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Precipitação (tipos, medição, interpretação, chuva média) - USP

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Universidade de São Paulo 
Escola Politécnica da 
Universidade de São Paulo 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental 
Parte 1 de 2 
Precipitações 
Tipos, medição, interpretação, 
chuva média 
PHA2307 
Hidrologia Aplicada 
Prof. Dr. Arisvaldo Méllo 
Prof. Dr. Joaquin Bonnecarrere 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Objetivos da Aula 
1. Conhecer o processo físico de formação das 
chuvas e seus tipos 
2. Saber como se medem as chuvas 
3. Conhecer as representações gráficas do totais 
precipitados (pluviogramas e hietogramas). 
4. Conhecer a sazonalidade das chuvas 
5. Conhecer as variabilidades das chuvas no 
mundo, no Brasil e em São Paulo 
6. Saber traçar os polígonos de Thiessen 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Precipitação 
 Fenômeno alimentador da fase terrestre do 
ciclo hidrológico 
 Fator importante para os processos de 
escoamento superficial direto, infiltração, 
evaporação, transpiração, recarga de 
aqüíferos, vazão básica dos rios e outros 
 Dado importante para planejamento de 
longo prazo, pois sofre menos influências 
diretas de alterações antrópicas 
provocadas no meio 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Hietograma 
Bacia Saída da 
Bacia 
Hidrograma V
a
z
ã
o
 (
m
3
/s
) 
Tempo (h) 
 Dado importante para planejamento de longo prazo, pois 
sofre menos influências diretas de alterações antrópicas 
provocadas no meio 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
6,5oC para cada 1000 m 
- Grande aumento da ToC em razão do 
recebimento de radiação e devido ao ar 
ser rarefeito 
- Sujeita à atividade solar 
Temperatura x Altitude 
Acima de 60 km (Ionosfera): camada 
intensamente eletrificada, importante 
para transmissão de ondas de rádio 
Camada de O3 absorve radiação 
ultravioleta e causa aquecimento na 
camada acima 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Formação das nuvens 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Transferência de calor na atmosfera 
 Convecção: processo de 
condução de calor numa 
massa de ar 
 Advecção: transferência 
de vapor de superfície de 
água líquida para a 
atmosfera causado pelo 
vento 
 Radiação 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Formação das nuvens 
Convecção 
Convergência Ascensão por Frentes 
Topografia 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Processos de precipitação 
Tamanho relativo da gota de chuva, gota de nuvem e núcleo de 
condensação. 
Colisão-coalescência 
Cristal de gelo 
1m = 1 micrômetro = 10-6 m 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Chuva 
Granizo 
Neve 
Tipos de Precipitação 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Formação das gotas de chuva nas nuvens 
 Processos de Crescimento das Gotas de 
Chuva nas Nuvens 
 Coalescência 
 Atração Iônica 
 Agrupamentos por choques entre 
partículas 
Gotas de chuva na nuvem, 
eletricamente carregadas 
Qual o valor da corrente elétrica de uma descarga 
elétrica durante uma tempestade? 
𝑖 =
𝑄
∆𝑡
 
i - corrente elétrica (Ampère); Q – carga 
elétrica (Coulomb); t – tempo (s) 
𝑄 = 𝑛 ∙ 𝑒 
n – número de elétrons; e – constante de 
Coulomb (1,6.10-19 C) 
𝑄 = 1,5 ∙ 1023 ∙ 1,6 ∙ 10−19 = 2,4 ∙ 104 C 
𝑖 =
2,4 ∙ 104
0,8
= 3 ∙ 104 A = 30 kA 
Estima-se que 1,5.1023 elétrons 
se desloquem das nuvens em 
direção ao solo em 0,8 s. 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Quente 
Frio 
Causas da ascenção de ar úmido 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Frente Quente Frente Fria 
Ar Quente 
Ar Quente 
Ar Frio 
Ar Quente 
Ar Frio 
Chuvas ciclônicas (ou de Frente) 
Baixas intensidades 
Longa duração 
Grandes áreas de atuação 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Elevação frontal: quando 
o ar quente é elevado 
sobre o ar mais frio 
Precipitação intensa 
de curta duração 
Precipitação suave de 
longa duração 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Chuvas Convectivas (ou de Verão) 
 Grandes 
intensidades 
 Curtas durações 
 Pequena 
abrangência 
espacial 
 Grande impacto 
em drenagem 
urbana 
 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Chuvas Orográficas 
 Influência da topografia 
 
 Intensidades variáveis 
 
 Impactos em pequenas 
bacias em serras 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Estação pluviográfica 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA Fonte: SABESP 
Pluviógrafo de Cuba Basculante 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Pluviógrafo de Cuba Basculante 
volume = 
0,25 mm 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Fonte: SABESP 
Pluviógrafo de Caçamba 
Estação 
Remota de 
Telemetria 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA Fonte : Sabesp 
Pluviômetro 
Pluviômetro 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Pluviômetro 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Pluviógrafo 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
De Bóia – Tipo Hellman 
Pluviógrafo de Bóia 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Papel para Pluviograma 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Pluviograma 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
h
 (
m
m
) 
Tempo (minuto) 
t
h
i


Intensidade = 
tg a =i 
Pluviograma (intensidade de chuva) 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Hietograma
2.52.83.0
3.84.14.3
6.97.6
27.4
29.0
7.67.6
6.16.1
4.63.83.83.03.03.03.03.03.03.0
0
5
10
15
20
25
30
35
15 45 75 10
5
13
5
16
5
19
5
22
5
25
5
28
5
31
5
34
5
Tempo (min)
P
re
c
ip
 (
m
m
)
Hietograma 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Hietograma
2.52.83.03.84.14.3
6.97.6
27.4
29.0
7.67.6
6.16.1
4.63.83.8
3.03.03.03.03.03.03.0
0
5
10
15
20
25
30
35
15 45 75 10
5
13
5
16
5
19
5
22
5
25
5
28
5
31
5
34
5
Tempo (min)
P
re
c
ip
 (
m
m
)
Hietograma 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Hietograma Acumulado
2.5 5.3
8.4
12.2
16.3
20.6
27.4
35.1
62.5
91.4
99.1
106.7
112.8
118.9
123.4127.3
131.1134.1
137.2140.2
143.3146.3
149.4152.4
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
15 45 75 10
5
13
5
16
5
19
5
22
5
25
5
28
5
31
5
34
5
Tempo (min)
P
re
c
ip
 (
m
m
)
Hietograma acumulado 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Hietograma Acumulado Adimensional
1.7 3.5
5.5
8.0
10.7
13.5
18.0
23.0
41.0
60.0
65.0
70.0
74.0
78.0
81.0
83.5
86.088.0
90.092.0
94.096.0
98.0100.0
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4.
2
12
.5
20
.8
29
.2
37
.5
45
.8
54
.2
62
.5
70
.8
79
.2
87
.5
95
.8
Tempo (%Duração)
P
re
c
ip
 (
%
T
o
ta
l)
Hietograma acumulado adimensional 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Consistência dos dados 
(Diagrama Duplo-Acumulativo) 
0 1000 2000 3000 4000 
4000 
3000 
2000 
1000 
0 
Acumulados Médios da Região 
A
c
u
m
u
la
d
o
s
 d
o
 P
o
s
to
 B
a
s
e
 
a) Sem inconsistências 
0 1000 2000 3000 4000 
4000 
3000 
2000 
1000 
0 
Acumulados Médios da Região 
A
c
u
m
u
la
d
o
s
 d
o
 P
o
s
to
 B
a
s
e
 
b) Com mudança de tendência 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Consistência dos dados 
(Diagrama Duplo-Acumulativo) 
c) Com erros de transcrição 
0 1000 2000 3000 4000 
4000 
3000 
2000 
1000 
0 
Acumulados Médios da Região 
A
c
u
m
u
la
d
o
s
 d
o
 P
o
s
to
 B
a
s
e
 
0 1000 2000 3000 4000 
4000 
3000 
2000 
1000 
0 
Acumulados Médios da Região 
A
c
u
m
u
la
d
o
s
 d
o
 P
o
s
to
 B
a
s
e
 
d) Diferentes regimes de chuva 
Departamentode Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Diagrama Duplo-Acumulativo 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Sazonalidade das Precipitações 
 Climas quentes da zona intertropical 
 Regime Equatorial: chuvas durante todo o ano, sem estações 
secas definidas 
 Regime Sub-equatorial: dois períodos secos, um no inverno e outro 
no verão 
 Regime Tropical: um período nítido de chuvas no verão 
 Climas temperados da zona subtropical 
 Dominados pelas evoluções das massas de ar 
 Chuvas distribuídas no ano 
 Climas de Monções (Oceano Índico e continentes adjacentes) 
 Dominados pelas correntes eólicas provenientes das diferenças de 
temperatura entre o oceano e o continente 
 Regime de chuvas depende do relevo 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Sazonalidade das Precipitações 
Ano hidrológico 
 Semestre Seco: Meses do ano em que as 
precipitações médias da série histórica 
referentes a esses meses são inferiores à 
precipitação média dos 12 meses. 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
0 
50 
100 
150 
200 
250 
P
 m
é
d
ia
 m
e
n
s
a
l 
(
m
m
)
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Precipitações Médias Mensais
do Guarapiranga (1907-1996) (mm)
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Exercício 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Chuva média 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Distribuição Global de Precipitação 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
http://www.cprm.gov.br/publique
/media/Isoietas_Totais_Anuais_1
977_2006_2011.pdf 
Distribuição das Chuvas Totais Anuais no Brasil 
300mm 
4300mm 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Distribuição das Chuvas Totais Anuais no 
Estado de São Paulo 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Variabilidade espacial da chuva 
 Variação depende do tipo de chuva (convectiva ou 
ciclônica) 
 Densidade de postos: existem recomendações 
gerais da OMM 
 Casos específicos: a densidade deve ser maior 
(exemplo: rede telemétrica do Alto Tietê, para 
prevenção de danos por inundações) 
 Curvas de variação da intensidade de uma chuva 
com a área 
 Cálculo da chuva Média sobre uma bacia: polígonos 
de Thiessen e Isoietas 
 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Variação da Chuva com a área (SCS, 1971) 
𝑃𝐴
𝑃𝐶
= 1 −
𝐴 ∙ 𝐷𝑚
𝑎 + 𝑏 ∙ 𝐴
 
PA – chuva média (mm) para 
a área 
A – área (km2) 
PC – chuva no centro da área 
(mm) 
D – duração da chuva no 
centro (h) 
a, b, m - parâmetros 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Problema Prático: 
Qual é o volume precipitado sobre uma bacia situada em uma região 
que possui diversos postos que registram valores variados? 
Previsão para hoje: chuvas 
acima da média 
Cálculo da chuva média na bacia 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Polígonos de 
Thiessen 
Precipitação média na bacia 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Polígonos de Thiessen 
A1 
A2 
A3 
1 1 2 2 3 3
1 2 3
P A P A P A
Pm
A A A
 

 
Precipitação média na bacia 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
   iii ppp
2
1



n
i
ii pa
A
P
1
.
1
Precipitação média na bacia 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Chuva média 
Rede 
pluviométrica 
Polígonos de 
Thiessen 
Isoietas 
𝑃 = 1,732 𝑐𝑚 
𝑃 =
0,72 ∙ 20 + 1,54 ∙ 20,1 + 1,65 ∙ 20,1 + 2,3 ∙ 19,6 + 2,45 ∙ 20,2
100
= 1,731 𝑐𝑚 
𝑃 =
2 ∙ 57,5 + 1 ∙ 42,5
100
= 1,575 𝑐𝑚 
P(cm) A(km2)
2 57,5
1 42,5
100
P(cm) A(km2)
0,72 20,0
1,54 20,1
1,65 20,1
2,3 19,6
2,45 20,2
100
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Precipitação média na bacia 
 Método de Thiessen 
 Variação espacial discreta da chuva 
 Resultado é único (independe do autor) 
 Não considera a distribuição espacial de um evento 
 Seu cálculo é facilmente automatizado 
 Isoietas 
 Variação espacial contínua da chuva 
 Resultado não é único (depende do autor) 
 Considera a distribuição espacial de um evento 
 Seu cálculo pode ser parcialmente automatizado (SIG) 
Escolha do Método depende do objetivo e da quantidade de postos 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Exercício 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental - PHA 
SCS National Engineering Handbook. Hydrology. Washington, D.C. U.S. 
Department of Agriculture. Technical Release n. 55, 1971.