Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Legislação e Normas de Segurança Docente: Carga Horária: 80h Paulo Passos Objetivo Dominar o conhecimento atualizado sobre as principais diretrizes que regem as normas de trabalho. Conhecer e conscientizar-se sobre os deveres e direitos constitucionais - Aula Expositiva com apoio de Data Show - Execução de exercícios Estratégia de Trabalho - Execução de exercícios em sala de aula - Elaboração de Seminário - Avaliação de Aprendizagem embasada nas aulas. Avaliação Palavra do Professor Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo. (Galileu) Apresentação da Disciplina Esta disciplina é de suma importância para o Téc. em Segurança do Trabalho. Nela serão conhecidas as principais normas que regem essa profissão, além de alguns conceitos básicos do direito para que o profissional possa aprender os principais procedimentos jurídicos ligados a sua atuação. Devido à necessidade de se obter conhecimento sobre a legislação brasileira e de se preencher uma enorme lacuna dessa literatura específica, esta disciplina foi criada com o objetivo de fornecer informações elementares aos futuros profissionais. Apresentação da Disciplina As normas jurídicas vistas aqui, poderão ser entendidas pela determinação do seu modo de aplicação no tempo e no espaço de uma forma simples para que o estudante, mesmo não sendo operador do direito, decifre os reais objetivos delas. O profissional da área de Segurança do Trabalho precisa ter conhecimentos básicos de legislação a fim de desempenhar seu papel e de garantir a sua integridade profissional, sendo este um dos objetivos desta disciplina. A HISTORIA DO DIREITO TRABALHISTA Evolução mundial • Escravidão: primeira forma de trabalho Platão e Aristóteles (Grécia): sentido pejorativo do trabalho - força física • Servidão: Feudalismo - os servos entregavam parte da produção aos senhores feudais em troca da proteção militar e política e do uso da terra Trabalho = castigo. Evolução mundial • Corporações de ofício: (mestres - companheiros - aprendizes) mestres: proprietários das oficinas companheiros: trabalhadores “assalariados” aprendizes: menores que recebiam ensino metódico do ofício. (castigos corporais) Evolução mundial Características das corporações: a) estabelecer uma estrutura hierárquica; b) regular a capacidade produtiva; c) regulamentar a técnica de produção. Evolução mundial Jornada de trabalho - 12/14 h/dia As corporações de ofício foram suprimidas com a Revolução Francesa, em 1789, por serem incompatíveis com o ideal de liberdade do homem. Evolução mundial • Revolução Industrial: - transformou o trabalho em emprego; - a força humana é substituída pela máquina; - surge o trabalhador assalariado (operadores dás máquinas) e as reivindicações de melhores condições de trabalho e de salário; - liberdade contratual; Evolução mundial - O Estado passa a ser intervencionista, interferindo nas relações de trabalho; “Deve-se assegurar uma superioridade jurídica ao empregado em função de sua inferioridade econômica” (Galart Folch) Evolução mundial • Primeiras normas de proteção: - Lei de Peel (1802) - Inglaterra; - Encíclica “rerum novarum” (1891); - Constituição do México (1917); - Constituição de Weimar (1919); - Tratado de Versalhes (1919) - OIT; - “Carta del Lavoro” (1927) - Itália; - Declaração dos Dir. do Homem (1948). Evolução no Brasil • Primeiras Constituições - versavam apenas sobre a forma de Estado • C. 1824 - aboliu as corporações de ofício - liberdade profissional • Lei do Ventre Livre (1871) • Lei Saraiva-Cotegipe (1885) - lei dos sexagenários • Lei Áurea (1888) - ass. pela Princesa Isabel Evolução no Brasil • C. 1891 - reconheceu a liberdade de associação e reunião (livremente e sem armas) • Leis ordinárias - trabalho de menores (1891); organização dos sindicatos rurais (1903) e urbanos (1907), etc. • 1930 - Surge a política trabalhista de Getúlio Vargas (1a Grande Guerra e OIT) Evolução no Brasil • Criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio • C. 1934 - primeira ref. Direito do Trabalho. Garantia: liberdade sindical, isonomia salarial, salário mínimo, jornada de 8h/d, proteção ao trabalho das mulheres e dos menores, repouso semanal, férias anuais remuneradas. Evolução no Brasil • Carta Const. 1937 - fase intervencionista do Estado, decorrente do Golpe de Getúlio Vargas. “O liberalismo econômico era incapaz de preservar a ordem social, daí a necessidade de intervenção do Estado para regular tais situações” (Oliveira Viana) Evolução no Brasil - instituiu o sindicato único, imposto por lei, vinculado ao Estado; - foi criado o imposto sindical; - proibição da greve e do “lockout” • CLT (1943) - Decreto-lei n. 5452, de 1/5/43- relação C. Lavoro • C. 1946- norma democrática que rompe com o corporativismo. Direitos: partic. nos lucros, dsr, estabilidade, greve, etc. Relação entre a CLT de 1943 e a carta de laboro e 1927.docx Evolução no Brasil • C. 1967 e EC n. 1/69 - mantém os direitos trabalhistas • C. 1988 - arts. 7 a 11 • Lei nº 6.514/77 • Portaria Nº 3.214/78 ( NR’s)- Ditadura ../Lei 6514_files/Lei 6.514.docx Antes de adentrarmos nas noções de direito constitucionais do trabalho vamos conhecer alguns conceitos que nos possibilitarão compreender melhor o conteúdo deste material Noções e Princípios do direito geral O direito surgiu pela necessidade do homem estabelecer regras na sua relação com outros homens e com o universo. Ele precisou criar mecanismos que tornassem possível o convívio em sociedade prevendo, inclusive, sanções para aqueles que não agissem de acordo com o ordenamento jurídico. Como surgiu o direito? Conceito de Direito O que é o direito? “É um conjunto de regras e normas de conduta, coativamente impostas pelo Estado e que regulam a vida social.” As normas do direito mudam de acordo com as transformações da sociedade e isto vem acontecendo cada vez mais rápido e obrigando a uma constante revisão da legislação. Coativo: Que constrange, coage ou obriga. O Direito, visto como ciência, é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, impostas pelo Estado aos cidadãos, e destinadas a regular as relações sociais. Diz-se, também, que uma pessoa tem um direito quando lhe é dada a possibilidade ou faculdade de agir de acordo com a norma. Conceito de Direito O fato social é sempre o ponto de partida na formação da noção do Direito. O Direito surge das necessidades fundamentais das sociedades humanas, que são reguladas por ele como condição essencial à sua própria sobrevivência. É no Direito que encontramos a segurança das condições inerentes à vida humana, determinada pelas normas que formam a ordem jurídica. Conceito de Direito O que é Lei? Nas demais ciências, é uma regra que descreve um fenômeno que ocorre com certa regularidade. No sentido jurídico, é uma norma emanada pelo poder legislativo, e que é imposta aos cidadãos de um determinado Estado, regulando condutas impondo sanções. A lei, em seu processo de formulação, passa por várias etapas, estabelecidas na Constituição Federal. Neste processo temos a iniciativa da lei, discussão, votação, aprovação, sanção, promulgação, publicação e vigência da lei. Conceito de Direito A iniciativa da lei normalmente compete ao Executivo ou ao Legislativo, mas há casos em que a própria Constituição determina que a iniciativa cabe ao Judiciário. Proposta a lei, segue-se a sua discussão no Congresso Nacional, se federal, ou nas Assembleias Legislativas, se estadual; em seguida, vem sua votação, que é a manifestação da opinião dos parlamentares favorável ou contrária ao projeto de lei. Conceito de Justiça Então o que é Justiça ? Conceito de Justiça Etimologicamente, este é um termo que vem do latim justitia. Justiça: é o principio básico que mantém a ordem social atravésda preservação dos direitos em sua forma legal. Segundo Aristóteles, o termo justiça denota, ao mesmo tempo, legalidade e igualdade. Assim, justo é tanto aquele que cumpre a lei (justiça em sentido estrito) quanto aquele que realiza a igualdade (justiça em sentido universal). Justiça é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu, é a faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência. Conceito de Justiça Deusa Themis (greco-romana) Ao utilizar a deusa Themis, como um dos símbolos do direito, podemos aborda alguns significados de justiça para o direito. a balança nas mãos, significa o equilíbrio entre as partes envolvidas em uma relação. a espada, é o peso da lei e o meio de punição, estando pronta para ser utilizada frente ao descumprimento da lei. Conceito de Justiça Deusa Themis (greco-romana) “A justiça equipara-se à bondade.” Aristóteles, Dizemos ser justo tudo aquilo que julgamos bom, onde se refere à virtude geral, ou soma de todas as virtudes. O ordenamento jurídico é composto por várias leis que obedecem a um sistema hierárquico, ou seja, umas são subordinadas às outras seguindo uma ordem similar a uma pirâmide, na qual a mais importante é a Constituição Federal. Principais normas e seus conceitos: Hierarquia: Ordem e subordinação dos poderes eclesiásticos, civis e militares. (FERREIRA, 2010). Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Constituição Federal Conhecida como Carta Magna ou Lei Maior, a Constituição Federal é a lei fundamental e suprema de um Estado. Ela contém normas referentes à estruturação do Estado; à formação dos poderes públicos; à forma de governo; à aquisição do poder de governar; à distribuição de competências, direitos, garantias e deveres dos cidadãos. A ela devem adequar-se todas as outras normas. Na Constituição Federal, estão previstos os princípios fundamentais. Constituição Federal Exemplo: Princípio da igualdade previsto no art. 5º: “Todos são iguais perante a lei”. A organização político-administrativa, no Brasil, compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Nos Estados, temos as Constituições Estaduais e nos Municípios temos a Lei Orgânica. Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis CONSTITUIÇÃO FEDERAL TÍTULO II – DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS GANHO PARA O DIREITO TRABALHISTA Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social : XXII Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; XXIII Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXVIII Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, em excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; Hierarquia das Leis ADICIONAL DE PENOSIDADE? Tipo de indenização destinada a toda atividade que mesmo não causando dano efetivo a saúde do trabalhador, possa tornar sua atividade profissional mais sofrida. exemplo: trabalhadores que exercem atividade de pé, ou tenham que enfrentar filas, que se sujeitem ao sol ou à chuva, que trabalhem sozinhos. Que tenham que levantar muito cedo ou muito tarde, ou com produtos com odores extremamente desagradáveis. Hierarquia das Leis ADICIONAL DE INSALUBRIDADE? É pago ao trabalhador que exerce sua atividade em ambiente nocivo a saúde. É o tipo de exposição que pode causar males como doenças a médio e longo prazo. A insalubridade é definida nos termos da CLT do artigo 189 ao 196, e NR - 15 Art. 189 Consideram-se atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos; Art. 190 O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das atividades e operações insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracterização da insalubridade, os limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteção e o tempo máximo de exposição do empregado a esses agentes. Hierarquia das Leis ADICIONAL DE PERICULOSIDADE? É pago ao trabalhador que exerce sua atividade em ambiente perigoso à vida. Em ambiente de trabalho onde há risco de morte imediata. Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador PERICULOSIDADE INSALUBRIDADE PENOSIDADE h tt p s :/ /w w w .p o rt a la z .c o m h tt p s :/ /w w w .p o rt a la z .c o m h tt p s :/ /w w w .p o rt a la z .c o m Emenda Constitucional Emendas à Constituição – são leis que modificam parcialmente a Constituição. Podem ser propostas pelo Presidente da República, pelo Congresso Nacional e pelas Assembleias Legislativas das unidades da Federação e aprovadas pelo Congresso Nacional. Vide art. 60 da CF. Exemplo Emenda 59/2009 – alterações Ensino Básico – obrigatoriedade e gratuidade dos quatro aos dezessete anos. Hierarquia das Leis Leis Complementares Destinadas a complementar a Constituição, são sugeridas por esta lei para dar efetividade às regras. Art. 69. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta. Exemplo Lei complementar 123/2006 – Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Hierarquia das Leis Leis Ordinárias São as leis comuns, ditas gerais, e primárias. Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos na forma e nos casos previstos nesta Constituição. Exemplo Lei do inquilinato – Lei n.º 8.245/1991 que trata das locações de imóveis urbanos. Hierarquia das Leis Medidas Provisórias São atos editados pelo Presidente da República, com força de lei, em casos de urgência e de relevância. Vide art. 62 da CF. Exemplo Medida Provisória n.º 665/2014 – regula – Seguro Desemprego . Hierarquia das Leis Decretos Legislativo Essa espécie normativa tem como conteúdo as matérias de competência exclusiva do Congresso Nacional. Vide art. 49 da CF. Exemplo Decreto Legislativo n.º 2/1992 – Aprova o texto da Convenção n.º 155, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), sobre a segurança e a saúde dos trabalhadores e o meio ambiente de trabalho, adotada em Genebra, em 1981, durante a 67ª Seção da Conferência Internacional do Trabalho. Hierarquia das Leis Resoluções Resoluções são atos administrativos expedidos pelas altas autoridades do Executivo (mas não pelo chefe do Executivo – Presidente da República, o qual só pode expedir decretos) ou pelos presidentes dos tribunais, dos órgãos legislativos e dos colegiados administrativos para disciplinar matéria de sua competência específica. Hierarquia das Leis Instrução Normativas Instruções normativas são atos administrativos expedidos pelos Ministros de Estado para a execução das leis, dos decretos e dos regulamentos. São também utilizadas pelos órgãos superiores para o mesmo fim. Muito empregado na Segurança do Trabalho. Exemplo Instrução Normativa do MTE n.º 88/2010 – Estabelece diretrizes para as análises de acidentes de trabalho efetuadas por auditor. Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Instrução Normativas Portarias Portarias são atos administrativos internos pelos quais os chefes de órgãos, de repartições ou de serviços expedem determinações gerais ou especiais a seus subordinados. Exemplo Portaria do Ministério do Trabalho e Emprego n.º 262/2008sobre o registro profissional do Técnico em Segurança do Trabalho. Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Portaria Norma Regulamentadora São normas que regulamentam e orientam os procedimentos obrigatórios relativos à segurança e à medicina do trabalho no Brasil. São aprovadas pela Portaria nº. 3.214, do Ministério do Trabalho e Emprego, de 08 de junho de 1978. Atualmente, temos 35 NRs aprovadas e publicadas. Exemplo NR 20 (1978) – Líquidos combustíveis e inflamáveis: trata das definições e dos aspectos de segurança relacionados às atividades com esses produtos. Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Norma Regulamentadora Notas Técnicas São documentos oficiais elaborados com intenção de esclarecer e de orientar situações novas ou já existentes duvidosas referentes a produtos ou situação. As notas técnicas são publicadas em órgão oficial e têm força de lei. Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Notas Técnicas Hierarquia das Leis Hierarquia das Leis Da organização do poder do Estado “É uma sociedade política, organizada juridicamente, com o objetivo de alcançar o bem comum.” O que é o Estado? Da organização do poder do Estado O Estado deve ter os seguintes elementos: território, população, ordenamento jurídico, poder e bem comum. Possui os seguintes poderes: Da organização do poder do Estado Poder Legislativo Sua principal função é elaborar as leis e fiscalizar o Poder Executivo. Exemplo: Esfera Federal – Congresso Nacional Esfera Estadual – Assembleia Legislativa Esfera Municipal – Câmara dos Vereadores Da organização do poder do Estado Promulgação da Constituição de 1988 Da organização do poder do Estado Art. 76 CF Poder Executivo Sua principal função é governar o povo, administrar os interesses públicos, cumprindo o ordenamento jurídico. É composto por um conjunto dos órgãos e das autoridades públicas. Exemplo Presidente da República e Ministério do Trabalho e Emprego. Da organização do poder do Estado Art. 92 CF Poder Judiciário Função principal jurisdicional, garantindo e defendendo os direitos e promovendo a justiça, resolvendo todos os conflitos que possam surgir na vida em sociedade. Exemplo Justiça do Trabalho. Da organização do poder do Estado Funções Essenciais à justiça (previsto na CF) A Constituição de 1988 reconheceu que existem funções Indispensáveis para a administração da justiça. São elas: Ministério Público (vide arts. 127 ao 130 da CF), Advocacia Pública (vide arts. 131 e 132 da CF) Advocacia e Defensoria Pública (vide arts. 133 ao 135 da CF). Da organização do poder do Estado Art. 127 CF Ministério Público O Ministério Público é uma instituição essencial à função jurisdicional do Estado, estando incumbido da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Exemplo Ministério Público do Trabalho – atua, dentre outras funções, na defesa de abusos contra a segurança e a saúde do trabalhador fazendo termos de ajustamento de condutas, impondo multas ou ingressando com Ação Civil Pública. Da organização do poder do Estado Art. 131 CF Advocacia Pública A Advocacia Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo. Da organização do poder do Estado Art. 133/134 CF Advocacia e Defensoria Pública O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. A Defensoria Pública é a instituição essencial à função jurisdicional do Estado, estando incumbida da orientação jurídica e da defesa, em todos os graus, dos necessitados. O Técnico em Segurança do Trabalho precisa conhecer as leis que regem a sua profissão e a sua atividade, como elas entram em vigor e como são aplicadas. Em todos os lugares que o homem está, o direito é necessário. Algumas vezes mais e em outras menos. Nas relações de trabalho, como há uma real desigualdade entre as partes envolvidas, existe uma necessidade da presença de regras e das devidas punições para o descumprimento destas. Direito do Trabalho Conceito e Princípios Direito do trabalho é um conjunto de princípios, de regras e de instituições atinentes à relação de trabalho subordinado e a situações análogas, visando assegurar melhores condições de trabalho e sociais ao trabalhador, de acordo com as medidas de proteção que lhe são destinadas. O seu objetivo é regular as relações de emprego, as situações dos trabalhadores avulsos, temporários, domésticos e eventuais e ainda dar-lhes proteção e melhores condições sociais. Dispõem de normas próprias como a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), leis esparsas e ainda utiliza outros ramos do direito por equiparação. Possui organização própria composta pelos Juízes do Trabalho, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) O artigo 144 da Constituição Federal de 1988 dispõe sua competência seguinte forma Leis esparsas são leis soltas. Exemplo antes tínhamos varias leis trabalhistas, elas foram juntadas e transformadas em "Consolidação das leis do trabalho". Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; II - as ações que envolvam exercício do direito de greve; III - as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; IV - os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição; V - os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, VI - as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; VII - as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; VIII - a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; RGPS http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_22.12.2010/art_195_.shtm#inc_I_ali_a_ http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_22.12.2010/art_195_.shtm#inc_II_ IX - outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. § 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros. § 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. § 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito. Pode-se dizer que nas relações de trabalho estão presente o direito individual e o direito coletivo do trabalho, onde o primeiro se encarrega das relações empregado e empregador e o segundo diz respeito às relações de trabalho e suas atividades laborais, ocupando-se das negociações coletivas, convenções, acordo coletivos e de suas soluções O direito e, portanto o direito do trabalho, segue princípios que orientam seus processos e até mesmo a hierarquização das normas. Princípios do Direito do Trabalho Os princípios são proposições fundamentais formadas na consciência das pessoas e grupos sociais, a partir de certa realidade.Após formada estariam direcionadas a compreensão, reprodução ou recriação dessa realidade. Princípios do Direito do Trabalho Princípios do Direito do Trabalho Princípio Protetor - Princípio “in dubio pro operário” - Princípio da Norma mais Favorável - Princípio da Condição mais Benéfica Princípio da Irrenunciabilidade dos Direitos Trabalhista Princípio da Imperatividade das Normas Trabalhistas Princípio da Inalterabilidade Contratual Lesiva Princípio da Irredutibilidade Salarial Princípio da Primazia da Realidade Princípio da Continuidade da Relação de Emprego Princípio da Razoabilidade Princípio da Boa-fé Princípios do Direito do Trabalho No direito do trabalho, diferentemente do que ocorre no direito comum onde a uniformidade entre as partes é sempre focada, existe a preocupação em estabelecer apoio extra à parte mais fragilizada, no caso trabalhador. Não se deve, porém confundir esta atitude com desequilíbrio, pois ocorre justamente no intuito de igualar as partes em conflito. Especialmente no campo econômico é possível perceber as desigualdades entre as partes dentro das relações trabalhistas. Normalmente o empregador detém o poder de gerir seu empreendimento e não é possível negar que o trabalhador que com ele se relaciona, comumente sinta-se receoso a possibilidade de perder a oportunidade. Princípio Protetor Para atender a esta necessidade de construir a igualdade das partes, através da criação de uma lógica que proteja uma delas, temos o princípio protetor. Este princípio, por sua vez, desdobra-se em três regras: “o princípio in dubio pro operário” , o princípio da norma “mais favorável” e o princípio da “condição mais benéfica” Princípio Protetor Princípio in dubio pro operário Uma variação da regra in dubio pro reo (que vem do Direito Penal e favorece na dúvida o réu) e também do favor debitoris (que vem do Direito Civil e favorece na dúvida o devedor), a regra do in dubio pro operário também busca proteger a parte mais frágil ( ou que se presume mais frágil) na relação jurídica. Basicamente é a orientação que entre duas ou mais interpretações possíveis, sempre deve ser escolhida a que ofereça mais vantagens ao trabalhador, desde que não fira as diretrizes legais estabelecidas “in dubio pro operatio” (na dúvida deve ser decidido a favor do trabalhador) e da condição mais benéfica ao trabalhador (sempre se aplica a condição que beneficia o trabalhador). Princípios Protetor Princípio da Norma MaisFavorável Neste princípio o foco é a escolha (entre varias normas possíveis a serem aplicadas ao caso), aquela que seja mais favorável ao trabalhador. Independente da hierarquia, sempre será escolhida a norma mais benéfica ao trabalhador. Na elaboração de uma norma, o legislador sempre deve buscar a melhoria das condições do empregado e, na interpretação, sempre deve buscar a norma que melhor se acomode ao interesse do trabalhador. Princípios Protetor Princípio da Condição Mais Benefica A condição mais benéfica trata-se da terceira ramificação do princípio protetor. Essa regra determina que sempre prevalecerão as condições mais vantajosas para o empregado. A base para esta regra é encontrada no art. 5, inciso XXXVI da Constituição Federal que trata dos direitos adquiridos A lei não pode retirar do empregado vantagens já conquistada justamente por ele ser a parte mais frágil da relação trabalhista. Ex: Pagamento de periculosidade em um empreendimento ou adjacência Princípio da Condição Mais Benefica Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; Princípio da Irrenuciabilidade dos Direitos Trabalhista Não é possível renunciar a um direito, dentro do Direito do Trabalho. Caso isto ocorra de maneira evidente em um contrato de trabalho (por exemplo), será automaticamente invalidado. As bases legais destes princípio podem ser encontradas em alguns artigos da CLT. o empregado não pode renunciar aos seus direitos sob pena de serem considerados nulos os atos. Princípio da Irrenuciabilidade dos Direitos Trabalhista Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. Princípio da Primazia da Realidade Quando das análises e interpretações, em Direito do Trabalho, a realidade dos fatos deve ser priorizada quando existir controvérsias entre a formalização dos acordos e o identificado na rotina diária. Ou seja a verificação do dia a dia efetivo na relação de trabalho deve ser priorizada às definições contratuais estabelecidas. O fato real vale mais do que o que consta nos documentos. Exemplo O contrato de trabalho previa o recebimento de equipamento de proteção individual (EPI) por parte do trabalhador, mas, na realidade, o empregador nunca entregou o equipamento de proteção. Caso TENACA (ALMOXARIFE) Princípio da Razoabilidade A prestação de serviço deve ser racional, ou seja, não é possível exigir-se de um trabalhador algo desproporcional às suas possibilidades EXEMPLO: Ajudante x Profissional Princípio da Boa - Fé Os envolvidos no contrato de trabalho devem cumprir o que foi acertado entre as partes e não deve ser admitido que algum deles se utilize de artimanhas para conquistar vantagens ou prejudicar a outra parte. A Constituição Federal estipula os principais direitos do trabalhador. No art. 7º, estão previstos alguns direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, não excluindo outros que visem à melhoria de sua condição social. No art. 8º, temos os direitos da organização sindical e o art. 9º trata do direito de greve. Princípais Normas do Direito do trabalho É na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) – Decreto-lei n.º 5.452/43 – que se estatuem as normas regulamentadoras das relações individuais e coletivas de trabalho. Princípais Normas do Direito do trabalho Contrato de trabalho é o gerador da garantia ao indivíduo que ele terá um emprego onde, perante a prestação de serviço adequada, receberá salário proporcional ao estipulado no ato do acordo. Contrato de trabalho pode compreender qualquer trabalho, como o trabalho autônomo, o trabalho eventual, o trabalhador avulso, etc. O art. 442 da CLT, estabelece que o contrato individual de trabalho é um acordo, tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego. Contrato de Trabalho Não formalmente expresso Contrato de Trabalho Trabalhador Autônomo: Pessoa física que presta serviço habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo o risco de sua atividade econômica; Não é subordinado pois exerce sua atividade por conta própria e não do empregador Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho Trabalhador Eventual: Pessoa física contratada para prestar serviço em certo evento, como reparar as instalações hidráulicas de uma empresa. É o trabalho prestado em caráter ocasional, fortuito, esporádico para o tomador de serviço. O trabalhador eventual não tem continuidade na prestação dos serviços para o tomador, enquanto esse requisito é essencial na relação de emprego Distingue-se o trabalhador autônomo do eventual, pois o primeiro presta serviço habitualmente e o segundo, ocasionalmente, esporadicamente ao tomador de serviço. Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho Trabalhador Avulso: Pessoa física que presta serviço sem vinculoempregatício, a diversas empresas, sendo sindicalizado ou não com intermediação obrigatória do sindicato da categoria profissional ou do órgão gestor de mão de obra (OGMO). Não é subordinado nem ao tomador de serviço, muito menos ao sindicato, que apenas arregimenta a mão de obra e paga aos prestadores de serviço de acordo com o valor recebido pela empresa. Contrato de Trabalho Contrato de Trabalho Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. § 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. consorcio Contrato de Trabalho Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante remuneração/salário. Remuneração: é o conjunto de retribuições recebidas habitualmente pelo empregado pela prestação de serviço, seja em dinheiro ou em utilidades, provenientes do empregador ou de terceiros, mas decorrentes do contrato de trabalho de modo a satisfazer as suas necessidades vitais básicas e de sua família (art.457 CLT) A remuneração tanto é paga diretamente pelo empregador, que se constitui no salário, como por terceiros a chamada gorjeta, cobrada na nota de serviço ou fornecida espontaneamente pelo cliente. Princípais Normas do Direito do trabalho Empregado e empregador Contrato de Trabalho Sobre a duração, podem ser celebrados por tempo determinado ou indeterminado, sendo este último o mais utilizado. É comum vermos no comércio(épocas de consumo Natal, Dias das Mães/Pai etc.) o aumento da incidência dos contratos por tempo determinado. O contrato de trabalho não podem ser celebrado com menores de 16 anos (considerados legalmente incapazes) Art. 403 – É proibido o contrato de trabalho a menores de dezesseis anos de idade salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.. Contrato de Trabalho Aprendiz é o menor de 14 a 24 anos sujeito a formação profissional metódica de ofício em que exerça seu trabalho. O aprendiz tem contrato de trabalho com o empregador, embora a relação tenha caráter de aprendizado. Possui o aprendiz todos os direitos do empregado comum. Contrato de Trabalho Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho Art. 13 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. I - o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual constem a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu pagamento; II - se o empregado ainda não possuir a carteira na data em que for dispensado, o empregador Ihe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia. Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de 48 horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. § 1º As anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades, bem como a estimativa da gorjeta. Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho § 4º É vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. § 5ºO descumprimento do disposto no § 4º deste artigo submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no art. 52 deste Capítulo. Art. 30 - Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente anotados pelo Instituto Nacional de Previdência Social na carteira do acidentado. • Anotação CTPS – 48 horas. • Horas extras com adicional. • Vedação de alterações contratuais em seu prejuízo. • Salário mínimo e irredutividade salarial. • FGTS. • 13º salário. • Aviso prévio e multa sobre o saldo do FGTS no caso de demissão sem justa causa. • Jornada noturna – horário reduzido com adicional – 20% – 22h às 5h 52min e 30seg. • Adicionais de insalubridade e de periculosidade. • Licença maternidade e paternidade. • Salário-família. Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho • Seguro-desemprego. • Piso salarial de acordo com a complexidade e a extensão do trabalho. • Redução de riscos inerentes ao trabalho por meio de normas de saúde, de higiene e de segurança. Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho PIS/PASEP (Programa de Integração Social – Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) A partir de 1988 o PIS e o PASEP foram destinado a financiar, o programa de seguro-desemprego e o abono, mantendo-se o critérios de saques previstos na lei, eliminando a hipótese de saque por motivo de casamento.(Evitar fraude) Os empregados que recebem ate dois salários mínimos de remuneração é assegurado o pagamento de um salário mínimo anual. Para recebimento do beneficio é necessário que o trabalhador esteja cadastrado há pelo menos cinco anos no programa. O saldo total poderá ser sacado em caso de: Direitos do Empregado/Contrato de Trabalho A) Aposentadoria; B) Invalidez permanente; C) Reforma militar D) Transferência para reforma remunerada; E) Morte do participante Rescisão do Contrato de Trabalho Rescisão do Contrato de Trabalho Quando o empregado descumpre algumas regras, o empregador pode demiti-lo. Ao se extinguir o contrato enceram-se as relações reguladas pela legislação trabalhista entre empregador e empregado. O empregador é responsável por saldar todos os direitos legais do trabalhador em contrapartida aos serviços prestados. Rescisão do Contrato de Trabalho A extinção poderá ocorrer pelas seguintes formas: - Iniciativa do empregador; - Iniciativa do empregado; - Iniciativa de ambas as partes; - Desparecimento dos sujeitos (morte do empregado, falência do empregador) - Por motivo de força maior ou caso fortuito; Quando o contrato de trabalho for extinto (por iniciativa do empregador) sem motivo específico (por dispensa arbitrária ou sem justa causa) o trabalhador terá o direito a receber as seguintes verbas rescisórias com base em seu maior salário: Rescisão do Contrato de Trabalho - Aviso Prévio indenizatório; - Saldo dos últimos dias efetivamente trabalhados; - Férias proporcionais vencidas acrescida de 1/3; - 13° salário proporcional aos meses trabalhados; - Saque do fundo de garantia por tempo de serviço – FGTS; - Multa de 40% sobre os valores depositado no FGTS; - Guias para o recebimento do seguro-desemprego. - Após 01 ano de contrato de trabalho será obrigatório o envolvimento do sindicato ou órgão do M.T.E (Homologação obrigatória no sindicato) A justa causa vem a ser o procedimento incorreto do empregado, tipificado na lei, que dá ensejo à ruptura do vínculo empregatício. A maioria das hipótese está no artigo 482 da CLT. O elemento subjetivo da justa causa é a vontade do empregado, e pode ser verificado se agiu com culpa (negligência, imprudência, imperícia) ou com dolo, se o trabalhador teve a intenção de fazer certo ato. O requisito objetivos são vários. O primeiro requisito é o de que a justa causa seja tipificada em lei, ou seja, não haverá justa causa se não houver determinação da lei. O segundo elemento objetivoé a gravidade do ato praticado pelo empregado, de modo a abalar a fidúcia que deve existir na relação de emprego - gesto confiante, comportamento ousado; atrevimento, confiança, fidúncia. 2.p.ext. pej. comportamento presunçoso; vaidade. Rescisão do Contrato por Justa Causa O terceiro requisito diz respeito ao nexo de casualidade entre a falta praticada e a dispensa. O empregado chega atrasado constantemente e o empregador o dispensa pelo fato de ter faltado duas semanas seguidas há dois meses. Não existe nexo no exemplo mencionado. Deve haver proporcionalidade entre o ato faltoso e a punição. O empregador deve punir as faltas mais leves com penas mais brandas e as faltas mais graves com penas mais severas. A dispensa deve ficar reservada para a última falta ou a mais grave. O empregador não poderá aplicar duas vezes a mesma sansão pela mesma falta praticada pelo empregado, ou seja se o empregado já foi suspenso por faltar sem justificativa não pode ser dispensado por J.C pela mesma falta punida anteriormente Rescisão do Contrato por Justa Causa O ônus da prova da justa causa para dispensa do empregado é do empregador. Ao empregado caberá provar, por exemplo que agiu em legitima defesa as ofensas do empregador ou de terceiros. Rescisão do Contrato por Justa Causa Rescisão do Contrato por Justa Causa Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: a) ato de improbidade; b) incontinência de conduta ou mau procedimento; c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado ou for prejudicial ao serviço; d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; e) desídia no desempenho das respectivas funções; Incontinência: Falta de controle, excessos Desídia: Ausência de força ou de estímulo para agir. Falta de cuidado ou de atenção . Rescisão do Contrato por Justa Causa f) embriaguez habitual ou em serviço; g) violação de segredo da empresa; h) ato de indisciplina ou de insubordinação; i) abandono de emprego; j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; l) prática constante de jogos de azar Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. Rescisão do Contrato por Justa Causa Rescisão Indireta Art. 483 - O empregado também pode requerer a sua demissão indireta no caso do empregador descumprir o ordenamento, garantindo com isso seus direitos na rescisão – o que não aconteceria no caso de um pedido direto de demissão. a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considerável; d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e da boa fama; Manisfesto de mal: o risco de adquirir doenças ou qualquer outro motivo que possa implicar em risco vida ou integridade física do empregado. Rescisão Indireta f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários. Exemplo Se um empregado não utiliza EPI, já tendo sido advertido, ele pode ser demitido por justa causa com fundamento no art. 482, letra h, da CLT. No caso do empregador não fornecer EPI ao empregado, este pode requerer a sua demissão indireta, com base no art. 483, letra c e d, da CLT. Rescisão Indireta FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Foi criado pela Lei nº 5.107/66 e prever “estabilidade, com indenização ao trabalhador despedido, ou fundo de garantia equivalente” O FGTS é um deposito bancário destinado a formar uma poupança para o trabalhador, que poderá ser sacada nas hipóteses prevista em lei. Terão direito aos depósitos os trabalhadores regidos pela CLT, avulsos, empregados rurais, temporários, excetuando-se os trabalhadores eventuais, servidores públicos e militares. A alíquota de recolhimento do FGTS é de 8%, incidente sobre a remuneração. Os contratos de aprendizagem terão alíquota de 2% FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço O FGTS poderá ser sacado nas seguintes hipóteses: Demissão sem justa causa; Término do contrato por prazo determinado; Rescisão do contrato por extinção da empresa, supressão de parte de suas atividades, fechamento de estabelecimentos, falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho; Rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior; Aposentadoria; Necessidade urgente e grave, decorrente de desastre natural causado por chuvas ou inundações que tenha atingido a residência do trabalhador, quando a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, Governo Federal; Suspensão do Trabalho Avulso; Falecimento do trabalhador; Idade igual ou superior a 70 anos FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço Portador de HIV - SIDA/AIDS (trabalhador ou dependente); Neoplasia maligna (trabalhador ou dependente); Estágio terminal decorrente de doença grave (trabalhador ou dependente); Permanência do trabalhador titular da conta vinculada por três anos ininterruptos fora do regime do FGTS; Permanência da conta vinculada por três anos ininterruptos sem crédito de depósitos; Aquisição de casa própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de parte das prestações de financiamento habitacional; Sindicato – consiste em uma associação coletiva, de natureza privada, voltada à defesa e ao incremento de interesses coletivos profissionais e materiais de trabalhadores, sejam subordinados ou autônomos, e de empregadores. Convenção Coletiva: É o acordo pelo qual dois ou mais sindicatos de categorias estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas representações, às relações individuais de trabalho.(art. 611 da CLT) Direito Coletivo do Trabalho e Sindicato Acordo Coletivo: É o acordo que estipula condições de trabalho aplicáveis, no âmbito da empresa ou empresas acordantes, às respectivas relações de trabalho. A celebração dos acordos coletivos de trabalho é facultado aos sindicatos representativos das categorias profissionais. (art. 611§ 1º da CLT.) Direito Coletivo do Trabalho e Sindicato Sentenças normativas – são decisões dos Tribunais do Trabalho julgando dissídios coletivos quando os sindicatos não conseguem negociar ou chegar a um acordo coletivo quanto aos direitos e aos deveres dos membros da categoria. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCOPHr4Kg1scCFcUUkAodcBEL5A&url=http://www.sindmetalgo.com.br/s/acao-sindical/convencao-coletiva-de-trabalho&ei=hdHlVaPxIMWpwATwoqygDg&psig=AFQjCNH1L7XstdW_ht8ZRKMavtrAG-iR3A&ust=1441211081807822 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCOPHr4Kg1scCFcUUkAodcBEL5A&url=http://www.sindmetalgo.com.br/s/acao-sindical/convencao-coletiva-de-trabalho&ei=hdHlVaPxIMWpwATwoqygDg&psig=AFQjCNH1L7XstdW_ht8ZRKMavtrAG-iR3A&ust=1441211081807822 http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCM7axK2g1scCFUkOkAodTHcDDQ&url=http://www.quimicosabc.org.br/publicacoes/?d=15&ei=4NHlVc7qA8mcwATM7o1o&psig=AFQjCNGn44UeIlwLOMCk--5KT8HFz5vEnw&ust=1441211193895449http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCM7axK2g1scCFUkOkAodTHcDDQ&url=http://www.quimicosabc.org.br/publicacoes/?d=15&ei=4NHlVc7qA8mcwATM7o1o&psig=AFQjCNGn44UeIlwLOMCk--5KT8HFz5vEnw&ust=1441211193895449 Reforma Trabalhista Reforma Trabalhista Reforma Trabalhista Enviado pelo governo ao Congresso Nacional e aprovado no Senado sem alterações em relação ao texto que passou pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei foi sancionado pelo chefe do executivo. Principais Mudanças: Reforma Trabalhista TEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Banco de Horas Período de 1 ano para compensação; As horas de banco não sofrem acréscimo; Podem haver períodos e situações diferentes de compensação em convenção coletiva; Base legal: Lei 9.601/1998 Poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 meses http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/l9601.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Contribuição Sindical É obrigatório o desconto equivalente a 1 dia do salário do empregado no mês de março de cada ano; Base legal: art. 580 e 582 da CLT; A contribuição sindical passa a ser opcional, ou seja, só haverá o desconto de 1 dia de salário se o próprio empregado autorizar; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_570_a_610.htm#a580 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_570_a_610.htm#a582 Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Convenções e Acordos Coletivos Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT; A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando se tratar de: 1. Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 2. Banco de horas; 3. intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas; 4. adesão ao PSE; 5. plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 6. regulamento empresarial; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Convenções e Acordos Coletivos Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT; A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando se tratar de: 1. Pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 2. Banco de horas; 3. intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de 30 minutos para jornadas superiores a 6 horas; 4. adesão ao PSE; 5. plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 6. regulamento empresarial; 7. representante dos trabalhadores no local de trabalho; 8. teletrabalho, regime de sobreaviso e trabalho intermitente; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Convenções e Acordos Coletivos Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT; Serão consideradas Ilícitas nas convenções e acordos coletivos a supressão ou a redução dos seguintes direitos: 1. normas de identificação profissional, inclusive as anotações na CTPS; 2. seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 3. valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do FGTS; 4. salário-mínimo; 5. valor nominal do 13º salário; 6. remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; 7. proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa; 8. salário-família; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Convenções e Acordos Coletivos Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT; 10. remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal; 11. número de dias de férias devidas ao empregado; 12. gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um 1/3 a mais do que o salário normal; 13. licença-maternidade com a duração mínima de 120 dias; 14. licença-paternidade nos termos fixados em lei; 15. proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei; 16. aviso-prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo, no mínimo, de 30 dias, nos termos da lei; 17. normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho; 18.adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas; 19. aposentadoria http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Convenções e Acordos Coletivos Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT; 20. seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador; 21. ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho; 22. proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador com deficiência; 23. proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de 18 anos e de qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 anos; 24. medidas de proteção legal de crianças e adolescentes; 25. igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Convenções e Acordos Coletivos Acordos coletivos são válidos, desde que não contrários à lei e se trouxer vantagens ao empregado; Base legal: art. 7º, XXVI da CF; art. 611 a 625 da CLT; 26. liberdade de associação profissional ou sindical do trabalhador, inclusive o direito de não sofrer, sem sua expressa e prévia anuência, qualquer cobrança ou desconto salarial estabelecidos em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho; 27. direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender; 28. definição legal sobre os serviços ou atividades essenciais e disposições legais sobre o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade em caso de greve; 29. tributos e outros créditos de terceiros; 30. as disposições previstas nos arts. 373-A, 390, 392, 392A, 394, 394-A, 395, 396 e 400 da CLT; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Danos Morais O valor é atribuído de acordo com o convencimento do juíz; Base legal: art. 186 e 927 do Código Civil; Casos leves – Teto de até 3 vezes o valor do último salário; Casos graves – Teto de até 50 vezes o valor do últimosalário; Este teto vale também caso o empregador seja o ofendido; Havendo reincidência das partes, o valor poderá ser dobrado; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Demissão sem justa Causa (acordo entre as partes) O empregado tem direito ao pagamento da multa de 40% do saldo do FGTS e ao saque de 100% do FGTS depositado; Se pedir demissão, não tem direito a sacar o FGTS; A empresa deve conceder um aviso prévio de, no mínimo, 30 dias; O empregado recebe o seguro desemprego; Base legal: §1º art. 18 da Lei 8.036/90; art. 487 da CLT; art. 7º, XXI da CF; Inciso I da Lei 7.998/90; A demissão poderá ocorrer de comum acordo; O pagamento da multa de 40% será pela metade, ou seja, 20% do saldo do FGTS; O empregado só poderá sacar 80% do FGTS depositado; A empresa deve conceder um aviso prévio de, no mínimo, 15 dias; O empregado não recebe o seguro desemprego; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Falta de Registro do Empregado Multa de ½ salário mínimo por empregado; Base legal: art. 41, § único e art. 47, § único da CLT; ME e EPP – Multa de R$ 800,00 por empregado não registrado; Demais empresas – Multa de R$ 3 mil por empregado não registrado e de R$ 6 mil em caso de reincidência; Multa de R$600,00 por empregado, quando não forem informados os dados necessários para o seu registro; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Férias As férias podem ser divididas em no máximo, 2 períodos; 1/3 do período de férias pode ser vendido. Base legal: § 1º do art. 134 da CLT e art. 143 da CLT. As férias podem ser divididas em até 3 períodos, não podendo ser inferior a 5 dias corridos e um deles deve ser de, no mínimo, 14 dias corridos; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a134 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a143 Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Gravidez X Insalubridade A empregada gestante não pode trabalhar em condições insalubres; Base legal: art. 394-A da CLT; A empregada deverá ser afastada, sem prejuízo da remuneração a que percebia: a) Das atividades consideradas insalubres em grau máximo, enquanto durar a gestação; b) Das atividades consideradas insalubres em grau médio ou mínimo, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a gestação; c) Das atividades consideradas insalubres em qualquer grau, quando apresentar atestado de saúde, emitido por médico de confiança da mulher, que recomende o afastamento durante a lactação; Se não for possível que a empregada gestante (considerando as condições acima mencionadas) exerça suas atividades em local salubre na empresa, será considerada gravidez de risco e terá direito ao salário maternidade durante todo o período de afastamento; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a394a Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Home Office (Trabalho em Casa) Não há previsão legal; Há previsão contratual do home office (trabalho em casa); Todas as atividades a serem desenvolvidas pelo empregado deverão constar no contrato, bem como os custos com equipamentos, controle de produtividade e demais pontos inerentes ao contrato; O trabalho é realizado fora da empresa, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo; O home office pode ser convertido em trabalho presencial (na empresa) por determinação do empregador, garantido prazo de transição mínimo de 15 dias, formalizado por aditivo contratual; Cabe ao empregador instruir o empregado sobre a saúde e segurança do trabalho; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Horas Extras 20% Superior a hora normal (§ 1º do art. 59 da CLT - não aplicado); 50% superior ao da hora normal (art. 7, XVI da CF – aplicado) Base legal: art. 7, XVI da CF; A remuneração será, pelo menos, 50% superior à da hora normal; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Intervalo Intrajornada Jornada acima de 6 horas o período de descanso é de, no mínimo, uma hora; Se não concedido o descanso, a empresa pode ser condenada a pagar a hora cheia como extra, e não apenas o período suprimido para descanso; Base legal: art. 71 da CLT; Súmula 437 do TST; Jornada acima de 6 horas o período de descanso é de, no mínimo, 30 minutos, desde que negociado entre empregado e empregador; Se não for concedido o descanso, a empresa pode ser condenada a pagar apenas o tempo suprimido (diferença entre o tempo concedido e o tempo efetivo de descanso), calculados com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal. http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a71 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/sumulas_uniformes_tst.htm#s437 Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Intervalo para amamentação 2 descansos de meia hora cada um durante a jornada de trabalho; Base legal: art. 396 da CLT; Os 2 períodos de descanso previsto no art. 396 da CLT deverão ser definidos em acordo individual entre a mulher e o empregador; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Jornada de Trabalho 12 x 36 Previsão mediante convenção coletiva; 12 horas diárias ou 48 horas semanais; A cada 12 horas trabalhadas deve haver 36 horas de descanso; Pode ser pactuado mediante acordo individual ou coletivo; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Multas Administrativas Não há uma definição de correção dos valores; Base legal: tabela de multas trabalhistas; Os valores das multas expressos em moeda serão reajustados anualmente pela Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central do Brasil, ou pelo índice que vier a substituí-lo; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/multas.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Prêmio, Ajuda de Custo e Diárias de Viagem O pagamento de prêmio, gratificações, dentre outros pagos pela empresa integram a remuneração para todos os efeitos legais; Base legal: art. 458 da CLT; Os prêmios serão considerados à parte do salário, não se incorporam ao Contrato de Trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a458 Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Prorrogações de jornada em locais insalubres Somente é permitido mediante licença das autoridades competentes em matéria de segurança e medicina do trabalho; Base legal: Portaria MTE 702/2015.; Exigência de licença-prévia para prorrogações de horários em atividades insalubres, não sendo exigida para as jornadas de 12 X 36;http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Portaria-mte-702-2015.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Quarentena Não há previsão; empregado é demitido só poderá ser recontratado depois de 3 meses (90 dias), sob pena de o contrato ser unificado. Base legal: Portaria MTB 384/1992, Se for demitido o empregado não poderá ser recontratado durante 18 meses, nem mesmo como terceirizado; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/legislacao/mtb384.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Reclamatória Trabalhista Não há custo para o empregado que entra com a reclamatória; Não há pagamento de honorários de sucumbência se o empregado perder a reclamatória; Base legal: art. 791 da CLT; Súmula 219 e 329 do TST Se o empregado assinar a rescisão, não poderá questioná-la judicialmente; A parte que perder terá que arcar com as custas da ação; Comprovado a má-fé da parte, é prevista a punição de 1% a 10% sobre o valor da causa, além de pagar indenização para a parte contrária; Se comprovada a incapacidade de arcar com as custas, a obrigação fica suspensa por até dois anos a contar da condenação; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a791 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/sumulas_uniformes_tst.htm#s219 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/sumulas_uniformes_tst.htm#s329 Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Trabalhador Autônomo Não é considerado empregado, desde que atendidos os requisitos legais; Base legal: art. 11, V da Lei 8.213/91; A contratação do autônomo afasta a qualidade de empregado prevista na CLT, desde que cumpridas por este todas as formalidades legais, ainda que a contratação seja com ou sem exclusividade, de forma contínua ou não; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Trabalho em Tempo Parcial Jornada de até 25 horas semanais; Não pode haver horas extras; Salário proporcional à jornada trabalhada; Não pode converter 1/3 das férias em abono; Base Legal: Art. 58-A, § 4º do art. 59 e art. 143, § 3º da CLT; Jornada semanal de até 30 horas semanais, sem possibilidade de fazer horas extras; Jornada semanal de 26 horas semanais, com possibilidade de fazer até 6 horas extras, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal; Salário proporcional à jornada trabalhada; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_Completa.htm#a59 http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/clientes/legislacao/CLT_112_a_188.htm#a143 Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Trabalho intermitente Não há previsão; Caso o contrato não seja cumprido por uma das partes, quem descumpriu terá que pagar 50% do valor da remuneração combinada para o período contratual; O período de inatividade não se considera como tempo de serviço à disposição do empregador; A contribuição previdenciária e o FGTS deverão ser recolhidos mensalmente pela empresa nos termos da lei; Assim como para os demais empregados, a cada 12 meses trabalhados o empregado tem direito de usufruir, nos 12 meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Trabalho intermitente Não há previsão; O empregado poderá ser contratado (por escrito) para trabalhar por períodos (de forma não contínua), recebendo pelas horas, dias ou mês trabalhados, sendo-lhe assegurado o pagamento de férias, 13º salário e previdência social ao final de cada período de prestação de serviços; O empregador deve avisar 3 dias antes a data de início e o valor da remuneração a ser paga (nunca inferior ao salário mínimo ou inferior ao salário dos demais empregados da empresa que exercem a mesma função em contrato intermitente ou não), e o empregado terá 1 dia útil para dar ou não o aceite, sendo considerado recusado o silêncio do empregado; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Transporte In tinere Se o local é de difícil acesso o tempo gasto para deslocamento é considerado como tempo de serviço e computado na jornada de trabalho; Base legal: §2º do art. 58 da CLT Se o local é de difícil acesso o tempo gasto para deslocamento é considerado como tempo de serviço e computado na jornada de trabalho; Base legal: §2º do art. 58 da CLT http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Reforma TrabalhistaTEMA TRABALHISTA REGRAS ATUAIS LEI 13.467/2017 NOVAS REGRAS Uniforme e Higienização Não há previsão legal; O empregador poderá definir o padrão de vestimenta a ser utilizado pelo empregado; É licita a inclusão de logomarcas da empresa e de terceiros (empresas parceiras) e/ou outros itens relacionados à atividade da empresa no uniforme; A higienização do uniforme é de responsabilidade do empregado, salvo se a empresa exigir que sejam utilizados produtos específicos para a limpeza; http://www.normaslegais.com.br/legislacao/Lei-13467-2017.htm Legislação Previdenciária A Previdência Social no Brasil possui mais de 100 anos de história. A primeira legislação pertinente ao tema é datada de 1888, quando foi regulamentado o direito à aposentadoria para empregados dos Correios. O fato considerado como ponto de partida da Previdência Social propriamente dita no País, contudo, é a Lei Elói Chaves (Decreto n° 4.682) de 1923. Ela criou a Caixa de Aposentadoria e Pensões para empregados de empresas ferroviárias, estabelecendo assistência médica, aposentadoria e pensões, válidos inclusive para seus familiares. Em três anos, a lei seria estendida para trabalhadores de empresas portuárias e marítimas. Legislação Previdenciária Na década de 30, através da promulgação de diversas normas, os benefícios sociais foram sendo implementados para a maioria das categorias de trabalhadores, dos setores público e privado. Foram criados, também, seis institutos de previdência, responsáveis pela gestão e execução da seguridade social brasileira. Em 1960, foi criada a Lei Orgânica de Previdência Social, unificando a legislação referente aos institutos de aposentadorias e pensões. A esta altura, a Previdência Social já beneficiava todos os trabalhadores urbanos. Os trabalhadores rurais passariam a ser contemplados em 1963. Legislação Previdenciária Em 1966, com a alteração de dispositivos da Lei Orgânica da Previdência Social, foram instituídos o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - " FGTS, uma indenização para o trabalhador demitido e o Instituto Nacional de Previdência Social - INPS que reuniu os seis institutos de aposentadorias e pensões existentes. Em 1974, foi criado o Ministério da Previdência e Assistência Social. Até então, o tema ficava sob o comando do (na época chamado Ministério do Trabalho e Previdência Social). Legislação Previdenciária A extensão dos benefícios da previdência a todos os trabalhadores se dá com a Constituição de 1988, que passou a garantir renda mensal vitalícia a idosos e portadores de deficiência, desde que comprovada a baixa renda e que tenham qualidade de segurado. Em 1990, o INPS mudou de nome, passando a ser chamado de INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCKnm3L6EtsgCFUmBkAodbYQPjw&url=http://historiafamiliamiranda.blogspot.com/2013/05/carteira-do-inps-do-meu-avo.html&bvm=bv.104819420,d.Y2I&psig=AFQjCNHjP49qsIvexl9vmTW3jyB7zmgzwQ&ust=1444502250623062http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCKnm3L6EtsgCFUmBkAodbYQPjw&url=http://historiafamiliamiranda.blogspot.com/2013/05/carteira-do-inps-do-meu-avo.html&bvm=bv.104819420,d.Y2I&psig=AFQjCNHjP49qsIvexl9vmTW3jyB7zmgzwQ&ust=1444502250623062 Legislação Previdenciária Em dezembro de 1998, o governo mudou as regras da previdência passando a exigir uma idade mínima para a aposentadoria, que, no caso das mulheres, é de 55 anos e do homem, 60 anos. Anteriormente, a aposentadoria valia para quem contribuísse por 25 a 30 anos, no caso das mulheres, e 30 a 35 anos, no caso dos homens, sem limite mínimo de idade. Legislação Previdenciária Glossário Tipos de segurados Empregado São os trabalhadores com carteira assinada, temporários, diretores-empregados, ministros e secretários públicos, quem trabalha em empresa brasileira fora do Brasil, bem como multinacionais e outros organismos internacionais que estejam instalados no país. Empregado doméstico Como o próprio nome diz, são os empregados que trabalham em domicílios (faxineiros, jardineiro, caseiro, etc...). Legislação Previdenciária Glossário Tipos de segurados Trabalhador avulso São empregados por sindicatos ou gestores de mão-de-obra, que prestam serviços em outras empresas (nesta categoria estão estivadores e carregadores de embarcação, por exemplo). Contribuinte individual São os famosos autônomos, que trabalham por conta própria ou que prestam serviços de natureza eventual em outras empresas. Estão nessa categoria vários trabalhadores que margeiam o mercado informal como motoristas de táxi, diaristas, ambulantes e associados de cooperativas. Legislação Previdenciária Glossário Tipos de segurados Segurado especial É quem trabalha em família, sem o rigor da carteira assinada. Nessa categoria encontram-se cônjuges, filhos maiores de 16 anos, pescadores artesanais e índios. Segurado facultativo Esta categoria é destinada a qualquer cidadão que não exerce atividade profissional remunerada, mas que deseja contribuir para garantir uma aposentadoria (como donas-de-casa, síndicos, estudantes, desempregados e presidiários, entre outros). Ao cidadão são assegurados vários direitos sociais previstos no art. 6º da CF, dentre eles à saúde, à previdência social, à assistência aos desamparados, à proteção à infância e à família. Assim, foi criada a seguridade social que compreende um conjunto integrado de ações que visam assegurar tais direitos (à saúde, à previdência e à assistência social) promovidas e financiadas pelos Poderes Públicos e pela sociedade. Vide art. 194 da CF/1988. Legislação Previdenciária Legislação Previdenciária A Constituição Federal, na redação dada pelo art. 1º da Emenda Constitucional nº 20, de 1998, dá nova forma à organização da previdência social, como segue: “Art. 201 A previdência social será organizada sob forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, A legislação básica referente à matéria são: • Constituição Federal de 1988. • Lei n.º 8.212, de 24.07.1991 – Lei Orgânica da Seguridade Social. • Lei n.º 8.213, de 24.07.1991 – Finalidade dos Princípios Básicos da Previdência Social. • Decreto n.º 3.048, de 06.05.1999 – Regulamento da Previdência Social. Legislação Previdenciária Legislação Previdenciária Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei 8.213-1991?OpenDocument Legislação Previdenciária TÍTULO I DA FINALIDADE E DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 1º A Previdência Social, mediante contribuição, tem por fim assegurar aos seus beneficiários meios indispensáveis de manutenção, por motivo de incapacidade, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. Art. 2º A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: Legislação Previdenciária I - universalidade de participação nos planos previdenciários; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; IV - cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de- contribuição corrigidos monetariamente; V - irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar- lhes o poder aquisitivo; Legislação Previdenciária VI - valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de- contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; VII - previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; VIII - caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Parágrafo único. A participação referida no inciso VIII deste artigo será efetivada a nível federal, estadual e municipal. Legislação Previdenciária TÍTULO II DO PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Capítulo Único DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 9º A Previdência Social compreende: I - o Regime Geral de Previdência Social; II - o Regime Facultativo Complementar de Previdência Social. Legislação Previdenciária TÍTULO III DO REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Capítulo I DOS BENEFICIÁRIOS Seção I Dos Segurados Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: Legislação Previdenciária a) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas; c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior; Legislação Previdenciária f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; II - como empregado doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviço de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99) http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9876.htm#art2 Legislação Previdenciária § 3º O aposentado pelo Regime Geral de Previdência Social– RGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime é segurado obrigatório em relação a essa atividade, ficando sujeito às contribuições de que trata Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. (Incluído pela Lei nº 9.032, de 1995) http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L8212cons.htm http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L9032.htm#art3 Legislação Previdenciária Art. 15.
Compartilhar