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TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
01) DESCREVER A ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES E VITAMINAS
Nutrientes: 
• Macronutrientes: carboidratos (gerar energia), lipídios (fornecimento de energia:
fonte secundária; formação de membranas, transporte de vitaminas, isolantes
térmicos), proteínas (função estrutural; transporte de substâncias; sistema de
defesa);
• Micronutrientes: vitaminas (Vitaminas A, complexo B, C, D, E, K) e minerais
(Cálcio, Magnésio, Ferro, Fósforo, Potássio e Zinco). 
ABSORÇÃO DE MACRONUTRIENTES
A absorção ou assimilação de nutrientes pelo corpo é, provavelmente, a função
mais importante desempenhada pelo nosso sistema gastrointestinal. Os carboidratos e as
Pt são macromoléculas hidrossolúveis e os lipídios são solúveis em solventes orgânicos. 
Os carboidratos representam a principal fonte exógena de glicose, que é usada
como fonte de energia pelas células. As Pt fornecem AA, que são ressintetizados em
novas Pt necessárias ao corpo e os lipídios são a fonte secundária de energia do
organismo, além de participarem da estruturação de membranas biológicas, transporte de
vitaminas e isolantes térmicos etc. 
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
1 – CARBOIDRATOS: a maior parte dos carboidratos em nossa dieta são dissacarídeos e
carboidratos complexos. A celulose não é digerível. Todos os outros carboidratos devem
ser digeridos a monossacarídeos antes que eles possam ser absorvidos. 
Iniciando pela boca, o amido sofre a ação da enzima amilase salivar que, por sua
vez, é desnaturada pela acidez do estômago. A digestão de tal amido é retomada no
intestino sob a ação da amilase pancreática, que transforma amido em maltose. A maltose
somada a outros dissacarídeos sofrem a ação das enzimas dissacaridases, tais quais a
maltase, sacarase e lactase, e são convertidos em glicose, galactose e frutose – que são
os produtos finais absorvíveis pela digestão de carboidratos. 
Devido à absorção intestinal ser restrita a monossacarídeos, todos os carboidratos
maiores devem ser digeridos para serem usados pelo corpo. Os carboidratos complexos
que podemos diferir são o amido e o glicogênio.
ABSORÇÃO 
A absorção intestinal de glicose e galactose usa transportadores idênticos àqueles
encontrados nos túbulos renais proximais: o simporte apical Na-glicose SGLT e o
transportador basolateral GLUT2. Esses transportadores movem tanto a galactose quanto
a glicose. A absorção de frutose, entretanto, não é dependente de Na. A frutose move-se
através da membrana apical por difusão facilitada pelo transportador GLUT5 e através da
membrana basolateral pelo GLUT2. 
Como os enterócitos são capazes de manter as concentrações intracelulares de glicose
altas para que a difusão facilitada leve a glicose para o espaço extracelular? Na maioria
das células, a glicose é o principal substrato metabólico para a respiração aeróbia e é
imediatamente fosforilada quando entra na célula. No entanto, o metabolismo dos
enterócitos (e células dos túbulos proximais) aparentemente difere da maioria das outras
células. Estas células transportadoras epiteliais não usam glicose como fonte preferencial
de energia. Estudos atuais indicam que essas células usam o aminoácido glutamina como
sua principal fonte de energia, permitindo, assim, que a glicose absorvida passe
inalterada para a circulação sanguínea. 
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
2 – PROTEÍNAS: Diferentemente dos carboidratos, os quais são ingeridos em formas que
variam de simples a complexas, a maior parte das proteínas ingeridas são polipeptídeos
ou maiores. 
ABSORÇÃO
Os produtos principais da digestão de proteínas são aminoácidos livres,
dipeptídeos e tripeptídeos, todos os quais podem ser absorvidos. A estrutura dos
aminoácidos é tão variável que múltiplos sistemas de transporte de aminoácidos ocorrem
no intestino. A maioria dos aminoácidos livres são carregados por proteínas
cotransportadoras dependentes de Na+ similares às encontradas nos túbulos proximais
renais. Poucos transportadores de aminoácidos são dependentes de H+.
Os dipeptídeos e tripeptídeos são carregados para os enterócitos pelo
transportador de oligopeptídeos PepT1 que usa o cotransporte dependente de H+. Uma
vez dentro das células epiteliais, os oligopeptídeos têm dois possíveis destinos. A maioria
é digerida por peptidases citoplasmáticas em aminoácidos, os quais são, então,
transportados através da membrana basolateral e para a circulação. Aqueles
oligopeptídeos que não são digeridos são transportados intactos através da membrana
basolateral por um trocador dependente de H+. O sistema de transporte que move esses
oligopeptídeos também é responsável pela captação intestinal de certos fármacos, como
alguns antibióticos B-lactâmicos, inibidores da enzima conversora de angiotensina e
inibidores da trombina. 
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
3 – LIPÍDIOS: 
As gorduras lipofílicas, como ácidos graxos e monoacilgliceróis, são absorvidos
primariamente por difusão simples. Eles saem de suas micelas e difundem- -se através da
membrana do enterócito para dentro da célula. Inicialmente, os cientistas acreditavam que
o colesterol também se difundia através da membrana do enterócito, mas a descoberta de
um fármaco, chamado de ezetimibe, que inibe a absorção do colesterol, sugere que
estejam envolvidas proteínas de transporte. Os experimentos agora indicam que algum
colesterol é transportado através da borda em escova da membrana por transportadores
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
de membrana específicos, dependentes de energia, incluindo o chamado NPC1L1, a
proteína que é inibida por ezetimibe. Uma vez dentro dos enterócitos, os monoacilgliceróis
e os ácidos graxos movem-se para o retículo endoplasmático liso, onde se recombinam,
formando triacilgliceróis. Os triacilgliceróis, então, combinam-se com colesterol e
proteínas, formando grandes gotas, denominadas quilomícrons. Devido ao seu tamanho,
os quilomícrons devem ser armazenados em vesículas secretoras pelo aparelho de Golgi.
Os quilomícrons, então, deixam a célula por exocitose. O grande tamanho dos
quilomícrons também impede que eles atravessem a membrana basal dos capilares. Em
vez disso, os quilomícrons são absorvidos pelos capilares linfáticos, os vasos linfáticos
das vilosidades. Os quilomícrons passam através do sistema linfático e, por fim, entram
no sangue venoso logo antes que ele se direcione para o lado direito do coração. Alguns
ácidos graxos curtos (10 ou menos carbonos) não são agrupados em quilomícrons. Esses
ácidos graxos podem, portanto, atravessar a membrana basal dos capilares e ir
diretamente para o sangue. 
4 – VITAMINAS (E MINERAIS): o intestino absorve vitaminas e minerais Em geral, as
vitaminas solúveis em lipídeos (A, D, E e K) são absorvidas no intestino delgado junto
com as gorduras – razão pela qual os profissionais da saúde se preocupam com o
consumo excessivo de “falsas gorduras”, como o olestra, que não são absorvidas. A
mesma preocupação existe em relação ao orlistat (Lipoxen® ), um inibidor da lipase
utilizado para perda de peso. Os usuários deste auxiliar de perda de peso são
aconselhados a tomar um multivitamínico diário para evitar deficiências vitamínicas. 
As vitaminas solúveis em água (vitamina C e a maior parte das vitaminas B) são
absorvidas por transporte mediado. A principal exceção é a vitamina B12, também
conhecida como cobalamina por conter o elemento cobalto. Obtemos a maior parte de
nosso suprimento dietético de B12 de frutos do mar, carnes e laticínios. O transportador
intestinal para B12 é encontrado somente no íleo e reconhece a B12 somente quando a
vitamina está complexada com uma proteína, chamada de fator intrínseco, secretada
pelas mesmascélulas gástricas parietais que secretam ácido. Uma preocupação sobre o
extensivo uso de fármacos que inibem a secreção ácida gástrica, como os inibidores da
bomba de prótons, discutidos anteriormente, é que eles possam causar a redução da
absorção da vitamina B12. Na ausência completa do fator intrínseco, a severa deficiência
de vitamina B12 causa uma condição conhecida como anemia perniciosa. Nesse estado,
a síntese de eritrócitos (eritropoiese), que depende de vitamina B12, é severamente
diminuída. A falta do fator intrínseco não pode ser reparada diretamente, mas os
pacientes com anemia perniciosa podem receber doses de vitamina B12. 
MINERAIS: FERRO E CÁLCIO
A absorção de minerais geralmente ocorre por transporte ativo. O ferro e o cálcio são
duas das poucas substâncias cuja absorção intestinal é regulada. Para ambos os
minerais, um decréscimo na concentração do mineral no corpo leva ao aumento da
captação no intestino. 
O ferro é ingerido como ferro heme (p. 521) na carne e como ferro ionizado em
alguns produtos vegetais. O ferro heme é absorvido por um transportador apical no
enterócito. O Fe2 ionizado é ativamente absorvido por cotransporte com H por uma
proteína, chamada de transportador de metal divalente 1 (DMT1). Dentro da célula, as
enzimas convertem o ferro heme em Fe2 e ambos os pools de ferro ionizado deixam a
célula por um transportador, chamado de ferroportina. 
A absorção de ferro pelo corpo é regulada por um hormônio peptídico, chamado de
hepcidina. Quando os estoques de ferro do corpo estão altos, o fígado secreta hepcidina,
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
que se liga à ferroportina. A ligação da hepcidina faz o enterócito destruir o transportador
ferroportina, o que resulta em redução da captação de ferro pelo intestino. 
A maior parte da absorção do Ca2 no intestino ocorre por movimento passivo e não
regulado através da via paracelular. O transporte de Ca2 transepitelial hormonalmente
regulado ocorre no duodeno. O cálcio entra no enterócito através de canais apicais de
Ca2 e é ativamente transportado através da membrana basolateral tanto por uma Ca2+ -
ATPase quanto por antiporte Na -Ca2 . A absorção do cálcio é regulada pela vitamina D3. 
2) EXPLICAR A ABSORÇÃO DE ÁGUA E ELETRÓLITOS
O intestino absorve íons e água A maior parte da absorção de água ocorre no
intestino delgado, com um adicional de 0,5 L por dia absorvido no colo. A absorção de
nutrientes move o soluto do lúmen do intestino para o LEC, criando um gradiente
osmótico que permite que a água siga junto. 
A absorção de íons no corpo também cria os gradientes osmóticos necessários
para o movimento da água. Os enterócitos no intestino delgado e os colonócitos, as
células epiteliais da superfície luminal do colo, absorvem Na utilizando três proteínas de
membrana: canais apicais de Na, como o ENaC, um transportador por simporte Na-Cl e o
trocador Na-H (NHE). No intestino delgado, uma fração significativa da absorção de NA+
também ocorre por meio da captação dependente de Na de solutos orgânicos, como pelo
SGLT e por transportadores Na -aminoácidos. No lado basolateral de ambos, enterócitos
e colonócitos, o transportador principal para o Na é a Na -K -ATPase. A captação de
cloreto usa um trocador apical Cl -HCO3 e um canal basolateral de Cl para movimento
através das células. A absorção de potássio e de água no intestino ocorre principalmente
pela via paracelular. 
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
3) INTERPRETAR A ABSORÇÃO DE NUTRIENTES PELO SISTEMA PORTA-
HEPÁTICO
O fígado é um órgão importante de processamento de nutrientes e tem um papel
principal na destoxificação de substâncias estranhas. A maioria dos nutrientes absorvidos
no intestino é levada diretamente ao fígado, permitindo que este órgão processe o
material antes de ele ser liberado na circulação geral. Os dois leitos capilares do trato
digestório e do fígado, unidos pela veia porta do fígado, são um exemplo de sistema porta
A maioria dos nutrientes absorvidos ao longo do epitélio intestinal vai para capilares
nas vilosidades para distribuição através do sistema circulatório. A exceção são as
gorduras digeridas, a maioria das quais passa para vasos do sistema linfático. O sangue
venoso proveniente do trato digestório não vai diretamente de volta ao coração. Em vez
disso, ele passa para o sistema porta-hepático. Essa região especializada da circulação
tem dois conjuntos de leitos capilares: um que capta nutrientes absorvidos no intestino, e
outro que leva os nutrientes diretamente para o fígado. 
O envio de materiais absorvidos diretamente para o fígado ressalta a importância
desse órgão como um filtro biológico. Os hepatócitos contêm uma variedade de enzimas,
como as isoenzimas citocromo p450, que metabolizam fármacos e xenobióticos e os
retiram da circulação sanguínea antes de eles alcançarem a circulação sistêmica. A
depuração hepática é uma das razões pelas quais um fármaco administrado via oral deve
ser dado em doses mais altas do que o mesmo fármaco administrado por infusão
intravenosa. 
TUTORIA 06 | Med FAP, Iôgo Torres | 1° Período, UCIII
4) ENTENDER O PROCESSO DE EXCREÇÃO
O quimo que entra no colo continua a ser misturado por contrações segmentares.
O movimento para a frente é mínimo durante as contrações de mistura e depende
principalmente de uma única contração colônica, chamada de movimento de massa. Uma
onda de contração diminui o diâmetro de um segmento do colo e manda uma quantidade
substancial de material para a frente. Essas contrações ocorrem de 3 a 4 vezes ao dia e
são associadas à ingestão alimentar e à distensão do estômago por meio do reflexo
gastrocólico. O movimento de massa é responsável pela distensão súbita do reto, que
desencadeia a defecação. 
O reflexo da defecação remove as fezes, material não digerido, do corpo. A
defecação assemelha-se à micção, pois é um reflexo espinal desencadeado pela
distensão da parede do órgão. O movimento do material fecal para o reto normalmente
vazio dispara o reflexo. O músculo liso do esfincter interno do ânus relaxa, e as
contrações peristálticas no reto empurram o material em direção ao ânus. Ao mesmo
tempo, o esfincter externo do ânus, que está sob controle voluntário, conscientemente é
relaxado se a situação for apropriada. A defecação é frequentemente reforçada por
contrações abdominais conscientes e movimentos expiratórios forçados contra a glote
fechada (a manobra de Valsalva). 
A defecação, assim como a micção, está sujeita à influência emocional. O estresse
pode aumentar a motilidade intestinal e causar diarreia psicossomática em alguns
indivíduos, mas pode diminuir a motilidade e causar constipação em outros. Quando as
fezes estão retidas no colo, ou por ignorar conscientemente o reflexo da defecação ou por
redução da motilidade, a absorção contínua de água gera fezes duras e secas que são
difíceis de se eliminar. Um tratamento usado para constipação são supositórios de
glicerina em formato de pequenos projéteis que são inseridos no reto pelo ânus. A
glicerina atrai a água e ajuda a amolecer as fezes para facilitar a defecação. 
Anatomia do Intestino Grosso

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