: O PCA informa quais professores terão suas aulas observadas na semana. O PCA observa a aula de um docente e, na ATPCA, utiliza como exemplo os itens que devem ser melhorados. O PCA combina com os docentes em ATPCA quem, quando e o que será observado a partir de um protocolo que é de conhecimento de todos. O PCA recebe o docente observado e faz o feedback destacando os pontos positivos da condução da aula e os pontos de atenção por meio de um diálogo formativo. Conteúdo dentro de um box de destaque Dica Além de possibilitar conversar com o docente sobre as boas práticas e outros aspectos que precisam ser melhorados, as informações colhidas na observação de aula são matéria-prima para a formação continuada dos docentes nas ATPCA. Conteúdo dentro de um box de destaque Saiba Mais Leia os artigos: HEIDRICH, Gustavo. Como fazer observação de sala de aula. Nova Escola Gestão, 1 jul. 2010. Disponível em: https://gestaoescolar.org.br/conteudo/620/como-fazer-observacao-de-sala-de- aula. Acesso em: 29 jun. 2021. CECÍLIO, Camila. Coordenação pedagógica: a importância da observação de sala de aula e do acompanhamento no ensino remoto. Nova Escola, 26 abr. 2021. https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051674/mod_resource/content/33/tela06.html#galcontentQHYIE1 https://gestaoescolar.org.br/conteudo/620/como-fazer-observacao-de-sala-de-aula https://gestaoescolar.org.br/conteudo/620/como-fazer-observacao-de-sala-de-aula Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/20294/coordenacao- pedagogica-a-importancia-da-observacao-de-sala-de-aula-e-do-acompanhamento- no-ensino-remoto. Acesso em: 29 jun. 2021. Caro(a) cursista, até aqui você conheceu as atribuições do PCA. Agora, você poderá acompanhar a articulação do PCG com o PCA. Articulação do PCA com o PCG – Um trabalho em conjunto que contribui para o desenvolvimento e a consolidação do PEI As escolas do PEI contam, em seu Quadro do Magistério, com a função do PCG e do PCA. A articulação entre eles é fundamental para que se alcancem as metas traçadas no Plano de Ação da escola. Vamos vivenciar um pouco dessa articulação entre PCG e PCA durante uma ATPCG na prática. Conteúdo dividido em abas • Na prática Na Prática Fonte: elaborado para o curso. A PCG Juliana sabe que uma de suas responsabilidades é orientar e acompanhar o trabalho de cada um de seus PCA: Fábio, de Linguagens, Adriano, de Ciências da Natureza e Matemática, e Luana, de Ciência Humanas. Sua preocupação é garantir o alinhamento das estratégias e das ações descritas no Plano de Ação da escola, considerando os resultados da Avaliação Diagnóstica de Entrada (ADE), das Avaliações de Aprendizagem em Processo (AAP) e das Avaliações elaboradas na própria escola, para alcançar a melhoria da aprendizagem dos estudantes. Tomando por base os resultados das avaliações institucionais, Juliana alinha com os PCA e com os professores as ações que poderão elaborar para trabalhar com as dificuldades apresentadas pelos estudantes. Nessa discussão, Juliana questiona os PCA e os professores sobre quais serão as habilidades e os objetos de conhecimentos desenvolvidos, lembrando que eles devem estar alinhados aos Princípios e às Premissas do PEI para atender às prioridades, aos objetivos e às metas traçados no Plano de Ação da escola. Para isso, Juliana usa como exemplo o gráfico “Relatório de Análise por Questão”, destacando a questão 7 da ADE de Língua Portuguesa da 1ª série do Ensino Médio, na qual os estudantes apresentaram dificuldade, não conseguindo reconhecer efeitos de ironia e ou humor em um texto. Solicita então ao PCA de Linguagens, Fábio, que comente com o grupo o porquê de os estudantes terem encontrado dificuldade em responder à questão. Fonte: SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. SED: Foco Aprendizagem, Resultados bimestrais, Relatório de Análise de Questões, 2020. Habilidade: LP116 – Reconhecer efeitos de ironia e/ou humor em um texto. https://novaescola.org.br/conteudo/20294/coordenacao-pedagogica-a-importancia-da-observacao-de-sala-de-aula-e-do-acompanhamento-no-ensino-remoto https://novaescola.org.br/conteudo/20294/coordenacao-pedagogica-a-importancia-da-observacao-de-sala-de-aula-e-do-acompanhamento-no-ensino-remoto https://novaescola.org.br/conteudo/20294/coordenacao-pedagogica-a-importancia-da-observacao-de-sala-de-aula-e-do-acompanhamento-no-ensino-remoto https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051675/mod_resource/content/14/tela_01.html?embed=1#galHGLAI0 Fonte: Adaptado pela equipe de autores a partir do poema "Anedota Búlgara", de Carlos Drummond de Andrade. Alternativas Porcentagem de estudantes que assinalaram cada alternativa A: ao fato de se contar uma anedota em forma de poema. 7,98% B: ao personagem achar natural um homem caçar outro ser vivo. 6,75% C: à forma de se iniciar o poema com “Era uma vez”, como em contos de fada. 20,25% D: ao espanto do lobo vegetariano, ao saber que o homem, que é um ser vivo, é capaz de caçar outro ser vivo. 48,47% Alternativa Correta E: à ocorrência bastante incomum de um lobo que é vegetariano. 16,56% Na ATPCG, Fábio explica que o objeto de aprendizagem em questão é a figura de linguagem ironia e o efeito de sentido que ela provoca nos textos. A questão pedia aos estudantes que, no poema “Anedota sem graça”, percebessem a ironia presente nos três últimos versos: “Quando encontrou um homem […] ser vivo matar outro ser vivo.”. Ainda destacou que a alternativa D, a correta, foi a mais assinalada pelos estudantes, entretanto a alternativa C foi a segunda mais assinalada. Duas hipóteses foram levantadas pelos professores de Língua Portuguesa para o fato deos estudantes terem assinalado a alternativa C: • 1 Como o poema iniciava com a expressão “Era uma vez”, típica do início dos “contos de fadas”, os estudantes acreditaram que seria uma ironia, pois, normalmente, um poema não começa dessa forma. • 2 Os estudantes têm dificuldade em reconhecer o uso da ironia no texto, uma vez que trabalha com o “duplo sentido”, isto é, as palavras têm outro significado que não está claro à primeira vista. A professora de Língua Portuguesa, Daniela, chamou atenção que nessa questão os estudantes deveriam perceber que a ironia está no fato de que o lobo é vegetariano, um ser vivo, e fica surpreso que um homem, ser vivo também, possa caçar outro ser vivo, fato que os estudantes não conseguiram compreender. Enfatizou que os estudantes não conseguiram entender que o início do poema também é uma ironia, pois não se trata de um conto de fadas no qual o lobo mau "devora as pessoas", e sim uma forma de o eu lírico ironizar quem, de fato, é mau. Isso pode ser constatado pelo título "Anedota sem graça" e pelo fato de o lobo ser vegetariano, portanto não ser de sua natureza comer carne, e o homem ser carnívoro por natureza, gostando de caçar qualquer ser vivo. A PCA Luana, de Ciências Humanas, destacou que a ironia, presente no título, remete ao fato de que, em tese, toda piada/anedota leva ao riso, mas no caso isso não acontece, pois há a referência ao fato de que o homem como um ser vivo e pensante é capaz de matar outro ser vivo. O PCA Adriano expôs que os estudantes, às vezes, não entendem o que está sendo pedido nos enunciados. O professor de Física, Gabriel, lembrou que, ao trabalhar Dinâmica com uma turma da 1ª série, utilizando o recurso de linguagem “tirinhas”, percebeu que poderia ter aproveitado o ensejo para o desenvolvimento da habilidade em foco. Ele apresentou a seguinte tirinha ao grupo. Fonte: elaborado para o curso. Gabriel explicou que, ao lerem a tirinha, muitos estudantes tiveram dificuldade em perceber a ironia ali contextualizada. Continuou falando que, quando estudamos a queda dos corpos na Terra, em Dinâmica, no Ensino Médio, desprezamos os efeitos da resistência do ar; isso simplifica o estudo e as equações. Entretanto, é uma estratégia para a construção do conhecimento, pois partimos dos casos simplificados e, à medida que avançamos na escolaridade, vamos aperfeiçoando os modelos explicativos para a compreensão da Natureza. A PCG Juliana aborda a importância da articulação entre todos os docentes das áreas de conhecimento, uma vez que o conhecimento não é compartimentado e só há aprendizagem quando este vem articulado com os demais, isto é, quando faz sentido para o estudante, quando ele consegue relacionar os objetos de conhecimento que está estudando. Ainda chama a atenção para os indicadores que são importantes para acompanhar o trabalho de cada componente curricular, de cada área de conhecimento e da escola como um todo, monitorando a implementação do Currículo Paulista e a aprendizagem de cada estudante e turma, de acordo com o registrado no Plano de Ação da escola. Após todo esse debate e da constatação de que todas as áreas do conhecimento podem contribuir para o desenvolvimento daquela habilidade, a PCG Juliana encerra a reunião. Depois dessa ATPCG... Conteúdo dividido em abas • A PCG Juliana solicita a cada PCA que elabore estratégias e ações, junto aos professores de sua área, para a recuperação das habilidades fragilizadas, detectadas nas Avaliações Institucionais, apontadas no Plano de Ação da escola e que serão compartilhadas nas áreas e com ela, por meio dos Programas de Ação dos professores e dos PCA. • Após a elaboração dos Programas de Ação, os PCA Fabio, Adriano e Luana, apoiados pela PCG Juliana, discutem com os professores os objetivos, a estrutura e o passo a passo para a construção dos Guias de Aprendizagem. Os PCA definem, também, as orientações pedagógicas e curriculares de cada área de conhecimento, que devem ser passadas aos professores na elaboração dos Guias de Aprendizagem. • Os Guias de Aprendizagem são entregues pelos professores aos PCA de cada área de conhecimento, sendo uma produção bimestral. Os PCA alinham e validam os Guias de Aprendizagem com a PCG, à luz do Plano de Ação da escola. • Depois da elaboração dos Programas de Ação e dos Guias de Aprendizagem, a PCG Juliana solicita a todos os docentes, inclusive aos PCA, que elaborem as suas agendas. Para a elaboração das agendas, os PCA validam, entre si, a lista de atividades da escola e dos componentes curriculares de cada área. Essa articulação ocorre, também, com a PCG que, posteriormente, socializará com a Equipe Gestora, alinhando as agendas individuais com a Agenda da Escola. Juliana enfatiza que todas essas ações estão articuladas com todos os envolvidos no PEI e que as ATPCG são espaços que visam a formação docente, individual e coletiva, garantindo, assim, esse trabalho em equipe. Os PCA, por sua vez, afirmam que esse trabalho tem continuidade durante as ATPCA, pois o trabalho articulado e em equipe são condições fundamentais para o sucesso do Programa. Ir para próxima aba. Conteúdo dentro de um box de destaque Importante Cursista, você percebeu que tudo está interligado e articulado? Pois assim é o trabalho nas escolas do PEI. O exemplo acima mostrou o que acontece nas ATPCG, mas essa articulação faz parte do trabalho como um todo na escola. Portanto, ocorre a todo momento e em todos os contextos. Resumindo: A articulação do PCA com o PCG ocorre no momento da • elaboração do Plano de Ação; • elaboração dos Programas de Ação; • elaboração dos Guias de Aprendizagem; • elaboração das Agendas; • participação nas ATPCG; • elaboração das ATPCA, entre outros. Atividade Conteúdo dentro de um box de destaque Diário de Bordo https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051675/mod_resource/content/14/tela_01.html?embed=1#galcontentHGLAI1 Fonte: elaborado para o curso. Registre em seu diário de bordo suas impressões sobre a articulação do trabalho do PCA com o PCG e a importância desse trabalho para o bom desenvolvimento da aprendizagem dos estudantes. FEEDBACK Conteúdo dentro de um box de destaque Vamos conhecer o depoimento de Andrea do Amaral Carvalho Bezerra Schiavetto, PCA de Ciências da Natureza e Matemática da Escola Estadual Bairro Francisco Castilho, da DER Ribeirão Preto. Conteúdo dentro de um box de destaque Dica Recomendamos a leitura do capítulo 5 "Trabalhar em equipe", de Philippe Perrenoud, do livro 10 Novas Competências para Ensinar. Nesse capítulo, o autor aborda como elaborar um projeto em equipe, conduzir reuniões, enfrentar e analisar em conjunto situações complexas e administrar crises ou conflitos interpessoais. Encerramento do Módulo Caro(a) cursista, você encerrou a primeira etapa de sua jornada para conhecer o trabalho do PCA. Você conheceu algumas atribuições desse profissional e de sua articulação com o PCG. Mas sua jornada está apenas começando, pois vamos conhecer, no próximo módulo, o trabalho do PCA na área de conhecimento Linguagens. Cursista, você está preparado(a)? Quer saber como o PCA de Linguagens desenvolve o seu trabalho? Então, vamos lá! https://avaefape2.educacao.sp.gov.br/pluginfile.php/1051675/mod_resource/content/14/tela_01.html?embed=1
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