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SANEAMENTO BÁSICO

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
3
2 DESENVOLVIMENTO
4
2.1 PERIFERIZAÇÃO E SANEAMENTO BÁSICO
4
2.2 SITUAÇÃO EM SEABRA NA BAHIA
5
2.3 MATÉRIA JORNALÍSTICA DE OPINIÃO
5
3 EXEMPLOS DE ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
7
4 CONCLUSÃO
8
REFERÊNCIAS
9
1 INTRODUÇÃO
Atualmente conviver em harmonia com a natureza tem se tornado uma missão cada vez mais difícil nos grandes centros urbanos. Com o intenso processo de expansão das cidades, vários problemas vêm afetando a população; o principal deles é a falta de saneamento básico. A ausência, ou a não totalidade desse serviço é um dos problemas característicos que influenciam diretamente nos índices de mortalidade infantil, por exemplo, pois a falta do saneamento básico está ligada diretamente com a transmissão de doenças graves. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 6% de todas as doenças no mundo são causadas por consumo de água não tratada e pela falta de coleta de esgoto. Esse problema se torna mais grave quando comparados a áreas com baixos índices de desenvolvimento como as chamadas periferias dos grandes centros. Mas, quais são os problemas gerados pela falta de saneamento básico em comunidades socialmente vulneráveis?
2 DESENVOLVIMENTO
Para compreendermos a gravidade do problema é preciso entender mais a fundo o que é o Saneamento Básico. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), “saneamento é o controle de todos os fatores do meio físico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e social”. Portanto, o saneamento não se restringe ao abastecimento de água limpa e a coleta e tratamento do esgoto sanitário, sendo um conjunto de ações que também inclui a coleta de lixo e a limpeza das vias públicas, proporcionando, assim, um ambiente saudável para os habitantes.
2.1 Periferização e saneamento básico
Não é surpresa para ninguém quando ouve-se falar que as periferias recebem reatamento diferenciado em relação aos grandes centros, e isso não é diferente quando o assunto é saneamento básico. Nesses locais a falta de saneamento é visível e bastante prejudicial, deixando bastante claro o quão letal a falta desse serviço pode ser. Em arás onde não existe tratamento de esgoto, acesso à água potável e coleta regular de lixo os casos de doenças reacionadas a isso como febre tifoide, a febre paratifoide, a cólera, a hepatite A, a amebíase, a leptospirose, a poliomelite, a ancilostomíase (amarelão), a ascaridíase, a cisticercose, a filariose (elefantíase) e a esquistossomose é bem maior se comparados a casos registrados em áreas que possuem esse serviço.
De acordo com o site Trata Brasil, esse problema atinge todo o país, com destaque para os estados do Pará e Rio Grande do Sul que detém os piores índices. Na capital paraense, Belém, a rede de esgoto alcança menos de 17% da população, já na periferia a situação é ainda pior: os números não alcançam 4% da população. Em porto Alegra, capital do Rio Grande do Sul a situação também é bastante preocupante: enquanto que na capital 49% da população possui acesso a saneamento, na periferia esse número é de apenas 15%.
Para se ter uma ideia do quanto a existência de saneamento básico nas cidades é importante, basta analisar os índices de registros de casos de doenças em determinadas regiões e/ou cidades.
2.2 Situação em Seabra na Bahia
No estado da Bahia a cidade de Seabra, localizada a 465 quilômetros da capital, salvador, de acordo com os dados obtido pelo portal ATLAS.BR o município detêm um índice de mortalidade infantil de 21,96 por 1000 nascidos vivos. Isso significa que de cada 1000 crianças que nascem vivas na cidade, quase 30, em média, morrem antes de completar um ano de vida. Esse número coloca a cidade na posição 93 dos 417 municípios existentes em todo o estado da Bahia, e na posição 895 dentre os 5.570 cidades existentes na federação. De acordo com o site, esses são dados referentes ao ano de 2017.
Muitas dessas mortes são causadas pela ausência do saneamento básico na cidade. Ainda de acordo com o ATLAS.BR, essa mesma cidade possui apenas 3,9% do esgotamento adequado o que interfere diretamente nos números de internações por diarreia que é de 12,6 para cada mil habitantes. Além disso, a porcentagem de internações relacionadas ao saneamento ambiental inadequado é de 1,67% enquanto que a coleta seletiva no município alcança 55,78% da população. Em contrapartida a cidade de Seabra possui ponto positivo: de acordo com o ATLAS.BR, 100% de toda a população residente no centro urbano seabrense está conectados a rede de abastecimento de água, um pequeno alento diante de números um tanto quanto assustadores. O site não apresenta dados sobre a população ligada a rede de esgotamento sanitário e nem sobre tratamento de esgoto.
2.3 Matéria jornalística de opinião
A Lei 14.026, sancionada em 15 de julho de 2020, dispõe sobre o novo marco legal do saneamento básico e traz necessárias alterações em leis que até aqui vigoram sobre a matéria. A lei define saneamento básico, em apertada síntese, como conjunto de serviços públicos para o esgotamento sanitário e abastecimento de água potável. A nova lei é uma exigência para o desenvolvimento urbano e rural pois tem por objetivo imediato a melhoria das condições de vida e da saúde da população, evitando mortes e prevenindo doenças além de incentivar o desenvolvimento sustentável por meio de parcerias público-privadas. O Estado tem uma dívida histórica em relação ao saneamento básico especialmente diante da vulnerabilidade socioambiental de grande parte da população brasileira que, em pleno século XXI, ainda vive às margens dos esgotos e sem água de qualidade para uso próprio. Espera-se que o novo marco evite a judicialização de demandas, como as inúmeras ações até hoje propostas, visando compelir os entes estatais ao saneamento integral, especialmente em áreas carentes. No âmbito judicial, muitas decisões dispõem que é inviável a dissociação entre os direitos fundamentais à saúde e ao saneamento básico, tendo em vista que este atua entre a garantia constitucional do mínimo existencial social (moradia adequada, saúde e melhoria de todos os aspectos de higiene) e a proteção ambiental.
3 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO
3.1 Dados da Pesquisa comparativa
TABELA 1 – Saneamento básico na cidade de Seabra – BA
	INDICADOR
	PORCENTAGEM (%)
	POR 1.000 HAB.
	Mortalidade infantil
	-
	21,96 (2017)
	Esgotamento adequado
	3,9% (2010)
	-
	Internações por diarreia
	-
	12,6 (2017)
	% internações por doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado DATASUS
	1,67% (2017)
	-
	% da população urbana residente em domicílio ligada a rede de abastecimento de água SNIS
	100% (2017)
	-
	Existência de coleta seletiva
	55,78% (2017)
	-
	População ligada a rede esgotamento sanitário
	-
	-
	Esgoto tratado
	-
	-
Fonte: Site Atlas.BR
4 CONCLUSÃO
A realização desse trabalho foi de fundamental importância para a aprendizagem nesse semestre. A questão do aneamento básico é um problema que afeta a maioria da população que vive nas periferias das cidades. Esse problema não deve passar despercebido afinal pessoas morrem diariamente vitima indiretamente da falta de saneamento como foi mostrado mais acima devido as inúmeras doenças que podem ser causadas pela falta do mesmo, e é por isso que deve ser debatido em sala de aula, afinal trata se da realidade de muito alunos que passam diariamente por esse problema.
REFERÊNCIAS
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. Saneamento. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/saneamento.htm>. Acesso em: 03 mar. 2021
BRASIL, Trata. Saneamento básico: periferias são preteridas em relação às capitais. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/blog/2010/04/12/saneamento-basico-periferias-sao-preteridas-em-relacao-as-capitais/>. Acesso em: 03 mar. 2021
Problemáticas ambientais urbanas: questão do acesso ao saneamento básico
Trabalho de Licenciatura em Geografia apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Geografia Política, Geografia Urbana,Gestão Educacional, História Geral e Regionalização do Espaço Mundial.
Orientador: Prof. Diego Armando dos Santos
Seabra, BA
2021
Jaian santos souza
Seabra, BA
2021
Jaian santos souza
Geografia - licenciatura
Problemáticas ambientais urbanas: questão do acesso ao saneamento básico

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