Buscar

Aula de Legislação

Prévia do material em texto

Legislação e Normas de Segurança 
Docente: 
Carga Horária: 80h
Paulo Passos
Objetivo
 Dominar o conhecimento atualizado sobre as principais
diretrizes que regem as normas de trabalho.
 Conhecer e conscientizar-se sobre os deveres e direitos
constitucionais
- Aula Expositiva com apoio de Data Show
- Execução de exercícios
Estratégia de Trabalho
- Execução de exercícios em sala de aula
- Elaboração de Seminário
- Avaliação de Aprendizagem embasada nas aulas. 
Avaliação
Palavra do Professor
Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas 
ajudá-lo a encontrar por si mesmo. 
(Galileu)
Apresentação da Disciplina 
Esta disciplina é de suma importância para o Téc. em Segurança
do Trabalho.
Nela serão conhecidas as principais normas que regem essa
profissão, além de alguns conceitos básicos do direito para que o
profissional possa aprender os principais procedimentos jurídicos
ligados a sua atuação.
Devido à necessidade de se obter conhecimento sobre a
legislação brasileira e de se preencher uma enorme lacuna dessa
literatura específica, esta disciplina foi criada com o objetivo de
fornecer informações elementares aos futuros profissionais.
Apresentação da Disciplina 
As normas jurídicas vistas aqui, poderão ser entendidas pela
determinação do seu modo de aplicação no tempo e no espaço
de uma forma simples para que o estudante, mesmo não sendo
operador do direito, decifre os reais objetivos delas.
O profissional da área de Segurança do Trabalho precisa ter
conhecimentos básicos de legislação a fim de desempenhar seu
papel e de garantir a sua integridade profissional, sendo este um
dos objetivos desta disciplina.
A HISTORIA DO DIREITO 
TRABALHISTA
Evolução mundial
• Escravidão: primeira forma de trabalho
Platão e Aristóteles (Grécia): sentido pejorativo do 
trabalho - força física 
• Servidão: 
Feudalismo - os servos entregavam parte da produção 
aos senhores feudais em troca da proteção militar e 
política e do uso da terra
Trabalho = castigo. 
Evolução mundial
• Corporações de ofício:
(mestres - companheiros - aprendizes)
mestres: proprietários das oficinas 
companheiros: trabalhadores “assalariados”
aprendizes: menores que recebiam ensino 
metódico do ofício. (castigos corporais)
Evolução mundial
Características das corporações:
a) estabelecer uma estrutura hierárquica;
b) regular a capacidade produtiva;
c) regulamentar a técnica de produção.
Evolução mundial
Jornada de trabalho - 12/14 h/dia
As corporações de ofício foram suprimidas com a 
Revolução Francesa, em 1789, por serem 
incompatíveis com o ideal de liberdade do homem.
Evolução mundial
• Revolução Industrial: 
- transformou o trabalho em emprego;
- a força humana é substituída pela máquina; 
- surge o trabalhador assalariado (operadores 
dás máquinas) e as reivindicações de 
melhores condições de trabalho e de salário;
- liberdade contratual;
Evolução mundial
- O Estado passa a ser intervencionista, 
interferindo nas relações de trabalho;
“Deve-se assegurar uma superioridade jurídica 
ao empregado em função de sua inferioridade 
econômica”
(Galart Folch)
Evolução mundial
• Primeiras normas de proteção:
- Lei de Peel (1802) - Inglaterra;
- Encíclica “rerum novarum” (1891);
- Constituição do México (1917);
- Constituição de Weimar (1919);
- Tratado de Versalhes (1919) - OIT;
- “Carta del Lavoro” (1927) - Itália;
- Declaração dos Dir. do Homem (1948).
Evolução no Brasil
• Primeiras Constituições - versavam apenas sobre a 
forma de Estado
• C. 1824 - aboliu as corporações de ofício
- liberdade profissional
• Lei do Ventre Livre (1871)
• Lei Saraiva-Cotegipe (1885) - lei dos sexagenários
• Lei Áurea (1888) - ass. pela Princesa Isabel
Evolução no Brasil
• C. 1891 - reconheceu a liberdade de associação e 
reunião (livremente e sem armas)
• Leis ordinárias - trabalho de menores (1891); 
organização dos sindicatos rurais (1903) e urbanos 
(1907), etc.
• 1930 - Surge a política trabalhista de Getúlio Vargas 
(1a Grande Guerra e OIT)
Evolução no Brasil
• Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio
• C. 1934 - primeira ref. Direito do Trabalho. 
Garantia: liberdade sindical, isonomia salarial, 
salário mínimo, jornada de 8h/d, proteção ao 
trabalho das mulheres e dos menores, 
repouso semanal, férias anuais remuneradas.
Evolução no Brasil
• Carta Const. 1937 - fase intervencionista do Estado, 
decorrente do Golpe de Getúlio Vargas.
“O liberalismo econômico era incapaz de preservar a 
ordem social, daí a necessidade de intervenção do 
Estado para regular tais situações”
(Oliveira Viana)
Evolução no Brasil
- instituiu o sindicato único, imposto por lei, vinculado 
ao Estado;
- foi criado o imposto sindical;
- proibição da greve e do “lockout”
• CLT (1943) - Decreto-lei n. 5452, de 1/5/43- relação 
C. Lavoro
• C. 1946- norma democrática que rompe com o 
corporativismo. Direitos: partic. nos lucros, dsr, 
estabilidade, greve, etc.
Relação entre a CLT de 1943 e a carta de laboro e 1927.docx
Evolução no Brasil
• C. 1967 e EC n. 1/69 - mantém os direitos 
trabalhistas
• C. 1988 - arts. 7 a 11
• Lei nº 6.514/77
• Portaria Nº 3.214/78 ( NR’s)- Ditadura
../Lei 6514_files/Lei 6.514.docx
Antes de adentrarmos nas noções de direito constitucionais do
trabalho vamos conhecer alguns conceitos que nos possibilitarão
compreender melhor o conteúdo deste material
Noções e Princípios do direito geral 
O direito surgiu pela necessidade do homem estabelecer regras
na sua relação com outros homens e com o universo.
Ele precisou criar mecanismos que tornassem possível o convívio
em sociedade prevendo, inclusive, sanções para aqueles que não
agissem de acordo com o ordenamento jurídico.
Como surgiu o direito?
Conceito de Direito 
O que é o direito?
“É um conjunto de regras e normas de conduta, coativamente
impostas pelo Estado e que regulam a vida social.” 
As normas do direito mudam de acordo com as transformações 
da sociedade e isto vem acontecendo cada vez mais rápido e 
obrigando a uma constante revisão da legislação.
Coativo: Que constrange, coage ou obriga.
O Direito, visto como ciência, é um conjunto de normas de
cumprimento obrigatório, impostas pelo Estado aos cidadãos, e
destinadas a regular as relações sociais. Diz-se, também, que
uma pessoa tem um direito quando lhe é dada a possibilidade ou
faculdade de agir de acordo com a norma.
Conceito de Direito 
O fato social é sempre o ponto de partida na formação da noção
do Direito.
O Direito surge das necessidades fundamentais das sociedades
humanas, que são reguladas por ele como condição essencial à
sua própria sobrevivência.
É no Direito que encontramos a segurança das condições
inerentes à vida humana, determinada pelas normas que formam
a ordem jurídica.
Conceito de Direito 
O que é Lei?
Nas demais ciências, é uma regra que descreve um fenômeno 
que ocorre com certa regularidade. 
No sentido jurídico, é uma norma emanada pelo poder legislativo,
e que é imposta aos cidadãos de um determinado Estado,
regulando condutas impondo sanções.
A lei, em seu processo de formulação, passa por várias etapas,
estabelecidas na Constituição Federal.
Neste processo temos a iniciativa da lei, discussão, votação,
aprovação, sanção, promulgação, publicação e vigência da lei.
Conceito de Direito 
A iniciativa da lei normalmente compete ao Executivo ou ao
Legislativo, mas há casos em que a própria Constituição
determina que a iniciativa cabe ao Judiciário.
Proposta a lei, segue-se a sua discussão no Congresso Nacional,
se federal, ou nas Assembleias Legislativas, se estadual; em
seguida, vem sua votação, que é a manifestação da opinião dos
parlamentares favorável ou contrária ao projeto de lei.
Conceito de Justiça 
Então o que é Justiça ?
Conceito de Justiça 
Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia.
Justiça: é o principio básico que mantém a ordem social
atravésda preservação dos direitos em sua forma legal.
Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo,
legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre
a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a
igualdade (justiça em sentido universal).
Justiça é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu, é a
faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência.
Conceito de Justiça 
Deusa Themis (greco-romana)
Ao utilizar a deusa Themis, como um dos símbolos 
do direito, podemos aborda alguns significados de 
justiça para o direito. 
a balança nas mãos,
significa o equilíbrio entre as partes
envolvidas em uma relação.
a espada, é o peso da lei e o meio de 
punição, estando pronta para ser utilizada 
frente ao descumprimento da lei.
Conceito de Justiça 
Deusa Themis (greco-romana)
“A justiça equipara-se à bondade.” 
Aristóteles, 
Dizemos ser justo tudo aquilo que julgamos 
bom, onde se refere à virtude geral, ou soma 
de todas as virtudes.
O ordenamento jurídico é composto por várias leis que obedecem
a um sistema hierárquico, ou seja, umas são subordinadas às
outras seguindo uma ordem similar a uma pirâmide, na qual a
mais importante é a Constituição Federal.
Principais normas e seus conceitos:
Hierarquia: Ordem e subordinação dos poderes eclesiásticos, civis e militares. (FERREIRA, 2010).
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Constituição Federal
Conhecida como Carta Magna ou Lei Maior, a Constituição
Federal é a lei fundamental e suprema de um Estado.
Ela contém normas referentes à estruturação do Estado; à
formação dos poderes públicos; à forma de governo; à aquisição
do poder de governar; à distribuição de competências, direitos,
garantias e deveres dos cidadãos. A ela devem adequar-se todas
as outras normas.
Na Constituição Federal, estão previstos os princípios
fundamentais.
Constituição Federal
Exemplo: Princípio da igualdade previsto no art. 5º:
“Todos são iguais perante a lei”.
A organização político-administrativa, no Brasil, compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Nos Estados, temos as Constituições Estaduais e nos Municípios
temos a Lei Orgânica.
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
TÍTULO II – DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
GANHO PARA O DIREITO TRABALHISTA
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social :
XXII Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança;
XXIII Adicional de remuneração para as atividades penosas,
insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXVIII Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, em
excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou
culpa;
Hierarquia das Leis
ADICIONAL DE PENOSIDADE?
Tipo de indenização destinada a toda atividade que mesmo não
causando dano efetivo a saúde do trabalhador, possa tornar sua
atividade profissional mais sofrida.
exemplo:
trabalhadores que exercem atividade de pé, ou tenham que
enfrentar filas, que se sujeitem ao sol ou à chuva, que trabalhem
sozinhos. Que tenham que levantar muito cedo ou muito tarde,
ou com produtos com odores extremamente desagradáveis.
Hierarquia das Leis
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE?
É pago ao trabalhador que exerce sua atividade em ambiente
nocivo a saúde. É o tipo de exposição que pode causar males
como doenças a médio e longo prazo.
A insalubridade é definida nos termos da CLT do artigo 189 ao
196, e NR - 15
Art. 189
Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os 
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e 
do tempo de exposição aos seus efeitos;
Art. 190
O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de
caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de
exposição do empregado a esses agentes.
Hierarquia das Leis
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE?
É pago ao trabalhador que exerce sua atividade em ambiente
perigoso à vida. Em ambiente de trabalho onde há risco de morte
imediata.
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição 
permanente do trabalhador 
PERICULOSIDADE
INSALUBRIDADE
PENOSIDADE
h
tt
p
s
:/
/w
w
w
.p
o
rt
a
la
z
.c
o
m
h
tt
p
s
:/
/w
w
w
.p
o
rt
a
la
z
.c
o
m
h
tt
p
s
:/
/w
w
w
.p
o
rt
a
la
z
.c
o
m
Emenda Constitucional 
Emendas à Constituição – são leis que modificam parcialmente a
Constituição.
Podem ser propostas pelo Presidente da República, pelo
Congresso Nacional e pelas Assembleias Legislativas das
unidades da Federação e aprovadas pelo Congresso Nacional.
Vide art. 60 da CF.
Exemplo
Emenda 59/2009 – alterações Ensino Básico – obrigatoriedade e 
gratuidade dos quatro aos dezessete anos.
Hierarquia das Leis
Leis Complementares
Destinadas a complementar a Constituição, são sugeridas por
esta lei para dar efetividade às regras.
Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria
absoluta.
Exemplo
Lei complementar 123/2006 – Institui o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.
Hierarquia das Leis
Leis Ordinárias
São as leis comuns, ditas gerais, e primárias.
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a
qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do
Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da
República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais
Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos
na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Exemplo
Lei do inquilinato – Lei n.º 8.245/1991 que trata das locações de 
imóveis urbanos.
Hierarquia das Leis
Medidas Provisórias
São atos editados pelo Presidente da República, com força de lei, 
em casos de urgência e de relevância. Vide art. 62 da CF.
Exemplo
Medida Provisória n.º 665/2014 – regula – Seguro Desemprego .
Hierarquia das Leis
Decretos Legislativo
Essa espécie normativa tem como conteúdo as matérias de
competência exclusiva do Congresso Nacional. Vide art. 49 da
CF.
Exemplo
Decreto Legislativo n.º 2/1992 – Aprova o texto da Convenção n.º
155, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a
segurança e a saúde dos trabalhadores e o meio ambiente de
trabalho, adotada em Genebra, em 1981, durante a 67ª Seção da
Conferência Internacional do Trabalho.
Hierarquia das Leis
Resoluções
Resoluções são atos administrativos expedidos pelas altas
autoridades do Executivo (mas não pelo chefe do Executivo – Presidente da
República, o qual só pode expedir decretos) ou pelos presidentes dos
tribunais, dos órgãos legislativos e dos colegiados administrativos
para disciplinar matéria de sua competência específica.
Hierarquia das Leis
Instrução Normativas
Instruções normativas são atos administrativos expedidos pelos
Ministros de Estado para a execução das leis, dos decretos e dos
regulamentos. São também utilizadas pelos órgãos superiores
para o mesmo fim. Muito empregado na Segurança do Trabalho.
Exemplo
Instrução Normativa do MTE n.º 88/2010 – Estabelece diretrizes
para as análises de acidentes de trabalho efetuadas por auditor.
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Instrução Normativas
Portarias
Portarias são atos administrativos internos pelos quais os chefes 
de órgãos, de repartições ou de serviços expedem determinações 
gerais ou especiais a seus subordinados. 
Exemplo
Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n.º 262/2008sobre 
o registro profissional do Técnico em Segurança do Trabalho.
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Portaria
Norma Regulamentadora
São normas que regulamentam e orientam os procedimentos
obrigatórios relativos à segurança e à medicina do trabalho no
Brasil. São aprovadas pela Portaria nº. 3.214, do Ministério do
Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978. Atualmente, temos
35 NRs aprovadas e publicadas.
Exemplo
NR 20 (1978) – Líquidos combustíveis e inflamáveis: trata das
definições e dos aspectos de segurança relacionados às
atividades com esses produtos.
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Norma Regulamentadora
Notas Técnicas
São documentos oficiais elaborados com intenção de esclarecer
e de orientar situações novas ou já existentes duvidosas
referentes a produtos ou situação.
As notas técnicas são publicadas em órgão oficial e têm força de
lei.
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Notas Técnicas
Hierarquia das Leis
Hierarquia das Leis
Da organização do poder do Estado
“É uma sociedade política, organizada juridicamente, com o
objetivo de alcançar o bem comum.”
O que é o Estado?
Da organização do poder do Estado
O Estado deve ter os seguintes elementos: território, população,
ordenamento jurídico, poder e bem comum.
Possui os seguintes poderes:
Da organização do poder do Estado
Poder Legislativo
Sua principal função é elaborar as leis e fiscalizar o Poder
Executivo.
Exemplo:
Esfera Federal – Congresso Nacional
Esfera Estadual – Assembleia Legislativa
Esfera Municipal – Câmara dos Vereadores
Da organização do poder do Estado
Promulgação da Constituição de 1988
Da organização do poder do Estado
Art. 76 CF
Poder Executivo
Sua principal função é governar o povo, administrar os interesses
públicos, cumprindo o ordenamento jurídico.
É composto por um conjunto dos órgãos e das autoridades
públicas.
Exemplo
Presidente da República e Ministério do Trabalho e Emprego.
Da organização do poder do Estado
Art. 92 CF
Poder Judiciário
Função principal jurisdicional, garantindo e defendendo os direitos
e promovendo a justiça, resolvendo todos os conflitos que
possam surgir na vida em sociedade.
Exemplo
Justiça do Trabalho.
Da organização do poder do Estado
Funções Essenciais à justiça (previsto na CF) 
A Constituição de 1988 reconheceu que existem funções
Indispensáveis para a administração da justiça. São elas:
Ministério Público (vide arts. 127 ao 130 da CF),
Advocacia Pública (vide arts. 131 e 132 da CF)
Advocacia e Defensoria Pública (vide arts. 133 ao 135 da CF).
Da organização do poder do Estado
Art. 127 CF
Ministério Público
O Ministério Público é uma instituição essencial à função
jurisdicional do Estado, estando incumbido da defesa da ordem
jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Exemplo
Ministério Público do Trabalho – atua, dentre outras funções, na
defesa de abusos contra a segurança e a saúde do trabalhador
fazendo termos de ajustamento de condutas, impondo multas ou
ingressando com Ação Civil Pública.
Da organização do poder do Estado
Art. 131 CF
Advocacia Pública
A Advocacia Geral da União é a instituição que, diretamente ou
através de órgão vinculado, representa a União, judicial e
extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar
que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as
atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder
Executivo.
Da organização do poder do Estado
Art. 133/134 CF
Advocacia e Defensoria Pública
O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo
inviolável por seus atos e manifestações no exercício da
profissão, nos limites da lei.
A Defensoria Pública é a instituição essencial à função
jurisdicional do Estado, estando incumbida da orientação jurídica
e da defesa, em todos os graus, dos necessitados.
O Técnico em Segurança do Trabalho precisa conhecer as leis
que regem a sua profissão e a sua atividade, como elas entram
em vigor e como são aplicadas.
Em todos os lugares que o homem está, o direito é necessário.
Algumas vezes mais e em outras menos.
Nas relações de trabalho, como há uma real desigualdade entre
as partes envolvidas, existe uma necessidade da presença de
regras e das devidas punições para o descumprimento destas.
Direito do Trabalho
Conceito e Princípios
Direito do trabalho é um conjunto de princípios, de regras e de
instituições atinentes à relação de trabalho subordinado e a
situações análogas, visando assegurar melhores condições de
trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo com as medidas de
proteção que lhe são destinadas.
O seu objetivo é regular as relações de emprego, as situações
dos trabalhadores avulsos, temporários, domésticos e eventuais e
ainda dar-lhes proteção e melhores condições sociais.
Dispõem de normas próprias como a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), leis esparsas e ainda utiliza outros ramos do
direito por equiparação.
Possui organização própria composta pelos Juízes do Trabalho,
pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e pelo Tribunal
Superior do Trabalho (TST)
O artigo 144 da Constituição Federal de 1988 dispõe sua
competência seguinte forma
Leis esparsas são leis soltas. Exemplo antes tínhamos varias leis trabalhistas, elas foram juntadas e 
transformadas em "Consolidação das leis do trabalho".
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes
de direito público externo e da administração pública direta e
indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
II - as ações que envolvam exercício do direito de greve;
III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos,
entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e
empregadores;
IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data,
quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua
jurisdição;
V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição
trabalhista,
VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial,
decorrentes da relação de trabalho;
VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas
aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de
trabalho;
VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas
no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das
sentenças que proferir;
RGPS
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_22.12.2010/art_195_.shtm#inc_I_ali_a_
http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_22.12.2010/art_195_.shtm#inc_II_
IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na
forma da lei.
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão
eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva
ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo,
ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a
Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições
mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as
convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com
possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público
do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à
Justiça do Trabalho decidir o conflito.
Pode-se dizer que nas relações de trabalho estão presente o
direito individual e o direito coletivo do trabalho, onde o primeiro
se encarrega das relações empregado e empregador e o
segundo diz respeito às relações de trabalho e suas atividades
laborais, ocupando-se das negociações coletivas, convenções,
acordo coletivos e de suas soluções
O direito e, portanto o direito do trabalho, segue princípios que
orientam seus processos e até mesmo a hierarquização das
normas.
Princípios do Direito do Trabalho 
Os princípios são proposições fundamentais formadas na
consciência das pessoas e grupos sociais, a partir de certa
realidade.Após formada estariam direcionadas a compreensão, reprodução
ou recriação dessa realidade.
Princípios do Direito do Trabalho 
Princípios do Direito do Trabalho 
Princípio Protetor
- Princípio “in dubio pro operário” 
- Princípio da Norma mais Favorável
- Princípio da Condição mais Benéfica
 Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhista
 Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas
 Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva
 Princípio da Irredutibilidade Salarial
 Princípio da Primazia da Realidade
 Princípio da Continuidade da Relação de Emprego
 Princípio da Razoabilidade
 Princípio da Boa-fé
Princípios do Direito do Trabalho 
No direito do trabalho, diferentemente do que ocorre no direito
comum onde a uniformidade entre as partes é sempre focada,
existe a preocupação em estabelecer apoio extra à parte mais
fragilizada, no caso trabalhador.
Não se deve, porém confundir esta atitude com desequilíbrio,
pois ocorre justamente no intuito de igualar as partes em conflito.
Especialmente no campo econômico é possível perceber as
desigualdades entre as partes dentro das relações trabalhistas.
Normalmente o empregador detém o poder de gerir seu
empreendimento e não é possível negar que o trabalhador que
com ele se relaciona, comumente sinta-se receoso a
possibilidade de perder a oportunidade.
Princípio Protetor 
Para atender a esta necessidade de construir a igualdade das
partes, através da criação de uma lógica que proteja uma delas,
temos o princípio protetor.
Este princípio, por sua vez, desdobra-se em três regras: “o
princípio in dubio pro operário” , o princípio da norma “mais
favorável” e o princípio da “condição mais benéfica”
Princípio Protetor 
Princípio in dubio pro operário
Uma variação da regra in dubio pro reo (que vem do Direito
Penal e favorece na dúvida o réu) e também do favor debitoris
(que vem do Direito Civil e favorece na dúvida o devedor), a
regra do in dubio pro operário também busca proteger a parte
mais frágil ( ou que se presume mais frágil) na relação jurídica.
Basicamente é a orientação que entre duas ou mais
interpretações possíveis, sempre deve ser escolhida a que
ofereça mais vantagens ao trabalhador, desde que não fira as
diretrizes legais estabelecidas
“in dubio pro operatio” (na dúvida deve ser decidido a favor do
trabalhador) e da condição mais benéfica ao trabalhador (sempre
se aplica a condição que beneficia o trabalhador).
Princípios Protetor 
Princípio da Norma MaisFavorável
Neste princípio o foco é a escolha (entre varias normas possíveis a serem
aplicadas ao caso), aquela que seja mais favorável ao trabalhador.
Independente da hierarquia, sempre será escolhida a norma mais
benéfica ao trabalhador. Na elaboração de uma norma, o
legislador sempre deve buscar a melhoria das condições do
empregado e, na interpretação, sempre deve buscar a norma que
melhor se acomode ao interesse do trabalhador.
Princípios Protetor 
Princípio da Condição Mais Benefica
A condição mais benéfica trata-se da terceira ramificação do
princípio protetor. Essa regra determina que sempre
prevalecerão as condições mais vantajosas para o empregado.
A base para esta regra é encontrada no art. 5, inciso XXXVI da
Constituição Federal que trata dos direitos adquiridos
A lei não pode retirar do empregado vantagens já conquistada
justamente por ele ser a parte mais frágil da relação trabalhista.
Ex: Pagamento de periculosidade em um empreendimento ou adjacência
Princípio da Condição Mais Benefica
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato
jurídico perfeito e a coisa julgada;
Princípio da Irrenuciabilidade dos Direitos Trabalhista
Não é possível renunciar a um direito, dentro do Direito do
Trabalho. Caso isto ocorra de maneira evidente em um contrato
de trabalho (por exemplo), será automaticamente invalidado.
As bases legais destes princípio podem ser encontradas em
alguns artigos da CLT.
o empregado não pode renunciar aos seus direitos sob pena de 
serem considerados nulos os atos.
Princípio da Irrenuciabilidade dos Direitos Trabalhista
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o
objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos
preceitos contidos na presente Consolidação.
Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto
de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não
contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos
contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das
autoridades competentes.
Princípio da Primazia da Realidade
Quando das análises e interpretações, em Direito do Trabalho, a
realidade dos fatos deve ser priorizada quando existir
controvérsias entre a formalização dos acordos e o identificado
na rotina diária. Ou seja a verificação do dia a dia efetivo na
relação de trabalho deve ser priorizada às definições contratuais
estabelecidas.
O fato real vale mais do que o que consta nos documentos.
Exemplo
O contrato de trabalho previa o recebimento de equipamento de
proteção individual (EPI) por parte do trabalhador, mas, na
realidade, o empregador nunca entregou o equipamento de
proteção. Caso TENACA (ALMOXARIFE)
Princípio da Razoabilidade
A prestação de serviço deve ser racional, ou seja, não é
possível exigir-se de um trabalhador algo desproporcional às
suas possibilidades
EXEMPLO: Ajudante x Profissional
Princípio da Boa - Fé
Os envolvidos no contrato de trabalho devem cumprir o que foi
acertado entre as partes e não deve ser admitido que algum
deles se utilize de artimanhas para conquistar vantagens ou
prejudicar a outra parte.
A Constituição Federal estipula os principais direitos do
trabalhador. No art. 7º, estão previstos alguns direitos dos
trabalhadores urbanos e rurais, não excluindo outros que visem à
melhoria de sua condição social. No art. 8º, temos os direitos da
organização sindical e o art. 9º trata do direito de greve.
Princípais Normas do Direito do trabalho 
É na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) – Decreto-lei n.º
5.452/43 – que se estatuem as normas regulamentadoras das
relações individuais e coletivas de trabalho.
Princípais Normas do Direito do trabalho 
Contrato de trabalho é o gerador da garantia ao indivíduo que ele
terá um emprego onde, perante a prestação de serviço adequada,
receberá salário proporcional ao estipulado no ato do acordo.
Contrato de trabalho pode compreender qualquer trabalho, como
o trabalho autônomo, o trabalho eventual, o trabalhador
avulso, etc.
O art. 442 da CLT, estabelece que o contrato individual de
trabalho é um acordo, tácito ou expresso, correspondente à
relação de emprego.
Contrato de Trabalho 
Não formalmente expresso
Contrato de Trabalho
Trabalhador Autônomo: Pessoa física que presta serviço
habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa,
assumindo o risco de sua atividade econômica; Não é
subordinado pois exerce sua atividade por conta própria e não do
empregador
Contrato de Trabalho
Contrato de Trabalho
Trabalhador Eventual: Pessoa física contratada para prestar
serviço em certo evento, como reparar as instalações hidráulicas
de uma empresa. É o trabalho prestado em caráter ocasional,
fortuito, esporádico para o tomador de serviço.
O trabalhador eventual não tem continuidade na prestação dos
serviços para o tomador, enquanto esse requisito é essencial na
relação de emprego
Distingue-se o trabalhador autônomo do eventual, pois o primeiro
presta serviço habitualmente e o segundo, ocasionalmente,
esporadicamente ao tomador de serviço.
Contrato de Trabalho
Contrato de Trabalho
Trabalhador Avulso: Pessoa física que presta serviço sem
vinculoempregatício, a diversas empresas, sendo sindicalizado
ou não com intermediação obrigatória do sindicato da categoria
profissional ou do órgão gestor de mão de obra (OGMO).
Não é subordinado nem ao tomador de serviço, muito menos ao
sindicato, que apenas arregimenta a mão de obra e paga aos
prestadores de serviço de acordo com o valor recebido pela
empresa.
Contrato de Trabalho
Contrato de Trabalho 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada
uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica,
serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente
responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.
consorcio
Contrato de Trabalho
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante remuneração/salário.
Remuneração: é o conjunto de retribuições recebidas
habitualmente pelo empregado pela prestação de serviço, seja
em dinheiro ou em utilidades, provenientes do empregador ou de
terceiros, mas decorrentes do contrato de trabalho de modo a
satisfazer as suas necessidades vitais básicas e de sua família
(art.457 CLT)
A remuneração tanto é paga diretamente pelo empregador, que
se constitui no salário, como por terceiros a chamada gorjeta,
cobrada na nota de serviço ou fornecida espontaneamente pelo
cliente.
Princípais Normas do Direito do trabalho 
Empregado e empregador
Contrato de Trabalho
Sobre a duração, podem ser celebrados por tempo determinado
ou indeterminado, sendo este último o mais utilizado.
É comum vermos no comércio(épocas de consumo Natal, Dias das Mães/Pai etc.)
o aumento da incidência dos contratos por tempo determinado.
O contrato de trabalho não podem ser celebrado com menores de
16 anos (considerados legalmente incapazes)
Art. 403 – É proibido o contrato de trabalho a menores de
dezesseis anos de idade salvo na condição de aprendiz, a partir
dos quatorze anos..
Contrato de Trabalho
Aprendiz é o menor de 14 a 24 anos sujeito a formação
profissional metódica de ofício em que exerça seu trabalho. O
aprendiz tem contrato de trabalho com o empregador, embora a
relação tenha caráter de aprendizado. Possui o aprendiz todos os
direitos do empregado comum.
Contrato de Trabalho
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória
para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural,
ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta
própria de atividade profissional remunerada.
I - o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão,
documento do qual constem a data da admissão, a natureza do
trabalho, o salário e a forma de seu pagamento;
II - se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que
for dispensado, o empregador Ihe fornecerá atestado de que
conste o histórico da relação empregatícia.
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será
obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao
empregador que o admitir, o qual terá o prazo de 48 horas para
nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração
e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção
de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções
a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho.
§ 1º As anotações concernentes à remuneração devem
especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento,
seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da
gorjeta.
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
§ 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras
à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e
Previdência Social.
§ 5ºO descumprimento do disposto no § 4º deste artigo
submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no art.
52 deste Capítulo.
Art. 30 - Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente
anotados pelo Instituto Nacional de Previdência Social na carteira
do acidentado.
• Anotação CTPS – 48 horas.
• Horas extras com adicional.
• Vedação de alterações contratuais em seu prejuízo.
• Salário mínimo e irredutividade salarial.
• FGTS.
• 13º salário.
• Aviso prévio e multa sobre o saldo do FGTS no caso de 
demissão sem justa causa.
• Jornada noturna – horário reduzido com adicional – 20% – 22h 
às 5h 52min e 30seg.
• Adicionais de insalubridade e de periculosidade.
• Licença maternidade e paternidade.
• Salário-família.
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
• Seguro-desemprego.
• Piso salarial de acordo com a complexidade e a extensão do
trabalho.
• Redução de riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de 
saúde, de higiene e de segurança.
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
PIS/PASEP (Programa de Integração Social – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público)
A partir de 1988 o PIS e o PASEP foram destinado a financiar, o
programa de seguro-desemprego e o abono, mantendo-se o
critérios de saques previstos na lei, eliminando a hipótese de
saque por motivo de casamento.(Evitar fraude)
Os empregados que recebem ate dois salários mínimos de
remuneração é assegurado o pagamento de um salário mínimo
anual.
Para recebimento do beneficio é necessário que o trabalhador
esteja cadastrado há pelo menos cinco anos no programa.
O saldo total poderá ser sacado em caso de:
Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho
A) Aposentadoria;
B) Invalidez permanente;
C) Reforma militar
D) Transferência para reforma remunerada;
E) Morte do participante
Rescisão do Contrato de Trabalho 
Rescisão do Contrato de Trabalho
Quando o empregado descumpre algumas regras, o empregador 
pode demiti-lo.
Ao se extinguir o contrato enceram-se as relações reguladas pela 
legislação trabalhista entre empregador e empregado.
O empregador é responsável por saldar todos os direitos legais 
do trabalhador em contrapartida aos serviços prestados. 
Rescisão do Contrato de Trabalho
A extinção poderá ocorrer pelas seguintes formas:
- Iniciativa do empregador;
- Iniciativa do empregado;
- Iniciativa de ambas as partes;
- Desparecimento dos sujeitos (morte do empregado, falência do empregador) 
- Por motivo de força maior ou caso fortuito;
Quando o contrato de trabalho for extinto (por iniciativa do empregador) sem
motivo específico (por dispensa arbitrária ou sem justa causa) o trabalhador terá
o direito a receber as seguintes verbas rescisórias com base em
seu maior salário:
Rescisão do Contrato de Trabalho
- Aviso Prévio indenizatório;
- Saldo dos últimos dias efetivamente trabalhados;
- Férias proporcionais vencidas acrescida de 1/3;
- 13° salário proporcional aos meses trabalhados;
- Saque do fundo de garantia por tempo de serviço – FGTS;
- Multa de 40% sobre os valores depositado no FGTS;
- Guias para o recebimento do seguro-desemprego.
- Após 01 ano de contrato de trabalho será obrigatório o
envolvimento do sindicato ou órgão do M.T.E (Homologação
obrigatória no sindicato)
A justa causa vem a ser o procedimento incorreto do empregado, 
tipificado na lei, que dá ensejo à ruptura do vínculo empregatício. 
A maioria das hipótese está no artigo 482 da CLT.
O elemento subjetivo da justa causa é a vontade do empregado, e 
pode ser verificado se agiu com culpa (negligência, imprudência, imperícia) ou com 
dolo, se o trabalhador teve a intenção de fazer certo ato.
O requisito objetivos são vários. O primeiro requisito é o de que a 
justa causa seja tipificada em lei, ou seja, não haverá justa causa 
se não houver determinação da lei.
O segundo elemento objetivoé a gravidade do ato praticado pelo 
empregado, de modo a abalar a fidúcia que deve existir na 
relação de emprego - gesto confiante, comportamento ousado; atrevimento, confiança, fidúncia.
2.p.ext. pej. comportamento presunçoso; vaidade.
Rescisão do Contrato por Justa Causa
O terceiro requisito diz respeito ao nexo de casualidade entre a falta
praticada e a dispensa. O empregado chega atrasado
constantemente e o empregador o dispensa pelo fato de ter faltado
duas semanas seguidas há dois meses. Não existe nexo no exemplo
mencionado.
Deve haver proporcionalidade entre o ato faltoso e a punição.
O empregador deve punir as faltas mais leves com penas mais
brandas e as faltas mais graves com penas mais severas. A
dispensa deve ficar reservada para a última falta ou a mais grave.
O empregador não poderá aplicar duas vezes a mesma sansão pela
mesma falta praticada pelo empregado, ou seja se o empregado já
foi suspenso por faltar sem justificativa não pode ser dispensado por
J.C pela mesma falta punida anteriormente
Rescisão do Contrato por Justa Causa
O ônus da prova da justa causa para dispensa do empregado é
do empregador. Ao empregado caberá provar, por exemplo que
agiu em legitima defesa as ofensas do empregador ou de
terceiros.
Rescisão do Contrato por Justa Causa
Rescisão do Contrato por Justa Causa
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de
trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão
do empregador e quando constituir ato de concorrência à
empresa para a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao
serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso
não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
Incontinência: Falta de controle, excessos 
Desídia: Ausência de força ou de estímulo para agir. Falta de cuidado ou de atenção
.
Rescisão do Contrato por Justa Causa
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra
qualquer pessoa ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas
contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de
legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de 
empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito 
administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.
Rescisão do Contrato por Justa Causa
Rescisão Indireta 
Art. 483 - O empregado também pode requerer a sua demissão
indireta no caso do empregador descumprir o ordenamento,
garantindo com isso seus direitos na rescisão – o que não
aconteceria no caso de um pedido direto de demissão.
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por
lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores
hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou
pessoas de sua família, ato lesivo da honra e da boa fama;
Manisfesto de mal: o risco de adquirir doenças ou qualquer outro motivo que possa implicar 
em risco vida ou integridade física do empregado.
Rescisão Indireta 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente,
salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos
salários.
Exemplo
Se um empregado não utiliza EPI, já tendo sido advertido, ele
pode ser demitido por justa causa com fundamento no art. 482,
letra h, da CLT.
No caso do empregador não fornecer EPI ao empregado, este
pode requerer a sua demissão indireta, com base no art. 483,
letra c e d, da CLT.
Rescisão Indireta 
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
Foi criado pela Lei nº 5.107/66 e prever “estabilidade, com
indenização ao trabalhador despedido, ou fundo de garantia
equivalente”
O FGTS é um deposito bancário destinado a formar uma
poupança para o trabalhador, que poderá ser sacada nas
hipóteses prevista em lei.
Terão direito aos depósitos os trabalhadores regidos pela CLT,
avulsos, empregados rurais, temporários, excetuando-se os
trabalhadores eventuais, servidores públicos e militares.
A alíquota de recolhimento do FGTS é de 8%, incidente sobre a
remuneração. Os contratos de aprendizagem terão alíquota de
2%
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
O FGTS poderá ser sacado nas seguintes hipóteses:
 Demissão sem justa causa;
 Término do contrato por prazo determinado;
 Rescisão do contrato por extinção da empresa, supressão de parte de 
suas atividades, fechamento de estabelecimentos, falecimento do 
empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de 
trabalho;
 Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
 Aposentadoria;
 Necessidade urgente e grave, decorrente de desastre natural causado 
por chuvas ou inundações que tenha atingido a residência do 
trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de 
calamidade pública for assim reconhecido, Governo Federal;
 Suspensão do Trabalho Avulso;
 Falecimento do trabalhador;
 Idade igual ou superior a 70 anos
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço 
 Portador de HIV - SIDA/AIDS (trabalhador ou dependente);
 Neoplasia maligna (trabalhador ou dependente);
 Estágio terminal decorrente de doença grave (trabalhador ou dependente);
 Permanência do trabalhador titular da conta vinculada por três anos
ininterruptos fora do regime do FGTS;
 Permanência da conta vinculada por três anos ininterruptos sem
crédito de depósitos;
 Aquisição de casa própria, liquidação ou amortização de dívida ou
pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional;
Sindicato – consiste em uma associação coletiva, de natureza
privada, voltada à defesa e ao incremento de interesses coletivos
profissionais e materiais de trabalhadores, sejam subordinados
ou autônomos, e de empregadores.
Convenção Coletiva: É o acordo pelo qual dois ou mais
sindicatos de categorias estipulam condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações
individuais de trabalho.(art. 611 da CLT)
Direito Coletivo do Trabalho e Sindicato
Acordo Coletivo: É o acordo que estipula condições de trabalho
aplicáveis, no âmbito da empresa ou empresas acordantes, às
respectivas relações de trabalho. A celebração dos acordos
coletivos de trabalho é facultado aos sindicatos representativos
das categorias profissionais. (art. 611§ 1º da CLT.)
Direito Coletivo do Trabalho e Sindicato
Sentenças normativas – são decisões dos Tribunais do Trabalho 
julgando dissídios coletivos quando os sindicatos não conseguem 
negociar ou chegar a um acordo coletivo quanto aos direitos e 
aos deveres dos membros da categoria.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCOPHr4Kg1scCFcUUkAodcBEL5A&url=http://www.sindmetalgo.com.br/s/acao-sindical/convencao-coletiva-de-trabalho&ei=hdHlVaPxIMWpwATwoqygDg&psig=AFQjCNH1L7XstdW_ht8ZRKMavtrAG-iR3A&ust=1441211081807822
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCOPHr4Kg1scCFcUUkAodcBEL5A&url=http://www.sindmetalgo.com.br/s/acao-sindical/convencao-coletiva-de-trabalho&ei=hdHlVaPxIMWpwATwoqygDg&psig=AFQjCNH1L7XstdW_ht8ZRKMavtrAG-iR3A&ust=1441211081807822
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCM7axK2g1scCFUkOkAodTHcDDQ&url=http://www.quimicosabc.org.br/publicacoes/?d=15&ei=4NHlVc7qA8mcwATM7o1o&psig=AFQjCNGn44UeIlwLOMCk--5KT8HFz5vEnw&ust=1441211193895449http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCM7axK2g1scCFUkOkAodTHcDDQ&url=http://www.quimicosabc.org.br/publicacoes/?d=15&ei=4NHlVc7qA8mcwATM7o1o&psig=AFQjCNGn44UeIlwLOMCk--5KT8HFz5vEnw&ust=1441211193895449
Reforma Trabalhista
Reforma Trabalhista
Reforma Trabalhista
Enviado pelo governo ao Congresso Nacional e aprovado no
Senado sem alterações em relação ao texto que passou pela
Câmara dos Deputados, o projeto de lei foi sancionado pelo chefe
do executivo.
Principais Mudanças:
Reforma Trabalhista
TEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Banco 
de 
Horas
Período de 1 ano para
compensação;
As horas de banco não sofrem
acréscimo;
Podem haver períodos e
situações diferentes de
compensação em convenção
coletiva;
Base legal: Lei 9.601/1998
Poderá ser pactuado por acordo
individual escrito, desde que a
compensação ocorra no período
máximo de 6 meses
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/l9601.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Contribuição 
Sindical
É obrigatório o desconto 
equivalente a 1 dia do salário 
do empregado no mês de 
março de cada ano;
Base legal: 
art. 580 e 582 da CLT;
A contribuição sindical passa a ser
opcional, ou seja, só haverá o desconto
de 1 dia de salário se o próprio
empregado autorizar;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_570_a_610.htm#a580
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_570_a_610.htm#a582
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Convenções 
e
Acordos Coletivos
Acordos coletivos são válidos,
desde que não contrários à lei e
se trouxer vantagens ao
empregado;
Base legal:
art. 7º, XXVI da CF;
art. 611 a 625 da CLT;
A convenção coletiva e o acordo
coletivo de trabalho têm prevalência
sobre a lei quando se tratar de:
1. Pacto quanto à jornada de trabalho,
observados os limites constitucionais;
2. Banco de horas;
3. intervalo intrajornada, respeitado o
limite mínimo de 30 minutos para
jornadas superiores a 6 horas;
4. adesão ao PSE;
5. plano de cargos, salários e funções
compatíveis com a condição pessoal do
empregado, bem como identificação dos
cargos que se enquadram como funções
de confiança;
6. regulamento empresarial;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Convenções 
e
Acordos Coletivos
Acordos coletivos são válidos,
desde que não contrários à lei e
se trouxer vantagens ao
empregado;
Base legal:
art. 7º, XXVI da CF;
art. 611 a 625 da CLT;
A convenção coletiva e o acordo coletivo
de trabalho têm prevalência sobre a lei
quando se tratar de:
1. Pacto quanto à jornada de trabalho,
observados os limites constitucionais;
2. Banco de horas;
3. intervalo intrajornada, respeitado o
limite mínimo de 30 minutos para jornadas
superiores a 6 horas;
4. adesão ao PSE;
5. plano de cargos, salários e funções
compatíveis com a condição pessoal do
empregado, bem como identificação dos
cargos que se enquadram como funções de
confiança;
6. regulamento empresarial;
7. representante dos trabalhadores no local
de trabalho;
8. teletrabalho, regime de sobreaviso e
trabalho intermitente;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Convenções 
e
Acordos Coletivos
Acordos coletivos são válidos,
desde que não contrários à lei e
se trouxer vantagens ao
empregado;
Base legal:
art. 7º, XXVI da CF;
art. 611 a 625 da CLT;
Serão consideradas Ilícitas nas convenções
e acordos coletivos a supressão ou a
redução dos seguintes direitos:
1. normas de identificação profissional, 
inclusive as anotações na CTPS;
2. seguro-desemprego, em caso de 
desemprego involuntário;
3. valor dos depósitos mensais e da 
indenização rescisória do FGTS;
4. salário-mínimo;
5. valor nominal do 13º salário;
6. remuneração do trabalho noturno 
superior à do diurno;
7. proteção do salário na forma da lei, 
constituindo crime sua retenção dolosa;
8. salário-família;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Convenções 
e
Acordos Coletivos
Acordos coletivos são válidos,
desde que não contrários à lei e
se trouxer vantagens ao
empregado;
Base legal:
art. 7º, XXVI da CF;
art. 611 a 625 da CLT;
10. remuneração do serviço extraordinário 
superior, no mínimo, em 50% à do 
normal; 11. número de dias de férias devidas 
ao empregado;
12. gozo de férias anuais remuneradas com, 
pelo menos, um 1/3 a mais do que o salário 
normal;
13. licença-maternidade com a duração 
mínima de 120 dias;
14. licença-paternidade nos termos fixados 
em lei;
15. proteção do mercado de trabalho da 
mulher, mediante incentivos específicos, nos 
termos da lei;
16. aviso-prévio proporcional ao tempo de 
serviço, sendo, no mínimo, de 30 dias, nos 
termos da lei;
17. normas de saúde, higiene e segurança do 
trabalho previstas em lei ou em normas 
regulamentadoras do Ministério do 
Trabalho;
18.adicional de remuneração para as 
atividades penosas, insalubres ou perigosas;
19. aposentadoria
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Convenções 
e
Acordos Coletivos
Acordos coletivos são válidos,
desde que não contrários à lei e
se trouxer vantagens ao
empregado;
Base legal:
art. 7º, XXVI da CF;
art. 611 a 625 da CLT;
20. seguro contra acidentes de trabalho, a
cargo do empregador;
21. ação, quanto aos créditos resultantes das
relações de trabalho, com prazo prescricional
de 5 anos para os trabalhadores urbanos e
rurais, até o limite de 2 anos após a extinção
do contrato de trabalho;
22. proibição de qualquer discriminação no
tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador com deficiência;
23. proibição de trabalho noturno, perigoso
ou insalubre a menores de 18 anos e de
qualquer trabalho a menores de 16 anos,
salvo na condição de aprendiz, a partir de 14
anos;
24. medidas de proteção legal de crianças e
adolescentes;
25. igualdade de direitos entre o trabalhador
com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Convenções 
e
Acordos Coletivos
Acordos coletivos são válidos,
desde que não contrários à lei e
se trouxer vantagens ao
empregado;
Base legal:
art. 7º, XXVI da CF;
art. 611 a 625 da CLT;
26. liberdade de associação profissional ou
sindical do trabalhador, inclusive o direito de
não sofrer, sem sua expressa e prévia
anuência, qualquer cobrança ou desconto
salarial estabelecidos em convenção coletiva
ou acordo coletivo de trabalho;
27. direito de greve, competindo aos
trabalhadores decidir sobre a oportunidade de
exercê-lo e sobre os interesses que devam por
meio dele defender;
28. definição legal sobre os serviços ou
atividades essenciais e disposições legais
sobre o atendimento das necessidades
inadiáveis da comunidade em caso de greve;
29. tributos e outros créditos de terceiros;
30. as disposições previstas nos arts. 373-A,
390, 392, 392A, 394, 394-A, 395, 396 e 400
da CLT;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Danos Morais
O valor é atribuído de acordo 
com o convencimento do juíz;
Base legal: 
art. 186 e 927 do Código Civil;
Casos leves – Teto de até 3 vezes o
valor do último salário;
Casos graves – Teto de até 50 vezes
o valor do últimosalário;
Este teto vale também caso o
empregador seja o ofendido;
Havendo reincidência das partes, o
valor poderá ser dobrado;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Demissão 
sem 
justa Causa 
(acordo entre as partes)
O empregado tem direito ao 
pagamento da multa de 40% do 
saldo do FGTS e ao saque de 
100% do FGTS depositado;
Se pedir demissão, não tem 
direito a sacar o FGTS;
A empresa deve conceder um 
aviso prévio de, no mínimo, 30 
dias;
O empregado recebe o seguro 
desemprego;
Base legal: 
§1º art. 18 da Lei 8.036/90;
art. 487 da CLT; 
art. 7º, XXI da CF; Inciso I da Lei 
7.998/90;
A demissão poderá ocorrer de 
comum acordo;
O pagamento da multa de 40% será 
pela metade, ou seja, 20% do saldo 
do FGTS;
O empregado só poderá sacar 80% 
do FGTS depositado;
A empresa deve conceder um aviso 
prévio de, no mínimo, 15 dias;
O empregado não recebe o seguro 
desemprego;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Falta 
de 
Registro 
do 
Empregado
Multa de ½ salário mínimo 
por empregado;
Base legal:
art. 41, § único e 
art. 47, § único da CLT;
ME e EPP – Multa de R$ 800,00 por
empregado não registrado;
Demais empresas – Multa de R$ 3
mil por empregado não registrado e
de R$ 6 mil em caso de
reincidência;
Multa de R$600,00 por empregado,
quando não forem informados os
dados necessários para o seu
registro;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Férias
As férias podem ser
divididas em no máximo,
2 períodos;
1/3 do período de férias
pode ser vendido.
Base legal:
§ 1º do art. 134 da CLT e
art. 143 da CLT.
As férias podem ser divididas em
até 3 períodos, não podendo ser
inferior a 5 dias corridos e um deles
deve ser de, no mínimo, 14 dias
corridos;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a134
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a143
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Gravidez 
X 
Insalubridade
A empregada gestante não
pode trabalhar em
condições insalubres;
Base legal:
art. 394-A da CLT;
A empregada deverá ser afastada, sem 
prejuízo da remuneração a que percebia:
a) Das atividades consideradas insalubres em 
grau máximo, enquanto durar a gestação;
b) Das atividades consideradas insalubres em 
grau médio ou mínimo, quando apresentar 
atestado de saúde, emitido por médico de 
confiança da mulher, que recomende o 
afastamento durante a gestação;
c) Das atividades consideradas insalubres em 
qualquer grau, quando apresentar atestado de 
saúde, emitido por médico de confiança da 
mulher, que recomende o afastamento 
durante a lactação;
Se não for possível que a empregada gestante 
(considerando as condições acima mencionadas) exerça suas 
atividades em local salubre na empresa, será 
considerada gravidez de risco e terá direito 
ao salário maternidade durante todo o 
período de afastamento;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a394a
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Home Office 
(Trabalho em Casa)
Não há previsão legal;
Há previsão contratual do home office
(trabalho em casa);
Todas as atividades a serem desenvolvidas
pelo empregado deverão constar no contrato,
bem como os custos com equipamentos,
controle de produtividade e demais pontos
inerentes ao contrato;
O trabalho é realizado fora da empresa, com
a utilização de tecnologias de informação e
de comunicação que, por sua natureza, não se
constituam como trabalho externo;
O home office pode ser convertido em
trabalho presencial (na empresa) por
determinação do empregador, garantido
prazo de transição mínimo de 15 dias,
formalizado por aditivo contratual;
Cabe ao empregador instruir o empregado
sobre a saúde e segurança do trabalho;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA 
TRABALHISTA
REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Horas Extras
20% Superior a hora normal
(§ 1º do art. 59 da CLT - não aplicado);
50% superior ao da hora
normal
(art. 7, XVI da CF – aplicado)
Base legal:
art. 7, XVI da CF;
A remuneração será, pelo
menos, 50% superior à da
hora normal;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA 
TRABALHISTA
REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Intervalo 
Intrajornada
Jornada acima de 6 horas o
período de descanso é de, no
mínimo, uma hora;
Se não concedido o descanso,
a empresa pode ser
condenada a pagar a hora
cheia como extra, e não
apenas o período suprimido
para descanso;
Base legal: art. 71 da
CLT; Súmula 437 do TST;
Jornada acima de 6 horas o período
de descanso é de, no mínimo, 30
minutos, desde que negociado entre
empregado e empregador;
Se não for concedido o descanso, a
empresa pode ser condenada a pagar
apenas o tempo suprimido (diferença entre o
tempo concedido e o tempo efetivo de descanso),
calculados com acréscimo de 50%
sobre o valor da hora normal.
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a71
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/sumulas_uniformes_tst.htm#s437
Reforma TrabalhistaTEMA 
TRABALHISTA
REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Intervalo 
para 
amamentação
2 descansos de meia hora
cada um durante a jornada de
trabalho;
Base legal: 
art. 396 da CLT;
Os 2 períodos de descanso previsto
no art. 396 da CLT deverão ser
definidos em acordo individual entre
a mulher e o empregador;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA 
TRABALHISTA
REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Jornada 
de 
Trabalho 
12 x 36
Previsão mediante convenção
coletiva;
12 horas diárias ou 48 horas
semanais;
A cada 12 horas trabalhadas deve
haver 36 horas de descanso;
Pode ser pactuado mediante acordo
individual ou coletivo;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Multas 
Administrativas
Não há uma definição de 
correção dos valores;
Base legal:
tabela de multas trabalhistas;
Os valores das multas expressos em
moeda serão reajustados anualmente
pela Taxa Referencial (TR),
divulgada pelo Banco Central do
Brasil, ou pelo índice que vier a
substituí-lo;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/multas.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Prêmio, 
Ajuda de Custo 
e 
Diárias de Viagem
O pagamento de prêmio,
gratificações, dentre outros
pagos pela empresa
integram a remuneração
para todos os efeitos
legais;
Base legal:
art. 458 da CLT;
Os prêmios serão considerados à
parte do salário, não se incorporam
ao Contrato de Trabalho e não
constituem base de incidência de
qualquer encargo trabalhista e
previdenciário;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a458
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Prorrogações 
de 
jornada 
em 
locais insalubres
Somente é permitido
mediante licença das
autoridades competentes
em matéria de segurança e
medicina do trabalho;
Base legal:
Portaria MTE 702/2015.;
Exigência de licença-prévia para
prorrogações de horários em
atividades insalubres, não sendo
exigida para as jornadas de 12 X 36;http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mte-702-2015.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Quarentena
Não há previsão;
empregado é demitido só
poderá ser recontratado
depois de 3 meses (90 dias),
sob pena de o contrato ser
unificado.
Base legal:
Portaria MTB 384/1992,
Se for demitido o empregado não
poderá ser recontratado durante 18
meses, nem mesmo como
terceirizado;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/mtb384.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Reclamatória 
Trabalhista
Não há custo para o 
empregado que entra com a 
reclamatória;
Não há pagamento de 
honorários de sucumbência 
se o empregado perder a 
reclamatória;
Base legal:
art. 791 da CLT;
Súmula 219 e 329 do TST
Se o empregado assinar a rescisão, 
não poderá questioná-la 
judicialmente;
A parte que perder terá que arcar 
com as custas da ação;
Comprovado a má-fé da parte, é
prevista a punição de 1% a 10%
sobre o valor da causa, além de
pagar indenização para a parte
contrária;
Se comprovada a incapacidade de
arcar com as custas, a obrigação fica
suspensa por até dois anos a contar
da condenação;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a791
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/sumulas_uniformes_tst.htm#s219
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/sumulas_uniformes_tst.htm#s329
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Trabalhador 
Autônomo
Não é considerado
empregado, desde que
atendidos os requisitos
legais;
Base legal:
art. 11, V da Lei 8.213/91;
A contratação do autônomo afasta a
qualidade de empregado prevista na
CLT, desde que cumpridas por este
todas as formalidades legais, ainda
que a contratação seja com ou sem
exclusividade, de forma contínua ou
não;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Trabalho 
em 
Tempo Parcial
Jornada de até 25 horas 
semanais;
Não pode haver horas 
extras;
Salário proporcional à 
jornada trabalhada;
Não pode converter 1/3 
das férias em abono;
Base Legal: 
Art. 58-A,
§ 4º do art. 59 e
art. 143, § 3º da CLT;
Jornada semanal de até 30 horas
semanais, sem possibilidade de fazer
horas extras;
Jornada semanal de 26 horas
semanais, com possibilidade de
fazer até 6 horas extras, com
acréscimo de 50% sobre o valor da
hora normal;
Salário proporcional à jornada
trabalhada;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a59
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_112_a_188.htm#a143
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Trabalho 
intermitente
Não há previsão;
Caso o contrato não seja cumprido por
uma das partes, quem descumpriu terá
que pagar 50% do valor da remuneração
combinada para o período contratual;
O período de inatividade não se
considera como tempo de serviço à
disposição do empregador;
A contribuição previdenciária e o FGTS
deverão ser recolhidos mensalmente
pela empresa nos termos da lei;
Assim como para os demais
empregados, a cada 12 meses
trabalhados o empregado tem direito de
usufruir, nos 12 meses subsequentes, um
mês de férias, período no qual não
poderá ser convocado para prestar
serviços pelo mesmo empregador;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Trabalho 
intermitente
Não há previsão;
O empregado poderá ser contratado
(por escrito) para trabalhar por períodos (de
forma não contínua), recebendo pelas horas,
dias ou mês trabalhados, sendo-lhe
assegurado o pagamento de férias, 13º
salário e previdência social ao final de
cada período de prestação de serviços;
O empregador deve avisar 3 dias antes a
data de início e o valor da remuneração
a ser paga (nunca inferior ao salário
mínimo ou inferior ao salário dos
demais empregados da empresa que
exercem a mesma função em contrato
intermitente ou não), e o empregado terá
1 dia útil para dar ou não o aceite, sendo
considerado recusado o silêncio do
empregado;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Transporte
In tinere
Se o local é de difícil 
acesso o tempo gasto para 
deslocamento é 
considerado como tempo 
de serviço e computado na 
jornada de trabalho;
Base legal: 
§2º do art. 58 da CLT
Se o local é de difícil acesso o tempo
gasto para deslocamento é considerado
como tempo de serviço e computado na
jornada de trabalho;
Base legal: 
§2º do art. 58 da CLT
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS
Uniforme 
e 
Higienização
Não há previsão legal;
O empregador poderá definir o padrão
de vestimenta a ser utilizado pelo
empregado;
É licita a inclusão de logomarcas da
empresa e de terceiros (empresas parceiras) e/ou
outros itens relacionados à atividade da
empresa no uniforme;
A higienização do uniforme é de
responsabilidade do empregado, salvo se
a empresa exigir que sejam utilizados
produtos específicos para a limpeza;
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm
Legislação Previdenciária
A Previdência Social no Brasil possui mais de 100 anos de
história. A primeira legislação pertinente ao tema é datada de
1888, quando foi regulamentado o direito à aposentadoria para
empregados dos Correios.
O fato considerado como ponto de partida da Previdência Social 
propriamente dita no País, contudo, é a Lei Elói Chaves (Decreto n° 4.682)
de 1923. 
Ela criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para empregados
de empresas ferroviárias, estabelecendo assistência médica,
aposentadoria e pensões, válidos inclusive para seus familiares.
Em três anos, a lei seria estendida para trabalhadores de
empresas portuárias e marítimas.
Legislação Previdenciária
Na década de 30, através da promulgação de diversas normas,
os benefícios sociais foram sendo implementados para a maioria
das categorias de trabalhadores, dos setores público e privado.
Foram criados, também, seis institutos de previdência,
responsáveis pela gestão e execução da seguridade social
brasileira.
Em 1960, foi criada a Lei Orgânica de Previdência Social,
unificando a legislação referente aos institutos de aposentadorias
e pensões. A esta altura, a Previdência Social já beneficiava
todos os trabalhadores urbanos. Os trabalhadores rurais
passariam a ser contemplados em 1963.
Legislação Previdenciária
Em 1966, com a alteração de dispositivos da Lei Orgânica da
Previdência Social, foram instituídos o Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço - " FGTS, uma indenização para o trabalhador
demitido e o Instituto Nacional de Previdência Social - INPS que
reuniu os seis institutos de aposentadorias e pensões existentes.
Em 1974, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência
Social. Até então, o tema ficava sob o comando do (na época
chamado Ministério do Trabalho e Previdência Social).
Legislação Previdenciária
A extensão dos benefícios da previdência a todos os
trabalhadores se dá com a Constituição de 1988, que passou a
garantir renda mensal vitalícia a idosos e portadores de
deficiência, desde que comprovada a baixa renda e que tenham
qualidade de segurado.
Em 1990, o INPS mudou de nome, passando a ser chamado de
INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social.
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCKnm3L6EtsgCFUmBkAodbYQPjw&url=http://historiafamiliamiranda.blogspot.com/2013/05/carteira-do-inps-do-meu-avo.html&bvm=bv.104819420,d.Y2I&psig=AFQjCNHjP49qsIvexl9vmTW3jyB7zmgzwQ&ust=1444502250623062http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCKnm3L6EtsgCFUmBkAodbYQPjw&url=http://historiafamiliamiranda.blogspot.com/2013/05/carteira-do-inps-do-meu-avo.html&bvm=bv.104819420,d.Y2I&psig=AFQjCNHjP49qsIvexl9vmTW3jyB7zmgzwQ&ust=1444502250623062
Legislação Previdenciária
Em dezembro de 1998, o governo mudou as regras da
previdência passando a exigir uma idade mínima para a
aposentadoria, que, no caso das mulheres, é de 55 anos e do
homem, 60 anos.
Anteriormente, a aposentadoria valia para quem contribuísse
por 25 a 30 anos, no caso das mulheres, e 30 a 35 anos, no
caso dos homens, sem limite mínimo de idade.
Legislação Previdenciária Glossário
Tipos de segurados
Empregado 
São os trabalhadores com carteira assinada, temporários,
diretores-empregados, ministros e secretários públicos, quem
trabalha em empresa brasileira fora do Brasil, bem como
multinacionais e outros organismos internacionais que estejam
instalados no país.
Empregado doméstico
Como o próprio nome diz, são os empregados que trabalham em 
domicílios (faxineiros, jardineiro, caseiro, etc...).
Legislação Previdenciária Glossário
Tipos de segurados
Trabalhador avulso
São empregados por sindicatos ou gestores de mão-de-obra, que 
prestam serviços em outras empresas (nesta categoria estão estivadores e carregadores de embarcação, por exemplo).
Contribuinte individual
São os famosos autônomos, que trabalham por conta própria ou 
que prestam serviços de natureza eventual em outras empresas.
Estão nessa categoria vários trabalhadores que margeiam o 
mercado informal como motoristas de táxi, diaristas, ambulantes e 
associados de cooperativas.
Legislação Previdenciária Glossário
Tipos de segurados
Segurado especial
É quem trabalha em família, sem o rigor da carteira assinada. 
Nessa categoria encontram-se cônjuges, filhos maiores de 16 
anos, pescadores artesanais e índios.
Segurado facultativo
Esta categoria é destinada a qualquer cidadão que não exerce 
atividade profissional remunerada, mas que deseja contribuir para 
garantir uma aposentadoria (como donas-de-casa, síndicos, 
estudantes, desempregados e presidiários, entre outros).
Ao cidadão são assegurados vários direitos sociais previstos no
art. 6º da CF, dentre eles à saúde, à previdência social, à
assistência aos desamparados, à proteção à infância e à família.
Assim, foi criada a seguridade social que compreende um
conjunto integrado de ações que visam assegurar tais direitos
(à saúde, à previdência e à assistência social) promovidas e
financiadas pelos Poderes Públicos e pela sociedade.
Vide art. 194 da CF/1988.
Legislação Previdenciária
Legislação Previdenciária
A Constituição Federal, na redação dada pelo art. 1º da Emenda
Constitucional nº 20, de 1998, dá nova forma à organização da
previdência social, como segue:
“Art. 201 A previdência social será organizada sob forma de
regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória,
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei,
A legislação básica referente à matéria são:
• Constituição Federal de 1988.
• Lei n.º 8.212, de 24.07.1991 – Lei Orgânica da Seguridade
Social.
• Lei n.º 8.213, de 24.07.1991 – Finalidade dos Princípios Básicos
da Previdência Social.
• Decreto n.º 3.048, de 06.05.1999 – Regulamento da Previdência
Social.
Legislação Previdenciária
Legislação Previdenciária
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.
Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA 
SOCIAL
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.213-1991?OpenDocument
Legislação Previdenciária
TÍTULO I
DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim
assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de
manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego
involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos
familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam
economicamente.
Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e 
objetivos:
Legislação Previdenciária
I - universalidade de participação nos planos previdenciários;
II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às
populações urbanas e rurais;
III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios;
IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-
contribuição corrigidos monetariamente;
V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-
lhes o poder aquisitivo;
Legislação Previdenciária
VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-
contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior
ao do salário mínimo;
VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição
adicional;
VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa,
com a participação do governo e da comunidade, em especial de
trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados.
Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII deste artigo 
será efetivada a nível federal, estadual e municipal.
Legislação Previdenciária
TÍTULO II
DO PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Capítulo Único
DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Art. 9º A Previdência Social compreende:
I - o Regime Geral de Previdência Social;
II - o Regime Facultativo Complementar de Previdência Social.
Legislação Previdenciária
TÍTULO III
DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
Capítulo I
DOS BENEFICIÁRIOS
Seção I
Dos Segurados
Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as
seguintes pessoas físicas:
Legislação Previdenciária
a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à
empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e
mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;
b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário,
definida em legislação específica, presta serviço para atender a
necessidade transitória de substituição de pessoal regular e
permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras
empresas;
c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil
para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de
empresa nacional no exterior;
Legislação Previdenciária
f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil
para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no
exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa
brasileira de capital nacional;
II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de
natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial
desta, em atividades sem fins lucrativos;
VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas,
sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural
definidos no Regulamento;
h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade
econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não;
(Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9876.htm#art2
Legislação Previdenciária
§ 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social–
RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade
abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a
essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata Lei
nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da
Seguridade Social. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995)
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8212cons.htm
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9032.htm#art3
Legislação Previdenciária
Art. 15.

Continue navegando

Outros materiais