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Confecção dos esfregaços citológicos Coleta deve ser distendido sobre uma lâmina de vidro de maneira delicada Esfregaços finos e uniformes Evitar: Destruição Esmagamento Alteração da morfologia célular Evitar sobreposição celular Dificulta leitura e análise das laminas Cuidado contaminação : Algodão Gaze Talco das luvas Todo o material utilizado para a coleta deve ser estéril e descartável, mesmo o bico de pato. Para o exame, usar lâminas novas com a extremidade fosca, para ser identificada com as iniciais do nome da mulher e o seu número de registro na unidade. A identificação é feita com lápis preto nº 2 ou grafite, pois o uso de caneta hidrográfica ou esferográfica pode levar à perda da identificação do material. Na coleta tríplice, o material obtido pode ser disposto em duas lâminas: uma com o material proveniente da ectocérvice e da endocérvice, e outra lâmina com o material da vagina. possibilitam uma maior área de disposição celular, uma fixação mais rápida e uma avaliação mais isolada das células, porém o tempo de leitura da lâmina é maior. Os materiais da ectocérvice e da endocérvice devem ser colocados em sentidos opostos: um na horizontal, e o outro na vertical. Independente do número de lâminas. Isso facilita a diferença dos sítios de coleta. Um esfregaço de qualidade deve ter células do epitélio da ectocérvice, da endocérvice e da zona de transformação, além da presença de células metaplásicas, ou endocervicais, representativas da JEC. Após a confecção das lâminas, os esfregaços devem ser imediatamente fixados para impedir o dessecamento do material, visando preservar a sua integridade, suas afinidades tintoriais e permitir a permeabilidade do corante nas células. A fixação deve acontecer com o esfregaço ainda úmido, por no mínimo 15 minutos. Caso não haja fixação no tempo correto, algumas alterações podem ser observadas como aumento nuclear com perda da integridade da cromatina, aumento da eosinofilia citoplasmática e amostra turva e opaca. Essas alterações podem ainda tornar a amostra insatisfatória para análise. Na imersão direta, os fixadores utilizados são o álcool etílico ou equivalente com graduação entre 70-95% ou uma solução alcoólica de polietilenoglicol a 2% (Carbowax), que cria um filme opaco sobre a lâmina e impede o ressecamento do material. A solução de fixação mais usada é o álcool a 95%, pois apresenta baixo custo e toxicidade, além de desnaturar as proteínas e os ácidos nucleicos, tornando-os estáveis e solúveis. Podem ainda ser utilizados sprays (álcool isopropílico e glicol). A vantagem desses fixadores de cobertura em relação ao etanol é a facilidade de transporte das amostras que podem ser acondicionadas em caixas.
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