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PORTFÓLIO INDIVIDUAL 2º SEMESTRE

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5
Sistema de Ensino Presencial Conectado
nome do cursO
karol luccianne pinto de mesquita
tema: “uma análise da família contemporânea”
QUIXERAMOBIM
2013
karol luccianne pinto de mesquita
e
tema: “uma análise da família contemporânea”
Trabalho apresentado a disciplinas de Sociologia e Serviço Social, Ética, Política e Sociedade, Psicologia Social, Fundamentos Históricos e Metodológicos do Serviço Social II do curso de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Professores: Adarly Rosana, Lisnéia Rampazzo, Márcia Basto e Sergio Goes.
QUIXERAMOBIM
2013
 
 SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
	
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3 CONCLUSÃO...........................................................................................................7
		
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO..............................................................................8
 
INTRODUÇÃO
O trabalho tem como tema central “Uma analise da família contemporânea” onde o objetivo do trabalho é destaca sobre o conceito de família e os vários arranjos familiares alem de apresentar os valores que fundamental as famílias de hoje.
Destacando os três tipos de família existente segundo a antropologia, como também os arranjos mais conhecidos perante a sociedade e fazendo uma breve análise sobre um que vem ganhando espaço na sociedade, causando várias formas de discussão.
E qualificando a família como desenvolvedora do ser humano, de sua personalidade, e de seus sentimentos mais íntimos.
A família é um sistema complexo de relações, onde seus membros compartilham um mesmo contexto social de pertencimento. A família é o lugar do reconhecimento da diferença, do aprendizado de unir-se e separar-se, a sede das primeiras trocas afetivo-emocionais, da construção da identidade.
Podemos também definir uma família como um grupo que vive junto pela paixão de estar junto, onde uns entram e outros saem, num aprendizado constante de mudança e atualização da rede de afetos. É no seu seio que vivemos as nuances do amor intercalado no aprendizado de unir-se e separar-se, mudando nossos jeitos de estar com as mesmas pessoas no decorrer de toda nossa vida.
A dinâmica familiar traduz-se de forma inquestionável na maneira com que seus membros interagem. Com todo esse aparato de diversidade, o amor, o afeto, enfim, os sentimentos passam a ser também um desafio tendo em vista que aprender a respeitar e a entender as diferenças, aprender a educar os filhos, dentro de suas limitações e dificuldades é algo que exige um esforço cada vez maior por parte de todos os membros da família contemporânea. Por tudo isso os novos arranjos familiares trazem consigo novos processos de adaptação.
Tendo como base o mundo de hoje é possível dizer que mudanças avassaladoras e profundas de valores, de comportamentos e de identidades vêm acontecendo. Desta forma as modificações ocorridas ao longo do tempo possibilitaram o desencadeamento, na contemporaneidade, de novos tipos de relacionamentos muito mais efêmeros, frágeis e superficiais.
DESENVOLVIMENTO
Ao fazermos uma analise podemos dizer que a população e a família brasileira tem passado por muitas transformações, acompanhando os acontecimentos históricos, econômicos, sociais e demográficos, acontecidos ao longo do último século.
É inegável a importância da história para a concepção do amor. Na Antiguidade a experiência amorosa possuía um lugar marginal na vida de indivíduos e grupos. Entretanto, foi a partir do Renascimento, com a valorização do homem (antropocentrismo) e do prazer (hedonismo) que ocorreu uma mudança na maneira de se conceber o amor e o afeto.
Numa perspectiva sócio-histórica e cultural, a família ocidental presenciou grandes mudanças no que se refere ao seu processo de individualização, principalmente ao longo da segunda metade do século XX até os dias atuais: diminuição da durabilidade dos casamentos e das famílias numerosas; aumento do número de divórcios e de recasamentos; regularização da união estável (antes chamado ‘Concubinato’); surgimento dos mais variados modelos de famílias – monoparentais, nucleares, unipessoais, homoparentais, recompostas, dentre outros. 
Atualmente, o elemento central que regulamenta as famílias é o espaço privado sempre a serviço de seus membros. Segundo a visão psicanalítica, o grupo familiar detém uma função estruturante no psiquismo do ser humano. Para Freud (1929/1994), a inserção do indivíduo no social somente é possível por meio do Complexo de Édipo e do Complexo de Castração.
A noção de família visa torná-la responsável pela socialização e pela transmissão de valores, de crenças e de costumes aos seus integrantes (ALENCAR, 1985). No entanto, a história da família não segue uma lógica linear, mas descontínua, haja vista o registro dos diversos modelos familiares. A família vai ser a concretização de uma forma de viver os fatos básicos da vida por meio de sua estrutura universal que tende a ser a base das relações humanas através das quais ocorrem a formação inicial dos vínculos.
Dessa forma, não se pode falar de família, mas de “famílias” a fim de se contemplar a diversidade de relações que convivem na sociedade. No imaginário social a família compreende laços de consangüinidade, dependência econômica e/ou afetiva. Entretanto, há dificuldade de se definir família uma vez que depende do contexto sociocultural em que a mesma esta inserida. 
Assim, a família é não somente uma instituição de origem biológica, encarregada de transformar um organismo biológico em ser humano, mas também uma construção social, um espaço indispensável para a garantia da sobrevivência, de desenvolvimento e de proteção integral dos filhos e de seus demais membros independente do arranjo familiar ou da forma como se estruturam.
A família não se traduz como algo concreto, mas sim como algo construído a partir de elementos da realidade. De acordo com Petrini (2003), a família encontra novas formar de estruturação que, de alguma forma, a reconstituem sendo reconhecida como estrutura básica e permanente da experiência humana.
Por tudo o que fora exposto até o momento é possível crer que se vivem, na contemporaneidade, mudanças sociais importantes em diferentes níveis. Nesse contexto presencia-se, por meio do regime da acumulação de capital flexível que possibilita a emergência e a parceria com a atual globalização que produz implicações no ocidente, a acumulação flexível que passa a valorizar o efêmero, o fugido, a novidade e a fluidez das relações e que proporciona a instabilidade e a fragilidade das relações afetivas e familiares.
Nas famílias existem diversos arranjos familiares entre eles monoparental seja o da mãe com os seus filhos, podem surgir, também, os pais com seus filhos, a avó ou avô com os netos. Dessa maneira, em uma interpretação extensiva, devemos considerar família monoparental o tio que cria os sobrinhos, e, até mesmo, a do homem abandonado pela esposa, que assume os filhos que ela teve de outro relacionamento, estabelecendo-se a paternidade socioafetiva; temos ainda, a família anaparental, a qual é formada apenas pelos irmãos sem contar com a presença do pai ou da mãe, seu fundamento está baseado no afeto familiar; a família mosaica é a construída por filhos do pai, filhos da mãe e filhos comuns, ou seja, é originada por famílias distintas que se unem formando uma família comum; a família homoafetiva, se forma em torno da união conjugal entre pessoas do mesmo sexo, fundamentando-se também no afeto.
Não podemos negar a existência de novos arranjos familiares, pois a sociedade evolui e com ela o Direito deve caminhar. Toda família é merecedora das garantias previstas na Constituição Federal, ainda que esta família fuja do padrão tradicional, que deixou há muito tempo, como vimos, de ser a única forma de criação familiar.
Hoje para se reconhecer uma família, basta à presença do afeto,qualquer outro pressuposto é desnecessário para sua identificação. Por isso, é imprescindível uma reavaliação de valores e princípios, pois o amor não tem sexo, idade, cor ou religião.
Portanto, aceitar novos modelos familiares não significa que a família será destruída. Admitir apenas a família nuclear composta pelo pai, mãe e filhos como único modelo familiar, é incompatível com a natureza afetiva da família. A família como núcleo de afetividade e base da sociedade deve ser enfrentada como um fator cultural, uma estruturação psíquica, onde cada membro tem um lugar definido; assim, a legislação deve acompanhar a evolução da sociedade e, conseqüentemente, dos arranjos familiares.
CONclusão
Na família se dão os fatos básicos da vida: o nascimento, a união entre os sexos, a morte. No entanto, a história da família não é linear, mas descontínua haja vista o registro de padrões familiares distintos com suas diversas explicações como alternativa do modelo familiar
No mundo contemporâneo, as mudanças ocorridas na família relacionam-se com a ‘fragilização’ e/ou ‘perda’ do sentido de tradição. Nessa perspectiva, a família contemporânea, considerada como micro unidade de consumo e de subsistência reflete o sentimento de se estar vivendo em um mundo incerto, incontrolável e assustador, algo diferenciado da segurança projetada em torno de uma vida social estável. Vive-se, com isso, a lógica da satisfação instantânea e a cultura da sociedade de consumo desenfreado, do individualismo, do esquecimento e da inquietação. Essas mudanças de comportamento e de regras construídas e reproduzidas através das relações sociais tendem a repercutir diretamente sobre a família que em sua ‘primogenitura’, no que se refere às relações sociais, sente o impacto de suas imposições narcísicas.
Conclui-se que todos os novos arranjos familiares estão presentes a idéia de família, a continuidade, a união e o propósito de viverem em família. A relevância dessa análise a respeito dos fundamentos da família se dá pela importância de que é neste grupo que o indivíduo nasce e se desenvolve, moldando sua personalidade ao mesmo tempo em que se integra no meio social. É na família que o indivíduo durante toda sua existência encontrará conforto e refúgio para sua sobrevivência.
 REFERÊNCIAS
< AMARAL, C.C.G. Famílias às avessas: gênero nas relações familiares de adolescentes. Fortaleza: Ed. UFC, 2001.
	
< ARIÈS, P. História social da criança e da família. Tradução de Dora Floksman. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC ed, 1981, p.193.
< BASTOS, Celso Ribeiro; MARTINS, Ives Gandra. Comentários à Constituição do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1998.
< MIRANDA, Pontes de. Tratado de direito de família. São Paulo: Max Limond, 1947. vol. III.

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