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Apostila Caixa Econômica Federal - Ética e Legislação Específica

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Ética e Legislação Específica
Prof. Pedro Kuhn
www.acasadoconcurseiro.com.br
Ética e Legislação Específica da CAIXA
Professor: Pedro Kuhn
www.acasadoconcurseiro.com.br
Primeiros lugares do último concurso da CEF
Alunos da Casa aprovados em todo o Brasil
Confira a lista completa dos aprovados da CEF: 
http://goo.gl/8qMwSY
Clique no link:
Acesse o QR Code
Ana Carolina Possionato ‒ Bacabal ‒ MA 
Raphael Santos Correa Silva ‒ Aracajú ‒ SE 
André Felipe Alves das Chagas do Rosário ‒ Cascavel ‒ PB 
Francion Pereira dos Santos ‒ Patos ‒ PB
Fabíola Brito Feitosa ‒ Itabuna ‒ BA 
Perliane Maria Silva de Araujo ‒ Castanhal ‒ PA 
Jeová Enderson Costa Bento ‒ Teresina ‒ PI 
NORDESTE
Pedro Moreira Reis ‒ Uruaçu ‒ GO 
Marco Aurélio Drigo ‒ Itumbiara ‒ GO 
CENTRO-OESTE
Marlon Mattos Pereira ‒ Santarém ‒ PA 
Roberta Degliomeni ‒ Cruzeiro do Sul ‒ AC
Jessica Moreno ‒ Ji-Paraná ‒ RO
NORTE
Manuela Schleder Reinheimer ‒ Caxias do Sul ‒ RS
Rodrigo Kirinus de Moura ‒ Uruguaiana ‒ RS
Paulo Emanuel Prestes de Lima ‒ Santo Angelo ‒ RS 
 Marcus Vinícius L. Giacobbo ‒ Porto Alegre ‒ RS
Diogo Larrosa Furlan ‒ Maringá ‒ PR 
SUL
SUDESTE
Marlon Damasceno dos Santos ‒ Osasco ‒ SP
Rodrigo Dantas Moriglia ‒ Jundiaí ‒ SP
Alex Ianace ‒ São Paulo ‒ Centro
Alan Henrique Sabino Duarte ‒ Ourinhos ‒ SP
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Conteúdos
Ética na Caixa Econômica Federal
Ética (2 aulas): 1 Conceito de ética. 2 Ética aplicada: Noções de ética empresarial e profissional. 
3 A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. 4 Código de Ética da CAIXA (disponível no 
sítio da CAIXA na Internet).
Previsão de Questões: 1 a 3 questões.
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Sumário
Ética e moral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Ética no Serviço Público. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Legislação Específica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Ética Profissonal e Ética Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Código de Ética da Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Valores do Código de Ética da Caixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Questões de Concursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Legislação Específica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
www.acasadoconcurseiro.com.br 11
Ética
O homem, desde seu nascimento, passa a 
integrar uma sociedade, terá um convívio 
diário com seus semelhantes (e precisa 
deste convívio) que manterá ao longo da 
vida.
Com o passar do tempo, cada pessoa 
constrói um conjunto de valores que servem 
como sustentação do comportamento que 
adota ao longo da vida.
Uma vez que cada pessoa constrói um 
conjunto de valores diferentes, certamente 
ocorrerão os conflitos nos relacionamentos.
Tais conflitos de relacionamentos precisam 
ser mantidos dentro de padrões aceitos 
pelas sociedades, independentemente dos 
valores individuais.
É aqui que encontramos a ética que é o ramo 
de estudo que tem por objetivo o estudo do 
comportamento humano dentro de cada 
sociedade. Este estudo busca a convivência 
pacífica dentro de cada sociedade.
Sabedores do conceito de ética, nosso 
edital solicitou o estudo da termo MORAL, 
que não pode ser confundido com a ética.
Na prova da Caixa Econômica Federal de 
2006 foi apresentado o seguinte texto 
muito elucidativo:
Texto concurso da Caixa 2006.
Ética e moral
Ética tem origem no grego ethos, que 
significa modo de ser. A palavra moral 
vem do latim mos ou mores, ou seja, 
costume ou costumes. A primeira é uma 
ciência sobre o comportamento moral dos 
homens em sociedade e está relacionada 
à Filosofia. Sua função é a mesma de 
qualquer teoria: explicar, esclarecer 
ou investigar determinada realidade, 
elaborando os conceitos correspondentes. 
A segunda, como define o filósofo Vázquez, 
expressa “um conjunto de normas, aceitas 
livre e conscientemente, que regulam o 
comportamento individual dos homens”.
Ao campo da ética, diferente do da moral, 
não cabe formular juízo valorativo, mas, 
sim, explicar as razões da existência de 
determinada realidade e proporcionar a 
reflexão acerca dela. A moral é normativa 
e se manifesta concretamente nas 
diferentes sociedades como resposta a 
necessidades sociais; sua função consiste 
em regulamentar as relações entre os 
indivíduos e entre estes e a comunidade, 
contribuindo para a estabilidade da ordem 
social.
Com base neste texto podemos traçar 
algumas distinções entre ética e moral:
ÉTICA É UNIVERSAL MORAL É CULTURAL – 
Exemplo do apedrejamento de mulheres 
pelos muçulmanos, neste caso a ética 
estuda o comportamento e a moral diz se 
ele é cabível ou não naquela sociedade. No 
Brasil certamente não seria aceito, mas no 
Irã sim.
ÉTICA É TEORIA MORAL É PRÁTICA.
ÉTICA É ETERNA A MORAL É TEMPORÁRIA.
Ética no Serviço Público
Com a evolução da cidadania e a 
multiplicação da corrupção, ou pelo menos 
das descobertas de corrupção, verificamos 
cada vez mais as discussões éticas que 
pautam melhores ações na vida pessoal 
e na vida pública. Com a ética estudamos 
 
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a conduta responsável das pessoas, e a 
importância da escolha de um servidor 
público para que possamos diminuir o mau 
uso da máquina pública e evitar que ele 
venha auferir ganhos e vantagens pessoais.
O ato de “pensar moralmente” é que 
introduz o senso ético das nossas ações, 
ela deve ser entendida como esta reflexão 
crítica sobre a dimensão humana ‒ o 
compromisso diante da vida ‒ que contribui 
para o estabelecimento das relações do ser 
humano com o outro, numa convivência 
pacífica a fim de evitar as vantagens desleais 
e as práticas que prejudiquem a sociedade 
em geral.
Nesse ponto, a ética se insere de maneira 
determinante para contribuir e melhorar a 
qualidade do atendimento da população, 
inserindo no âmbito do poder público os 
princípios e regras necessários ao bom 
andamento do serviço e ao respeito aos 
usuários.
Ética Profissonal e Ética Empresarial
 • ÉTICA PROFISSIONAL é o conjunto 
de princípios que regem a conduta 
funcional de uma determinada 
profissão. Dessa maneira, cada pessoa 
deve proceder de acordo com os 
princípios éticos. Cada profissão, 
porém, exige de quem a exerce, além 
dos princípios éticos comuns a todos os 
homens, procedimento ético de acordo 
com a profissão. Exemplo: sigilo do 
médico, do padre, do terapeuta.
 • ÉTICA EMPRESARIAL refere-se e atinge 
as empresas e organizações, pois estas 
necessitam desenvolver-se de tal forma 
que a ética, a conduta ética de seus 
integrantes, bem como os valores e 
convicções primários da organização se 
tornem parte de sua cultura.
Um código de ética profissional (como o da 
Caixa Econômica Federal, que estudaremos 
a seguir, pode ser entendido como uma 
relação das práticas de comportamento 
que se esperam que sejam observadas 
no exercício da profissão. As normas do 
código de ética visamao bem-estar da 
sociedade, de forma a assegurar a lisura de 
procedimentos de seus membros dentro e 
fora da instituição.
Assim, um dos objetivos de um código 
de ética profissional é a formação da 
consciência profissional sobre padrões de 
conduta.
Código de Ética da Caixa
Nossa Missão
Promover a melhoria contínua da qualidade 
de vida da sociedade, intermediando 
recursos e negócios financeiros de qualquer 
natureza, atuando, prioritariamente, no 
fomento ao desenvolvimento urbano e 
nos segmentos de habitação, saneamento 
e infraestrutura, e na administração de 
fundos, programas e serviços de caráter 
social, tendo como valores fundamentais:
Direcionamento de ações para o 
atendimento das expectativas da sociedade 
e dos clientes;
Busca permanente de excelência na 
qualidade de serviços;
Equilíbrio financeiro em todos os negócios; 
Conduta ética pautada exclusivamente nos 
valores da sociedade;
Respeito e valorização do ser humano.
Valores do Código de Ética da Caixa
Respeito
As pessoas na CAIXA são tratadas com 
ética, justiça, respeito, cortesia, igualdade e 
dignidade.
Exigimos de dirigentes, empregados e 
parceiros da CAIXA absoluto respeito 
pelo ser humano, pelo bem público, pela 
sociedade e pelo meio ambiente.
CEF ‒ Ética e Legislação Específica ‒ Prof. Pedro Kuhn
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Repudiamos todas as atitudes de 
preconceitos relacionadas à origem, raça, 
gênero, cor, idade, religião, credo, classe 
social, incapacidade física e quaisquer 
outras formas de discriminação.
Respeitamos e valorizamos nossos clientes 
e seus direitos de consumidores, com 
a prestação de informações corretas, 
cumprimento dos prazos acordados e 
oferecimento de alternativa para satisfação 
de suas necessidades de negócios com a 
CAIXA.
Preservamos a dignidade de dirigentes, 
empregados e parceiros, em qualquer 
circunstância, com a determinação de 
eliminar situações de provocação e 
constrangimento no ambiente de trabalho 
que diminuam o seu amor próprio e a sua 
integridade moral.
Os nossos patrocínios atentam para o 
respeito aos costumes, tradições e valores 
da sociedade, bem como a preservação do 
meio ambiente.
Honestidade
No exercício profissional, os interesses 
da CAIXA estão em 1º lugar nas mentes 
dos nossos empregados e dirigentes, 
em detrimento de interesses pessoais, 
de grupos ou de terceiros, de forma a 
resguardar a lisura dos seus processos e de 
sua imagem.
Gerimos com honestidade nossos negócios, 
os recursos da sociedade e dos fundos e 
programas que administramos, oferecendo 
oportunidades iguais nas transações e 
relações de emprego.
Não admitimos qualquer relacionamento 
ou prática desleal de comportamento que 
resulte em conflito de interesses e que 
estejam em desacordo com o mais alto 
padrão ético.
Não admitimos práticas que fragilizem a 
imagem da CAIXA e comprometam o seu 
corpo funcional.
Condenamos atitudes que privilegiem 
fornecedores e prestadores de serviços, sob 
qualquer pretexto.
Condenamos a solicitação de doações, 
contribuições de bens materiais ou valores 
a parceiros comerciais ou institucionais em 
nome da CAIXA, sob qualquer pretexto.
Compromisso
Os dirigentes, empregados e parceiros 
da CAIXA estão comprometidos com a 
uniformidade de procedimentos e com o 
mais elevado padrão ético no exercício de 
suas atribuições profissionais.
Temos compromisso permanente com o 
cumprimento das leis, das normas e dos 
regulamentos internos e externos que 
regem a nossa Instituição.
Pautamos nosso relacionamento com 
clientes, fornecedores, correspondentes, 
coligadas, controladas, patrocinadas, 
associações e entidades de classe dentro 
dos princípios deste Código de Ética.
Temos o compromisso de oferecer produtos 
e serviços de qualidade que atendam 
ou superem as expectativas dos nossos 
clientes.
Prestamos orientações e informações 
corretas aos nossos clientes para que 
tomem decisões conscientes em seus 
negócios.
Preservamos o sigilo e a segurança das 
informações.
Buscamos a melhoria das condições de 
segurança e saúde do ambiente de trabalho, 
preservando a qualidade de vida dos que 
nele convivem.
 
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Incentivamos a participação voluntária em 
atividades sociais destinadas a resgatar a 
cidadania do povo brasileiro.
Transparência
As relações da CAIXA com os segmentos 
da sociedade são pautadas no princípio 
da transparência e na adoção de critérios 
técnicos.
Como empresa pública, estamos 
comprometidos com a prestação de contas 
de nossas atividades, dos recursos por nós 
geridos e com a integridade dos nossos 
controles.
Aos nossos clientes, parceiros comerciais, 
fornecedores e à mídia dispensamos 
tratamento equânime na disponibilidade 
de informações claras e tempestivas, por 
meio de fontes autorizadas e no estrito 
cumprimento dos normativos a que 
estamos subordinados.
Oferecemos aos nossos empregados 
oportunidades de ascensão profissional, 
com critérios claros e do conhecimento de 
todos.
Valorizamos o processo de comunicação 
interna, disseminando informações 
relevantes relacionadas aos negócios e às 
decisões corporativas.
Responsabilidade
Devemos pautar nossas ações nos preceitos 
e valores éticos deste Código, de forma 
a resguardar a CAIXA de ações e atitudes 
inadequadas à sua missão e imagem e a não 
prejudicar ou comprometer dirigentes e 
empregados, direta ou indiretamente.
Zelamos pela proteção do patrimônio 
público, com a adequada utilização das 
informações, dos bens, equipamentos 
e demais recursos colocados à nossa 
disposição para a gestão eficaz dos nossos 
negócios.
Buscamos a preservação ambiental 
nos projetos dos quais participamos, 
por entendermos que a vida depende 
diretamente da qualidade do meio 
ambiente.
Garantimos proteção contra qualquer 
forma de represália ou discriminação 
profissional a quem denunciar as violações 
a este Código, como forma de preservar os 
valores da CAIXA.
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Questões de Concursos
1. (26718) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2008
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
A respeito das normas de conduta ética 
que pautam as atividades exercidas pelos 
empregados e dirigentes da CAIXA, pode-se 
afirmar que:
I ‒ as situações de provocação e 
constrangimento no ambiente de trabalho 
devem ser eliminadas;
II ‒ os fornecedores habituais da CAIXA 
devem ter prioridade de contratação 
quando da demanda por novos serviços;
III ‒ no exercício profissional, os interesses 
da CAIXA têm prioridade sobre interesses 
pessoais de seus empregados e dirigentes;
IV ‒ não se admite qualquer espécie de 
preconceito, seja este relacionado a origem, 
raça, cor, idade, religião, credo ou classe 
social.
Estão corretas as afirmativas
a) I e III, apenas.
b) II e IV, apenas.
c) I, II e IV, apenas.
d) I, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV
2. (26727) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Suponha que a empresa WW é cliente da 
CEF e postule ao seu gerente informações 
detalhadas sobre o período de cinco anos, 
época em que possuía conta na agência. De 
acordo com o Código de Ética da CEF, sabe-
se que as
a) prestações de contas já são 
apresentadas mensalmente, e a 
agência não deverá apresentar novas.
b) informações constantes do banco de 
dados da instituição financeira devem 
estar à disposição do cliente.
c) informações com prazo superior a um 
ano somente devem ser prestadas se o 
cliente demonstrar necessidade.
d) informações bancárias postuladas 
já foram prestadas e somente serão 
desarquivadas por ordem judicial.
e) informações que forem de período 
superior a um ano dependem de 
autorização superior.
3. (26721) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2011
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Uma funcionária pública desempenha 
paralelamente o trabalho de despachante 
habitacional. Eventualmente, exerce suas 
atividades extrasno ambiente de trabalho, 
recebendo clientes e respondendo e-mails. 
De acordo com o Código de Ética da Caixa, 
essa funcionária
a) comete conduta antiética por usar o 
cargo para favorecimento pessoal.
b) pode eventualmente realizar outras 
atividades no ambiente de trabalho, 
desde que não prejudique suas tarefas.
c) não pode acumular funções, devendo 
abandonar o trabalho extra.
d) pode dispor de seu tempo como lhe 
convier, desde que não deixe acumular 
trabalho. 
e) deve comunicar ao Conselho de Ética 
do órgão em que trabalha o acúmulo 
de funções.
 
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4. (26724) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
O advogado W, pertencente aos quadros 
de uma instituição financeira pública, após 
priorizar atendimento e solver questão 
intrincada para um cliente frequente da 
instituição, é surpreendido com a entrega, 
a mando do referido cliente, em sua 
residência, de um automóvel popular, com 
zero de quilometragem, com as chaves e 
a documentação em seu nome. À luz das 
normas do Código de Ética da CEF,
a) a situação é condenável, devendo 
ser preservado o padrão de 
relacionamento equânime, a fim de 
não causar diferenciações entre os 
clientes e induzir a facilitações.
b) a oferta de presentes aos funcionários 
é considerada atitude normal de 
clientes satisfeitos com o alto padrão 
de atendimento.
c) a oferta voluntária ou mediante 
solicitação tem respaldo no sistema de 
ética da CEF.
d) os presentes ofertados aos 
funcionários, além de caracterizar 
satisfação dos clientes, aproximam a 
instituição da sociedade, em razão dos 
serviços especializados.
e) os presentes de valor condenável 
devem ser rateados pelos funcionários 
do setor como forma de política de 
incentivo.
5. (26723) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Determinados funcionários da agência 
W realizam campanha para discriminar 
o recolhimento de lixo, observada a sua 
espécie, para programa de reciclagem. Nos 
temos do Código de Ética da CEF, tal projeto 
é
a) irrelevante, uma vez que o ambiente 
não tem ligação com o programa de 
ética da empresa.
b) relevante para a sociedade, no entanto, 
fora dos parâmetros gerenciais 
adotados por instituições financeiras, 
incluída a CEF.
c) realização de um dos valores 
perseguidos pelo Código de Ética 
empresarial adotado pela empresa.
d) plano a ser adotado no futuro após 
ampla discussão sobre o tema em 
assembleias de funcionários.
e) considerado iniciativa individual, sem 
qualquer vínculo com a empresa, mas 
admitida como bom empreendimento.
www.acasadoconcurseiro.com.br 17
CEF - Ética e Legislação Específica - Prof. Pedro Kuhn
6. (26720) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2011
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Joana é funcionária pública federal e 
ocupa o cargo de secretária. Seu atual 
superior hierárquico faz uso de expressões 
impróprias no trato com estagiárias, além 
de espalhar rumores de conteúdo ofensivo 
às mulheres. De acordo com as diretrizes do 
Sistema de Ética Pública e com o Código de 
Ética da Caixa, a melhor atitude que Joana 
pode tomar é
a) denunciar publicamente seu chefe para 
garantir que não sofrerá represálias, 
visto que o Código de Ética da Caixa 
garante a proteção do denunciante, 
desde que a denúncia seja pública.
b) denunciar seu chefe aos órgãos 
judiciários competentes, mesmo 
que venha a sofrer represálias por 
prejudicar a imagem do órgão público.
c) denunciar seu chefe ao Conselho de 
Ética do respectivo órgão sem temer 
sofrer represálias, visto que está 
protegida pelo Código de Ética.
d) ignorar a situação, visto que as atitudes 
de seu chefe não são passíveis de 
punição, por tratar-se de expressão da 
cultura brasileira.
e) solicitar transferência de função 
para se livrar do dilema ético e evitar 
prejudicar a imagem dos dirigentes do 
órgão público.
7. (26722) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Suponha que um funcionário de uma 
empresa financeira pública pretenda 
que os clientes vinculados à sua carteira 
contribuam para a empresa de um parente 
em dificuldades financeiras, afirmando que 
tal prática é permitida pela empresa na qual 
trabalha. Sob a perspectiva do Código de 
Ética da CEF, sabe-se que
a) a CEF, em ocasiões especiais, admite 
que os parceiros comerciais sejam 
instados a auxiliar financeiramente 
seus empregados.
b) as empresas vinculadas a empregados 
da CEF têm preferência nos serviços 
prestados às agências.
c) as solicitações de auxílio financeiro são 
vedadas aos trabalhadores da CEF.
d) os parentes dos empregados da 
CEF devem ter preferência nos 
empréstimos gerados pela instituição 
financeira.
e) os parentes e empregados têm 
preferência nos empréstimos, no caso 
de os recursos serem próprios.
 
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8. (26726) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
César, funcionário de uma empresa pública, 
não é promovido na carreira por conta de 
integrar a etnia indígena. Inconformado, 
recorreu aos órgãos administrativos 
internos, e sua promoção foi deferida. Sob a 
perspectiva do Código de Ética da CEF, esse 
fato caracterizaria que ocorreu a violação da
a) sustentabilidade.
b) transparência.
c) eficiência.
d) diversidade.
e) inovação.
9. (26725) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2012
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
O gerente W recebe a visita do filho de um 
correntista de uma agência, o qual quer 
saber informações sobre a vida financeira do 
seu pai, com o objetivo de obter aumento 
de mesada.
Nesse caso, segundo as regras do Código de 
Ética da CEF, o(s):
a) acesso aos dados da conta-corrente 
deve ser franqueado por ser o 
solicitante membro da família.
b) sigilo dos dados da conta-corrente 
e a segurança das informações nela 
contidas devem ser mantidos.
c) dados não podem ser franqueados 
a menores de idade, salvo por 
procuração, não devendo, por isso, o 
solicitante ser informado.
d) dados só poderiam ser fornecidos a 
pessoa da família, mesmo que não 
autorizados pelo correntista, por outros 
motivos.
e) dados da conta corrente só podem ser 
acessados pela esposa do correntista, 
não cabendo informações ao filho.
10. (26719) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESGRANRIO | CEF | 2008
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Qual dos tópicos abaixo NÃO corresponde 
a um princípio ou norma de conduta ética 
prevista no Código de Ética da CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL?
a) Compromisso com o oferecimento de 
produtos e serviços de qualidade, que 
atendam ou superem as expectativas 
dos clientes.
b) Eliminação das situações de provocação 
entre empregados que importem 
diminuição de seu amor-próprio e de 
sua integridade moral.
c) Incentivo à participação voluntária de 
seus empregados em atividades sociais 
destinadas a resgatar a cidadania do 
povo brasileiro.
d) Contínua concentração de suas 
atividades nos segmentos financeiros 
de maior rentabilidade, com vistas à 
maximização do investimento público.
e) Garantia de proteção, contra qualquer 
forma de represália ou discriminação 
profissional, àqueles que denunciem 
violação ao Código de Ética.
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CEF - Ética e Legislação Específica - Prof. Pedro Kuhn
11. (26728) ÉTICA DA CAIXA ECONÔMICA 
FEDERAL | CESPE | CEF | 2010
ASSUNTOS: CÓDIGO DE ÉTICA DA CAIXA 
ECONÔMICA FEDERAL
Assinale a opção correta a respeito das 
normas de conduta ética que pautam as 
atividades exercidas pelos empregados e 
dirigentes da CAIXA.
a) Age contra a ética ou pratica ato de 
desumanidade o empregado da CAIXA 
que deixa, de forma injustificada, 
uma pessoa à espera de solução cuja 
competência é do setor em que exerça 
suas funções, permitindoa formação de 
longas filas, ou qualquer outra espécie 
de atraso na prestação do serviço.
b) O código é omisso quanto a 
situações quaisquer de represália ou 
discriminação profissional a quem 
denunciar as violações a esse código, 
como forma de preservar os valores da 
empresa.
c) Atender plenamente ao código de ética 
da empresa é condição necessária e 
suficiente para que um profissional seja 
eficiente e eficaz. 
d) O código tem por objetivo tornar 
equivalentes os papéis dos clientes, 
fornecedores e colaboradores, de modo 
a proporcionar aos clientes e parceiros 
o conhecimento das razões que levaram 
à adoção de decisão. 
e) A exposição a situações humilhantes e 
constrangedoras no trabalho é bastante 
questionável no código de ética, na 
medida em que depende da avaliação 
do empregado e do gerente sobre a 
situação, o que varia consideravelmente 
de indivíduo para indivíduo e de um 
cargo para outro.
Gabarito:
1. (26718) D
2. (26727) B
3. (26721) A
4. (26724) A
5. (26723) C
6. (26720) C
7. (26722) C
8. (26726) D
9. (26725) B
10. (26719) D
11. (26728) A
 
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Conteúdos de Legislação Específica de 2012 
FUNDAÇÃO CESGRANRIO
LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA: 1 Lei nº 7.998/1990 (Programa Desemprego e Abono Salarial ‒ 
beneficiários e critérios para saque); Lei nº 8.036/1990 (FGTS: Possibilidades e condições 
de utilização/saque; Certificado de Regularidade do FGTS; Guia de Recolhimento GRF); Lei 
Complementar nº 7/1970 (PIS). 2 Artigo 37 da Constituição Federal (Princípios Constitucionais 
da Administração Pública: Princípios da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e 
Eficiência). 3. Lei nº 10.836/2004 (Bolsa Família).
PREVISÃO DE QUESTÕES: de 3 a 6 de um total de 60 questões.
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Sumário
Seguro Desemprego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25
FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30
PIS (Programa de Integração Social) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34
Princípios Básicos da Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
Bolsa Família. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .38
Questões de Concursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .45
Questões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .47
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Legislação Específica
Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 
1990.
Regula o Programa do Seguro-Desemprego, 
o Abono Salarial, institui o Fundo de 
Amparo ao Trabalhador (FAT), e dá outras 
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber 
que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Esta Lei regula o Programa do Seguro-
Desemprego e o abono de que tratam o inciso 
II do art. 7º, o inciso IV do art. 201 e o art. 239, 
da Constituição Federal, bem como institui o 
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) DO 
PROGRAMA DE SEGURO-DESEMPREGO.
Art. 2º O Programa de Seguro-Desemprego tem 
por finalidade:
I ‒ prover assistência financeira temporária 
ao trabalhador desempregado em 
virtude de dispensa sem justa causa, 
inclusive a indireta, e ao trabalhador 
comprovadamente resgatado de regime de 
trabalho forçado ou da condição análoga à 
de escravo;
II ‒ auxiliar os trabalhadores na busca ou 
preservação do emprego, promovendo, 
para tanto, ações integradas de orientação, 
recolocação e qualificação profissional.
Art. 2º-A Para efeito do disposto no inciso II do 
art. 2º, fica instituída a bolsa de qualificação 
profissional, a ser custeada pelo Fundo de 
Amparo ao Trabalhador ‒ FAT, à qual fará jus 
o trabalhador que estiver com o contrato de 
trabalho suspenso em virtude de participação 
em curso ou programa de qualificação 
profissional oferecido pelo empregador, em 
conformidade com o disposto em convenção ou 
acordo coletivo celebrado para este fim.
Art. 2º-B Em caráter excepcional e pelo prazo 
de seis meses, os trabalhadores que estejam 
em situação de desemprego involuntário pelo 
período compreendido entre doze e dezoito 
meses, ininterruptos, e que já tenham sido 
beneficiados com o recebimento do Seguro-
Desemprego, farão jus a três parcelas do 
benefício, correspondente cada uma a R$ 
100,00 (cem reais). 
§ 1º O período de doze a dezoito meses de 
que trata o caput será contado a partir do 
recebimento da primeira parcela do Seguro-
Desemprego.
 
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§ 2º O benefício poderá estar integrado 
a ações de qualificação profissional e 
articulado com ações de emprego a serem 
executadas nas localidades de domicílio do 
beneficiado.
§ 3º Caberá ao Conselho Deliberativo do 
Fundo de Amparo ao Trabalhador ‒ Codefat 
o estabelecimento, mediante resolução, 
das demais condições indispensáveis ao 
recebimento do benefício de que trata este 
artigo, inclusive quanto à idade e domicílio 
do empregador ao qual o trabalhador 
estava vinculado, bem como os respectivos 
limites de comprometimento dos recursos 
do FAT. 
Art. 2º-C O trabalhador que vier a ser 
identificado como submetido a regime de 
trabalho forçado ou reduzido a condição 
análoga à de escravo, em decorrência de ação 
de fiscalização do Ministério do Trabalho e 
Emprego, será dessa situação resgatado e terá 
direito à percepção de três parcelas de seguro-
desemprego no valor de um salário mínimo 
cada, conforme o disposto no § 2º deste artigo.
§ 1º O trabalhador resgatado nos termos do 
caput deste artigo será encaminhado, pelo 
Ministério do Trabalho e Emprego, para 
qualificação profissional e recolocação no 
mercado de trabalho, por meio do Sistema 
Nacional de Emprego ‒ SINE, na forma 
estabelecida pelo Conselho Deliberativo do 
Fundo de Amparo ao Trabalhador ‒ Codefat.
§ 2º Caberá ao Codefat, por proposta do 
Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, 
estabelecer os procedimentos necessários 
ao recebimento do benefício previsto 
no caput deste artigo, observados os 
respectivos limites de comprometimento 
dos recursos do FAT, ficando vedado ao 
mesmo trabalhador o recebimento do 
benefício, em circunstâncias similares, 
nos doze meses seguintes à percepção da 
última parcela.
Art. 3º Terá direito à percepção do seguro-
desemprego o trabalhador dispensado sem 
justa causa que comprove:
I ‒ ter recebido salários de pessoa jurídica 
ou pessoa física a ela equiparada, relativos a 
cada um dos 6 (seis) meses imediatamente 
anteriores à data da dispensa;
II ‒ ter sido empregado de pessoa jurídica 
ou pessoa física a ela equiparada ou ter 
exercido atividade legalmente reconhecida 
como autônoma, durante pelo menos 15 
(quinze) meses nos últimos 24 (vinte e 
quatro) meses;
III ‒ não estar em gozo de qualquer benefício 
previdenciário de prestação continuada, 
previsto no Regulamento dos Benefícios 
da Previdência Social, excetuado o auxílio-
acidente e o auxílio suplementar previstos 
na Lei nº 6.367, de 19 de outubro de 1976, 
bem como o abono de permanência em 
serviço previsto na Lei nº 5.890, de 8 de 
junho de 1973;
IV ‒ não estar em gozo do auxílio-
desemprego; e
V ‒ não possuir renda própria de qualquer 
natureza suficiente à sua manutenção e de 
sua família.
§ 1º A União poderá condicionar o 
recebimento da assistência financeira 
do Programa de Seguro-Desemprego à 
comprovação da matrícula e da frequência 
do trabalhador segurado em curso 
de formação inicial e continuada ou 
qualificação profissional, com carga horária 
mínima de 160 (cento e sessenta) horas.(Incluído pela Lei nº 12.513 de 2011).
§ 2º O Poder Executivo regulamentará 
os critérios e requisitos para a concessão 
da assistência financeira do Programa de 
Seguro-Desemprego nos casos previstos 
no § 1º, considerando a disponibilidade 
de bolsas-formação no âmbito do 
Pronatec ou de vagas gratuitas na rede de 
educação profissional e tecnológica para 
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o cumprimento da condicionalidade pelos 
respectivos beneficiários. (Incluído pela Lei 
nº 12.513 de 2011)
§ 3º A oferta de bolsa para formação dos 
trabalhadores de que trata este artigo 
considerará, entre outros critérios, a 
capacidade de oferta, a reincidência no 
recebimento do benefício, o nível de 
escolaridade e a faixa etária do trabalhador. 
(Incluído pela Lei nº 12.513 de 2011)
Art. 3º-A A periodicidade, os valores, o 
cálculo do número de parcelas e os demais 
procedimentos operacionais de pagamento da 
bolsa de qualificação profissional, nos termos do 
art. 2º-A desta Lei, bem como os pré-requisitos 
para habilitação serão os mesmos adotados em 
relação ao benefício do Seguro-Desemprego, 
exceto quanto à dispensa sem justa causa.
Art. 4º O benefício do seguro-desemprego será 
concedido ao trabalhador desempregado, por 
um período máximo de 4 (quatro) meses, de 
forma contínua ou alternada, a cada período 
aquisitivo de 16 (dezesseis) meses, contados 
da data de dispensa que deu origem à primeira 
habilitação.
Parágrafo único. O benefício do seguro-
desemprego poderá ser retomado a cada 
novo período aquisitivo, satisfeitas as 
condições arroladas no art. 3º desta Lei, à 
exceção do seu inciso II.
É este artigo que vale! Lei nº 8.900/1994
Art. 2º O benefício do seguro-desemprego será 
concedido ao trabalhador desempregado por 
um período máximo variável de três a cinco 
meses, de forma contínua ou alternada, a cada 
período aquisitivo, cuja duração será definida 
pelo Codefat.
1º O benefício poderá ser retomado a 
cada novo período aquisitivo, observado o 
disposto no artigo anterior. 
2º A determinação do período máximo 
mencionado no caput deste artigo 
observará a seguinte relação entre o 
número de parcelas mensais do benefício 
do seguro-desemprego e o tempo de 
serviço do trabalhador nos trinta e seis 
meses que antecederam a data de dispensa 
que deu origem ao requerimento do seguro-
desemprego: 
I ‒ três parcelas, se o trabalhador comprovar 
vínculo empregatício com pessoa jurídica 
ou pessoa física a ela equiparada, de no 
mínimo seis meses e no máximo onze 
meses, no período de referência; 
II ‒ quatro parcelas, se o trabalhador 
comprovar vínculo empregatício com 
pessoa jurídica ou pessoa física a ela 
equiparada, de no mínimo doze meses e no 
máximo vinte e três meses, no período de 
referência; 
III ‒ cinco parcelas, se o trabalhador 
comprovar vínculo empregatício com 
pessoa jurídica ou pessoa física a ela 
equiparada, de no mínimo vinte e quatro 
meses, no período de referência. 
3º A fração igual ou superior a quinze dias 
de trabalho será havida como mês integral, 
para os efeitos do parágrafo anterior. 
4º O período máximo de que trata o caput 
poderá ser excepcionalmente prolongado 
em até dois meses, para grupos específicos 
de segurados, a critério do Codefat, desde 
que o gasto adicional representado por este 
prolongamento não ultrapasse, em cada 
semestre, dez por cento do montante da 
Reserva Mínima de Liquidez, de que trata o 
§ 2º do art. 9º da Lei nº 8.019, de 11 de abril 
de 1990, com a redação dada pelo art. 1º da 
Lei nº 8.352, de 28 de dezembro de 1991. 
5º Na determinação do prolongamento 
do período máximo de percepção do 
benefício do seguro-desemprego, o 
Codefat observará, dentre outras variáveis, 
a evolução geográfica e setorial das taxas 
de desemprego no País e o tempo médio 
de desemprego de grupos específicos de 
trabalhadores. 
 
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Continuação da Lei nº 7.998/1990
Art. 5º O valor do benefício será fixado em 
Bônus do Tesouro Nacional (BTN), devendo 
ser calculado segundo 3 (três) faixas salariais, 
observados os seguintes critérios:
I ‒ até 300 (trezentos) BTN, multiplicar-se-á 
o salário médio dos últimos 3 (três) meses 
pelo fator 0,8 (oito décimos);
II ‒ de 300 (trezentos) a 500 (quinhentos) 
BTN aplicar-se-á, até o limite do inciso 
anterior, a regra nele contida e, no que 
exceder, o fator 0,5 (cinco décimos);
III ‒ acima de 500 (quinhentos) BTN, o valor 
do benefício será igual a 340 (trezentos e 
quarenta) BTN.
§ 1º Para fins de apuração do benefício, 
será considerada a média dos salários 
dos últimos 3 (três) meses anteriores à 
dispensa, devidamente convertidos em BTN 
pelo valor vigente nos respectivos meses 
trabalhados.
§ 2º O valor do benefício não poderá ser 
inferior ao valor do salário mínimo.
§ 3º No pagamento dos benefícios, 
considerar-se-á:
I ‒ o valor do BTN ou do salário mínimo 
do mês imediatamente anterior, para 
benefícios colocados à disposição do 
beneficiário até o dia 10 (dez) do mês;
II ‒ o valor do BTN ou do salário mínimo 
do próprio mês, para benefícios colocados 
à disposição do beneficiário após o dia 10 
(dez) do mês.
Art. 6º O seguro-desemprego é direito pessoal 
e intransferível do trabalhador, podendo ser 
requerido a partir do sétimo dia subsequente à 
rescisão do contrato de trabalho.
Art. 7º O pagamento do benefício do seguro-
desemprego será suspenso nas seguintes 
situações:
I ‒ admissão do trabalhador em novo 
emprego;
II ‒ início de percepção de benefício de 
prestação continuada da Previdência 
Social, exceto o auxílio-acidente, o auxílio 
suplementar e o abono de permanência em 
serviço;
III ‒ início de percepção de auxílio-
desemprego.
Art. 7º-A O pagamento da bolsa de qualificação 
profissional será suspenso se ocorrer a rescisão 
do contrato de trabalho.
Art. 8º O benefício do seguro-desemprego será 
cancelado: (Redação dada pela Lei nº 12.513 de 
2011)
I ‒ pela recusa por parte do trabalhador 
desempregado de outro emprego 
condizente com sua qualificação registrada 
ou declarada e com sua remuneração 
anterior; (Redação dada pela Lei nº 12.513 
de 2011)
II ‒ por comprovação de falsidade na 
prestação das informações necessárias 
à habilitação; (Redação dada pela Lei nº 
12.513 de 2011)
III ‒ por comprovação de fraude visando à 
percepção indevida do benefício do seguro-
desemprego; ou (Redação dada pela Lei nº 
12.513 de 2011)
IV ‒ por morte do segurado. (Redação dada 
pela Lei nº 12.513 de 2011)
§ 1º Nos casos previstos nos incisos I a 
III deste artigo, será suspenso por um 
período de 2 (dois) anos, ressalvado o 
prazo de carência, o direito do trabalhador 
à percepção do seguro-desemprego, 
dobrando-se este período em caso de 
reincidência. (Incluído pela Lei nº 12.513 de 
2011)
§ 2º O benefício poderá ser cancelado na 
hipótese de o beneficiário deixar de cumprir 
a condicionalidade de que trata o § 1º do 
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art. 3º desta Lei, na forma do regulamento. 
(Incluído pela Lei nº 12.513 de 2011)
Art. 8º-A O benefício da bolsa de qualificação 
profissional será cancelado nas seguintes 
situações:
I ‒ fim da suspensão contratual e retorno ao 
trabalho;
II ‒ por comprovação de falsidade na 
prestação das informações necessárias à 
habilitação;
III ‒ por comprovação de fraude visando à 
percepção indevida da bolsa de qualificação 
profissional;
IV ‒ por morte do beneficiário.
Art. 8º-B Na hipótese prevista no § 5º do art. 
476-A da Consolidação das Leis do Trabalho 
‒ CLT, as parcelas da bolsa de qualificação 
profissional que o empregado tiver recebido 
serão descontadas das parcelas do benefício do 
Seguro-Desemprego a que fizer jus, sendo-lhe 
garantido, no mínimo, o recebimento de uma 
parcela do Seguro-Desemprego.
Art. 8º-C Para efeito de habilitação ao Seguro-
Desemprego, desconsiderar-se-á o período de 
suspensão contratual de que trata o art. 476-
A da CLT, para o cálculodos períodos de que 
tratam os incisos I e II do art. 3º desta Lei.
Do Abono Salarial
Art. 9º É assegurado o recebimento de abono 
salarial no valor de um salário mínimo vigente na 
data do respectivo pagamento, aos empregados 
que:
I ‒ tenham percebido, de empregadores 
que contribuem para o Programa de 
Integração Social (PIS) ou para o Programa 
de Formação do Patrimônio do Servidor 
Público (Pasep), até 2 (dois) salários 
mínimos médios de remuneração mensal 
no período trabalhado e que tenham 
exercido atividade remunerada pelo menos 
durante 30 (trinta) dias no ano-base;
II ‒ estejam cadastrados há pelo menos 
5 (cinco) anos no Fundo de Participação 
PIS ‒ Pasep ou no Cadastro Nacional do 
Trabalhador.
Parágrafo único. No caso de beneficiários 
integrantes do Fundo de Participação PIS ‒ 
Pasep, serão computados no valor do abono 
salarial os rendimentos proporcionados 
pelas respectivas contas individuais.
Da Fiscalização e Penalidades
Art. 23. Compete ao Ministério do Trabalho a 
fiscalização do cumprimento do Programa de 
Seguro-Desemprego e do abono salarial.
Art. 24. Os trabalhadores e empregadores 
prestarão as informações necessárias, bem 
como atenderão às exigências para a concessão 
do seguro-desemprego e o pagamento do 
abono salarial, nos termos e prazos fixados pelo 
Ministério do Trabalho.
§ 1º Serão competentes para impor as 
penalidades as Delegacias Regionais do 
Trabalho, nos termos do Título VII da 
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
§ 2º Além das penalidades administrativas 
já referidas, os responsáveis por meios 
fraudulentos na habilitação ou na percepção 
do seguro-desemprego serão punidos civil e 
criminalmente, nos termos desta Lei.
Art. 31. Esta Lei entra em vigor na data de sua 
publicação.
Art. 32. Revogam-se as disposições em 
contrário.
Brasília, 11 de janeiro de 1990; 169º da 
Independência e 102º da República.
JOSÉ SARNEY 
Mailson Ferreira da Nóbrega 
Dorothea Werneck 
Jáder Fontenelle Barbalho
 
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Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.
Dispõe sobre o Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço, e dá outras 
providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço 
saber que o Congresso Nacional decreta 
e eu sanciono a seguinte lei: 
Art. 1º O Fundo de Garantia do Tempo de 
Serviço (FGTS), instituído pela Lei nº 5.107, de 
13 de setembro de 1966, passa a reger-se por 
esta lei. 
Art. 2º O FGTS é constituído pelos saldos das 
contas vinculadas a que se refere esta lei e 
outros recursos a ele incorporados, devendo 
ser aplicados com atualização monetária e 
juros, de modo a assegurar a cobertura de suas 
obrigações.
§ 1º Constituem recursos incorporados ao 
FGTS, nos termos do caput deste artigo: 
a) eventuais saldos apurados nos termos do 
art. 12, § 4º; 
b) dotações orçamentárias específicas;
c) resultados das aplicações dos recursos do 
FGTS; 
d) multas, correção monetária e juros 
moratórios devidos; 
e) demais receitas patrimoniais e 
financeiras. 
§ 2º As contas vinculadas em nome 
dos trabalhadores são absolutamente 
impenhoráveis. 
Art. 3º O FGTS será regido por normas e 
diretrizes estabelecidas por um Conselho 
Curador, composto por representação de 
trabalhadores, empregadores e órgãos 
e entidades governamentais, na forma 
estabelecida pelo Poder Executivo.
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os 
empregadores ficam obrigados a depositar, até 
o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária 
vinculada, a importância correspondente a 
8 (oito) por cento da remuneração paga ou 
devida, no mês anterior, a cada trabalhador, 
incluídas na remuneração as parcelas de que 
tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação 
de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 
de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 
4.749, de 12 de agosto de 1965.
§ 1º Entende-se por empregador a pessoa 
física ou a pessoa jurídica de direito privado 
ou de direito público, da administração 
pública direta, indireta ou fundacional 
de qualquer dos Poderes, da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, que admitir trabalhadores a 
seu serviço, bem assim aquele que, regido 
por legislação especial, encontrar-se nessa 
condição ou figurar como fornecedor ou 
tomador de mão de obra, independente da 
responsabilidade solidária e/ou subsidiária 
a que eventualmente venha obrigar-se.
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§ 2º Considera-se trabalhador toda pessoa 
física que prestar serviços a empregador, 
a locador ou tomador de mão de obra, 
excluídos os eventuais, os autônomos e os 
servidores públicos civis e militares sujeitos 
a regime jurídico próprio. 
§ 3º Os trabalhadores domésticos poderão 
ter acesso ao regime do FGTS, na forma que 
vier a ser prevista em lei. 
§ 4º Considera-se remuneração as retiradas 
de diretores não empregados, quando haja 
deliberação da empresa, garantindo-lhes 
os direitos decorrentes do contrato de 
trabalho de que trata o art. 16. 
§ 5º O depósito de que trata o caput 
deste artigo é obrigatório nos casos de 
afastamento para prestação do serviço 
militar obrigatório e licença por acidente do 
trabalho.
§ 6º Não se incluem na remuneração, para 
os fins desta Lei, as parcelas elencadas no § 
9º do art. 28 da Lei nº 8.212, de 24 de julho 
de 1991.
§ 7º Os contratos de aprendizagem terão a 
alíquota a que se refere o caput deste artigo 
reduzida para dois por cento.
Art. 16. Para efeito desta lei, as empresas 
sujeitas ao regime da legislação trabalhista 
poderão equiparar seus diretores não 
empregados aos demais trabalhadores sujeitos 
ao regime do FGTS. Considera-se diretor aquele 
que exerça cargo de administração previsto em 
lei, estatuto ou contrato social, independente 
da denominação do cargo. 
Art. 17. Os empregadores se obrigam a 
comunicar mensalmente aos trabalhadores os 
valores recolhidos ao FGTS e repassar-lhes todas 
as informações sobre suas contas vinculadas 
recebidas da Caixa Econômica Federal ou dos 
bancos depositários. 
Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de 
trabalho, por parte do empregador, ficará este 
obrigado a depositar na conta vinculada do 
trabalhador no FGTS os valores relativos aos 
depósitos referentes ao mês da rescisão e ao 
imediatamente anterior, que ainda não houver 
sido recolhido, sem prejuízo das cominações 
legais.
§ 1º Na hipótese de despedida pelo 
empregador sem justa causa, depositará 
este, na conta vinculada do trabalhador 
no FGTS, importância igual a quarenta 
por cento do montante de todos os 
depósitos realizados na conta vinculada 
durante a vigência do contrato de trabalho, 
atualizados monetariamente e acrescidos 
dos respectivos juros.
§ 2º Quando ocorrer despedida por culpa 
recíproca ou força maior, reconhecida pela 
Justiça do Trabalho, o percentual de que 
trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento. 
§ 3º As importâncias de que trata este 
artigo deverão constar da documentação 
comprobatória do recolhimento dos valores 
devidos a título de rescisão do contrato 
de trabalho, observado o disposto no 
art. 477 da CLT, eximindo o empregador, 
exclusivamente, quanto aos valores 
discriminados. 
Art. 19-A. É devido o depósito do FGTS na 
conta vinculada do trabalhador cujo contrato 
de trabalho seja declarado nulo nas hipóteses 
previstas no art. 37, § 2º, da Constituição 
Federal, quando mantido o direito ao salário. 
Parágrafo único. O saldo existente em conta 
vinculada, oriundo de contrato declarado 
nulo até 28 de julho de 2001, nas condições 
do caput, que não tenha sido levantado até 
essa data, será liberado ao trabalhador a 
partir do mês de agosto de 2002.
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no 
FGTS poderá ser movimentada nas seguintes 
situações:
I ‒ despedida sem justa causa, inclusive 
a indireta, de culpa recíproca e de força 
maior;
 
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II ‒ extinção total da empresa, fechamento 
de quaisquer de seus estabelecimentos, 
filiais ou agências, supressão de parte de 
suas atividades,declaração de nulidade do 
contrato de trabalho nas condições do art. 
19-A, ou ainda falecimento do empregador 
individual sempre que qualquer dessas 
ocorrências implique rescisão de contrato 
de trabalho, comprovada por declaração 
escrita da empresa, suprida, quando for 
o caso, por decisão judicial transitada em 
julgado;
III ‒ aposentadoria concedida pela 
Previdência Social; 
IV ‒ falecimento do trabalhador, sendo 
o saldo pago a seus dependentes, para 
esse fim habilitados perante a Previdência 
Social, segundo o critério adotado para a 
concessão de pensões por morte. Na falta 
de dependentes, farão jus ao recebimento 
do saldo da conta vinculada os seus 
sucessores previstos na lei civil, indicados 
em alvará judicial, expedido a requerimento 
do interessado, independente de inventário 
ou arrolamento; 
V ‒ pagamento de parte das prestações 
decorrentes de financiamento habitacional 
concedido no âmbito do Sistema Financeiro 
da Habitação (SFH), desde que: 
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 
(três) anos de trabalho sob o regime do 
FGTS, na mesma empresa ou em empresas 
diferentes; 
b) o valor bloqueado seja utilizado, no 
mínimo, durante o prazo de 12 (doze) 
meses; 
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 
80 (oitenta) por cento do montante da 
prestação; 
VI ‒ liquidação ou amortização 
extraordinária do saldo devedor de 
financiamento imobiliário, observadas 
as condições estabelecidas pelo 
Conselho Curador, dentre elas a de que o 
financiamento seja concedido no âmbito 
do SFH e haja interstício mínimo de 2 (dois) 
anos para cada movimentação; 
VII – pagamento total ou parcial do 
preço de aquisição de moradia própria, 
ou lote urbanizado de interesse social 
não construído, observadas as seguintes 
condições:
a) o mutuário deverá contar com o mínimo 
de 3 (três) anos de trabalho sob o regime 
do FGTS, na mesma empresa ou empresas 
diferentes; 
b) seja a operação financiável nas condições 
vigentes para o SFH; 
VIII ‒ quando o trabalhador permanecer 
três anos ininterruptos, a partir de 1º de 
junho de 1990, fora do regime do FGTS, 
podendo o saque, neste caso, ser efetuado 
a partir do mês de aniversário do titular da 
conta.
IX ‒ extinção normal do contrato a termo, 
inclusive o dos trabalhadores temporários 
regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 
1974;
X ‒ suspensão total do trabalho avulso por 
período igual ou superior a 90 (noventa) 
dias, comprovada por declaração do 
sindicato representativo da categoria 
profissional. 
XI ‒ quando o trabalhador ou qualquer 
de seus dependentes for acometido de 
neoplasia maligna. 
XII ‒ aplicação em quotas de Fundos 
Mútuos de Privatização, regidos pela Lei nº 
6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida 
a utilização máxima de 50 % (cinquenta por 
cento) do saldo existente e disponível em 
sua conta vinculada do Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço, na data em que 
exercer a opção.
XIII ‒ quando o trabalhador ou qualquer de 
seus dependentes for portador do vírus HIV; 
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XIV ‒ quando o trabalhador ou qualquer 
de seus dependentes estiver em estágio 
terminal, em razão de doença grave, nos 
termos do regulamento;
XV ‒ quando o trabalhador tiver idade igual 
ou superior a setenta anos.
XVI ‒ necessidade pessoal, cuja urgência 
e gravidade decorra de desastre natural, 
conforme disposto em regulamento, 
observadas as seguintes condições: 
a) o trabalhador deverá ser residente 
em áreas comprovadamente atingidas 
de Município ou do Distrito Federal em 
situação de emergência ou em estado 
de calamidade pública, formalmente 
reconhecidos pelo Governo Federal; 
b) a solicitação de movimentação da 
conta vinculada será admitida até 90 
(noventa) dias após a publicação do ato de 
reconhecimento, pelo Governo Federal, da 
situação de emergência ou de estado de 
calamidade pública; e 
c) o valor máximo do saque da conta 
vinculada será definido na forma do 
regulamento.
XVII ‒ integralização de cotas do FI-
FGTS, respeitado o disposto na alínea i do 
inciso XIII do art. 5º desta Lei, permitida a 
utilização máxima de 30% (trinta por cento) 
do saldo existente e disponível na data em 
que exercer a opção. 
§ 3º O direito de adquirir moradia com 
recursos do FGTS, pelo trabalhador, só 
poderá ser exercido para um único imóvel. 
§ 4º O imóvel objeto de utilização do 
FGTS somente poderá ser objeto de outra 
transação com recursos do fundo, na forma 
que vier a ser regulamentada pelo Conselho 
Curador. 
Art. 23. Competirá ao Ministério do Trabalho 
e da Previdência Social a verificação, em nome 
da Caixa Econômica Federal, do cumprimento 
do disposto nesta lei, especialmente quanto à 
apuração dos débitos e das infrações praticadas 
pelos empregadores ou tomadores de serviço, 
notificando-os para efetuarem e comprovarem 
os depósitos correspondentes e cumprirem as 
demais determinações legais, podendo, para 
tanto, contar com o concurso de outros órgãos 
do Governo Federal, na forma que vier a ser 
regulamentada.
Art. 24. Por descumprimento ou inobservância 
de quaisquer das obrigações que lhe compete 
como agente arrecadador, pagador e 
mantenedor do cadastro de contas vinculadas, 
na forma que vier a ser regulamentada pelo 
Conselho Curador, fica o banco depositário 
sujeito ao pagamento de multa equivalente 
a 10 (dez) por cento do montante da conta do 
empregado, independentemente das demais 
cominações legais. 
Art. 25. Poderá o próprio trabalhador, seus 
dependentes e sucessores, ou ainda o Sindicato 
a que estiver vinculado, acionar diretamente a 
empresa por intermédio da Justiça do Trabalho, 
para compeli-la a efetuar o depósito das 
importâncias devidas nos termos desta lei. 
Parágrafo único. A Caixa Econômica 
Federal e o Ministério do Trabalho e da 
Previdência Social deverão ser notificados 
da propositura da reclamação. 
Art. 26. É competente a Justiça do Trabalho para 
julgar os dissídios entre os trabalhadores e os 
empregadores decorrentes da aplicação desta 
lei, mesmo quando a Caixa Econômica Federal e 
o Ministério do Trabalho e da Previdência Social 
figurarem como litisconsortes. 
Parágrafo único. Nas reclamatórias 
trabalhistas que objetivam o ressarcimento 
de parcelas relativas ao FGTS, ou que, 
direta ou indiretamente, impliquem essa 
obrigação de fazer, o juiz determinará 
que a empresa sucumbente proceda ao 
recolhimento imediato das importâncias 
devidas a tal título. 
Art. 27. A apresentação do Certificado de 
Regularidade do FGTS, fornecido pela Caixa 
 
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Econômica Federal, é obrigatória nas seguintes 
situações: 
a) habilitação e licitação promovida por 
órgão da Administração Federal, Estadual 
e Municipal, direta, indireta ou fundacional 
ou por entidade controlada direta ou 
indiretamente pela União, Estado e 
Município; 
b) obtenção, por parte da União, Estados e 
Municípios, ou por órgãos da Administração 
Federal, Estadual e Municipal, direta, 
indireta, ou fundacional, ou indiretamente 
pela União, Estados ou Municípios, de 
empréstimos ou financiamentos junto a 
quaisquer entidades financeiras oficiais; 
c) obtenção de favores creditícios, isenções, 
subsídios, auxílios, outorga ou concessão 
de serviços ou quaisquer outros benefícios 
concedidos por órgão da Administração 
Federal, Estadual e Municipal, salvo quando 
destinados a saldar débitos para com o 
FGTS; 
d) transferência de domicílio para o exterior; 
e) registro ou arquivamento, nos órgãos 
competentes, de alteração ou distrato de 
contrato social, de estatuto, ou de qualquer 
documento que implique modificação na 
estrutura jurídica do empregador ou na sua 
extinção. 
Lei complementar nº 7, de 7 de 
setembro de 1970.
DOU 08.09.1970
Institui o Programa de Integração Social, e 
dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber 
que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei Complementar:
Art. 1 º É instituído, na forma prevista nesta Lei,o Programa de Integração Social, destinado a 
promover a integração do empregado na vida e 
no desenvolvimento das empresas.
§ 1º Para os fins desta Lei, entende-se por 
empresa a pessoa jurídica, nos termos 
da legislação do Imposto de Renda, e por 
empregado todo aquele assim definido pela 
legislação trabalhista.
§ 2º A participação dos trabalhadores 
avulsos, assim definidos os que prestam 
serviços a diversas empresas, sem relação 
empregatícia, no Programa de Integração 
Social, far-se-á nos termos do Regulamento 
a ser baixado, de acordo com o art. 11 desta 
Lei.
Art. 2º O Programa de que trata o artigo anterior 
será executado mediante Fundo de Participação, 
constituído por depósitos efetuados pelas 
empresas na Caixa Econômica Federal.
Parágrafo único. A Caixa Econômica 
Federal poderá celebrar convênios com 
estabelecimentos da rede bancária 
nacional, para o fim de receber os depósitos 
a que se refere este artigo.
CEF ‒ Ética e Legislação Específica ‒ Prof. Pedro Kuhn
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Art. 3º O Fundo de Participação será constituído 
por duas parcelas:
a) a primeira, mediante dedução do 
Imposto de Renda devido, na forma 
estabelecida no § 1º deste artigo, 
processando-se o seu recolhimento ao 
Fundo juntamente com o pagamento do 
Imposto de Renda;
b) a segunda, com recursos próprios 
da empresa, calculados com base no 
faturamento, como segue:
1. no exercício de 1971, 0,15%;
2. no exercício de 1972, 0,25%;
3. no exercício de 1973, 0,40%;
4. no exercício de 1974 e subsequentes, 
0,50%.
§ 1º A dedução a que se refere a alínea a 
deste artigo será feita sem prejuízo do 
direito de utilização dos incentivos fiscais 
previstos na legislação em vigor e calculada 
com base no valor do Imposto de Renda 
devido, nas seguintes proporções:
a) no exercício de 1971 ‒> 2%;
b) no exercício de 1972 ‒ 3%;
c) no exercício de 1973 e subsequentes ‒ 
5%.
§ 2º As instituições financeiras, sociedades 
seguradoras e outras empresas que 
não realizam operações de vendas de 
mercadorias participarão do Programa de 
Integração Social com uma contribuição ao 
Fundo de Participação de, recursos próprios 
de valor idêntico do que for apurado na 
forma do parágrafo anterior.
§ 3º As empresas a título de incentivos 
fiscais estejam isentas, ou venham a ser 
isentadas, do pagamento do Imposto 
de Renda, contribuirão para o Fundo de 
Participação, na base de cálculo como se 
aquele tributo fosse devido, obedecidas as 
percentagens previstas neste artigo.
§ 4º As entidades de fins não lucrativos, que 
tenham empregados assim definidos pela 
legislação trabalhista, contribuirão para o 
Fundo na forma da lei.
§ 5º A Caixa Econômica Federal resolverá os 
casos omissos, de acordo com os critérios 
fixados pelo Conselho Monetário Nacional.
Art. 4º O Conselho Nacional poderá alterar, 
até 50% (cinquenta por cento), para mais ou 
para menos, os percentuais de contribuição 
de que trata o § 2º do art. 3º, tendo em vista a 
proporcionalidade das contribuições.
Art. 5º A Caixa Econômica Federal emitirá, em 
nome de cada empregado, uma Caderneta de 
Participação ‒ Programa de Integração Social ‒ 
movimentável na forma dos arts. 8º e 9º desta 
Lei.
Art. 6º A efetivação dos depósitos no Fundo 
correspondente à contribuição referida na 
alínea b do art. 3º será processada mensalmente 
a partir de 1º de julho de 1971.
Parágrafo único. A contribuição de julho 
será calculada com base no faturamento 
de janeiro; a de agosto, com base no 
faturamento de fevereiro; e assim 
sucessivamente.
Art. 7º A participação do empregado no Fundo 
far-se-á mediante depósitos efetuados em 
contas individuais abertas em nome de cada 
empregado, obedecidos os seguintes critérios:
a) 50% (cinquenta por cento) do valor 
destinado ao Fundo será dividido em partes 
proporcionais ao montante de salários 
recebidos no período);
b) os 50% (cinquenta por cento) restantes 
serão divididos em partes proporcionais 
aos quinquênios de serviços prestados pelo 
empregado.
§ 1º Para os fins deste artigo, a Caixa 
Econômica Federal, com base nas 
Informações fornecidas pelas empresas, 
no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, 
contados da publicação desta Lei, organizará 
 
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um Cadastro-Geral dos participantes do 
Fundo, na forma que for estabelecida em 
regulamento.
§ 2º A omissão dolosa de nome de 
empregado entre os participantes do Fundo 
sujeitará a empresa a multa, em benefício 
do Fundo, no valor de 10 (dez) meses de 
salários, devidos ao empregado cujo nome 
houver sido omitido.
§ 3º Igual penalidade será aplicada em caso 
de declaração falsa sobre o valor do salário 
e do tempo de serviço do empregado na 
empresa.
Art. 8º As contas de que trata o artigo anterior 
serão também creditadas:
a) pela correção monetária anual do saldo 
credor, na mesma proporção da variação 
fixada para as Obrigações Reajustáveis do 
Tesouro Nacional;
b) pelos juros de 3% (três por cento) ao 
ano, calculados, anualmente, sobre o saldo 
corrigido dos depósitos;
c) pelo resultado líquido das operações 
realizadas com recursos do Fundo, 
deduzidas as despesas administrativas e as 
provisões e reservas cuja constituição seja 
indispensável, quando o rendimento for 
superior à soma dos itens a e b.
Parágrafo único. A cada período de um ano, 
contado da data de abertura da conta, será 
facultado ao empregado o levantamento 
do valor dos juros, da correção monetária 
contabilizada no período e da quota ‒ parte 
produzida, pelo item c anterior, se existir.
Art. 9º As importâncias creditadas aos 
empregados nas cadernetas de participação são 
inalienáveis e impenhoráveis, destinando-se, 
primordialmente, à formação de patrimônio do 
trabalhador.
§ 1º Por ocasião de casamento, 
aposentadoria ou invalidez do empregado 
titular da conta poderá o mesmo receber 
os valores depositados, mediante 
comprovação da ocorrência, nos termos 
do regulamento; ocorrendo a morte, 
os valores do depósito serão atribuídos 
aos dependentes e, em sua falta, aos 
sucessores, na forma da lei.
§ 2º A pedido do interessado, o saldo dos 
depósitos poderá ser também utilizado 
como parte do pagamento destinado à 
aquisição da casa própria, obedecidas as 
disposições regulamentares previstas no 
art. 11.
Art. 10. As obrigações das empresas, 
decorrentes desta Lei, são de caráter 
exclusivamente fiscal, não gerando direitos de 
natureza trabalhista nem incidência de qualquer 
contribuição previdencíária em relação a 
quaisquer prestações devidas, por lei ou por 
sentença judicial, ao empregado.
Parágrafo único. As importâncias 
incorporadas ao Fundo não se classificam 
como rendimento do trabalho, para 
qualquer efeito da legislação trabalhista, 
de Previdência Social ou Fiscal e não se 
incorporam aos salários ou gratificações, 
nem estão sujeitas ao imposto sobre a 
renda e proventos de qualquer natureza.
Art. 11. Dentro de 120 (cento e vinte) dias, a 
contar da vigência desta Lei, a Caixa Econômica 
Federal submeterá à aprovação do Conselho 
Monetário Nacional o regulamento do Fundo, 
fixando as normas para o recolhimento e 
a distribuição dos recursos, assim como as 
diretrizes e os critérios para a sua aplicação.
Parágrafo único. O Conselho Monetário 
Nacional pronunciar-se-á, no prazo de 60 
(sessenta) dias, a contar do seu recebimento, 
sobre o projeto de regulamento do Fundo.
Art. 12. As disposições desta Lei não se 
aplicam a quaisquer entidades integrantes da 
Administração Pública federal, estadual ou 
municipal, dos Territórios e do Distrito Federal, 
Direta ou Indireta adotando-se, em todos 
os níveis, para efeito de conceituação, como 
entidades da Administração Indireta, os critérios 
constantes dos Decretos-Leis nºs 200, de 25 de 
CEF ‒ Ética e Legislação Específica ‒ Prof. Pedro Kuhn
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fevereiro de 1967, e 900, de 29 de setembro de 
1969.
Art. 13. Esta Lei Complementar entrará em vigor 
na data de sua publicação.
Art. 14. Revogam-se as disposições em 
contrário.Brasília, 7 de setembro de 1970; 149º da 
Independência e 82º da República.
Princípios Básicos da Administração 
Pública (Artigo 37 da Constituição 
Federal):
“Art. 37. A administração pública 
direta e indireta de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios 
obedecerá aos princípios de 
legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte:”
Princípio da Legalidade: Como princípio da 
administração (CF, art. 37, caput), significa 
que o administrador público está, em 
toda a sua atividade funcional, sujeito aos 
mandamentos da lei e às exigências do bem 
comum, e deles não se pode afastar ou 
desviar, sob pena de praticar ato inválido 
e expor-se a responsabilidade disciplinar, 
civil e criminal, conforme o caso; a eficácia 
de toda a atividade administrativa está 
condicionada ao atendimento da lei. Na 
Administração Pública não há liberdade 
nem vontade pessoal, só é permitido fazer o 
que a lei autorizar, significando “deve fazer 
assim”. 
As leis administrativas são normalmente de 
ordem pública e seus preceitos não podem 
ser descumpridos, nem mesmo por acordo 
ou vontade conjunta de seus aplicadores e 
destinatários. 
Princípio da Impessoalidade e Finalidade: 
Impõe ao administrador público que só 
pratique o ato para o seu fim legal; e o fim 
legal é unicamente aquele que a norma 
de Direito indica expressa ou virtualmente 
como objetivo do ato, de forma impessoal. 
Desde que o princípio da finalidade exige 
que o ato seja praticado sempre com 
finalidade pública, o administrador fica 
impedido de buscar outro objetivo ou 
de praticá-lo no interesse próprio ou de 
terceiros; pode, entretanto, o interesse 
público coincidir com o de particulares, 
como ocorre normalmente nos atos 
administrativos negociais e nos contratos 
públicos, casos em que é lícito conjugar a 
pretensão do particular com o interesse 
coletivo; vedando a prática de ato 
administrativo sem interesse público ou 
conveniência para a Administração, visando 
unicamente a satisfazer interesses privados, 
por favoritismo ou perseguição dos agentes 
governamentais, sob forma de desvio de 
finalidade. 
Princípio da Moralidade Administrativa: 
A moralidade administrativa constitui 
pressuposto de validade de todo ato da 
Administração Pública (CF, art. 37), sendo 
que o ato administrativo não terá que 
obedecer somente à lei jurídica, mas 
também à lei ética da própria instituição, 
pois nem tudo que é legal é honesto. A 
moral administrativa é imposta ao agente 
público para sua conduta interna, segundo 
as exigências da instituição a que serve e a 
finalidade de sua ação: o bem comum. 
Princípio da Publicidade: É a divulgação 
oficial do ato para o conhecimento 
público e início de seus efeitos externos. A 
publicidade não é elemento formativo do 
ato, é requisito de eficácia e moralidade 
e por isso mesmo os atos irregulares 
não se convalidam com a publicação, 
nem os regulares a dispensam para sua 
exequibilidade quando a lei ou regulamento 
exige. O princípio da publicidade dos 
atos e contratos administrativos, além 
de assegurar seus efeitos externos, visa 
a propiciar seu conhecimento e controle 
 
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pelos interessados diretos e pelo povo em 
geral; abrange toda a atuação estatal, não 
só sob o aspecto de divulgação oficial de 
seus atos como, também, de apropriação de 
conhecimento da conduta interna de seus 
agentes. Os atos e contratos administrativos 
que omitirem ou desatenderem à 
publicidade necessária não só deixam 
de produzir seus regulares efeitos como 
também se expõem a invalidação por falta 
desse requisito de eficácia e moralidade. E 
sem a publicação não fluem os prazos para 
impugnação administrativa ou anulação 
Direito Administrativo Professor: Yuri 
Schneider 3 judicial, quer o de decadência 
para impetração de mandado de segurança 
(120 dias da publicação), quer os de 
prescrição da ação cabível.
Princípio da Eficiência:
Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 
2004.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber 
que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica criado, no âmbito da Presidência da 
República, o Programa Bolsa Família, destinado 
às ações de transferência de renda com 
condicionalidades.
Parágrafo único. O Programa de que trata 
o caput tem por finalidade a unificação dos 
procedimentos de gestão e execução das 
ações de transferência de renda do Governo 
Federal, especialmente as do Programa 
Nacional de Renda Mínima vinculado à 
Educação ‒ Bolsa Escola, instituído pela 
Lei nº 10.219, de 11 de abril de 2001, do 
Programa Nacional de Acesso à Alimentação 
‒ PNAA, criado pela Lei n o 10.689, de 13 
de junho de 2003, do Programa Nacional 
de Renda Mínima vinculada à Saúde ‒
Bolsa Alimentação, instituído pela Medida 
Provisória nº 2.206-1, de 6 de setembro de 
2001, do Programa Auxílio-Gás, instituído 
pelo Decreto nº 4.102, de 24 de janeiro 
de 2002, e do Cadastramento Único do 
Governo Federal, instituído pelo Decreto nº 
3.877, de 24 de julho de 2001.
Art. 2º Constituem benefícios financeiros 
do Programa, observado o disposto em 
regulamento:
I ‒ o benefício básico, destinado a unidades 
familiares que se encontrem em situação de 
extrema pobreza;
II ‒ o benefício variável, destinado a 
unidades familiares que se encontrem em 
situação de pobreza e extrema pobreza e 
que tenham em sua composição gestantes, 
nutrizes, crianças entre 0 (zero) e 12 (doze) 
anos ou adolescentes até 15 (quinze) 
anos, sendo pago até o limite de 5 (cinco) 
benefícios por família; (Redação dada pela 
Lei nº 12.512 de 2011)
CEF ‒ Ética e Legislação Específica ‒ Prof. Pedro Kuhn
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III ‒ o benefício variável, vinculado ao 
adolescente, destinado a unidades 
familiares que se encontrem em situação de 
pobreza ou extrema pobreza e que tenham 
em sua composição adolescentes com 
idade entre 16 (dezesseis) e 17 (dezessete) 
anos, sendo pago até o limite de 2 (dois) 
benefícios por família. 
IV ‒ o benefício para superação da 
extrema pobreza, no limite de um por 
família, destinado às unidades familiares 
beneficiárias do Programa Bolsa Família e 
que, cumulativamente: (Redação dada pela 
Lei nº 12.817 de 2013)
a) tenham em sua composição crianças 
e adolescentes de 0 (zero) a 15 (quinze) 
anos de idade; e (Redação dada pela Lei nº 
12.817 de 2013)
b) apresentem soma da renda familiar 
mensal e dos benefícios financeiros 
previstos nos incisos I a III igual ou inferior a 
R$ 70,00 (setenta reais) per capita.
§ 1º Para fins do disposto nesta Lei, 
considera-se: 
I ‒ família, a unidade nuclear, eventualmente 
ampliada por outros indivíduos que com 
ela possuam laços de parentesco ou de 
afinidade, que forme um grupo doméstico, 
vivendo sob o mesmo teto e que se mantém 
pela contribuição de seus membros;
II ‒ nutriz, a mãe que esteja amamentando 
seu filho com até 6 (seis) meses de idade 
para o qual o leite materno seja o principal 
alimento; (Revogado pela Medida Provisória 
nº 411 de 2007).
III ‒ renda familiar mensal, a soma dos 
rendimentos brutos auferidos mensalmente 
pela totalidade dos membros da família, 
excluindo-se os rendimentos concedidos 
por programas oficiais de transferência de 
renda, nos termos do regulamento.
§ 2º O valor do benefício básico será de 
R$ 58,00 (cinquenta e oito reais) por mês, 
concedido a famílias com renda familiar 
mensal per capita de até R$ 60,00 (sessenta 
reais). 
§ 3º Serão concedidos a famílias com renda 
familiar mensal per capita de até R$ 120,00 
(cento e vinte reais), dependendo de sua 
composição: 
I ‒ o benefício variável no valor de R$ 18,00 
(dezoito reais); e 
II ‒ o benefício variável, vinculado ao 
adolescente, no valor de R$ 30,00 (trinta 
reais). 
§ 4º Os benefícios financeiros previstos 
nos incisos I, II, III e IV do caput poderão 
ser pagos cumulativamente às famílias 
beneficiárias, observados os limites fixados 
nos citados incisos II, III e IV. (Incluído pelaLei nº 12.722 de 2012)
§ 5º A família cuja renda familiar mensal per 
capita esteja compreendida entre os valores 
estabelecidos nos § 2º e 3º deste artigo 
receberá exclusivamente os benefícios a 
que se referem os incisos II e III do caput 
deste artigo, respeitados os limites fixados 
nesses incisos. 
§ 6º Os valores dos benefícios e os valores 
referenciais para caracterização de situação 
de pobreza ou extrema pobreza de que 
tratam os §§ 2º e 3º poderão ser majorados 
pelo Poder Executivo, em razão da dinâmica 
socioeconômica do País e de estudos 
técnicos sobre o tema, atendido o disposto 
no parágrafo único do art. 6º.
§ 7º Os atuais beneficiários dos programas 
a que se refere o parágrafo único do art. 
1º, à medida que passarem a receber os 
benefícios do Programa Bolsa Família, 
deixarão de receber os benefícios daqueles 
programas.
§ 8º Considera-se benefício variável de 
caráter extraordinário a parcela do valor 
dos benefícios em manutenção das famílias 
beneficiárias dos Programas Bolsa Escola, 
 
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Bolsa Alimentação, PNAA e Auxílio-Gás 
que, na data de ingresso dessas famílias 
no Programa Bolsa Família, exceda o limite 
máximo fixado neste artigo.
§ 9º O benefício a que se refere o § 8º será 
mantido até a cessação das condições de 
elegibilidade de cada um dos beneficiários 
que lhe deram origem.
§ 10. O Conselho Gestor Interministerial 
do Programa Bolsa Família poderá 
excepcionalizar o cumprimento dos critérios 
de que trata o § 2º, nos casos de calamidade 
pública ou de situação de emergência 
reconhecidos pelo Governo Federal, para 
fins de concessão do benefício básico em 
caráter temporário, respeitados os limites 
orçamentários e financeiros.
§ 11. Os benefícios financeiros previstos 
nos incisos I, II, III e IV do caput serão 
pagos, mensalmente, por meio de cartão 
magnético bancário fornecido pela Caixa 
Econômica Federal com a identificação 
do responsável, mediante o Número 
de Identificação Social ‒ NIS, de uso do 
Governo Federal. (Redação dada pela Lei nº 
12.722 de 2012)
§ 12. Os benefícios poderão ser pagos por 
meio das seguintes modalidades de contas, 
nos termos de resoluções adotadas pelo 
Banco Central do Brasil:
I – contas-correntes de depósito à vista; 
II – contas especiais de depósito à vista; 
III – contas contábeis; e 
IV – outras espécies de contas que venham 
a ser criadas.
§ 13. No caso de créditos de benefícios 
disponibilizados indevidamente ou com 
prescrição do prazo de movimentação 
definido em regulamento, os créditos 
reverterão automaticamente ao Programa 
Bolsa Família.
§ 14. O pagamento dos benefícios previstos 
nesta Lei será feito preferencialmente à 
mulher, na forma do regulamento.
§ 15. O benefício para superação da extrema 
pobreza corresponderá ao valor necessário 
para que a soma da renda familiar mensal e 
dos benefícios financeiros supere o valor de 
R$ 70,00 (setenta reais) per capita. (Redação 
dada pela Lei nº 12.817 de 2013)
§ 16. Caberá ao Poder Executivo ajustar, de 
acordo com critério a ser estabelecido em 
ato específico, o valor definido para a renda 
familiar per capita, para fins do pagamento 
do benefício para superação da extrema 
pobreza. (Redação dada pela Lei nº 12.817 
de 2013)
§ 17. Os beneficiários com idade a partir de 
14 (quatorze) anos e os mencionados no 
inciso III do caput deste artigo poderão ter 
acesso a programas e cursos de educação e 
qualificação profissionais. (Incluído pela Lei 
nº 12.817 de 2013)
Art. 2º-A A partir de 1º de março de 2013, o 
benefício previsto no inciso IV do caput do 
art. 2º será estendido, independentemente do 
disposto na alínea a desse inciso, às famílias 
beneficiárias que apresentem soma da renda 
familiar mensal e dos benefícios financeiros 
previstos nos incisos I a III do caput do art. 2º, 
igual ou inferior a R$ 70,00 (setenta reais) per 
capita. (Incluído pela Lei nº 12.817 de 2013)
Art. 3º A concessão dos benefícios dependerá 
do cumprimento, no que couber, de 
condicionalidades relativas ao exame pré-
natal, ao acompanhamento nutricional, ao 
acompanhamento de saúde, à frequência 
escolar de 85% (oitenta e cinco por cento) em 
estabelecimento de ensino regular, sem prejuízo 
de outras previstas em regulamento. 
Parágrafo único. O acompanhamento da 
frequência escolar relacionada ao benefício 
previsto no inciso III do caput do art. 2º 
desta Lei considerará 75% (setenta e cinco 
por cento) de frequência, em conformidade 
com o previsto no inciso VI do caput do art. 
CEF ‒ Ética e Legislação Específica ‒ Prof. Pedro Kuhn
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24 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 
1996.
(Incluído pela Lei nº 11.692 de 2008)
Art. 4º Fica criado, como órgão de 
assessoramento imediato do Presidente da 
República, o Conselho Gestor Interministerial 
do Programa Bolsa Família, com a finalidade de 
formular e integrar políticas públicas, definir 
diretrizes, normas e procedimentos sobre o 
desenvolvimento e implementação do Programa 
Bolsa Família, bem como apoiar iniciativas 
para instituição de políticas públicas sociais 
visando promover a emancipação das famílias 
beneficiadas pelo Programa nas esferas federal, 
estadual, do Distrito Federal e municipal, tendo 
as competências, composição e funcionamento 
estabelecidos em ato do Poder Executivo.
Art. 5º O Conselho Gestor Interministerial 
do Programa Bolsa Família contará com 
uma Secretaria-Executiva, com a finalidade 
de coordenar, supervisionar, controlar e 
avaliar a operacionalização do Programa, 
compreendendo o cadastramento 
único, a supervisão do cumprimento das 
condicionalidades, o estabelecimento de 
sistema de monitoramento, avaliação, gestão 
orçamentária e financeira, a definição das 
formas de participação e controle social e a 
interlocução com as respectivas instâncias, 
bem como a articulação entre o Programa e 
as políticas públicas sociais de iniciativa dos 
governos federal, estadual, do Distrito Federal e 
municipal.
Art. 6º As despesas do Programa Bolsa Família 
correrão à conta das dotações alocadas nos 
programas federais de transferência de renda 
e no Cadastramento Único a que se refere o 
parágrafo único do art. 1º , bem como de outras 
dotações do Orçamento da Seguridade Social 
da União que vierem a ser consignadas ao 
Programa.
Parágrafo único. O Poder Executivo deverá 
compatibilizar a quantidade de beneficiários 
e de benefícios financeiros específicos do 
Programa Bolsa Família com as dotações 
Orçamentárias existentes. (Redação dada 
pela Lei nº 12.817 de 2013)
Art. 7º Compete à Secretaria-Executiva do 
Programa Bolsa Família promover os atos 
administrativos e de gestão necessários à 
execução orçamentária e financeira dos 
recursos originalmente destinados aos 
programas federais de transferência de renda 
e ao Cadastramento Único mencionados no 
parágrafo único do art. 1º .
§ 1º Excepcionalmente, no exercício de 
2003, os atos administrativos e de gestão 
necessários à execução orçamentária e 
financeira, em caráter obrigatório, para 
pagamento dos benefícios e dos serviços 
prestados pelo agente operador e, em 
caráter facultativo, para o gerenciamento 
do Programa Bolsa Família, serão realizados 
pelos Ministérios da Educação, da Saúde, 
de Minas e Energia e pelo Gabinete do 
Ministro Extraordinário de Segurança 
Alimentar e Combate à Fome, observada 
orientação emanada da Secretaria-
Executiva do Programa Bolsa Família quanto 
aos beneficiários e respectivos benefícios. 
§ 2º No exercício de 2003, as despesas 
relacionadas à execução dos Programas 
Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, PNAA e 
Auxílio-Gás continuarão a ser executadas 
orçamentária e financeiramente 
pelos respectivos Ministérios e órgãos 
responsáveis.
§ 3º No exercício de 2004, as dotações 
relativas aos programas federais de 
transferência de renda e ao Cadastramento 
Único, referidos no parágrafo único do art. 
1º, serão descentralizadas para o órgão 
responsável pela execução do Programa 
Bolsa Família.
Art. 8º A execução

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