Região Nordeste

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CAPÍTULO 18: Região Nordeste- Elementos naturais e ocupação territorial
Aula 01
GEOGRAFIA
7º ANO
PROFªS: LARISSA AMORIM DE OLIVEIRA
 SUELLEN INGRID PEREIRA LIMA
 Região Nordeste
Introdução
-Ocupa 18% do território nacional
-Formada pelos seguintes estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe
-Clima predominante: Clima Tropical
Altassss temperaturas (pense numa região quente)e alternância de estações secas a chuvosas
 
 Clima Tropical Litorâneo
 - Estação chuvosa que ocor-
Re no inverno 
Clima Tropical Semiárido
-Chuva escassa e irregular:
Chove pouco e de forma concentrada eu curtos períodos ao longo do ano
REGIÃO NORDESTE
Introdução
Paisagem
 de Clima Tropical Litorâneo 
predominante
Paisagem 
de Clima Tropical Semiárido
 predominante
Bioma Caatinga
O que as pessoas pensam que seja…
 
 
O que realmente é…
 
O sertão nordestino
Clima tropical semiárido
- Volumes pluviométricos, + temperaturas
 
 
 
Elevados índices de evaporação e a ocorrência da Caatinga (vegetação adaptada a semiaridez do clima)
Região intertropical semiárida mais povoada do planeta (23 milhões de habitantes)
Por quê chove menos na Região Nordeste?
 
 
 Em sua grande parte pela CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA
A HIDROGRAFIA DO NORDESTE
A escassez de chuva no Nordeste seco tem consequências na hidrografia da região
Ao longo do período de estiagem, a água dos rios torna-se escassa e passa a alimentar os lençóis subterrâneos, desaparecendo na superfície
Uso pela população local: obtém água para seu abastecimento por meio de poços cavados no leito dos rios secos
Rios intermitentes ou temporários: são rios que não apresentam águas superficiais durante o período de seca
Exemplos de rios intermitentes 
-Na maioria dos rios nordestinos...
Com exceção ao Rio São Francisco.
O rio São Francisco
As águas do “Velho Chico”, como é popularmente conhecido o rio São Francisco são utilizadas pela população ribeirinha na pesca e na agricultura, e também por fazenda e empresas do setor de frutas.
É o rio mais importante da Região Nordeste, por seu aproveitamento na produção de energia elétrica
Consequências negativas:o uso intensivo no rio nas atividades: assoreamento, o desmatamento de suas margens e a poluição
Um projeto que vem se destacando nos últimos anos gira em torno da Transposição do Rio São Francisco
Mas o que é essa Transposição do Rio São Francisco?
	A transposição das águas do São Francisco (PISF) é a maior obra de infraestrutura hídrica do país, dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos. Com 477 km de extensão em dois Eixos (Leste e Norte), esse empreendimento garante a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios por estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde a estiagem é frequente.
A quem essa obra irá beneficiar?
O Eixo Leste beneficiará a parte do sertão e agreste de Pernambuco e da Paraíba
O Eixo Norte beneficiará o Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba
A obra prevê a construção de mais de 700km de canais de concretos para o desvio dessas águas do rio e prevê a construção de 9 estações de bombeamento de água
O Espaço Colonial do Nordeste
Presentes na paisagem das cidades nordestinas
Recife (PE)
São Luís (MA)
Salvador (BA)
Também fazem parte do espaço colonial os latifúndios, canaviais e usinas produtoras de açúcar
No século XVI: Fundação de vilas e cidades ao longo do litoral, organização do espaço ligado a economia canavieira
Como se deu a construção 
dos primeiros núcleos urbanos?
A construção dos primeiros núcleos urbanos no litoral nordestino resultou da
preocupação dos colonizadores com a defesa do território
 Esses núcleos constituíam portos naturais pelos quais eram enviados para a metrópole o pau-brasil e,posteriormente, a cana-de-açúcar e outros produtos. Era também por esses portos que chegavam os utensílios vindos da Europa para serem usados nos engenhos enas casas dos senhores.
A organização do espaço
Alguns aspectos socioeconômicos ligados à produção açucareira que correspondem ao atual território do Nordeste:
 Desenvolvimento de monocultura, isto é, cultivo de apenas um produto, nesse caso, a cana-de-açúcar;
 Formação de latifúndios, ou seja, concentração de grandes áreas de cultivo, destinadas à plantação da cana-de-açúcar;
 Trabalho com pessoas escravizadas trazidas da África.
Alguns fatores naturais também contribuíram para o desenvolvimento dos canaviais do Nordeste do país
Solo fértil
(massapê)
Clima tropical
Proximidade com o mar
Via de transporte
Usada para levar açúcar aos mercados europeus
Receber os escravizados vindos da África
 A CRIAÇÃO DE GADO
	A criação de gado foi outra atividade econômica desenvolvida no Nordeste, inicialmente relacionada à produção de açúcar. Os bois eram usados nos engenhos como animais de tração e de transporte da cana-de-açúcar, além de constituírem fonte de abastecimento de carnes e couro.
Posteriormente, esses animais passaram a ser criados em áreas descampadas e distantes do litoral, onde as condições do clima e do solo não eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.
A decadência econômica do Nordeste
 No final do século XVII:
A agricultura canavieira do Nordeste entrou em crise, principalmente pela concorrência da produção das Antilhas, que, com preços mais baixos, conquistaram o mercado europeu de açúcar.
 No século XIX:
O cultivo de algodão sofreu com a concorrência dos Estados Unidos, constituindo mais um elemento da decadência econômica da região.
Enquanto as tradicionais atividades agrícolas do Nordeste entravam em declínio,
a mineração de ouro e pedras preciosas passou a ser desenvolvida em áreas do Centro-Sul, transformando-as em polos de maior importância econômica e
estimulando a migração populacional para essas áreas.