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processo civil II

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T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 1 
processo civil 
ação 
conceito 
o direito de ação, é o próprio direito de pedir a tutela 
jurisdicional, de solicitar ao Estado-Juiz o exercício do 
poder jurisdicional. 
condições da ação 
1. legitimidade ad causam 
☁ qualidade para estar em juízo ( 
demandante/demandado) 
☁ autor deve ter uma relação com a pretensão 
proposta em juízo 
☁ partes devem ser legítimas 
 → ativa: autor (titular da pretensão) 
 → passiva: réu 
 
2. interesse de agir 
☁ efetiva-se quando o provimento jurisdicional do 
Estado-juiz proporcionar alguma vantagem ao autor 
a) utilidade: proveito ao demandante 
b) necessidade: o processo é o meio hábil à 
obtenção do bem da vida que o autor pede 
c) adequação: parte escolhe a via processual 
adequada aos fins que almeja 
 
 
 
elementos da ação 
individualização de cada ação 
 partes: necessário pedir a tutela; autor e réu; 
participantes em uma relação jurídica 
processual. + 1 parte – litisconsórcio 
i. ingresso na demanda (autor/réu) 
ii. citação 
iii. maneira voluntária 
iv. sucessão processual 
 causa de pedir: fatos e fundamentos jurídicos 
I. fatos: são ações que geraram consequências 
II. fundamentos: indicação do artigo e lei 
correspondentes – não vinculam o juiz 
 pedido: objeto da ação; pretensão do autor, 
levada ao Estado-Juiz; 
 
 pedido imediato: desejo do autor de ter uma 
tutela jurisdicional, pretensão dirigida para o 
próprio Estado-Juiz retirando-o da inércia. 
 pedido mediato: objeto da ação propriamente 
dito. 
teoria da substanciação 
causa de pedir remota ou fática 
 será a descrição do fato que deu origem a lide 
 causa de pedir próxima ou jurídica 
 próprio direito: após a descrição fática e feita 
aplicação do direito a retirada da normal ao 
abstrato para concreto substanciando o pedido 
do autor.
 
caso falte alguma condição de ação = 
carência de ação. 
! possibilidade de pedido – deve ser legal. 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 2 
processo civil 
pressupostos processuais 
 
requisitos que um processo precisa atender para ser 
considerado válido. 
pressupostos de existência 
- SUBJETIVO 
 - OBJETIVO 
 
pressupostos de validade 
- SUBJETIVOS 
 
- OBJETIVOS 
 
 
- ANOTAÇÕES CADERNO 
- capacidade postulatória: aos advogados 
- capacidade processual: estar em juízo; aptidão para 
praticar atos processuais independentemente de 
assistência ou representação 
- validade intrínsecos: petição inicial; citação valida – 
relação jurídica existe a partir da propositura da 
demanda 
- validade extrínsecos: coisa julgada material; imutável a 
questão; litispendência, em que não há coisa julgada 
material, mas há 1 demanda em andamento com as 
mesmas partes, o mesmo pedido e a mesma causa de 
pedir. 
 
conceitos 
preclusão: perda da possibilidade da parte realizar 
determinado ato dentro do processo 
• preclusão temporal: ocorre quando a parte 
perde a possibilidade de atuar no processo 
devido ao não cumprimento do prazo. 
• preclusão lógica: quando a parte tendo optado 
por um caminho processual abre mão de 
outros caminhos. 
• preclusão consumativa: quando a parte tendo 
feito determinado ato processual não poderá 
fazê-lo novamente, ainda que, reste prazo para 
tanto.
subjetivo
juiz: 
investidura
parte: 
capacidade 
de ser parte
autor: 
inicia a 
relação
réu: 
possibilidade 
de part. do 
processo
objetivo: existencia de demanda (ato de pedir)
apresentar a demanada
subjetivo: juiz: competencia e imparcialidade
parte: capacidade postulatoria; processual e 
legitimidade ad causam
objetivos
intrinsecos 
formalismo
processual
positivos:
interesse de agir
extrinsecos
negativos: existencia
de perempção;
litispendencia; coisa
julgada ou convenção
de arbitragem
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 3 
processo civil 
 
competência 
conceito 
atribuição de cada órgão jurisdicional, definindo o âmbito 
de exercício jurisdicional. 
competência absoluta 
aquela que não pode ser modificada, nem mesmo com 
anuência das partes: 
1. competência em razão da matéria 
ocorre quando a competência é delimitada em razão 
do objeto da demanda, ou seja, sobre o qual a ação 
está sendo discutida 
2. competência em razão da função 
determina qual órgão jurisdicional o processo deve ser 
submetido, observando sempre as competências 
originárias e recursais 
3. competência em razão da pessoa 
definida pelo art. 109, I, e reiterada pelo art. 45. 
Art. 45. 
Tramitando o processo perante outro juízo, os autos serão remetidos ao juízo 
federal competente se nele intervier a União, suas empresas públicas, entidades 
autárquicas e fundações, ou conselho de fiscalização de atividade profissional, na 
qualidade de parte ou de terceiro interveniente, exceto as ações: 
I - de recuperação judicial, falência, insolvência civil e acidente de trabalho; 
II - sujeitas à justiça eleitoral e à justiça do trabalho. 
§ 1º Os autos não serão remetidos se houver pedido cuja apreciação seja de 
competência do juízo perante o qual foi proposta a ação. 
§ 2º Na hipótese do § 1º, o juiz, ao não admitir a cumulação de pedidos em razão 
da incompetência para apreciar qualquer deles, não examinará o mérito daquele em 
que exista interesse da União, de suas entidades autárquicas ou de suas empresas 
públicas. 
§ 3º O juízo federal restituirá os autos ao juízo estadual sem suscitar conflito se o 
ente federal cuja presença ensejou a remessa for excluído do processo. 
- é a chamada competência em razão da prerrogativa 
da função-foro privilegiado; a infração a qualquer 
competência absoluta pode ser alegada em qualquer 
momento do processo, pois não fica acobertada pela 
preclusão. 
competência relativa 
aquela que desde que tenha a concordância entre as 
partes pode ser modificada 
1) competência relativa em razão do lugar 
prevista nos art. 46 e seguintes; pode ser alterado 
pelas partes sem prejuízo da validade processual. 
2) competência relativa em razão do valor 
é relevante na fixação da competência dos juizados 
especiais, estaduais e federais, em que fixam valores de 
ações até o teto máximo, e as partes podem ou não 
optar por estes juizados. 
modificação de competência 
conexão: art. 55 cpc – não se fala em identidade de 
partes. 
ocorre quando duas ou + ações puderem ser reunidos 
por terem em comum causa de pedir ou pedidos. o 
julgador deve questionar também a suficiência de 
razões ou motivos para efetivar a reunião. 
1) evitar decisões conflitantes 
2) favorecer a economia processual 
 
continência Art. 56. 
Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto 
às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o 
das demais. 
duas ações iguais entre as partes e causa de pedir, 
ampliação do pedido ( NÃO FORMA LITISCONSORCIO) 
- evitar decisões conflitantes – art. 57. 
 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 4 
processo civil 
 atos processuais
conceito 
✓ criar, modificar, desenvolver e/ou extinguir o 
processo 
✓ principio da instrumentalidade das formas – 
atingir o objetivo do processo 
✓ formalismo processual gera 
estabilidade/segurança 
✓ são realizações de procedimento praticados no 
andamento do processo; existe uma forma 
para cada procedimento praticado no processo; 
podem ser praticados pelos diversos sujeitos 
do processo sempre observando o devido 
procedimento a ser aplicado para o bom 
desenvolvimento doas atos, tornando assim a 
relação processual mais eficaz. 
atos processuais eletrônicos 
 cadastro no poder judiciário 
 lei 11.419/06 
 meio eletrônico para protocolos 
 diárioda justiça eletrônico 
negócio jurídico processual 
art. 190 e 191 - convenção entre as partes sobre o 
processo, direitos disponiveis (autocomposição, dto de 
herança etc); pessoas capazes, juiz controla a validade 
do acordo; calendário – vincula as partes. 
 
sujeitos do processo 
capacidade de ser parte: todas as pessoas; pessoas 
naturais e físicas; juridicas de direito público ou privado 
capacidade processual: dentre pessoas físicas, nem 
todas terão capacidade processual, a aptidão para estar 
em juízo pessoalmente. INCAPAZ SERÁ ASSISTIDOS 
POR SEUS PAIS; TUTOR/CURADOR – REPRESENTADO 
 
juiz e partes na relação processual 
caráter tríplice da relação jurídica processual; não pode 
existir um processo sem juiz ; sem demandante ou 
demandado 
 
conceito parte e terceiro 
parte: sujeitos do contraditório instituído perante o juiz; 
aqueles que, tendo proposto uma demanda em juízo, 
tendo citados, sucedendo à parte primitiva ou 
ingressando em auxilio da parte, figuram como titulares 
das diversas situações jurídicas ativas ou passivas 
inseridos na dinâmica da relação jurídica processual 
terceiro: à pessoa não realiza atos no processo e não 
é titular dos poderes, ônus e faculdades.. 
REPRESENTANTE NÃO É PARTE: não atua no 
processo em nome próprio; os resultados dos 
processos não atingirão o representante, mas somente 
o representado. 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 5 
processo civil 
classificação dos atos processuais 
atos das partes 
a) atos de obtenção: visa obter satisfação de um 
pedido 
1. atos postulatórios (pedir): as partes 
apresentam algum pedido ao juiz, 
formulando suas teses de ataque ou 
defesa. 
ex: petição inicial; contestação; réplica; recurso 
2. atos de evento físico: a parte tem que fazer 
ex: pagamento de custas 
3. atos probatórios/instrutórios: instrução do 
processo. 
ex: juntada de documentos, depoimento pessoal etc 
b) atos dispositivos: as partes podem dispor (abrir 
mão). manifestação da vontade das partes 
dispondo de um direito que posteriormente 
passarão por uma homologação judicial. 
i) negócio jurídico processual: convenção entre as 
partes com manifestação bilateral 
ii) atos de desistência: é o ato do autor da ação, de 
caráter tipicamente processual que não tem mais 
interesse no prosseguimento da ação – extinção 
do processo sem resolução de mérito 
iii) atos de submissão: submissão de uma parte à 
aquilo que o outro postula. 
c) atos de cumprimento de dever: litigar de boa fé, 
cooperação processual – não utilizar provas 
ilícitas. 
4. atos do escrivão ou chefe da secretária 
a) atos materiais 
 atos de documentação 
 atos de comunicação ( citação/intimação) 
 atos de logística 
 
5. atos ordinatórios: cumprimento de ordem judicial de 
atos administrativos ou de mero expediente, sem 
caráter decisório. 
atos dos juizes 
o atos decisórios 
I. decisões interlocutórias: ato que sem dar fim ao 
processo, decide uma questão incidente – 
indeferimento de um requerimento. 
o sentença – decisão ou ato do juiz que encerra 
a fase cognitiva do processo e que tem por 
conteúdo resolver ou não o mérito. 
II. terminativa: não resolve mérito 
III. definitiva: é analisado e julgado o pedido 
o atos de movimentação/impulso 
a) despacho ordinatório ou de mero expediente – 
andamento normal do processo, ou seja, todos 
os pronunciamentos que não tenham conteúdo 
decisório, viabiliza a marcha formal do 
procedimento – ex: marcação de nova data de 
audiência a pedido da parte ou de ofício. 
b) atos instrutórios. determinação de oficio do juiz 
para a produção de prova
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 6 
processo civil 
comunicação dos atos processuais 
citação 
✓ precisa ser válida – sem ela não se completa a 
relação processual 
✓ ato pelo qual se convoca a juízo o réu, o 
executado ou o interessado, para integrar a 
relação processual 
podem ser: 
a) reais 
 quando o réu toma, de fato, ciência da ação 
 pelo correio – art. 247, condomínios edilícios 
ou nos loteamentos com controle de acesso – 
será válida a entrega da carta-citação a 
funcionário da portaria responsável pelo 
recebimento 
 por mandado – art. 249/250 oficial de justiça – 
entes públicos 
b) fictas 
 hora certa – duas vezes sem encontrar; intima 
alguém da família/vizinhança, determina o 
horário – caso 4x – citação recai sobre 
qualquer pessoa 
 edital 
 meio eletrônico 
 
citação por carta precatória – outra comarca 
carta rogatória – outro país 
obs: comparecimento do réu – CAUSA CITAÇÃO 
VÁLIDA. 
intimação 
todos os outros atos de comunicação processual que 
não constitui a citação inicial 
 por correio 
 via eletrônica 
 hora certa 
 edital 
 pub. diário oficial 
 intimação pessoal 
 
 
 
prazos 
 legais –estabelecidos por lei 
 determinação judicial – ordem do juiz 
 convencionais – estabelecidos nos negócios 
jurídicos processuais 
 dilatórios – podem ser estendidos de acordo 
com as conveniências das partes ou a 
aceitação do juiz 
 peremptórios – não podem ser alterados por 
conveniência das partes ou decisão do juiz 
 
 
 
intimação para dar continuidade no processo 
ex: prazos em dias úteis 
LINS – LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 7 
processo civil 
sucessão, representação, assistência e 
substituição 
conceito – sucessão 
ocorre quando no curso do processo houver a 
sucessão do autor/réu 
 A sucessão processual é a substituição da 
parte, em razão da modificação da titularidade 
do direito material afirmado em juízo. É a troca 
da parte. Uma outra pessoa assume o lugar do 
litigante originário, fazendo-se parte na relação 
processual. Ex: morte de uma das partes. 
para ocorrer por escolha das partes somente quando a 
lei permitir 
quando ocorrer a alienação da coisa ou direito litigioso 
permanece as partes originais. 
HAVER TROCA DA PARTE ALIENANTE – somente 
com a permissão da parte contrária 
 o adquirente do bem litigioso poderá participar 
do processo como 3º interveniente 
 a sucessão por morte ocorrerá pelo espólio do 
“de cujos” – art. 313 §1º e §2º 
Art. 313. Suspende-se o processo: 
I - pela morte ou pela perda da capacidade 
processual de qualquer das partes, de seu 
representante legal ou de seu procurador; 
 
capacidade processual – representação 
1. representação 
a) de pessoa física 
- meio pelo qual se dá a capacidade processual para 
agir ou estar em juízo de quem não a tem 
 menor impúbere autor de uma ação 
 art. 3 cc integração da capacidade 
 art 71, cpc 
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por 
seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei. 
b) de pessoa jurídica 
- circunstancia de representação como órgão 
- sócios, gerentes ou preposto da pessoa jurídica 
assistência – representação 
quando há necessidade de complementação da 
capacidade por estar diante de um relativamente 
incapaz 
a) curatela: encargo atribuído por juiz para que 
uma pessoa zele, cuide e gerencie o 
patrimônio de outra que tem +18 anos e é 
judicialmente declarada incapaz 
ex: deficiente – não interessa se é de nascença ou não 
b) tutela: encargo atribuído por um juiz para que 
1 adulto capaz possa proteger, zelar e 
administrar o patrimônio de menores de 18 
anos. 
substituição 
consiste na legitimação de um sujeito para agir em 
nome próprio, mas no interesse alheio 
- parte no processo será ele, mas os interesses que 
defende não são seus, senão do ente público 
alegadamente prejudicado 
ex: MP ao defender deficientes físicos 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 8 
processo civil litisconsórcio 
o que é? presença de duasou mais pessoas na 
posição de demandantes ou demandados 
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no 
mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, 
quando: 
I - entre elas houver comunhão de direitos ou de 
obrigações relativamente à lide; 
II - entre as causas houver conexão pelo pedido ou 
pela causa de pedir; 
III - ocorrer afinidade de questões por ponto comum 
de fato ou de direito. 
classificações 
a. quanto aos sujeitos 
 autores 
 réus 
 nos dois polos da relação 
processual 
b. quanto ao momento 
 formado logo ao inicio do processo, 
havendo petição inicial, indicado dois ou mais 
autores ou dois ou mais réus 
 resultante do ingresso de um outro 
sujeito na relação processual 
 
c. quanto a forma 
 quando for indispensável a presença 
de duas ou mais pessoa no polo ativo ou no 
passivo da relação processual
✓ imposição legal determinando a 
formação do litisconsórcio 
✓ para que a sentença produza efeitos 
será necessário que todos os 
litisconsortes tenham sido devidamente 
citados 
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por 
disposição de lei ou quando, pela natureza da relação 
jurídica controvertida, a eficácia da sentença 
depender da citação de todos que devam ser 
litisconsortes. 
 sua formação não seja obrigatória e 
decorrer da opção do autor pela instauração 
do processo litisconsorcial em vez de propor 
demandas isoladas 
d. quanto ao resultado 
 julgamento da causa puder, em 
tese, ser heterogêneo para os litisconsortes 
sendo na pratica exequíveis eventuais 
julgamentos logicamente contraditórios
- tratados como partes distintas 
 quando todos os litisconsortes 
estiverem em defesa de uma só relação 
jurídica incindível, não sendo praticamente 
possíveis endereçar a cada um deles um 
julgamento de mérito diferentes
- o processo os litisconsortes unitários são 
tratados de modo homogêneo 
 
Art. 115. A sentença de mérito, quando 
proferida sem a integração do contraditório, 
será: 
I - nula, se a decisão deveria ser uniforme em 
relação a todos que deveriam ter integrado o 
processo; 
II - ineficaz, nos outros casos, apenas para os 
que não foram citados. 
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio 
passivo necessário, o juiz determinará ao autor 
que requeira a citação de todos que devam 
ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, 
sob pena de extinção do processo. 
 
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, 
pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver 
de decidir o mérito de modo uniforme para 
todos os litisconsortes. 
 
 
 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 9 
processo civil 
intervenção de terceiros: assistência 
definição 
todo aquele que não é originalmente parte no 
processo, porém intervém em processo alheio 
- ingresso de um sujeito em processo pendente entre 
outros, como parte 
- oportunidade legalmente concedida à aqueles que não 
participam da relação jurídica processual, adentrar ao 
processo ou ser convocado, na defesa de interesses 
jurídicos próprios 
classificações 
• assistência 
• denunciação da lide 
• chamamento ao processo 
• incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica 
• amicus curiae 
1. modo 
 espontânea: o 3º é que requer seu ingresso no 
processo, ex: assistência simples ou 
litisconsorcial 
 provocada: o 3º ingresso no processo por 
determinação do juiz de ofício ou por pedido 
de uma das partes 
2. posição do 3º interveniente 
b. parte quando assume o polo 
ativo/passivo da relação processual 
c. o 3º não assume posição de parte, 
tornando-se somente sujeito 
secundário 
assistência 
 interesse jurídico 
1. entrada de um terceiro que possui 
interesse jurídico no resultado, demanda 
com o objetivo de auxiliar a parte assistida 
2. momento: pode ocorrer em qualquer 
tempo e grau de jurisdição 
3. procedimento: o 3º assistente pede para 
entrar no processo. 
• se o assistido e a outra parte não se 
manifestarem será aceita à assistência 
• se alguém impugnar, haverá um “incidente 
processual”, onde o juiz após o direito do 
contraditório julgará o pedido assistencial 
4. modalidades 
• simples: não há uma relação jurídica material 
entre autor e assistente, mas há entre o 
assistente e o assistido com parte contrária. 
Art. 121. O assistente simples atuará como auxiliar da parte principal, 
exercerá os mesmos poderes e sujeitar-se-á aos mesmos ônus 
processuais que o assistido. 
Parágrafo único. Sendo revel ou, de qualquer outro modo, omisso o 
assistido, o assistente será considerado seu substituto processual. 
Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal 
reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao 
direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos 
controvertidos. 
Art. 123. Transitada em julgado a sentença no processo em que 
interveio o assistente, este não poderá, em processo posterior, discutir 
a justiça da decisão, salvo se alegar e provar que: 
I - pelo estado em que recebeu o processo ou pelas declarações e 
pelos atos do assistido, foi impedido de produzir provas suscetíveis de 
influir na sentença; 
II - desconhecia a existência de alegações ou de provas das quais o 
assistido, por dolo ou culpa, não se valeu. 
• litisconsorcial: há uma relação jurídica material 
entre autor e réu, autor e assistente e às 
vezes entre réu e assistente 
Art. 124. Considera-se litisconsorte da parte principal o assistente 
sempre que a sentença influir na relação jurídica entre ele e o 
adversário do assistido. 
a) simples: assistente só poderá discutir a decisão 
em outro processo nos casos previstos nos 
incs. I e II art. 123 
b) litisconsorcial: uma vez que o assistente é 
considerado litisconsorte da parte este se´ra 
sempre sujeito aos efeitos da sentença da 
coisa julgada. 
5. desistência 
a) simples: o assistente pode auxiliar o assistido 
mas não pode impedir que o desista do 
processo ou renuncie seu direito 
b) litisconsorcial: o assistente também tem um 
direito frente ao autor, portanto, poderá 
continuar defendendo seu direito 
independentemente da renuncia pelo assistido 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 10 
processo civil intervenção de terceiros 
denunciação da lide 
conceito: ação regressiva proposta nos autos de um 
processo já existente 
objetivo: ressarcimento de eventuais prejuízos que o 
denunciante venha sofrer em razão do processo 
pendente 
• partes: denunciante (autor/réu); denunciado (3º 
interveniente) – réu não tem escolha, deve se 
defender 
• modos: provocado e não excludente – o 
denunciado sempre será litisconsorte do 
denunciante – não se desvincula 
procedimento: pode ser feita tanto pelo autor quanto 
pelo réu; quando feita pelo autor: na petição inicial; 
quando feita pelo réu na contestação. 
Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por 
qualquer das partes: 
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo 
domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa 
exercer os direitos que da evicção lhe resultam; 
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a 
indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no 
processo. 
§ 1o O direito regressivo será exercido por ação autônoma 
quando a denunciação da lide for indeferida, deixar de ser 
promovida ou não for permitida. 
§ 2o Admite-se uma única denunciação sucessiva, promovida 
pelo denunciado, contra seu antecessor imediato na cadeia 
dominial ou quem seja responsável por indenizá-lo, não podendo 
o denunciado sucessivo promover nova denunciação, hipótese 
em que eventual direito de regresso será exercido por ação 
autônoma. 
Art. 126. A citação do denunciado será requerida na petição 
inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o 
denunciante for réu, devendoser realizada na forma e nos prazos 
previstos no art. 131. 
Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá 
assumir a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar 
novos argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à 
citação do réu. 
Art. 128. Feita a denunciação pelo réu: 
I - se o denunciado contestar o pedido formulado pelo autor, o 
processo prosseguirá tendo, na ação principal, em litisconsórcio, 
denunciante e denunciado; 
II - se o denunciado for revel, o denunciante pode deixar de 
prosseguir com sua defesa, eventualmente oferecida, e abster-se 
de recorrer, restringindo sua atuação à ação regressiva; 
III - se o denunciado confessar os fatos alegados pelo autor na 
ação principal, o denunciante poderá prosseguir com sua defesa 
ou, aderindo a tal reconhecimento, pedir apenas a procedência 
da ação de regresso. 
Parágrafo único. Procedente o pedido da ação principal, pode o 
autor, se for o caso, requerer o cumprimento da sentença 
também contra o denunciado, nos limites da condenação deste 
na ação regressiva. 
Art. 129. Se o denunciante for vencido na ação principal, o juiz 
passará ao julgamento da denunciação da lide. 
Parágrafo único. Se o denunciante for vencedor, a ação de 
denunciação não terá o seu pedido examinado, sem prejuízo da 
condenação do denunciante ao pagamento das verbas de 
sucumbência em favor do denunciado. 
chamamento ao processo 
conceito: o chamamento ao processo objetiva a 
inclusão do devedor principal ou dos coobrigados pela 
dívida para integrarem o polo passivo da relação já 
existente, a fim de que o juiz declare, na mesma 
sentença, a responsabilidade de cada um. 
• possibilita que o fiador ou devedor amplie seu 
campo de defesa, incluindo no processo o 
afiançado de mais fiadores ou demais devedores 
solidários, os quais passam a assumir a posição de 
litisconsortes 
O réu deve requerer, no prazo para contestar, a 
citação do (s) chamado (s), que irão figurar como 
litisconsortes passivos na demanda. Se o juiz deferir o 
pedido, a citação deve ser promovida no prazo de 30 
(trinta) dias, sob pena de se tornar sem efeito o 
chamamento. Se o chamado residir em outra comarca, 
seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o 
prazo será de dois meses (mesma regra aplicável à 
denunciação da lide). 
Feita a citação do chamado, este poderá contestar o 
pedido contido na lide secundária, hipótese em que 
passará a ocupar o polo passivo da demanda 
(ampliação subjetiva da lide). Caso o chamado 
mantenha-se inerte, a demanda prosseguirá entre o 
autor e réu. Ressalte-se que, assim como nas demais 
modalidades de intervenção de terceiro, o recurso 
cabível contra o deferimento ou o indeferimento do 
pedido de chamamento é o agravo de instrumento. Se 
a demanda for julgada procedente para o autor 
(credor), a sentença valerá como título executivo em 
favor do réu que satisfizer a dívida. A regra é a mesma 
do art. 80 do CPC/73. Se, no entanto, a demanda for 
julgada improcedente, o autor ficará responsável pelas 
verbas de sucumbência em favor do chamante (réu 
originário), que, por sua vez, arcará com a sucumbência 
em favor do chamado. 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo 
réu: 
I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns 
deles; 
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um 
ou de alguns o pagamento da dívida comum. 
Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio 
passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser 
promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem 
efeito o chamamento. 
Parágrafo único. Se o chamado residir em outra comarca, seção 
ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 
(dois) meses. 
Art. 132. A sentença de procedência valerá como título executivo 
em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, 
por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos 
codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar. 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 11 
processo civil intervenção de terceiros 
incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica 
A pessoa jurídica tem personalidade jurídica distinta da 
dos seus sócios e administradores. Ela tem direitos, 
obrigações e patrimônio próprios, inconfundíveis com 
os dos sócios e administradores. Mas a pessoa jurídica 
não é um ente concreto, real, como é a pessoa 
natural. Trata-se de um instrumento criado pelo 
direito para viabilizar, incentivar, facilitar o 
desenvolvimento de atividades e a produção de 
resultados desejados pelo ordenamento jurídico 
(atividade empresarial, relevantes atividades sem fins 
lucrativos, representação política ou sindical, 
administração dos bens públicos etc.). Por um lado, há 
a desconsideração de personalidade jurídica em 
sentido estrito, que consiste em tratar-se como sendo 
da sociedade o patrimônio do sócio, a fim de atingi-lo 
e fazê-lo responder pelos deveres e obrigações da 
sociedade. Por outro lado, há a desconsideração (ou 
penetração) inversa: atinge-se o patrimônio da 
sociedade, utilizando-o para responder pelas dívidas 
do sócio. 
Art. 133. O incidente de desconsideração da personalidade jurídica 
será instaurado a pedido da parte ou do Ministério Público, quando lhe 
couber intervir no processo. 
§ 1o O pedido de desconsideração da personalidade jurídica 
observará os pressupostos previstos em lei. 
§ 2o Aplica-se o disposto neste Capítulo à hipótese de 
desconsideração inversa da personalidade jurídica. 
Art. 134. O incidente de desconsideração é cabível em todas as fases 
do processo de conhecimento, no cumprimento de sentença e na 
execução fundada em título executivo extrajudicial. 
§ 1o A instauração do incidente será imediatamente comunicada ao 
distribuidor para as anotações devidas. 
§ 2o Dispensa-se a instauração do incidente se a desconsideração da 
personalidade jurídica for requerida na petição inicial, hipótese em 
que será citado o sócio ou a pessoa jurídica. 
§ 3o A instauração do incidente suspenderá o processo, salvo na 
hipótese do § 2o. 
§ 4o O requerimento deve demonstrar o preenchimento dos 
pressupostos legais específicos para desconsideração da 
personalidade jurídica. 
Art. 135. Instaurado o incidente, o sócio ou a pessoa jurídica será 
citado para manifestar-se e requerer as provas cabíveis no prazo de 15 
(quinze) dias. 
Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será 
resolvido por decisão interlocutória. 
Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo 
interno. 
Art. 137. Acolhido o pedido de desconsideração, a alienação ou a 
oneração de bens, havida em fraude de execução, será ineficaz em 
relação ao requerente. 
amicus curiae 
Amicus curiae é uma pessoa, entidade ou órgão, com 
profundo interesse em uma questão jurídica, na qual se 
envolve como um terceiro, que não os litigantes, 
movido por um interesse maior que o das partes 
envolvidas no processo. 
Fica claro que a intenção não é defender interesses 
subjetivos próprios dos postulantes, mas para fornecer 
subsídios ao Juízo. Trata-se de uma intervenção 
altruísta, no próprio exercício da cidadania. 
Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância 
da matéria, a especificidade do tema objeto da 
demanda ou a repercussão social da controvérsia, 
poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a 
requerimento das partes ou de quem pretenda 
manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de 
pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade 
especializada, com representatividade adequada, no 
prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação. 
§ 1o A intervenção de que trata o caput não implica 
alteração de competência nem autoriza a 
interposição de recursos, ressalvadas a oposiçãode 
embargos de declaração e a hipótese do § 3o. 
§ 2o Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que 
solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do 
amicus curiae. 
§ 3o O amicus curiae pode recorrer da decisão que 
julgar o incidente de resolução de demandas 
repetitivas. 
 
 
 
 
 
 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 12 
processo civil 
formação, suspensão e extinção do processo
introdução 
✓ acertamento do direito 
✓ meta processo – cognitivo; sentença de mérito 
✓ o processo é a garantia do cidadão, conforme 
o principio do acesso à justiça 
diferença entre processo e procedimento 
1. processo: fenômeno complexo que abrange a 
relação processual e o procedimento; 
procedimento realizado em contraditório 
animado pela relação jurídica processual 
2. procedimento: aspecto externo: é a 
sequência dos atos no processo relação jurídica 
processual; forma material com que o processo 
se realiza em cada caso concreto. a noção de 
procedimento é puramente formal, não 
passando de uma coordenação de atos do 
juízo sob formas e ritos, para que sejam 
alcançados os fins compositivos do processo. 
formação 
1. inicio do processo 
Art. 2o O processo começa por iniciativa da parte e se 
desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em 
lei. 
• dispositivo – partes tem liberdade para 
impulsionar o processo 
• inquisitivo – juiz manda 
I. formação gradual da relação 
processual – propositura 
Art. 312. Considera-se proposta a ação quando a petição inicial 
for protocolada, todavia, a propositura da ação só produz quanto 
ao réu os efeitos mencionados no art. 240 depois que for 
validamente citado. 
2. estabilização do processo e alteração do pedido 
Art. 329. O autor poderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, 
independentemente de consentimento do réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a 
causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o 
contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no 
prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de 
prova suplementar. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à reconvenção 
e à respectiva causa de pedir. 
suspensão 
I. introdução 
✓ paralisação temporária 
✓ prazo – fica suspenso/parado 
Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em 
detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 
313, devendo o prazo ser restituído por tempo igual ao que 
faltava para sua complementação. 
Parágrafo único. Suspendem-se os prazos durante a execução 
de programa instituído pelo Poder Judiciário para promover a 
autocomposição, incumbindo aos tribunais especificar, com 
antecedência, a duração dos trabalhos. 
✓ pratica atos 
em regra não serão praticados atos processuais no 
momento de suspensão do processo. 
Excepcionalmente, serão praticados os atos 
considerados urgentes, necessários para a preservação 
do direito das partes, visando afastar efeitos irreparáveis. 
II. hipóteses – 313 cpc 
extinção processo 
✓ encerramento da relação processual 
✓ sentença 
Art. 316. A extinção do processo dar-se-á por sentença. 
Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em 
sentenças, decisões interlocutórias e despachos. 
▪ terminativa: desistência não resolve 
mérito; ajuíza outra ação 
Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: 
I - indeferir a petição inicial; 
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por 
negligência das partes; 
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o 
autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de 
desenvolvimento válido e regular do processo; 
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou 
de coisa julgada; 
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
VII - acolher a alegação de existência de convenção de 
arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua 
competência; 
VIII - homologar a desistência da ação; 
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada 
intransmissível por disposição legal; e 
X - nos demais casos prescritos neste Código 
▪ definitiva 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na 
reconvenção; 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de 
decadência ou prescrição; 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 13 
processo civil 
processo; procedimento de cognição e negócio jurídico 
processual
1. processo estado → tutela jurisdicional 
a) cognição – amplo contraditório (procedimento 
conhecimento) 
b) execução – não discute quem tem razão; 
2. procedimento 
a) é rito do processo configuração previsto em lei 
– 190 – negocio jurídico processual – partes 
convencionam o procedimento – autonomia 
das partes 
3. procedimentos no processo de cognição 
• CPC – procedimento comum + ampla tutela 
(função complementar disciplina processual) (318; 
318, § ú) 
• procedimentos especiais 539 e SS + leis 
extravagantes – ex. 9.099/95 (juizado – limitações – 
varias leis); limitar o objeto de cognição 
 
4. procedimentos especiais – existência da lide, 
pretensão resistida; conflito qualificado 
a. jurisdição contenciosa – cognição + execução: a 
ação executiva (lato sensu); ex: ação de possessória; 
b. jurisdição voluntária: NÃO TEM LIDE; 719 e SS; ex: 
alienação judicial; divorcio consensual etc. 
 
5. esquema do processo comum 
 
 PI citação revelia provid. julg. cf provas sentença 
 preliminares estado proc. 
 
6. fases procedimento comum 
1) fase postulatória 
2) fase saneadora 
3) fase instrutória 
4) fase decisória 
5) fase recursal 
7. adequação do procedimento 
• procedimento matéria ordem publica 
• erro de forma: nulidade (283) 
• nome ação não vincula; mas pedido → rito 
(compatibilidade) 
 
 
negócio jurídico processual + 
autonomia das pts, 
• princ.. do autorregramento da vontade; princ.. 
cooperação – prestigia arbitragem 
• estimulo a autocomposição 
• vontade da parte delimita objeto litigioso e recurso 
(pts devem promover as convenções – pode ser 
feito antes) 
 
requisitos 
1) direitos admitam autocomposição 
2) partes capazes 
3) convenção 
 
controle do juiz 
✓ de oficio ou a requerimento; poderes mantidos (139) 
✓ homologação (?) → juiz controla; “não haveria 
necessidade, pois é prestigio das partes” 
 momento: prévio (inicio) ou incidental (durante) 
 
limites da negociabilidade não pode dispor sobre 
situação jurídica do magistrado 
 
controle judicial em torno dos limites no neg processual 
✓ neg. proc. – típicos (lei); atípicos 
✓ limites constitucionais; limites deduzidos dos negócios 
típicos 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 14 
processo civil 
petição inicial – requisitos 
conceito – ato de começo do processo 
▪ é o instrumento pelo qual se introduz a demanda 
em juízo, essa demanda pode ser um litígio, cuja 
solução se pleiteia (jurisdição contenciosa), 
quanto a necessidade de intervenção judicial em 
um ato ou negócio jurídico (jurisdição voluntária) 
▪ o início do processo depende da manifestação 
da vontade da parte: uma demanda 
consubstanciada em um ato processual 
denominado petição inicial. 
▪ pode ser caracterizado como o ato processual 
pelo qual se exerce o direito de ação, dando 
início à atividade jurisdicional. 
 
instrumento da demanda 
 demanda – pedido provimento (conteúdo 
subjetivo) 
 procuração (103-105) – clausula adjudicia 
poderes especiais 
 substabelecimento – com ou sem reservas de 
poderes 
 clausula “quota litis”causa de pedir – pedido – delimitação 
requisitos 
 assegura que a peça inicial traga ao 
conhecimento do juiz todos os dados 
necessários para a perfeita delimitação do 
objeto e dos sujeitos relativamente aos quais a 
jurisdição irá atuar. 
 a PI tem a finalidade de inaugurar o exercício 
do direito de ação e delimitar o âmbito de 
atuação jurisdicional 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de 
união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro 
de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa 
Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do 
autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a 
verdade dos fatos alegados; 
 
a. juízo a que é dirigida 
identificar a competência para o caso concreto; trata-se 
do órgão competente que irá analisar determinada 
matéria 
b. parte e suas qualificações 
se refere a uma das condições para o exercício do 
direito de ação: a legitimidade; imprescindível para a 
delimitação subjetiva dos efeitos da litispendência e da 
posterior coisa julgada 
i. nomes e pronomes do autor e do réu: se 
houver litisconsórcio, todas as partes 
devem ser nominadas 
• se o réu é incapaz incumbe ao autor desde logo 
identificar – se possível, seu representante ou 
assistente. 
• no caso de pessoas jurídicas e outros entre 
coletivos, cabe ao autor identificar quem o 
representa em juízo, com a devida documentação 
• pessoa jurídica que ocupa a posição de ré, não é 
razoável impor ao autor o ônus de identificar 
internamente quem exerce sua representação, 
cabe-lhe apenas identificar com precisão sua sede, 
onde deverá estar seu representante legal. 
ii. estado civil e a existência de união estável 
• esse dado é importante para verificar se a outorga 
uxória faz-se necessária, a ausência da menção ao 
estado civil de casado do réu ou da existência da 
união estável pode ocasionar a falta de citação do 
cônjuge ou do companheiro, o que, muitas vezes, 
pode gerar nulidade ou ineficácia da decisão final 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 15 
 
processo civil petição inicial – requisitos 
 
iii. profissão 
para definir alguns aspectos da citação, tem relevância 
porque há casos em que esse dado traça limitações à 
atividade probatória, como, por exemplo, a dispensa de 
depoimento pessoal sobre fatos protegidos por sigilo 
profissional. 
iv. domicilio; residência e endereço eletrônico 
além da citação só se viabilizar com o conhecimento do 
exato local onde réu é localizável; alguns processuais 
não são praticados pelos advogados, mas pela própria 
parte (ex: confissão), é dever da parte comparecer a 
juízo, sempre que for determinado, bem como 
submeter-se à inspeção judicial., aquele que está em 
juízo precisa poder ser localizado, para a necessária 
intimação desses atos processuais. 
v. numero das partes 
cpf; cnpj 
c. causa de pedir 
compreende os fatos, os quais o autor atribui efeitos 
jurídicos – que servem de fundamento ao pedido e 
fundamentos jurídicos do pedido; 
dividem-se em: 
I. remota (fatos) – autor narra os fatos 
que levaram à demanda 
II. próxima (fundamentos jurídicos) – 
autor qualifica juridicamente os fatos, 
ou seja, especifica quais são os 
efeitos jurídicos produzidos pela causa 
de pedir remota. 
teoria da substanciação: definição da causa de pedir é 
emergente de fatos, dessa forma, devem constar na PI 
os fatos relevantes e pertinentes 
d. pedido 
é o pedido que demonstra o objeto litigioso, é o 
elemento central da pi, expressa o provimento 
jurisdicional que o autor espera obter, o pedido é a 
solução que o autor pretende que seja dada à situação 
reclamada. 
divide-se em 
• mediato: concerne, propriamente, ao bem de 
vida almejado (carro, quantia em dinheiro etc) 
• imediato: cunho processual, refere-se ao 
provimento jurisdicional pretendido (declaração, 
condenação, mandamento, execução etc) 
e. valor da causa 
consiste no conteúdo econômico; 
Art. 291. A toda causa será atribuído valor certo, ainda que 
não tenha conteúdo econômico imediatamente aferível. 
 
• é importante saber que o valor da causa 
normalmente será correspondente ao valor da 
pretensão econômica que o autor terá em 
juízo. 
• ainda que a ação não tenha conteúdo 
econômico imediatamente aferível, é 
necessário que seja estipulado um valor. 
f. manifestação sobre audiência de 
conciliação ou mediação 
prevê a necessidade de o autor se manifestar caso não 
deseje a realização da audiência de conciliação ou 
mediação. 
• a audiência não acontecerá desde que ambas 
as partes (autor e réu) manifestem 
desinteresse na sua realização 
• o autor deverá manifestar seu desinteresse na 
PI e o réu deverá fazê-lo por petição simples, 
apresentada em ate 10 dias antes da data de 
audiência. 
g. encerramento 
encerrar PI com nome, localidade, data e assinatura do 
advogado. 
 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 16 
processo civil 
pedido 
noções gerais 
pedido → núcleo da PI 
 fatos + fundamentação jurídica 141 e 492 
 principal delimitador do objeto litigioso 
 é o objeto da ação – expressão da pretensão 
do autor, pois expressa a aspiração de que lhe 
seja prestado provimento jurisdicional apto a 
resolver o conflito levado a juízo; 
 o pedido é a solução que se pretende seja 
dada pela jurisdição à causa; é aquilo que o 
autor espera obter da atividade jurisdicional 
 PEDIDO TEM QUE SER CERTO – precisa 
referir-se a uma situação concreta e 
objetivamente delineada.; 
Art. 141. O juiz decidirá o mérito nos limites propostos pelas 
partes, sendo-lhe vedado conhecer de questões não 
suscitadas a cujo respeito a lei exige iniciativa da parte. 
Art. 492. É vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa 
da pedida, bem como condenar a parte em quantidade 
superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
Parágrafo único. A decisão deve ser certa, ainda que resolva 
relação jurídica condicional. 
 DETERMINAÇÃO – refere-se aos limites daquilo 
que o autor pretende, demonstrando sua 
extensão. 
dupla finalidade 
a. obter tutela jurisdicional 
b. fazer valer o direito subjetivo 
 
 pedido pedido 
 mediato imediato 
requisitos 
pedido certo → exceção implícito 
Art. 322. O pedido deve ser certo. 
§ 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção 
monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os 
honorários advocatícios. 
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da 
postulação e observará o princípio da boa-fé. 
pedido determinado → exceção genérico 
Art. 324. O pedido deve ser determinado. 
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os 
bens demandados; 
II - quando não for possível determinar, desde logo, as 
consequências do ato ou do fato; 
III - quando a determinação do objeto ou do valor da 
condenação depender de ato que deva ser praticado pelo 
réu. 
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção. 
excecoes 
I. pedido implícito (oculto) 
• é aquele que não foi destacado expressamente 
na PI ou na reconvenção, porém, é possível 
verificar a sua existência pela análise do pedido 
principal 
ex: prestações sucessivas; 
• prestações são periódicas (aluguéis/alimentos 
etc), a sentença abrangerá não somente as 
prestações vencidas ao tempo da propositura 
da demanda, como também as que se 
vencerem durante o curso do processo e, 
mesmo, as vincendas (enquanto durar a 
obrigação) . 
• condenação para o futuro; uma ação fundada 
não em um inadimplemento já ocorrido,mas 
em sua mera perspectiva, fundada em 
indicativos sólidos (o fato de o réu já haver 
descumprido as prestações anteriores, já 
vencidas) 
• a finalidade da norma é evitar que sucessivas 
demandas sejam propostas para a obtenção da 
mesma coisa 
Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de 
obrigação em prestações sucessivas, essas serão 
consideradas incluídas no pedido, independentemente de 
declaração expressa do autor, e serão incluídas na 
condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no 
curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las. 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 17 
processo civil 
pedido 
II. pedido genérico 
 IMEDIATO ( NÃO PODE) 
 
objeto 
 
 MEDIATO (sim) 
Art. 324. O pedido deve ser determinado. 
§ 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens 
demandados; 
II - quando não for possível determinar, desde logo, as 
consequências do ato ou do fato; 
III - quando a determinação do objeto ou do valor da 
condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 
§ 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção. 
• indeterminação não pode ser absoluta, apenas 
sobre qualidade ou importância pleiteada (não 
pode sobre gênero); ex: perdas e danos – 
lucros cessantes 
• OBS; LIQUIDAÇÃO DA SENTENÇA 509 
a. pedido imediato determinável: 
pode ser determinável, se tal fixação for impossível no 
momento da propositura da demanda – a isso o CPC 
denomina como pedido genérico 
 a generalidade não significa indeterminação 
absoluta; se admite que a determinação ocorra 
em momento posterior, pois a sentença obtida 
de pedido genérico, ilíquida, será 
posteriormente liquidada. 
b. hipóteses em que pode ser formulado o 
pedido genérico 
 
aquelas que versam sobre direitos referentes a 
universalidades de fato (ex: rebanho, uma biblioteca 
etc), ou de direito (ex: herança, dote). 
 
decorrente de ato ou fato ilícito, quando é impossível 
desde logo definir todo desdobramento das 
consequências danosas. 
p. ex: busca-se a indenização por um atropelamento, 
mas somente após o término do tratamento médico e 
fisioterápico, que deve estender-se por mais de dois 
anos, será possível definir a extensão dos danos físicos 
e, ate mesmo, se as sequelas provenientes do acidente 
serão irreversíveis 
 
dependendo da conduta do réu, a extensão do pedido 
pode sofrer variação, como, por exemplo, ocorre na 
ação de exigir de contas. a verificação do saldo do 
credor depende das contas a serem apresentadas, e ao 
autor é impossível precisar, já na petição inicial, o 
montante desse saldo 
III. pedido alternativo 
Art. 325. O pedido será alternativo quando, pela natureza da 
obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um 
modo. 
Parágrafo único. Quando, pela lei ou pelo contrato, a escolha 
couber ao devedor, o juiz lhe assegurará o direito de cumprir a 
prestação de um ou de outro modo, ainda que o autor não tenha 
formulado pedido alternativo. 
 ocorre quando, pela natureza da obrigação, o 
devedor puder cumprir a prestação de mais 
de um modo., nessa espécie, qualquer uma 
das prestações satisfaz de igual forma a 
obrigação. 
IV. pedido subsidiário 
Art. 326. É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, 
a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o 
anterior. 
Parágrafo único. É lícito formular mais de um pedido, 
alternativamente, para que o juiz acolha um deles. 
 conhecer do posterior, se anterior não é 
acolhido, pedido mediato e imediato 
 o autor expressa uma sequência de pedidos, 
em uma verdadeira escala de preferências 
1) formulação do pedido principal – ser 
conhecido em primeiro plano 
2) um ou vários pedidos subsidiários – em 
ordem decrescente de interesse, para 
a eventualidade de o primeiro não ser 
acolhido 
 cumpre ao juiz analisar o pedido principal e, 
somente na hipótese de não ser possível 
concedê-lo, passar ao julgamentos dos 
subsidiários 
 pedidos não são somados 
 não aumenta valor da causa 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 18 
processo civil 
cumulação
conceito 
os arts. 326 e 327 permitem que o autor cumule, na 
mesma ação, mais de um pedido em face do mesmo 
réu. 
 funda-se no princípio da economia processual 
 requisitos; 
 1. competência e 2. uniformidade processual 
espécies de cumulação de pedidos 
a) cumulação simples 
2 pedidos dentro de uma mesma ação ex: dano moral 
+ dano material 
• o autor faz vários pedidos que independem uns 
dos outros 
• o acolhimento ou desacolhimento de cada um 
deles não interfere sobre o destino dos outros 
• não é preciso haver conexão entre os pedidos, 
não precisam estar relacionados entre si nem 
decorrer dos mesmos fatos, da mesma causa 
de pedir 
• precisam ser compatíveis entre si 
b) cumulação subsidiária/eventual 326 
caput 
ordem de preferência; pedido principal → pedido 
secundário – NÃO CONCEDE OS DOIS. 
• o juiz ao analisar o pedido principal e, somente 
na hipótese de não acolhê-lo, passa a julgar o 
pedido secundário 
• funda-se na perspectiva de uma impossibilidade 
material na obtenção do pedido subordinante, 
como também na da sua própria rejeição 
c) cumulação sucessiva 
o autor formula um pedido subsequente que só deverá 
ser examinado pelo juiz se acolhido o pedido 
antecedente. 
• autor pede A; e pede também que, caso seja 
acolhido A, o juiz lhe dê também B; e pode 
ainda pedir que julgado procedente B, o juiz lhe 
conceda também C – assim por diante 
• o juiz só examinará o pedido posterior caso 
acolha o anterior 
pedido de resolução de um contrato e cumula, 
em caráter alternativo simples, perdas e danos, 
caso o juiz acolha o pedido de rescisão, ele 
examinará se é possível acolher o de perdas e 
danos.. 
d) cumulação alternativa 
não estabelece ordem preferida; 
• o autor pede ou A ou B ou C, ele visa a obter 
apenas um deles – sendo-lhe indiferente a 
obtenção de qualquer dos três 
e) cumulação superveniente ex: denunciação 
da lide ampliada 
requisitos para pedidos cumulados 
Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o 
mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja 
conexão. 
§ 1o São requisitos de admissibilidade da cumulação que: 
I - os pedidos sejam compatíveis entre si; 
II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo; 
III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento. 
§ 2o Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de 
procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o 
procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas 
processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a 
que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem 
incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum. 
§ 3o O inciso I do § 1o não se aplica às cumulações de pedidos 
de que trata o art. 326. 
• não pode cumulação de processos; ex. 
prestação de contas não permite cumulação 
pedido cominatório 
Art. 497. Na ação que tenha por objeto a prestação de fazer ou 
de não fazer, o juiz, se procedente o pedido, concederá a tutela 
específica ou determinará providências que assegurem a 
obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente. 
Parágrafo único. Para a concessão da tutela específica 
destinada a inibir a prática, a reiteração ou a continuação de um 
ilícito, ou a sua remoção, é irrelevante a demonstração da 
ocorrência de dano ou da existência de culpa ou dolo. 
• quando o pedido consistir na imposição ao réu 
do dever de não praticar algum ato ou de 
tolerar alguma atividade, ou ainda na imposição 
de um dever de fazer ou de entregar coisa, 
será lícita a cumulação de um pedido de 
preceito cominatório. 
T E RC E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 19 
 
processo civil 
pedido
pedido em ação relacionada com contratos de 
empréstimo, alienação e financiamento 
deve apresentar cálculo 
art. 330 
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de 
obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou 
de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, 
discriminar na petição inicial, dentre as obrigações 
contratuais, aquelas que pretende controverter, além de 
quantificar o valor incontroverso do débito. 
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá 
continuar a ser pago no tempo e modo contratados. 
pedido prestação indivisível 
Art. 328. Na obrigação indivisível com pluralidade de 
credores, aquele que não participou do processo receberá 
sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu 
crédito. 
• quando vários credores são titulares de uma 
relação jurídica que representa obrigação 
indivisível, qualquer deles é parte legitima para 
pedir a prestação por inteiro (260). 
• não há litisconsortes necessário, pois cada um 
dos credores tem direito próprio de exigir 
toda a prestação, cabendo-lhe acertar 
posteriormente com os demais credores as 
partes que lhe cabem. 
interpretação do pedido 
Art. 322. O pedido deve ser certo. 
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da 
postulação e observará o princípio da boa-fé. 
aditamento e modificação do pedido 
Art. 329. O autor poderá: 
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de 
pedir, independentemente de consentimento do réu; 
II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido 
e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o 
contraditório mediante a possibilidade de manifestação 
deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o 
requerimento de prova suplementar. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo à 
reconvenção e à respectiva causa de pedir. 
enquanto não se realizar a citação, a relação jurídica 
processual é ainda linear, pois o processo ainda não 
terá completado sua formação 
• aditamento ou alteração do pedido ou da causa 
de pedir, ATÉ A CITAÇÃO, sem que o réu 
possa se opor; ao ser citado o réu, 
necessariamente já terá ciência do pedido e 
(ou) da causa de pedir já alterados 
• APÓS CITAÇÃO, até o saneamento, também é 
possível a alteração ou aditamento do pedido 
ou da causa de pedir, nesse caso, a alteração 
ou aditamento necessitará da anuência do réu, 
a quem será concedido o prazo mínimo de 15 
dias para manifestação. 
• pode ser tácita – quem cala consente 
• negócio jurídico processual – controle judicial – 
critério de fixação aos honorários de sucumbência; 
principio congruência ou adstrição 
princípio da congruência ou adstrição refere-se à 
necessidade do magistrado decidir a lide dentro dos 
limites objetivados pelas partes, não podendo proferir 
sentença de forma extra , ultra ou infra petita . 
esse princípio está previsto no art. 460 do cpc, nos 
seguintes termos: 
• é defeso ao juiz proferir sentença, a favor do 
autor, de natureza diversa da pedida, bem 
como condenar o réu em quantidade superior 
ou em objeto diverso do que lhe foi 
demandado. 
conforme classificado pela doutrina, decisão extra 
petita é aquela proferida fora dos pedidos ou autor, ou 
seja, que concede algo além do rol postulado, 
enquanto a decisão ultra petita é aquela que aprecia o 
pedido e lhe atribui uma extensão maior do que a 
pretendida pela parte. já a decisão infra petita , 
também conhecida como citra petita , deixa de 
apreciar pedido formulado pelo autor.
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 20 
processo civil 
juízo de admissibilidade 
1) despacho da PI 
 distribuição/registro 
Art. 284. Todos os processos estão sujeitos a registro, devendo ser 
distribuídos onde houver mais de um juiz. 
 alternada e alterada – equilíbrio → 
sorteio de processos para o juízo 
 por dependência 
 anotação em caso de ampliação – ex: 
chamamento ao processo – volta ao 
distribuidor 
 pagamento de custas 
2) indeferimento da PI – pode haver questão 
de mérito 
• consiste na negativa de processamento da 
demanda, há a extinção da fase cognitiva, logo 
no seu nascedouro, sem resolução de mérito 
• só tem lugar quando ela padecer de vício de tal 
monta que chegue a impossibilitar o exercício 
do direito de defesa ou mesmo a outorga da 
tutela jurisdicional 
 falhas processuais 
Art. 330. A petição inicial será indeferida quando: 
I - for inepta; 
II - a parte for manifestamente ilegítima; 
III - o autor carecer de interesse processual; 
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321. 
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando: 
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; 
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em 
que se permite o pedido genérico; 
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; 
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. 
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação 
decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de 
bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição 
inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende 
controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito. 
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar 
a ser pago no tempo e modo contratados. 
hipóteses de cabimento 
1) quando inicial for inepta 
inepta é uma PI incompreensível, inteligível, que não 
permite ao réu defender-se e (ou) da qual é impossível 
extraírem-se os limites em que a jurisdição deverá 
atuar 
a. lhe faltar pedido ou causa de pedir 
sem pedido, a peça apresentada nada mais é do que 
um simulacro, sem que se formule pedido, não há 
autorização para jurisdição atuar – não há meios do 
réu se defender, não há como se definir a 
competência.. 
quanto a causa de pedir – apresentação dos fatos 
constitutivos da pretensão formulada 
b. contiver pedido indeterminado 
indispensável que se apresentem com clareza a 
providência processual, o objeto e o alcance 
pretendidos , haverá inépcia se o pedido for incerto; a 
indefinição da pretensão apresentada impede a 
determinação do âmbito em que a jurisdição deveria 
atuar e dificultar a defesa 
c. contiver pedidos incompatíveis 
entre si 
a compatibilidade entre os pedidos é um requisitos de 
admissibilidade da cumulação simples de pedidos 
d. se dos fatos não decorrer 
logicamente o pedido 
a contradição entre os fatos narrados e o pedido 
implica a ausência de causa de pedir 
2) se houver ilegitimidade 
nem sempre é verificável, o indeferimento da inicial por 
esse fundamento é reservado aos casos em que a 
ilegitimidade é patente, manifesta. 
3) quando faltar interesse processual 
falta de interesse de agir, só é inepta quando de plano 
for possível verificar que, independentemente da razão 
da parte quanto aos fatos que afirma, a tutela 
jurisdicional por ela pleiteada é inútil ou inadequada em 
face do contexto processual existente 
4) quando não for atendida determinação 
no prazo concedido 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 21 
processo civil 
juízo de admissibilidade 
Petição Inicial - Continuação 
natureza do pronunciamento e recurso cabível 
o indeferimento da PI tem natureza de sentença: 
Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, 
facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se. 
§ 1o Se não houver retratação, o juiz mandará citar o réu para 
responder ao recurso. 
§ 2o Sendo a sentença reformada pelo tribunal, o prazo para a 
contestação começará a correr da intimação do retorno dos 
autos, observado o disposto no art. 334. 
§ 3o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsitoem julgado da sentença. 
juízo de retratação na apelação 
a regra do art. 331 autoriza o juiz a reformar a sentença 
de indeferimento da inicial (5 dias) seguintes à apelação 
interposta. 
a extinção prematura do processo – se justifica pois 
para preservar a garantia da ampla defesa e por razões 
de economia processual. 
se as razões recursais evidenciarem que a PI pode 
cumprir sua finalidade, o magistrado está autorizado a, 
reformando sua sentença de indeferimento, determinar 
o seguimento do processo. 
indeferimento parcial da inicial 
pode atingir apenas parte dessa peça – 
pronunciamento de indeferimento parcial por decisão 
interlocutória. 
Improcedência Liminar do Pedido 
 improcedência liminar do pedido 
Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, 
independentemente da citação do réu, julgará liminarmente 
improcedente o pedido que contrariar: 
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do 
Superior Tribunal de Justiça; 
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo 
Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos; 
III - entendimento firmado em incidente de resolução de 
demandas repetitivas ou de assunção de competência; 
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local. 
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o 
pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou 
de prescrição. 
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito 
em julgado da sentença, nos termos do art. 241. 
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) 
dias. 
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento 
do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, 
determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no 
prazo de 15 (quinze) dias. 
nas causas que dispensem a fase probatória, o juiz, 
independentemente da citação do réu, julgará 
liminarmente improcedente o pedido que contrariar: 
a. enunciado de súmula do stf ou do stj; 
b. acórdão proferido pelo stf ou stj em 
julgamento de recursos repetitivos; 
c. entendimento firmado em incidente de 
resolução de demandas repetitivas ou de 
assunção de competência; 
d. enunciado de súmula de tribunal de justiça 
sobre direito local. 
– o juiz também decretará a improcedência se 
verificar, desde logo, a ocorrência. de decadência ou 
prescrição. 
❖ é a perda de uma pretensão de 
exigir de alguém um determinado comportamento; 
é a perda do direito à pretensão em razão do 
decurso do tempo. 
❖ é a perda de um direito que não 
foi exercido pelo seu titular no prazo previsto em 
lei; é a perda do direito em si, em razão do 
decurso do tempo. 
– apelando o autor, o juiz poderá se retratar em 5 dias. 
caso o faça, o processo seguirá; do contrário, 
determinará a citação do réu para apresentar 
contrarrazões em 15 dias. 
– não interposta a apelação, o réu será intimado do 
trânsito em julgado da sentença. 
 
natureza da decisão e recurso cabível 
pronunciamento de rejeição liminar do pedido é 
sentença; passível, portanto, de apelação 
- sentença faz coisa julgada 
juízo de retratação 
também comporta juízo de retratação do juiz, em 
cinco dias 332, § 3º - 5 dias 
rejeição liminar e parcial do pedido 
a um ou mais pedidos cumulativamente feitos pelo réu 
ou de uma parte de um pedido que seja decomponível. 
quando o pressuposto para improcedência liminar 
ocorrer apenas em relação a um parte do mérito – art. 
335 – caberá agravo de instrumento – art. 336 §5º. 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 22 
processo civil 
audiência de conciliação e mediação
1. valorização dos meios de solução consensual 
de conflitos 
• mudança de procedimento 
• estímulo do cpc 
Art. 3o Não se excluirá da apreciação jurisdicional 
ameaça ou lesão a direito. 
§ 3o A conciliação, a mediação e outros métodos de 
solução consensual de conflitos deverão ser estimulados 
por juízes, advogados, defensores públicos e membros do 
Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial. 
• conciliação / mediação – 149 – melhor preparo 
das pessoas 
Art. 149. São auxiliares da Justiça, além de outros cujas 
atribuições sejam determinadas pelas normas de 
organização judiciária, o escrivão, o chefe de secretaria, 
o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador, 
o intérprete, o tradutor, o mediador, o conciliador judicial, 
o partidor, o distribuidor, o contabilista e o regulador de 
avarias. 
• resolução 125/10 cnj 
• pec 108/2015 
2. tipos de audiência 
 
liminarmente ou a qualquer tempo – procedimento 
comum 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos 
essenciais e não for o caso de improcedência liminar do 
pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou de 
mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, 
devendo ser citado o 
réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
 
questões complexas 
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste 
Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de 
organização do processo: 
§ 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de 
fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para 
que o saneamento seja feito em cooperação com as 
partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, 
convidará as partes a integrar ou esclarecer suas 
alegações. 
 
Art. 358. No dia e na hora designados, o juiz declarará 
aberta a audiência de instrução e julgamento e mandará 
apregoar as partes e os respectivos advogados, bem 
como outras pessoas que dela devam participar.
3. audiência preliminar de conciliação e 
mediação 
• não se realiza se: 
1. ambos recusam 
2. não admite autocomposição 
3. negócio jurídico processual 
4. antec. 30 dias; citação com 20 dias 
5. ônus não comparecimento – multa caso não 
compareça de até 2% 
Art. 166. A conciliação e a mediação são informadas 
pelos princípios da independência, da imparcialidade, da 
autonomia da vontade, da confidencialidade, da 
oralidade, da informalidade e da decisão informada. 
§ 1o A confidencialidade estende-se a todas as 
informações produzidas no curso do procedimento, cujo 
teor não poderá ser utilizado para fim diverso daquele 
previsto por expressa deliberação das partes. 
• ato atentatório a dignidade da justiça 
• acordo/termo 
4. prazo para contestação 
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, 
no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a 
data: 
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da 
última sessão de conciliação, quando qualquer parte não 
comparecer ou, comparecendo, não houver 
autocomposição; 
II - do protocolo do pedido de cancelamento da 
audiência de conciliação ou de mediação apresentado 
pelo réu, quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, 
inciso I; 
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi 
feita a citação, nos demais casos. 
§ 1o No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a 
hipótese do art. 334, § 6o, o termo inicial previsto no inciso 
II será, para cada um dos réus, a data de apresentação 
de seu respectivo pedido de cancelamento da 
audiência. 
§ 2o Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso II, 
havendo litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação 
em relação a réu ainda não citado, o prazo para resposta 
correrá da data de intimação da decisão que homologar 
a desistência. 
 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 23 
processo civil audiência de conciliação e mediação
conceito 
partes incentivadas por técnicas da conciliação ou 
mecanismos da mediação, terão a oportunidade de 
realizar a composição se seus interesses. 
• por fim ao litigio sem necessidade de 
uma solução dada pelo judiciário 
• diálogo entre as partes; apresenta 
soluções que são capazes de colocar um fimno conflito
• promove por meio de variadas 
técnicas; dialogo entre as partes; mediador é 
um agente facilitador do diálogo entre as partes
requisitos 
1. possibilidade de processamento da petição inicial 
2. que não se trate de hipótese de improcedência 
liminar 
3. consiste em um conflito objeto do processo 
comportar autocomposição 
4. ambas as partes não tenham expressamente 
manifestado desinteresse 
quem deve comparecer 
a) partes/procuradores 
parte que sem justo motivo deixar de comparecer à 
audiência – será sancionado por ato atentatório à 
dignidade da justiça com multa de 2% da vantagem 
econômica ou do valor da causa 
b) advogados 
c) conciliador/mediador 
se não houver, o próprio juiz se encarrega dessa 
função 
d) MP 
procedimento 
✓ deve ser designada pelo juiz com antecedência 
mínima de 30 dias 
✓ pauta deve ser organizada de modo que haja 
20 minutos de intervalo entre as audiências 
 
 
✓ realiza-se na sede do juízo 
✓ autoriza meios eletrônicos 
 
utilidade da audiência 
vantagens 
✓ ganho de tempo 
✓ redução de custos 
características 
✓ todos os juízos disponham de um quadro de 
mediadores e ou de conciliadores 
✓ mediadores/conciliadores deverão estar 
preparados para o desempenho da atividade 
✓ preciso que se destine à audiência tempo 
suficiente para o desenvolvimento das técnicas 
conciliatórias 
atuação do conciliador e mediador 
 atua em casos em que as 
partes não têm nenhum vínculo
 em casos em que há vínculos 
entre as partes 
princípios 
 
 não se admite que o mediador ou conciliador 
tome partido dos litigantes 
 devem atuar de modo a auxiliar os envolvidos 
na busca por uma solução equilibrada 
 agir com neutralidade 
 
 mediador e conciliador: atue sem vínculo da 
subordinação 
 
 as partes têm o direito de negociar livremente 
 
 terceiro deve manter o jurisdicionado 
plenamente ciente dos seus direitos e ao 
contexto fático no qual está inserido 
 
 deve ser mantido em sigilo 
 i. seu conteúdo não pode ser utilizado como 
prova em qualquer processo 
 ii. mediador e conciliador proibidos de depor 
sobre os fatos ou elementos oriundos da 
conciliação/mediação 
 iii. não poderá vir a ser, depois, advogada de 
alguma das partes 
 
 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 24 
processo civil resposta do réu
defesa do réu 
 contraditório (influenciar o julgador) 
Art. 9o Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que 
ela seja previamente ouvida. 
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica: 
I - à tutela provisória de urgência; 
II - às hipóteses de tutela da evidência previstas no art. 311, incisos 
II e III; 
III - à decisão prevista no art. 701. 
Art. 10. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, 
com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado 
às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de 
matéria sobre a qual deva decidir de ofício. 
 processo é dialético 
 defesa é um ônus – revelia (fatos alegados pela 
parte autora – presumidos como verdadeiros 
(344-346) 
 
resposta do réu 
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de 
escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em 
dobro para todas as suas manifestações, em qualquer juízo ou 
tribunal, independentemente de requerimento. 
§ 1o Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 
(dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles. 
§ 2o Não se aplica o disposto no caput aos processos em autos 
eletrônicos. 
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do 
começo do prazo: 
§ 1o Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo 
para contestar corresponderá à última das datas a que se 
referem os incisos I a VI do caput. 
§ 2o Havendo mais de um intimado, o prazo para cada um é 
contado individualmente. 
Art. 334. Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e 
não for o caso de improcedência liminar do pedido, o juiz 
designará audiência de conciliação ou de mediação com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado o 
réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. 
§ 6o Havendo litisconsórcio, o desinteresse na realização da 
audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes. 
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no 
prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: 
I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última 
sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer 
ou, comparecendo, não houver autocomposição; 
II - do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de 
conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando 
ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I; 
III - prevista no art. 231, de acordo com o modo como foi feita a 
citação, nos demais casos. 
§ 1o No caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do 
art. 334, § 6o, o termo inicial previsto no inciso II será, para cada 
um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido 
de cancelamento da audiência. 
§ 2o Quando ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso II, havendo 
litisconsórcio passivo e o autor desistir da ação em relação a réu 
ainda não citado, o prazo para resposta correrá da data de 
intimação da decisão que homologar a desistência. 
espécies de defesa 
 
- matéria de ordem pública 
 é indireta – obsta outorga tutela juris. 
Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar: 
I - inexistência ou nulidade da citação; 
II - incompetência absoluta e relativa; 
III - incorreção do valor da causa; 
IV - inépcia da petição inicial; 
V - perempção; 
VI - litispendência; 
VII - coisa julgada; 
VIII - conexão; 
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de 
autorização; 
X - convenção de arbitragem; 
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual; 
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como 
preliminar; 
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça. 
§ 1o Verifica-se a litispendência ou a coisa julgada quando se 
reproduz ação anteriormente ajuizada. 
§ 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas 
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
§ 3o Há litispendência quando se repete ação que está em curso. 
§ 4o Há coisa julgada quando se repete ação que já foi decidida 
por decisão transitada em julgado. 
§ 5o Excetuadas a convenção de arbitragem e a incompetência 
relativa, o juiz conhecerá de ofício das matérias enumeradas 
neste artigo. 
§ 6o A ausência de alegação da existência de convenção de 
arbitragem, na forma prevista neste Capítulo, implica aceitação 
da jurisdição estatal e renúncia ao juízo arbitral. 
podem ser: 
 
extinção do processo 
ex: litispendência; coisa julgada 
 
ampliam o procedimento 
ex: nulidade; citação; conexão 
 
 
direito material; réu ataca: 
 fato; consequência jurídicas 
pode ser indireta – concorda com o fato 
 réu invoca outro fato – 
 impeditivo; modificativo; extintivo 
ex: prescrição 
 
 
atitudes 
do réu 
T E R C E I R O B I M E S T R E P á g i n a | 25 
processo civil contestação
conceito: direito de defesa do réu, representa, para o 
réu, aquilo que a pi representa para o autor 
conteúdo e forma 
principio da eventualidade ou da concentração – toda 
matéria defesa 
 tem caráter relativamente preclusivo; uma vez 
ofertada a contestação, tem-se por consumado 
o direito de defesa, não podendo o réu 
formular novas alegações 
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de 
defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o 
pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. 
exceções 
Art. 342. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas 
alegações quando: 
I - relativas a direito ou a fato superveniente;

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