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EFEITOS DA GESTÃO TRIBUTÁRIA E DE CUSTOS NA CONTINUIDADE DAS EMPRESAS.
Carine Quirino dos Santos¹ Jose Luiz Alves Felipim¹ Tasciane Mayara Pereira¹ Nerly Do Santos Taveira¹ Andrey Felipe da Silva João²
1. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
1.1 Conceito de Gestão Tributária:
Gestão Tributária é o processo de gerenciamento dos aspectos tributários de uma determinada empresa, com a finalidade de adequação e planejamento, visando controle das operações que tenham relação direta com tributos.
Atuação:
Basicamente, a gestão atua sobre o departamento de impostos de uma respectiva empresa. Isto não quer dizer que somente tal departamento é alvo da gestão, outros departamentos que influenciam a geração de impostos (como o Departamento Comercial) também devem estar compreendidos no alcance da administração tributária.
Objetivo:
A gestão não visa “fazer”, mas “administrar”. O objetivo desta gestão é: Corrigir possíveis erros de interpretação e execução no cumprimento das obrigações e rotinas fiscais na empresa.
Evitar contingências fiscais (multas e sanções), bem como o pagamento indevido de tributos e implementar formas lícitas de economia tributária.
A importância da gestão tributaria:
A realidade tributária brasileira é notoriamente complexa, sendo um dos componentes do chamado “custo Brasil”. Existem dezenas de tributos exigidos em nosso país, entre impostos, taxas e contribuições. 
O excesso de tributação dificulta muitas operações e cabe ao administrador tornar possível, há ainda a edição de grande quantidade de normas que regem o sistema tributário, oriundas dos três entes tributantes (União, Estados e Municípios).
Cálculos aproximados indicam que um contabilista, somente para acompanhar estas mudanças precisa ler centenas de normas (leis, decretos, instruções normativas, atos, etc.) todos os anos, e ainda há dezenas de obrigações acessórias que uma empresa deve cumprir para tentar estar em dia com o fisco: declarações, formulários, livros, guias, etc.
Se não bastasse este caos, existe ainda o ônus financeiro direto dos tributos, que tomam até 40% do faturamento de uma empresa, somente o ICMS pode tomar 18%, o IPI 10%, o PIS e a COFINS, até 9,25%, além do Imposto de Renda, Contribuição Social sobre o Lucro, INSS, FGTS, Contribuição Sindical, IPTU, IPVA, etc.
Desta forma, o grande volume de informações e sua contínua complexidade acabam dificultando a aplicação de rotinas e o planejamento. As pessoas responsáveis pelo setor de tributos das empresas dispõem de pouco tempo pode dedicar ao estudo das legislações pertinentes, resignando-se ao cumprimento das rotinas e recolhimento dos tributos, às vezes de forma imprecisa ou incorreta.
Aliado a isto, nota-se que numa empresa de porte médio, várias pessoas além das que estão diretamente trabalhando no departamento fiscal, envolvem-se com rotinas associadas a tributos, um exemplo é o pessoal do faturamento, que emite notas fiscais e calcula impostos.
Portanto, a adoção de uma metodologia de trabalho, de forma regular e planejada pelo menos dará condições á empresa de buscar nas pessoas envolvidas o melhor de seus conhecimentos e percepções, para enfrentarem o “dilúvio tributário” a que estão sujeitas diariamente.
Para Amaral (2002).
 o planejamento tributário existe para três finalidades: “Evitar a incidência do tributo, tomando-se providências com o fim de desviar-se do seu fato gerador ,reduzir o montante do tributo, buscando-se meio de se reduzir a alíquota ou sua base de cálculo, retardar o pagamento do tributo, adotando- se medidas que têm este fim, sem a ocorrência da multa.
O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, identificou-se que uma empresa brasileira precisa gastar mais de 1.950 horas por ano para quitar com todos os impostos federais, estaduais e municipais.
Evolução da Carga Tributária Brasileira:
A carga tributária brasileira começou a ser medida em 1947, quando apresentou a marca de 13,8% do PIB, desde então, registrou um crescimento lento até atingir 18,7 do PIB em 1958. A partir daquele ano, sofreu uma leve queda, ficando em 15,8% do PIB em 1962.
Nos anos seguintes o país passou por uma profunda reforma tributária e a carga tributária recuperou sua tendência ascendente. A reforma da década de 60 trouxe ares de modernidade ao sistema tributário, com a adoção da tributação sobre valor adicionado, tanto para o principal imposto estadual, quanto para o imposto federal sobre produtos industrializados, reduzindo-se a tributação cumulativa, que ficou restrita à tributação dos serviços e aos impostos únicos sobre combustíveis e sobre energia elétrica.
O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza foi reformulado ampliando seu poder arrecadado, ao final desse período, em 1970, a carga tributária subiu para 26% do PIB, estabilizando-se nesse patamar até 1986. Nos dois anos subsequentes, em função da votação do texto da atual Constituição, a carga tributária se abrandou e caiu para 22,4% do PIB, em 1988.
Histórico da carga tributaria e seus níveis de governo:
Fazendo-se um breve histórico da carga tributária, verifica-se que a década de oitenta foi marcada por uma grande recessão. A Carga tributária teve apenas um leve crescimento em 1983, a partir deste ano houve uma fase de declínio até o final da década, já nos anos 1990 houve uma estabilização da carga no patamar 29%, o mesmo do início da década de 80.
O Plano Real iniciado em 1994 levou a economia a uma estabilidade no nível de preços e ao aumento da carga tributária, alcançando o ponto máximo de 27% em 1995 segundo dados do IBGE. Após este período se manteve estável em torno 29% do PIB, a partir de 1998 a tendência foi de crescimento, tendo alcançado 36,74% em 2004. 
A organização fiscal para cumprir com todos os custos só é possível por meio de um planejamento tributário eficiente. Veja abaixo quais os principais impostos e como isso impacta na rotina de qualquer empresa:
Principais impostos federais no Brasil que compõe a carga tributária.
Simples Nacional: De maneira geral, o micro e pequenas empresas enquadradas no Simples Nacional que apresentam um faturamento anual de no máximo R$ 3,6 milhões terão uma alíquota de arrecadação entre 16% e 22%.
 Para MORAIS e CASTRO (2011) explicam:
 “No Simples Nacional não há qualquer lacuna legal que leve a evasão, nem elisão fiscal, o que se objetiva é uma ‘inclusão fiscal’ na tentativa de acolher a micro, talvez pequena, empresa para o mercado formal dito ‘simples’.”.
Já as organizações que fazem parte do Lucro Presumido fazem o cálculo de impostos com base na margem de lucro pré-definida. E as do Lucro Real, que apresentam um faturamento superior a R$ 78milhões, devem pagar o imposto de renda com base no lucro contábil apurado.
Principais impostos federais:
· Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ): tem o valor calculado de acordo com o regime tributário e faturamento da empresa.
· Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): tributação paga para a seguridade social.
· Programa de Integração Social (PIS): outro valor pago para o benefício de seguridade do trabalhador. O valor recolhido fica entre 0,65% para as micro e pequenas empresas e companhias de lucro presumido e 1,65% para as do lucro real.
· Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): esse tributo está relacionado aos produtos fabricados e comercializados no Brasil ou exteriores.
· Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): em que é cobrada uma alíquota entre 3% e 7,6% com a finalidade de proteger e assegurar os direitos básicos dos trabalhadores.
· Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS): é o recolhimento mensal para pagar, no futuro, a aposentadoria do trabalhador.
Impostos Estaduais e Municipais
· ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
· ITCMD – Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação
· IPVA – Imposto sobre a Propriedadede Veículos Automotores
· ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos
· ISS – Imposto sobre Serviços
· IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Sonegação e mercado informal:
Nos últimos anos, a carga tributária aumentou nada menos que 10 pontos percentuais, atingindo 36% do PIB, um patamar que só encontra paralelo em países ricos da Europa. Mas, ao contrário do que fazem as nações desenvolvidas, o Brasil e os demais emergentes concentram sua carga tributária nas empresas, responsáveis por cerca de 80% da arrecadação, Ou seja, o Brasil copia os países pobres na hora de distribuir a carga, mas segue os ricos na hora de definir seu tamanho.
O peso dos impostos sobre as companhias é enorme, os tributos sobre as empresas correspondem a 23% do PIB no Brasil, ante apenas 14% nos Estados Unidos. Impostos altos geram sonegação aqui ou em qualquer lugar do planeta.
Por um motivo simples: a decisão de sonegar passa a ser recompensada com uma vantagem de até 30% no preço final. Um exemplo que podemos citar é a renda de um pequeno comerciante varejista de alimentos pode triplicar se os impostos deixarem de ser pagos, é esse diferencial que explica o avanço da informalidade, se a competição entre empresas fosse equilibrada, as mais eficientes prevaleceriam.
Sonegação fiscal pode ser caracterizada quando o contribuinte utiliza-se de procedimentos que infrinjam espontaneamente a lei fiscal ou o regulamento fiscal. É evidente e caracteriza-se pelo ato do contribuinte resistir conscientemente à lei.
 Assim sendo, a sonegação ou evasão fiscal, é um ato espontâneo, consciente, em que o contribuinte procura omitir-se da obrigação tributaria
INDICIOS DE SONEGAÇÃO: QUANTIDADES DE EMPRESAS
	INSS
	27,75%
	ICMS
	27,14%
	IMPOSTO DE RENDA
	26,64%
	ISS
	25,02%
	CSLL
	24,89%
	IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO
	24,83%
	PIS/COFINS
	22,13%
	IPI
	19,08%
	IOF
	16,55%
	CPMF
	4,03%
Fonte: Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) (2009).
Sonegar imposto é crime? 
Sim, é crime e consiste no ato de deixar de declarar ou mentir para as autoridades fiscais, no intuito de não pagar ou pagar menos impostos. O artigo 1º da Lei 4.729/65 descreve várias condutas que se enquadram como crime de sonegação como: prestar declaração falsa ou omitir informações necessárias ao Fisco; alterar ou fraudar livros exigidos pelas leis ficais; alterar fatura ou documentos relativos a operações mercantis; aumentar despesas para obter redução de impostos, dentre outras.
A pena prevista é de detenção de 6 meses a 2 anos, e multa. No caso de o condenado ser primário, a pena será apenas multa, cujo valor será 10 vezes o valor do tributo.
No caso de o crime ser cometido por funcionário público com atribuições relacionadas com a fiscalização e arrecadação de tributos, a pena será 3 vezes maior.
Lei nº 4.729, de 14 de julho de 1965.
Art 1º Constitui crime de sonegação fiscal:
I - prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de eximir-se, total ou parcialmente, do pagamento de tributos, taxas e quaisquer adicionais devidos por lei.
II - inserir elementos inexatos ou omitir, rendimentos ou operações de qualquer natureza em documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de exonerar-se do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública.
III - alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública.
IV - fornecer ou emitir documentos graciosos ou alterar despesas, majorando-as, com o objetivo de obter dedução de tributos devidos à Fazenda Pública, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.
V - Exigir, pagar ou receber, para si ou para o contribuinte beneficiário da paga, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida do imposto sobre a renda como incentivo fiscal. 
Pena: Detenção, de seis meses a dois anos, e multa de duas a cinco vezes o valor do tributo.
§ 1º Quando se tratar de criminoso primário, a pena será reduzida à multa de 10 (dez) vezes o valor do tributo.
§ 2º Se o agente cometer o crime prevalecendo-se do cargo público que exerce, a pena será aumentada da sexta parte.
§ 3º O funcionário público com atribuições de verificação, lançamento ou fiscalização de tributos, que concorrer para a prática do crime de sonegação fiscal, será punido com a pena deste artigo aumentada da terça parte, com a abertura obrigatória do competente processo administrativo.
 A instabilidade do mercado é um fator de risco para a saúde financeira do seu negócio. Por isso é muito importante adotar uma gestão fiscal eficiente, que vise diminuir os custos da empresa permitindo a manutenção saudável das atividades do negócio.
Uma excelente maneira de diminuir os custos da empresa é conhecendo e analisando os benefícios fiscais que possam favorecer o seu negócio. Para ter acesso a essas informações é essencial ter o apoio de um profissional de contabilidade qualificado.
Para você entender melhor, uma empresa pode ter isenções do ICMS, ou reduções nas porcentagens pagas em alguns casos específicos. É sempre bom conversar com um contador para o mesmo analisar se o seu negócio se enquadra em algum benefício fiscal, essa é a possibilidade de reduzir as despesas com tributação e pensar em investir esses valores no crescimento do próprio negócio.
Outra possibilidade é saber se a empresa está enquadrada no regime tributário adequado, muitas empresas pagam mais impostos do que deveriam simplesmente por não ter uma gestão interna e contábil eficiente, que forneça informações exatas sobre o faturamento e que permita uma análise mais adequada acerca do melhor regime tributário a ser adotado.
Outra opção seria o planejamento tributário e planejamento financeiro. Em época de mercado competitivo e recessivo, de aumento da concorrência entre as empresas nacionais, o planejamento tributário assume um papel de extrema importância na estratégia e finanças das empresas, pois quando se analisam os balanços das mesmas, percebe-se que os encargos relativos a impostos, taxas e contribuições são, na maioria dos casos, mais representativos do que os custos de produção.
O planejamento tributário consiste em um conjunto de medidas contínuas que visam à economia de tributos, de forma legal, levando-se em conta as possíveis mudanças rápidas e eficazes, na hipótese do fisco alterar as regras fiscais (Domingues, 2000).
Finalidade do planejamento tributário
· Evitar a incidência do tributo – nesse caso adotam-se procedimentos com o fim de evitar a ocorrência do fato gerador;
· Reduzir o montante do tributo – as providências serão no sentido de reduzir a base de cálculo ou alíquota do tributo;
· Retardar o pagamento do tributo – o contribuinte adota medidas que têm por fim postergar o pagamento do tributo, sem ocorrência da multa.
“O mundo globalizado, o mercado competitivo e o pesado ônus tributário que sufoca as empresas requerem do profissional da contabilidade a todo instante práticas de gerenciamento eficazes para preservar a continuidade do empreendimento. Procurar formas lícitas para reduzir o pagamento de tributos e ao mesmo tempo estar atento às mudanças da legislação é uma necessidade imprescindível para maximização dos lucros das empresas, para manutenção dos negócios e melhorar os níveis de empregos.” (MARTINEZ, O contador diante do planejamento tributário e da lei antielisiva).
O planejamento financeiro é o processo por meio do qual se calcula quanto de financiamento é necessário para se dar continuidade às operações de uma empresa. Todo planejamento financeiro começa com dois financeiro:
· metas da organização, ou objetivos do planejamento tático.
· cenários e premissas, considerando tanto o cenário político como o econômico
Do país e dos mercados e as premissas econômico-financeiras, como expectativa de inflação, variação cambial, taxa de juros, variação de preços dos insumos, percentual de dissídio e méritos dos colaboradores.
De acordocom Gropelli e Nikbakth (2002, p.321) “ Existem vários métodos para estimar as necessidades financeiras de uma empresa”. Dentre esses métodos destacam-se: o plano de vendas; a politica de estoques e o plano de investimentos.
O ponto-chave do planejamento financeiro é o orçamento de vendas, ponto de partida de todo o processo de elaboração do planejamento financeiro.
2. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Neste trabalho apresentamos de forma resumida, porém enriquecedora, como as empresas apesar de serem potenciais geradores de emprego e de renda, vêm sistematicamente suportando aumentos de carga tributária em proporções expressivas, chegando a ser para alguns setores insuportáveis. Essa carga imposta tem influência direta nos resultados econômicos e financeiros.
 Estudos sobre o crescimento da carga tributária, conceitos básicos de planejamento financeiro e sobre planejamento tributário, foram elaborados resultando em um conhecimento amplo e detalhado sobre a real situação enfrentada pelas empresas. 
A carga tributária brasileira em relação ao PIB, principalmente sobre as empresas demonstram que isto representa ao crescimento do setor produtivo do país, pois reduz as poupanças do setor privado e a taxa de retorno dos investimentos, ou seja, a margem de lucro dos empresários, dessa forma desestimulando a expansão das atividades econômicas e a criação de novos empregos. Diminui a capacidade mais vulnerável à concorrência estrangeira e dificultando as exportações. 
O Estado não devolve à comunidade a contraprestação dos tributos, isto é não investe na infraestrutura, não cria economias externas que possam minorar os efeitos negativos da elevada tributação, com isto, induz à sonegação, ao contrabando, à economia informal e à clandestinidade, criando uma concorrência desleal e colocando em dificuldades as empresas que operam na legalidade.
 A proposta desse trabalho foi a de reforçar a importância de aliviar o peso dos impostos sob as empresas, com isso, alavancar o crescimento da economia do país. Faz-se necessário também, uma reforma na máquina administrativa do governo, a fim de aumentar a eficiência nos gastos públicos, que representam uma grande fatia na distribuição do destino das receitas tributárias. 
De modo geral, os resultados da pesquisa salientam a importância do planejamento tributário na percepção dos gestores das empresas, bem como demonstra a importância da utilização do planejamento tributário como suporte para o processo decisório e de gestão das mesmas, especialmente como um instrumento de apoio na redução de ônus fiscais e na minimização dos custos tributários.
 Além disso, é importante que os profissionais de contabilidade incentivem a utilização da gestão tributária, para proporcionar na redução de custos e assim auxiliando os empresários e profissionais da área fiscal na tomada de decisão. Visto que, mesmo com o acesso mais fácil às informações, os gestores parecem não dominar ou negligenciar o conhecimento da possibilidade de planejar e executar os procedimentos operacionais da empresa de maneira eficiente em relação aos tributos.
3. Referencias 
http://www.portaldeauditoria.com.br/artigos/O-QUE-%C3%89-GEST%C3%83O-TRIBUT%C3%81RIA.asp
https://guiatributario.net/2014/07/22/gestao-tributaria/
http://www.sedep.com.br/artigos/a-evolucao-da-carga-tributaria-no-brasil/
https://receita.economia.gov.br/dados/receitadata/estudos-e-tributarios-e-aduaneiros/estudos-e-estatisticas/carga-tributaria-no-brasil/carga-tributaria-1998
https://arquivei.com.br/blog/carga-tributaria-brasil-impacto-nas-empresas-tf/
https://blog.egestor.com.br/impostos-federais-estaduais-e-municipais/ https://ibpt.com.br/noticia/2747/SONEGACAO-FISCAL-DAS-EMPRESAS
https://ibpt.com.br/img/uploads/novelty/estudo/49/EstudoVeQuedaNaSonegacaoFiscalDasEmpresasBrasileiras.pdf
1 Carine Quirino dos Santos, Jose Luiz Alves Felipim, Tasciane Mayara Pereira, Nerly Do Santos Taveira, 2 Andrey Felipe da Silva João. Centro Universitário Leonardo da Vinci- UNIASSELVI- Ciência Contábeis (CTB0645)- Prática do Módulo I- 10/07/2020. 1
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