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VALIDAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS

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João Gabriel Oliveira de Souza 
6º período FM/UnB (Brasília - DF) 
Resumos 
 
 
EPIDEMIOLOGIA: VALIDAÇÃO DE TESTES DIAGNÓSTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
Processo de decisão que se baseia em 
probabilidade. 
 
Ex.: positivo x negativo 
 
 
TESTES DIAGNÓSTICOS PODEM GERAR 4 
RESULTADOS 
 
1. Positivo na presença de doença 
2. Positivo na ausência de doença 
3. Negativo na presença de doença 
4. Negativo na ausência de doença 
 
Em negrito, está o resultado ideal 
 
DESAFIO: SEPARAR NA POPULAÇÃO 
Pessoas com evento e sem evento 
 
ÁREAS DE INTERESSE: clínica e epidemiologia 
 
 
AVALIAR TESTES DIAGNÓSTICOS? 
Reduzir ao máximo o grau de incerteza sobre 
a ocorrência de um evento 
 
Estimar o quão bom o teste é para separar 
grupos de pessoas com e sem o evento em 
saúde? 
 
 
VALIDADE OU ACURÁCIA: Medidas para 
avaliar se o teste mede o que pretende medir 
 
PRECISÃO OU CONFIABILIDADE OU 
REPORODUTIBILIDADE: medidas para avaliar 
se o teste mede o desfecho de forma 
consistente. 
 
 
 
 
 
VALIDAÇÃO 
 
 
VALIDADE OU ACURÁCIA: baseia-se na 
relação do teste com uma fonte externa da 
“verdade”, O PADRÃO-OURO 
 
Sensibilidade e Especificidade 
Derivados: VPP e VPN e razão de 
verossimilhança 
 
SENSIBILIDADE: VP entre todos os doentes. 
Probabilidade de o teste detectar a doença em 
presença de doença 
 
 
ESPECIFICIDADE: VN entre os sadios. 
Probabilidade de o teste ser negativo na 
ausência de doença. 
 
VALOR PREDITIVO 
 
Positivo: VP entre todos os indivíduos com 
teste positivo. Probabilidade de pacientes com 
teste positivo terem a doença 
 
Negativo: VN entre todos os indivíduos com 
teste negativo. Expressa probabilidade de 
pacientes com o teste negativo não terem a 
doença. 
 
RASTREAMENTO: procurar doença ou agravo 
em populações assintomáticas 
 
Devem ter alta sensibilidade: detecte caso a 
doença exista 
 
Alto valor preditivo negativo: probabilidade de 
pacientes com teste negativo não terem a 
doença, para descartar a pessoa com 
segurança e não mandar para casa uma 
pessoa doente. 
 
 
VALORES PREDITIVOS 
Quanto maior a sensibilidade, maior o VPN 
Quanto maior a especificidade, maior o VPP 
Quanto maior a prevalência, maior será o VPP 
e menor será o VPN. 
 
 
 
RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA 
 
Quantifica a probabilidade de encontrar um 
resultado em pessoas com a doença em 
relação a pessoas sem doença. 
Expressa resultados de zero a infinito 
 
RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA POSITIVA 
Razão entre proporção de pessoas doente 
com resultado positivo/ proporção de pessoas 
não doentes com resultado positivo. 
 
 
RV+ = SENSIBILIDADE/ (1-ESPECIFICIDADE) 
 
Probabilidade de um resultado positivo em 
pessoas doentes em relação a pessoas não 
doentes. 
 
 
Ex.: D-DÍMERO para tromboembolismo 
 
D-DÍMERO: TESTE DE TRIAGEM, pois tem alta 
sensibilidade, mas baixa especificidade. 
 
Probabilidade de se encontrar um resultado 
positivo entre doentes é 2,6x a probabilidade 
de encontrar um positivo em um saudável. 
 
 
 
RAZÃO DE VEROSSIMILHANÇA NEGATIVA: 
 
Falsos negativos/ verdadeiros negativos 
 
RV- = (1-sensibilidade/especificidade) 
 
 
Probabilidade de se encontrar um falso 
negativo em relação à probabilidade de se 
encontrar um verdadeiro negativo. 
 
 
ÚTIL PARA TESTES DE ESCALAS: alta, média e 
baixa 
 
 
Cálculo da probabilidade pós-teste: mesmo 
valor do VPP 
 
 
Se verossimilhança positiva >10 = teste útil 
para fazer o diagnóstico 
 
VR- <0,1 útil para descartar o diagnóstico 
 
 
 
 
 
CONFIABILIDADE 
 
Grau de reprodutibilidade 
Grau de concordância dos resultados do 
mesmo teste em diferentes medições.

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