822X - DIREITO E GLOBALIZACAO -

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02/05/2021 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Módulo 2 - As Principais Visões sobre a Globalização 
Neste segundo módulo vamos abordar as principais visões sobre a globalização. 
Para os autores comumente classificados como representantes de uma corrente hiperglobalista, a globalização é algo novo e potencialmente revolucionário, pois a partir da crescente influência exer
vez mais integrados, diferentes países estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política econômica. 
Tal processo conduziria a uma homogeneização dos modos de produção e condução macroeconômica no mundo, condicionados pelas práticas fomentadas pelas empresas com unidades produtiv
mercado global, bem como pela pressão exercida pelos capitais em nome da rentabilidade. 
Neste cenário, os Estados nacionais perderiam poder, ao serem submetidos a uma lógica dissociada do caráter nacional, cuja origem está em empresas e detentores de grandes capitais atuantes e
A competitividade surge aqui como condição necessária para a atração dos investimentos provenientes de empresas multinacionais, algo que supera em muito a noção de competitividade assoc
Assim, a globalização é apresentada pelos autores da corrente “hiperglobalista” como um processo que afeta os países, mas cuja lógica não obedece aos interesses destes. 
Entre os autores desta corrente, podem ser identificados os que são otimistas em relação ao fenômeno (neoliberais) e os que o vêm de forma negativa – marxistas como David Held – mas rec
políticas sociais tradicionais, de caráter local. 
Outros, como Manuel Castels, são mais moderados, mas reconhecem na globalização uma “nova realidade histórica”, na qual predomina “uma economia capaz de operar como uma unidade em tem
Tal concepção é criticada pelos céticos, que ao apresentarem dados que evidenciam o caráter fortemente nacional ainda presente nos negócios das empresas multinacionais, bem como a concen
empresas estão sediadas, buscam fundamentar a tese de que os Estados nacionais são ainda detentores de grande parte do controle sobre os processos característicos da globalização. 
Outro ponto criticado pelos autores de postura mais cética seria a crença na existência de um modo de produção padronizado e difundido ao redor do globo através da atuação de empresas multina
Segundo estes autores, estas empresas adotariam em diferentes lugares práticas muito distintas, de acordo com as características das sociedades locais. Desta forma, o processo de adaptação te
pelos hiperglobalistas, ou seja: não são somente as sociedades que se adaptam a um padrão global; também as empresas de atuação multinacional buscam se adaptar às condições locais, o que
pré-definido, mas muito pelo contrário. Isto seria suficiente para que a ideia de globalização enquanto “homogeneização” também seja descartada. 
O que teria ocorrido no bojo da globalização seria, na verdade, uma redefinição das relações entre centro e periferia, na qual as diferenças entre certos países (ou entre blocos regionais) pode até a
condizente com a nova lógica da produção transnacional. 
Neste sentido, cada país tenderia a conservar – e até aprofundar – certas características específicas, de acordo com sua modalidade de inserção no sistema produtivo mundial. Assim, os sistemas
por uma nova ordem econômica mundial. Seriam, de fato, transformados para atenderem a um novo contexto, mas continuariam determinando (e sendo determinados por) trajetórias nacionais espe
Outros autores, defendem que a globalização não é um fenômeno com sentido definido – e inexorável – como afirmam os hiperglobalistas. Mas ainda assim, trata-se de um fenômeno revolucioná
existentes, ao contrário do que pensam os mais céticos. 
A questão envolveria uma transformação “qualitativa” do antigo fenômeno da internacionalização, que levaria a uma maior interdependência entre diferentes regiões e países. No entanto, est
fenômeno de caráter contraditório, ao passo em que características locais (culturais, sociais, econômicas) seriam realçadas e valorizadas, ao mesmo tempo em que passariam a enfrentar os constr
presentes. O resultado desta interação seria incerto, e não teria seu sentido pré-definido por nenhuma grande tendência global. 
Outros autores encaram a globalização a partir de uma visão “transformacionista”, tanto no sentido de que ela representa em si uma grande transformação, quanto no de que ela pode sofrer transfor
Além das três correntes já apresentadas (hiperglobalistas, céticos e transformacionistas), devemos também mencionar uma abordagem crítica alternativa, que apesar de não adotar a mesma postu
é determinado por ações locais. 
No entanto, estas ações locais estariam inseridas num contexto mais próximo das concepções “transformacionistas”, no sentido de que os rumos da globalização não estariam definidos. 
Para os autores desta última corrente, seria possível identificar tendências e contra-tendências no interior do mesmo processo de globalização. Mas ao contrário do que ocorre na visão “transform
diferentes interpretações da globalização – é fundamental. 
Desta forma, a globalização deixa de ser um fenômeno “autônomo” (enquanto resultado imprevisível de diversos níveis de interações), passando a ser um processo histórico cujo sentido político es
interesses irão se articular politicamente, tentando imprimir tendências específicas ao processo de globalização. 
Esta articulação pode ocorrer tanto em âmbito nacional (local) quanto internacional, em torno de um projeto político em comum, que disputará com outros projetos políticos a hegemonia sobre os rum
 
Exercício 1:
1) Autores como Giddens (1999), defendem que a globalização não é um fenômeno com sentido definido – e inexorável. 
A afirmação acima está ligada a qual visão:
A)
a) Hiperglobalista
B)
b) Cética
C)
c) Transformacionista
D)
d) Moderada
E)
e) Marxista
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 2:
Exercício 2 
Segundo os autores que seguem a corrente hiperglobalista a globalização é:
 
A)
A) algo que não apresenta nenhuma novidade.
 
B)
B) algo que não possui nenhum potencial revolucionário.
 
 
C)
C) algo que apresenta uma novidade, embora não possua nenhum potencial revolucionário.
 
 
D)
D) algo que embora não apresente nenhuma novidade possui um potencial revolucionário.
 
 
E)
E) algo que além de apresentar uma novidade possui um potencial revolucionário. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 3:
3) Outro ponto criticado pelos autores de postura mais cética seria a crença na existência de um modo de produção padronizado e difundido ao redo
A)
Multinacionais
 
B)
 
De Grande Porte
 
C)
De Médio Porte
 
D)
Microempresas
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E)
Cooperativistas
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 4:
Exercício 4 
De acordo com as concepções dos autores hiperglobalistas a a partir da crescente influência exercida pelas empresas multinaciona
integrados é correto afirmar que:
 
 
A)
A) os países do hemisfério sul estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política eco
 
B)
B) os países asiáticos estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política econômica.
 
C)
C) diferentes países estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política econômica.D)
D) os países do hemisfério norte estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política e
 
E)
E) diferentes países estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção, mas não de gestão da política eco
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
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Exercício 5:
5) Para a uma determinada corrente, a globalização é algo novo e potencialmente revolucionário, pois a partir da crescente influência exercida pelas
cada vez mais integrados, diferentes países estariam sendo levados a se adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política econôm
 
A)
Hiperglobalista
B)
Cética
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C)
Transformacionista
D)
Moderada
E)
Marxista
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
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Exercício 6:
Exercício 6 
Entre os autores que adotam a concepção hiperglobalista podemos identificar:
 
A)
A) apenas aqueles que observam esse fenômeno de forma otimista.
 
 
B)
B) apenas aqueles que observam esse fenômeno de forma negativa.
 
 
C)
C) aqueles que observam esse fenômeno de forma otimista, como, por exemplo, os marxistas.
 
 
D)
D) aqueles que observam esse fenômeno de forma negativa, como, por exemplo, os neoliberais.
E)
E) aqueles que observam esse fenômeno de forma otimista, como, por exemplo, os neoliberais e aqueles que observam esse fenô
exemplo, os marxistas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
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Exercício 7:
Exercício 8 
Um dos pontos criticados pelos autores de postura mais cética seria a crença na existência de um modo de produção padronizado 
da atuação de empresas multinacionais, pois: 
 
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A)
A) essas empresas adotariam, em diferentes lugares, práticas muito distintas, de acordo com as características das sociedades loc
B)
B) essas empresas não adotariam, em diferentes lugares, práticas muito distintas, de acordo com as características das sociedade
C)
C) essas empresas adotariam em diferentes lugares práticas muito distintas, de acordo com as características da nacionalidade da
 
D)
D) essas empresas adotariam em diferentes lugares práticas muito distintas, de acordo com as características do governo local.
 
E)
E) essas empresas adotariam em diferentes lugares práticas muito distintas, de acordo com as características das sociedades loca
somente as sociedades se adaptam.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
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Exercício 8:
Exercício 10 
Alguns autores encaram a globalização a partir de uma visão “transformacionista” considerando que: 
I – A globalização representa em si mesmo uma grande transformação. 
II – A globalização pode sofrer transformações a partir da interação entre os envolvidos. 
III – A globalização representa em si mesmo uma grande transformação, embora não possa sofrer transformações a partir da inte
 
A)
A) apenas a I está correta.
 
B)
B) apenas a II está correta.
 
C)
C) apenas a III está correta.
 
D)
D) apenas a I e II estão corretas.
E)
E) nenhuma está correta
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
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Exercício 9:
7) Para os representantes da corrente Hiperglobalista, a globalização é:
I - Algo novo e potencialmente revolucionário
Porque
II - a partir da crescente influência exercida pelas empresas multinacionais e pelos mercados cada vez mais integrados, diferentes
adequarem a um padrão mundial de produção e gestão da política econômica.
Assinale a alternativa correta:
 
A)
As duas assertivas são falsas;
B)
A primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira;
C)
A primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa;
D)
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira;
E)
As duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
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Exercício 10:
Exercício 9
O que teria ocorrido no bojo da globalização seria, na verdade, uma redefinição das relações entre:
 
A)
A) hemisfério norte e hemisfério sul.
 
B)
B) centro e periferia. 
C)
C) ocidente e oriente.
 
D)
D) União Europeia e Mercosul.
 
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E)
E) América do Norte e Ásia.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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Exercício 11:
Exercício 11 
Considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa que contenha apenas assertivas que são corretas. 
I – As correntes que tratam do fenômeno da globalização são apenas as hiperglobalista e céticos. 
II – As correntes que tratam do fenômeno da globalização são apenas as hiperglobalista e transformacionista. 
III – Além das correntes hiperglobalista, transformacionista e cética há, ainda, uma abordagem crítico alternativa sobre o fenôme
 
A)
A) apenas a I está correta.
 
B)
B) apenas a II está correta.
 
C)
C) apenas a III está correta. 
D)
D) apenas a I e II estão corretas. 
 
E)
E) apenas a I e III estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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Exercício 12:
Exercício 12 
A respeito da abordagem crítica alternativa do fenômeno da globalização considere as assertivas abaixo e assinale a alternativa qu
corretas. 
I – Segundo os autores dessa corrente seria inconcebível identificar tendências e contra-tendências no interior do mesmo processo
II – Segundo os autores dessa corrente ao contrário do que ocorre na concepção transformacionista o peso das ideologias é funda
III – Segundo os autores dessa corrente a globalização não pode ser considerada como um processo histórico, sendo, tão somente
 
A)
A) apenas a I está correta.
 
B)
B) apenas a II está correta. 
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C)
C) apenas a III está correta. 
 
D)
D) apenas a I e II estão corretas. 
 
E)
E) apenas a I e III estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
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