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1 Giancarlo Emmendoerffer 
Kelly de Oliveira Soares 
Igor de Oliveira 
Rodrigo Menezes de Oliveira 
Paula Eduarda de Souza Kirsten 
2 Nome do Professor tutor externo Vanessa Ost 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC1349ADG) – Prática do Módulo III - 24/05/2021 
 
Acadêmico: Giancarlo Emmendoerffer 
Kelly de Oliveira Soares 
Igor de Oliveira 
Rodrigo Menezes de Oliveira 
Paula Eduarda de Souza Kirsten 
 Tutora: Vanessa Ost 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 Neste trabalho acadêmico temos o propósito de esclarecer dúvidas no que diz respeito aos 
tributos no cotidiano das empresas, como eles são benéficos, ou não, para as empresas em território 
nacional. 
 Os tributos no Brasil são condizentes com a estrutura que o país oferece para as empresas? 
Vivemos em um país onde principalmente os pequenos empresários vivem enforcados pelas 
condições que seus governantes estabelecem para poderem trabalhar, entre elas a taxa de juros 
excessiva que todo brasileiro tem que conviver, sobretudo aqueles que têm ou pretendem ter seu 
próprio negócio. 
 A tributação é um dos temas de maior importância dentro do cenário nacional, pois nosso país 
tem uma das maiores cargas tributárias do mundo, afetando não somente grandes, médias e 
pequenas empresas, como a sociedade num todo. Atualmente vemos o peso da carga tributária 
fazendo com que haja um engessamento da cadeia produtiva atingindo desde 
microempreendedores até empresas de grande porte. As empresas, de pequeno porte, por serem 
responsáveis pela geração de maioria dos empregos, sofrem muito com estas cargas, pois trabalham 
com uma margem de lucratividade mais finita, aumentando assim, sua preocupação com o 
planejamento tributário. Essas empresas encontram muitas dificuldades em concorrer com suas 
concorrentes de maior porte, devido a seus recursos serem limitados. Muitos micros e pequenos 
empreendedores reclamam por não conseguirem expandir seus negócios devido a tributação 
excessiva, dessa forma impedindo a geração de novos empregos. Nossos governantes, muitas vezes 
vêem na possibilidade do aumento tributário mais uma oportunidade para manter seu custeio, e 
desta forma a sociedade em geral está cada vez mais enforcada por ter que arcar com essa pesada 
carga. 
 
OS TRIBUTOS NOS NEGÓCIOS EMPRESARIAIS 
2 
 
 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Segundo o Código Tributário Nacional: 
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção ou ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. A natureza jurídica específica do tributo 
é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação (CTN, 1996). 
 
Podemos dizer ainda que o tributo é tudo que o governo arrecada para que possa prestar 
serviços essenciais aos cidadãos, como educação, saúde e segurança, etc. Os tributos podem ser 
divididos em três tipos: impostos, taxas e contribuições. 
Para Santos e Souza (2003) “Nos dias atuais, diante da imensa carga tributária imposta pelas 
Leis, sejam no âmbito Federal, Estadual e Municipal, um dos grandes objetivos das empresas é a 
economia de tributos pagos ao Governo”. 
Para alcançar uma maior economia, diante de inúmeras cargas tributárias, uma das 
alternativas das empresas é a contabilização do JCP. (juros sobre o capital próprio.) Juros sobre 
capital próprio são uma forma de distribuição de lucros pelas empresas aos acionistas. Também 
chamados de JCP, eles são semelhantes aos dividendos, mas contam com uma diferença contábil 
e fiscal que beneficia as empresas e os acionistas. 
 Nosso País tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Para que uma empresa 
possa fazer um planejamento financeiro eficaz, é necessário que ela entenda os diferentes sistemas 
tributários e os tipos de impostos obrigatórios existentes no Brasil e como eles podem impactar os 
seus negócios. 
Conforme Schiavo (2018) os regimes tributários existentes no Brasil, são o Lucro Real, o 
Lucro Presumido, o Lucro Arbitrado e o Simples Nacional. O Lucro Real é o lucro líquido apurado 
em um período contábil obrigatório para empresas com faturamento acima de R$ 78 milhões. No 
Lucro Presumido o governo federal calcula a tributação presumindo o lucro que a empresa terá 
com suas operações e a receita bruta da organização não pode ultrapassar o limite de R$ 78 milhões 
em um período contábil. O Lucro Arbitrado é a base de cálculos utilizado pela receita quando o 
contribuinte não mantiver escrituração contábil ou esta conter evidência de fraude, vício, erro e 
deficiência, ou pelo próprio contribuinte quando conhecida a receita bruta e estiver de acordo com 
as previsões legais de arbitramento. No caso do Simples Nacional os impostos são reduzidos e o 
recolhimento se faz através do pagamento da guia única de arrecadação –DAS, é válido apenas 
para empresas de pequeno porte com o faturamento de até R$ 4.800.000.00 em um ano. 
Cada regime atribui diferentes percentuais e tipos de impostos, entender em qual deles a 
empresa se enquadra pode fazer toda a diferença em seus resultados. 
3 
 
 
 
 
As empresas buscam, diminuir de forma legal o pagamento de impostos, reduzindo os custos 
de produção, o que pode aumentar a margem de lucro sem impactar no valor final do produto. 
O Brasil é há muito tempo a terra das oportunidades, que perde muitos interessados pela 
pesadíssima carga de impostos e pelo excesso de tributos. Nesse aspecto vem ficando na rabeira 
da corrida do desenvolvimento e do crescimento produtivo mundial. Virar esse jogo exige de saída 
o caminho da desburocratização e do alívio tributário. (MARQUES, 2006, p.23). 
Principais impostos pagos no Brasil 
O Código Tributário Nacional –CTN no seu artigo 16 nos diz que o “ imposto, é o tributo 
cuja obrigação tem como fato gerador uma situação independente de qualquer atividade específica, 
relativa ao contribuinte”. 
Veremos a seguir os principais impostos cobrados no Brasil. 
Impostos federais 
IRPJ: Imposto de Renda Sobre Pessoas Jurídicas - Imposto que incide sobre o lucro real ou 
o faturamento bruto de pessoas jurídicas enquadradas no regime do Lucro Presumido. 
É composto por uma alíquota de 15% sobre o valor total, mais 10% do valor do lucro mensal 
quando ultrapassar os R $20 mil. 
CSLL: Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – Utilizado para financiar a seguridade 
social, com as alíquotas de 9% para pessoa jurídica e 15% para as instituições financeiras. 
PIS: Contribuição para o Programa de Integração Social – Esta contribuição deve ser paga 
mensalmente pelas empresas para custear as despesas do seguro desemprego e do abono salarial. 
COFINS: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Imposto destinado ao 
financiamento de programas sociais com alíquotas que entre 3% a 7,6% perante o faturamento 
bruto, empresas que utilizam o Simples Nacional não pagam esse tributo. 
IPI: Imposto sobre Produtos Industrializados – Incide sobre produtos industrializados e a 
alíquota varia conforme a mercadoria. 
IOF: imposto de importação – O IOF é o imposto que incide sob uma série de transações 
financeiras, é cobrada uma taxa por operação proporcional ao valor movimentado. 
INSS Previdência Social - O INSS Patronal ou Contribuição Previdenciária Patronal é 
percentual que deve ser pago pela empresa ao Governo Federal para o pagamento das 
aposentadorias e de benefícios como: Auxílio – acidente, auxílio – doença, salário – família, - 
maternidade e pensão por morte. 
Impostos Estaduais 
4 
 
 
 
 
ICMS: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços- O ICMS é um imposto cobrado 
sobre a circulação de mercadorias, prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e na prestação de serviços de comunicação. 
As alíquotasdesse imposto podem variar entre 7% a 18%. 
ITCMD: Imposto sobre causa Mortis e Doação de Bens ou Direitos – Esse imposto incide 
sobre a herança por sucessão legítima ou testamentária ou em caso de doação. 
Impostos Municipais 
ISS: Imposto sobre Serviços de qualquer natureza – É o imposto que tem como fato gerador 
a prestação de serviços e alíquotas cobradas variam de 2% a 5% sobre o valor do serviço prestado. 
IPTU: Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana – Imposto cobrado sobre a 
propriedade predial e territorial urbana, sua alíquota varia de município para município. 
ITBI: Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis – Imposto que deve ser pago por quem 
compra o imóvel e para oficializar a compra e venda. 
Comparação da carga tributária entre países selecionados em 2013 (OCDE e Banco 
Mundial). 
 
 Figura 1 – Carga tributária e renda per capita: países selecionados (2013). 
 
 Fonte: OCDE e Banco Mundial. Elaboração dos autores. 
 
O gráfico compara a carga tributária entre os países selecionados pela Organização para a 
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Banco Mundial no ano de 2013. 
5 
 
 
 
 
Notamos ainda, que os países com renda semelhante à nossa, de uma forma geral, apresentam 
nível de tributação muito inferior ao nosso, como Turquia, México e Chile. Observamos no gráfico 
países com carga tributária inferior à Brasileira que possuem renda e qualidade de vida superior à 
nossa, como Espanha, Canadá e Suíça. 
 
 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Ao longo da nossa pesquisa procuramos apresentar ao leitor o que são tributos, os principais 
impostos pagos no Brasil, apresentamos também o regime tributário Brasileiro e seu regramento, 
incluímos um gráfico comparativo entre os níveis tributários cobrados no Brasil em relação a outros 
países, segundo a OCDE e O Banco Mundial. 
Como visto anteriormente, o Brasil possui elevada carga tributária, e a maneira como se 
lida com a mesma afeta diretamente o desempenho das empresas. Portanto, para obter melhores 
resultados, deve-se compreender as diferenças existentes entre os tributos, optando sempre por um 
planejamento tributário, de tal maneira que seja possível otimizar a gestão respeitando o 
regramento legal. 
Outro ponto que se pode destacar é a necessidade de uma reforma tributária no país, para 
que haja melhores condições das empresas Brasileiras, principalmente micro e pequenas empresas, 
melhorarem a sua competitividade e concorrerem com o mercado externo. 
 
 
4. REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei nº 5. 172, de 25 de outubro de 1966. CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5172compilado.htm Acesso em: 14 
mai. 2021. 
DOS SANTOS, Thaisa; DE SOUZA; Paulo César. A VANTAGEM TRIBUTÁRIA DA 
CONTABILIZAÇÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO PARA EMPRESAS DO 
LUCRO REAL. UFSC, 2003. 
MARQUES, C. J. Super Simples, o primeiro passo. Isto é Dinheiro. São Paulo: Abril, ed.480, nov. 
2006. 
RABELLO, Gabriel G; OLIVEIRA, João Maria de. Tributação sobre empresas no Brasil: 
Disponível em: < 
6 
 
 
 
 
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5714/1/Radar_n41_tributa%C3%A7%C3%A3o.pd
f. Acessado em 24 de maio 2021. 
SCHIAVO, Fernanda. PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO: ANÁLISE DAS POSSÍVEIS 
FORMAS DE TRIBUTAÇÃO ENTRE PESSOA FÍSICA E JURÍDICA DE UM PRODUTOR 
RURAL. Caxias do Sul, 2018. 
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