Buscar

Imagem de Vias Biliares

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rhyan Coelho 
Radiologia – Imagem das Vias Biliares 
A vesícula biliar fica em contato com o segmento 5 do fígado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A via biliar hepática direita e esquerda vão formar o ducto hepático comum, que se junta com o ducto cístico 
(vindo da vesícula biliar) formando o ducto colédoco. O ducto colédoco distal se encontra com o pancreático 
comum e desaguam na ampola de Vater. 
 
A vesícula pode ser dividida em fundo, corpo e região infundibular (colo). 
O termo hepato-colédoco é toda a via biliar extra-hepática, principalmente na USG. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
A parede da vesícula possui pregas e é formada pela serosa, muscular e mucosa. A espessura da parede é de 
até 3mm, sendo esse tamanho importante para avaliação de patologias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A vesícula biliar normal vai ter um conteúdo liquido homogêneo, sendo visualizado como preto na USG 
(como na imagem) e a parede é bem fina em estados normais. 
A USG é a primeira opção para avaliar a via biliar. 
 
A colangeoressonância é um exame que é realizada sem contraste, e com sequência ponderada em T2, que 
é boa para checar líquidos parados, e uma vez que os líquidos na vesícula se movem lentamente, acabam 
sendo perceptíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
Imagem de uma vesícula alterada: 
A parede está espessada e delaminada (tem um conteúdo 
líquido dentro da parede – processo inflamatório/edema). 
 
Conteúdo branco dentro da vesícula em sua porção inferior, 
com um tracejado preto logo em seguida, que seria a 
sombra acústica posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ducto colédoco é normal até 6 mm, podendo aumentar de 
tamanho até 10 mm quando há colecistectomia ou com o avanço 
da idade. 
O valor máximo aceitável de um colédoco corresponde ao 
algarismo da dezena convertido em mm. 
Ex.: 40 anos = 4mm 
70 anos = 7 mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
➔ Patologias da vesícula biliar 
 
Agenesia de vesícula biliar. Condição rara que acomete menos de 70 
a cada 100.00 habitantes. Pode ou não ser acompanhada de ausência 
do ducto cístico. Achado: área hiperecogênica ...... 
Paciente sem a vesícula biliar no lugar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Litíase biliar (colelitíase). É a doença mais comum do TGI. Está relacionada com uma maior incidência de 
carcinoma de vias biliares. 
Fatores de risco (4F): female (sexo feminino), forty (>40 anos), fertility (multiparidade), fat (obesidade) 
 
Tipos de cálculos: 
• Colesterol (amarelos) – mais comuns (75%) associados a dieta rica em lipídios e formados por 
colesterol 
• Pigmentados/negros – formados por impregnação de bilirrubina e relacionados com doenças 
hemolíticas 
• Castanhos/marrons – formados por vários sais minerais e lipídeos e relacionados com processos 
infecciosos. 
 
USG tem alta sensibilidade e especificidade (é o exame de 
escolha), os achados incluem imagens ecogênicas 
(branquinhas) com sobra acústica (exceto nos cálculos 
menores de 4mm). Os cálculos são móveis quando o paciente 
muda de posição (um cálculo preso pode indicar uma 
obstrução e acabar evoluindo para outros quadros, como 
colescistite) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
Espessamento de parede. Pode ocorrer em várias patologias. O tamanho da parede nunca pode passar de 
3 mm no jejum. Pode ser difuso ou focal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
Colesterolose. É caracterizado pelo depósito de triglicerídeos precursores do colesterol e ésteres de 
colesterol na parede das vias biliares. 
Existe a forma plana: múltiplos pontos hiperecogenicos na parede da vesícula, com artefatos em “cauda de 
cometa”. 
Forma polipóide: pseudopólipos de colesterol, ecogênicos, aderidos à parede, projetando-se para o lúmen 
vesicular (únicos ou múltiplos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
 
Adenomiomatose. É uma forma de colesterolose 
onde se observa hiperplasia da mucosa e da 
muscular da parede da vesícula biliar. Pode haver 
evaginação e formação de divertículos onde pode 
haver precipitação de cristais de colesterol. 
 
 
 
Pólipos. São caracterizados por massas na parede da 
vesícula biliar. Podem ser sésseis ou pediculados, sendo que 
têm chances de malignização. 
Se > 1 cm = colecistectomia 
< 1cm = controle ecográfico anual. 
 
O pólipo não produz sombra acústica posterior e ao 
movimentar o paciente, permanecerão no mesmo lugar e 
não irão se mover. (Diferenciação com cálculo) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
Coledocolitíase. Ocorre quando há a passagem de cálculo 
que estava na vesícula biliar para o ducto colédoco. É a 
causa mais comum de icterícia obstrutiva extra-hepática 
(impossibilidade de eliminar a bile para o duodeno). A 
maioria dos cálculos se encontram no colédoco distal e na 
porção intra-pancreática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colecistite aguda litiásica. É a principal consequência da 
colelitíase, sendo que 1/3 dos pacientes com cálculos na 
vesícula biliar vão cursar com colecistite aguda em algum 
momento. 
É mais comum na 5ª e 6ª década de vida. 
Quadro clínico: dor em hipocôndrio direito, náuseas e 
vômitos, febre, e sinal de Murphy +. 
Achados: parede espessada e cálculo impactado (sem 
mobilidade). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
Colescistite aguda alitiásica. Corresponde de 2 a 15% 
dos casso de colecistite, estando relacionada com: pós-
operatório; traumas; alimentação parenteral; 
pancreatite aguda. (Pacientes que não estão utilizado a 
vesícula biliar) 
Esse tipo é relativamente frequente nos casos de 
pancreatite aguda quando há refluxo das enzimas 
pancreáticas para a vesícula. 
 
Achados: parede espessa, sem cálculos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colecistite aguda gangrenosa. É caracterizada pela 
ocorrência de uma desestruruação da arquitetura da 
vesícula biliar. Pode apresentar necrose, hemorragia e 
abscesso intramural. 
 
Achados: parede irregular, detonada, com conteúdo 
líquido dentro da vesícula biliar (líquido espesso – pus) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colecistite aguda enfisematosa. É caracterizado pela presença de processo infeccioso causado por bactérias 
produtoras de gás. O principal achado é a constatação de gás dentro da vesícula, gerando reverberação 
sonora. (Imagem toda borrada) 
Rhyan Coelho 
Atresia das vias biliares. É caracterizada pela ausência ou pela obliteração do lúmen colédoco ou ductos 
biliares intra-hepáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colangiocarcinoma. É a neoplasia primária mais comum das vias biliares (principalmente idosos). 
Tipos: 
-Periféricos (10%): lesões semelhantes a massa que não 
obstruem os ductos centrais. Ausência de invasão vascular. 
Paciente não tem icterícia. 
-Tipo hilar (tumor de Klatskin – 60%):origem na confluência dos 
ductos hepáticos direito e esquerdo. Pequenos pois resultam 
em obstrução precoce da 
via biliar.-Tipo Extra-
hepático (30%):acomete 
os ductos extra-hepáticos. 
Crescem em umpadrão 
circunferencial. Sintomas 
precoces (icterícia e perda 
de peso). 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colangite bacteriana aguda. É uma complicação da obstrução das vias biliares, sendo causada pela 
contaminação bacteriana das vias biliares com estagnação da bile e aumento da pressão intraluminal. 
Os achados incluem: espessamento parietal difuso concêntrico, dilatação de via biliar, pneumobilia, realce 
parietal, alterações parequimatosas. 
Quadro clínico: Tríade de Charcot (febre + dor+ icterícia); Pêntade de Reynolds (tríade de charcot + 
hipotensão + alteração do nível de consciência). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rhyan Coelho 
 
Colangite esclerosante primária. Tem origem provavelmenteautoimune com uma inflamação que evolui para fibrose das vias 
biliares. Relaciona-se diretamente com DII em 80% dos casos. 
Achados: constrições multifocais, ectasias segmentares, 
espessamento de paredes ductais, aspecto em “colar de contas” 
(áreas de dilatação e estenose alternando).

Outros materiais