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INSTITUTO MACAPAENSE DO MELHOR ENSINO SUPERIOR Curso: Odontologia Semestre: 2º Disciplina: Alterações Genéticas e Biologia Molecular Professor orientador: Diego Quaresma Ferreira Acadêmicos: Carolina Gomes Palmerim Charlyanne Santos Lobato Leone dos Santos Portilho Lucas Guimarães da Silva Orlando Moreira Sirotheau Neto Silvia Karla Lobato Magalhães Tainara Thaís Rodrigues de Araújo 25/09/2020 ALTERAÇÕES GENÉTICAS Anemia falciforme, Albinismo e Daltonismo TEMA: 2 3 O presente trabalho relata a pesquisa concernente às Anomalias Genéticas, que são anormalidades acometidas no DNA do indivíduo, as quais também podem causar disfunções metabólicas ou/e alterações físicas no mesmo. Essas doenças podem ser gênicas, cromossômicas ou multifatoriais. No primeiro momento, fala-se sobre a anemia falciforme; no segundo, aborda-se sobre Albinismo; no terceiro, explana-se sobre Daltonismo; no quarto, faz-se uma breve conclusão falando sobre a finalidade e importância da pesquisa. Por fim, são expostas as referências usadas no estudo. INTRODUÇÃO ANEMIA FALCIFORME É a doença monogênica de maior ocorrência mundial. Predominante em negros. É uma doença hemolítica de caráter autossômico recessivo. Conceito Está presente em indivíduos homozigóticos para Hemoglobina S (HbS). 4 Causas A hemoglobina S (HbS) é obtida através da mutação genética que ocorre na cadeia beta (b), posição seis da globina onde há a substituição da base adenina no aminoácido ácido glutâmico pela base timina, formando assim o aminoácido valina É causada devido uma mutação na posição 6 da extremidade N – terminal do cromossomo 11, onde ocorre a substituição de um ácido glutâmico pela valina. ANEMIA FALCIFORME 5 Essa mutação altera a estrutura molecular da membrana celular da hemácia (que é bicôncava) em baixas concentrações de oxigênio circulante no sangue, conferindo-lhe a forma de foice. Durante o evento de falcização a membrana da hemácia em foice enrijece, aumentando o contato da superfície celular com as moléculas de adesão circulantes no sangue. ANEMIA FALCIFORME Causas 6 Essa interação impede a circulação adequada dessas hemácias na corrente sanguínea, fazendo com que dificulte o transporte de oxigênio celular e tecidual, além de contribuir para o processo de vaso-oclusão. ANEMIA FALCIFORME Causas 7 Sintomas • Crise vaso-oclusiva (CVO). • Síndrome torácica aguda. • Hipóxia. ANEMIA FALCIFORME 8 • Fadiga intensa. • Atraso no crescimento. • Dor forte no corpo. ANEMIA FALCIFORME Sintomas 9 Diagnóstico Eletroforese de Hemoglobina. Teste do pezinho. Hemograma. Teste de falcização. ANEMIA FALCIFORME 10 Tratamento Transplante alogênico de medula óssea. Hidroxiureia (HU; hidroxicarbamida ou hydrea) geralmente usada para diminuir as crises dolorosas ANEMIA FALCIFORME 11 A troca de hemácias (eritracitaferese). Terapia da quelação de ferro para aqueles que recebem transfusões com frequência e acumulam ferro no organismo. ANEMIA FALCIFORME Tratamento 12 Terapia de transfusão regular ALBINISMO Também conhecido como hipopigmentação. É um distúrbio hereditário de caráter recessivo caracterizado pela ausência total ou parcial de uma enzima, a tirosinase. Causas Causada por uma falha na produção de melanina (pigmento). Conceito 13 Tipos Os diferentes tipos de albinismo são classificados de acordo com os genes que sofreram mutação. Eles podem incluir: Albinismo oculocutâneo: o qual pode ser dividido em quatro subcategorias: ALBINISMO 14 15 • OCA1: aqueles indivíduos que apresentam pele e cabelos brancos, além de olhos azuis no nascimento. ALBINISMO Tipos 16 ALBINISMO Tipos •OCA-2: podem apresentar cabelo loiro, ruivo, cor de gengibre ou vermelho-vivo. 17 •OCA-3: estes têm cor de pele avermelhada e um pouco morena, cor de cabelo ruiva e olhos da cor de avelã. ALBINISMO Tipos •OCA-4: É bastante semelhante ao subtipo OCA-2 e é mais frequentemente encontrado em pessoas de ascendência do leste asiático. ALBINISMO 18 Tipos Relacionada a uma mutação genética no cromossomo X. Este tipo, ocorre quase exclusivamente em pessoas do sexo masculino. Albinismo ocular ligado ao cromossomo X: É caracterizado principalmente por problemas de visão. 19 Tipos ALBINISMO Caracterizada por sinais e sintomas muito semelhantes aos de pessoas com albinismo oculocutâneo. Também pode haver ocorrência de doenças pulmonares e intestinais ou, ainda, um distúrbio hemorrágico. Síndrome Hermansky-Pudlak: ALBINISMO 20 Tipos Síndrome de Chediak-Higashi As pessoas com essa síndrome apresentam um defeito nos glóbulos brancos do sangue, o que aumenta o risco de infecções. Apresenta sinais e sintomas semelhantes ao albinismo oculocutâneo. ALBINISMO 21 Tipos Além disso, o cabelo é geralmente castanho ou loiro com um forte brilho prateado e a pele é geralmente branca ou acinzentada. Sintomas Portanto, a mutação envolvida determina a quantidade de melanina produzida, que pode ser totalmente ausente ou estar parcialmente presente. Os sintomas são variáveis de acordo com o tipo de mutação apresentada pelo paciente Diferentes mutações podem ocorrer, o que determina uma grande variabilidade na apresentação clínica. ALBINISMO 22 Diagnóstico Exame físico. Descrição de eventuais alterações na pigmentação. Exame oftalmológico minucioso. Comparação da pigmentação da pele e do cabelo com a de membros da mesma família. ALBINISMO 23 Tratamento Acompanhamento oftalmológico apropriado e atenção a sinais na pele são indispensáveis para o descobrimento de possíveis anormalidades que possam futuramente, trazer problemas de saúde ao indivíduo. Procedimentos cirúrgicos para corrigir e reduzir os sintomas de nistagmo e estrabismo também são opções. ALBINISMO 24 Avaliações anuais da pele para detectar com o tempo, indícios de lesões que possam levar ao câncer de pele. Realização de exames específicos periodicamente. ALBINISMO 25 Tratamento DALTONISMO Conceito É um problema hereditário caracterizado por uma anomalia na visão das cores, espécie de uma confusão entre as cores vermelho e verde, e raramente amarelo e azul. 26 Causas O daltonismo é uma condição geneticamente hereditária e recessiva, ligada ao cromossomo sexual X. Raramente, o transtorno afeta as mulheres, porque possuem dois cromossomos X. Quando elas recebem de um dos pais o cromossomo com a mutação genética, o outro, que é normal, compensa a alteração. DALTONISMO 27 O fato é que, apesar de distinguirem normalmente as cores, elas são portadoras do gene defeituoso e podem transmiti-lo para seus filhos. Raros são os episódios de daltonismo não transmitidos por herança genética, mas adquiridos em virtude de trauma nos órgãos da visão, deslocamento da retina, tumores cerebrais ou lesões neurológicas, por exemplo. No entanto, só serão daltônicas, se receberem do pai e mãe o cromossomo X com o gene anômalo. 28 Causas DALTONISMO 29 Tipos Existem três tipos principais de daltonismo: DALTONISMO 30 Protanopia: é o mais comum de todos e é caracterizado pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o indivíduo com o distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza, mas, em geral, varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. Tipos DALTONISMO 31 Deuteranopia: O indivíduo é capaz de distinguir a cor verde. Mas, da mesma forma que ocorre com a protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom Tipos DALTONISMO 32 Tritanopia: É o tipo mais raro de daltonismo. Interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo. O indivíduo não perde totalmente a noção do azul, o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo vira um rosa -claro. Pessoas com tritanopia não enxergam a cor laranja. Tipos DALTONISMO Tratamento Não tem cura, mas existem tratamentos para quesuas consequências sejam minimizadas. Tais como lentes e óculos especiais que auxiliam as pessoas com daltonismo a distinguir cores o que contribui significativamente para que elas tenham uma vida mais normal possível. DALTONISMO 33 34 TESTE DE CORES DE ISHIHARA Notou-se que graças ao avanço de estudo hoje as pessoas acometidas por anomalias genéticas já podem ter um diagnóstico e tratamento adequado. 35 Com a finalidade de aprofundamento sobre patologias genéticas, por meio desta, foi possível ter uma melhor compreensão dos conceitos que foram trabalhados no ambiente de aula. CONCLUSÃO Tendo a saúde humana como objeto de trabalho, conhecer e saber diagnosticar doenças como Anemia Falciforme, Albinismo e Daltonismo é essencial para um bom reconhecimento da ficha de antecedentes do paciente. Além disso, é importante para serem evitadas, dentro de um procedimento, possíveis reações maléficas no organismo do mesmo. 36 CONCLUSÃO Sob essa visão, é de extrema importância para o profissional da saúde tudo o que foi extraído dessa pesquisa. REFERÊNCIAS 37 CASARIN, F. C. F. O Daltonismo: Um exemplo de herança ligada ao cromossomo X. Cruzeiro do Oeste. 2015. Disponível em: https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/42326/R%20-%20E%20- %20FRANCIELE%20CRISTINA%20FANHANI%20CASARIN.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: set. 2020. FERREIRA, Reginaldo; GOUVÊA.C.M.C.P. Recentes avanços no tratamento da anemia falciforme. Alfenas: Revista Médica de Minas Gerais, 2018. Disponível em: http://www.rmmg.org/artigo/detalhes/2324#:~:text=Artigo%20de%20Revis%C3%A3o&text=A%20anemia%20fa lciforme%20%C3%A9%20a,amino%C3%A1cido%20na%20cadeia%20%CE%B2%20globina. Acesso em: set. 2020. GLASSBERG, Jeffrey et al. Evidence-Based Management Of Sickle Cell Disease In The Emergency Department. Emergency Medicine Practice; 2011. v.13, n.8. Disponível em: https://europepmc.org/article/med/22164362. Acesso em: set. 2020. SOARES, R. C. P.; GUIMARÃES. C. M. Albinismo: aspectos sociais e necessidades de políticas públicas. Goiânia: Estudos, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/FRANCI~1/AppData/Local/Temp/3813-11020-1-PB- 2.pdf. Acesso em: set. 2020. SOARES, R. C. P.; GUIMARÃES. C. M. Albinismo: aspectos sociais e necessidades de políticas públicas. Goiânia: Estudos, 2014. Disponível em: file:///C:/Users/FRANCI~1/AppData/Local/Temp/3813-11020-1-PB-2.pdf. Acesso em: set. 2020.
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