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Curso: Medicina Veterinária !1 Exame Neurológico de: Com ênfase em: ■Sinais e Sintomas (Manifestações Clínicas) ■Diagnóstico e Diagnóstico Diferencial Equinos e Ruminantes Abril-2018 1 !2 Principais Objetivos do Exame Clínico na Neurologia de Animais de Grande Porte ■ Determinar se o SNC está envolvido: ■ Diretamente ■ Indiretamente ■ Descartar: ■ Doenças metabólicas ■ Doenças músculo- esqueléticas ■ Problemas oculares e otológicos ■ Determinar o provável sítio da lesão: ■ Telencéfalo/Diencéfalo (Cérebro) ■ Cerebelo ■ Mesencéfalo/Ponte/Bulbo (Tronco Encefálico) ■ Saber se a doença é: ■ Individual ■ Coletiva (rebanho) ■ Curável ■ Passível de prevenção e controle ■ Transmissível 2 EXAMES COMPLEMENTARES TERAPIA DIAGNÓSTICO TRATAMENTO E PROFILAXIA MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS IDENTIFICAÇÃO ANAMNESE 3 !4 O Que Fazer Para Se Chegar Ao Diagnóstico da Doença do SNC ■ Anamnese: ■ Individual: ■ Sinais e sintomas ■ Tempo e evolução ■ Espécie, raça, sexo, idade ■ Medidas tomadas ■ De rebanho: ■ Contactantes ■ Anamnese: ■ Manejos: ■ Nutricional: ■ Tipo, qualidade e quantidade de alimento; ■ Mudanças ■ Sanitário: ■ Higiene e limpeza ■ Vacinações ■ Controle parasitário ■ Outras 4 !5 Principais Exames de SNC ■ Exame físico: ■ Inspeção ■ Palpação ■ Percussão 5 !6 Principais Exames Complementares de SNC ■ Ante-mortem: ■ Exame de líquor (LCR); ■ Testes sorológicos; ■ Exames bioquímicos; ■ Exame radiográfico: simples e contrastado; ■ Eletroencefalograma; ■ Tomografia computadorizada; ■ Ressonância Magnética ■ Eletroneuromiografia ■ Post-mortem: ■ Macroscopia; ■ Histopatologia. 6 !7 Principais Exames Complementares de SNC 7 !8 CLASSIFICAÇÃO DAS ENFERMIDADES DO S.N.C. V I T M N A D EGENERATIVAS NOMALIAS CONGÊNITAS ETABÓLICAS EOPLÁSICAS / NUTRICIONAIS NFECCIOSAS/Intoxicações RAUMÁTICAS ASCULARES 8 CLASSIFICAÇÃO DAS ENFERMIDADES DO S.N.C. Localização Anatômica: ➢ Cabeça e Pescoço; ➢ Cerebral (diferentes regiões) ➢ Troncoencefálica ➢ Cerebelar ➢ Coluna Vertebral: ➢ Cervical ➢ Cervicotorácica ➢ Toracolombar ➢ Lombossacra ➢ Sacrococcígea !9 9 ■ Manifestações Clínicas (Grupos): ■ Convulsões/Ataques/Epilepsias ■ Deambulação: ■ Ataxia (espinal e encefálica); ■ Dismetria ■ Claudicação/Decúbito ➢ Nervos Cranianos ➢ Cauda equina e incontinência urinária !10 CLASSIFICAÇÃO DAS ENFERMIDADES DO S.N.C. 10 Agentes Causais: ■ Infecciosos: ■ Virais ■ Bacterianos ■ Fúngicos ■ Protozoários ■ Mistos !11 CLASSIFICAÇÃO DAS ENFERMIDADES DO S.N.C. 11 Exames Neurológicos ☯ Sensorial (divagação, "dullness”, letargia, obnubilação, semicoma (estupor) and coma ☯ Motora (Andar: Ataxia, Paralisia/Paresia) ☯ Reações Posturais (Massa muscular) ☯ Reflexos Espinais (Tônus Muscular; propriocepção/nocicepção, reflexos flexores, extensores, isquiático e patelar) ☯ Nervos Craniais !12 12 !13 Diferenciação Dos Quadros Clínicos LESÃO INÍCIO CURSO DISTRIBUIÇÃO Degenerativa Lento Progressivo Difusa Neoplásica Lento Progressivo Focal Infecciosa Rápido Estacionário Difusa Traumática Rápido Estacionário Focal Vascular Rápido Estacionário Focal 13 !14 Divisão do Sistema Nervoso S.N.C. S.N.P. ENCÉFALO MEDULA ESPINHAL Sistema Nervoso Nervos Espinhais Cranianos Ganglios Terminações Nervosas CÉREBRO TRONCO ENCEFÁLICO CEREBELO 14 !15 E N CÉ FA LO TELENCÉFALO DIENCÉFALO CEREBELO MESENCÉFALO PONTE BULBO 15 !16 NERVOS CRANIANOS I- OLFATÓRIO II- ÓPTICO III- OCULOMOTOR IV- TROCLEAR V-TRIGÊMIO VI- ABDUCENTE VII- FACIAL VIII- VESTIBULOCOCLEAR IX- GLOSSOFARÍNGEO X- VAGO XI- ACESSÓRIO XII- HIPOGLOSSO 16 Pares de Nervos Cranianos !17 I- OLFATÓRIO BULBO OLFATÓRIO II- ÓPTICO DIENCÉFALO III- OCULOMOTOR MESENCÉFALO IV- TROCLEAR MESENCÉFALO V-TRIGÊMIO PONTE VI- ABDUCENTE MEDULA OBLONGA VII- FACIAL MEDULA OBLONGA VIII- VESTIBULOCOCLEAR MEDULA OBLONGA IX- GLOSSOFARÍNGEO MEDULA OBLONGA X- VAGO MEDULA OBLONGA XI- ACESSÓRIO MEDULA OBLONGA XII- HIPOGLOSSO MEDULA OBLONGA 17 !18 18 I- OLFATÓRIO 19 II- ÓPTICO 20 III- OCULOMOTOR 21 IV- TROCLEAR 22 V- TRIGÊMIO (Sensitivo) 23 V- TRIGÊMIO (Motor) 24 V- TRIGÊMIO (Motor) 25 V- TRIGÊMI O (Motor) 26 VI- ABDUCENTE 27 VII- FACIAL 28 VII- FACIAL 29 VIII- VESTIBULOCOCLEAR 30 Síndrome Vestibular !31 31 IX- GLOSSOFARÍNGEO X - VAGO 32 !33 Glossofaríngeo - Pares de Nervos Cranianos 33 XI- ACESSÓRIO 34 XII- HIPOGLOSSO 35 Resumo dos Reflexos Craniais !36 36 Resumo dos Reflexos Craniais !37 37 Exame - Pares de Nervos Cranianos 38 !39 Exame - Pares de Nervos Cranianos 39 !40 Exame - Pares de Nervos Cranianos 40 Manifestações Clínicas Neurológicas !41 41 !42 Manifestações Clínicas Neurológicas 42 !43 Manifestações Clínicas Neurológicas 43 !44 Manifestações Clínicas Neurológicas 44 !45 Manifestações Clínicas Neurológicas 45 !46 Manifestações Clínicas Neurológicas 46 !47 Manifestações Clínicas Neurológicas 47 !48 Manifestações Clínicas Neurológicas 48 !49 Manifestações Clínicas Neurológicas 49 !50 Manifestações Clínicas Neurológicas 50 !51 Manifestações Clínicas Neurológicas 51 !52 Manifestações Clínicas Neurológicas 52 !53 53 EXAME DA CABEÇA ESTADO MENTAL COMPORTAMENTO POSTURA E COORDENAÇÃO NERVOS CRANIANOS 54 ESTADO MENTAL ➢ APÁTICO / DEPRIMIDO ➢ SEMI-COMATOSO ➢ COMATOSO 55 COMPORTAMENTO ANDAR EM CÍRCULOS PRESSIONAR A CABEÇA CONTRA OBSTÁCULOS AGRESSIVIDADE LAMBER OU EMITIR SONS CONSTANTEMENTE BALANÇAR COMPULSIVO DA CABEÇA 56 POSTURA E COORDENAÇÃO DA CABEÇA ➢ DESVIO LATERAL DA CABEÇA ➢ TREMORES INTENCIONAIS ➢ OPISTÓTONO ➢ GIRO ORTOTÔNICO 57 !58 58 !59 Localização de Lesões de SNC em Relação aos Sintomas ■ Cerebral: ■ Alteração do estado mental; ■ Alteração do comportamento; ■ Distúrbios visuais (cegueira); ■ Pressionar de cabeça contra obstáculos; ■ Andar em círculo; ■ Sons anormais; ■ Distúrbio de locomoção leves; ■ Alteração respiratória. 59 !60 SÍNDROME CEREBRAL ➢ ESTADO MENTAL ALTERADO ➢ COMPORTAMENTO ALTERADO ➢ ANDAR E POSTURAS ANORMAIS ➢ CEGUEIRA COM REFLEXO PUPILAR NORMAL (AMAUROSE) ➢ EDEMA DE PAPILA ÓPTICA ➢ CONVULSÕES ➢ RESPIRAÇÃO CHEYNE-STOKES 60 !61 SÍNDROME DIENCEFÁLICA ⧫ESTADO MENTAL ALTERADO ⧫ COMPORTAMENTO ALTERADO ⧫ ANDAR E POSTURAS ANORMAIS ⧫ MIDRÍASE C/ REFLEXOS DIMINUÍDOS OU AUSENTES ⧫ PERDA DA REGULAÇÃO DA TEMPERATURA ⧫ APETITE ANORMAL (PAROREXIA) ⧫ DISTÚRBIOS ENDÓCRINOS ⧫ CONVULSÕES 61 !62 SÍNDROME MESENCEFÁLICA ESTADO MENTAL ALTERADO DÉFICIT DO III ESTRABISMO LATERAL MIDRÍASE REFLEXO PUPILAR AUSENTE VISÃO NORMAL PTOSE PALPEBRAL OPISTÓTONO REFLEXOS E TÔNUS AUMENTADOS NOS 4 MEMBROS 62 !63 SÍNDROME PONTO-BULBAR ESTADO MENTAL ALTERADO PARALISIA DA MANDÍBULA E DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE DA FACE - V DIMINUIÇÃO DO REFLEXO PALPEBRAL – V e VII PARALISIA FACIAL - VII DESVIO DE CABEÇA, QUEDAS, ANDAR EM CÍRCULOS, NISTAGMO - VIII PARALISIA FARINGE / LARINGE – IX e X PARALISIA DE LÍNGUA - XII 63 !64 SÍNDROME VESTIBULAR ESTADO MENTAL DEPRIMIDO DESEQUILÍBRIOS E QUEDAS DESVIO DE CABEÇA ANDAR EM CÍRCULOS NISTAGMO ESTRABISMO VENTRO-LATERAL DÉFICIT DO V, VI e VII SÍNDROME DE HORNER 64 !65 SÍNDROME CEREBELAR TREMORES INTENCIONAIS DE CABEÇA NISTAGMO ANISOCORIA BASE DE APOIO ABERTA HIPERMETRIA REAÇÕES POSTURAIS RETARDADAS E EXAGERADAS ANDAR ESPÁSTICO OPISTÓTONO AUSÊNCIA DE REFLEXO DE AMEAÇA COM VISÃO NORMAL 65 EXAME DA MEDULA ESPINHAL MARCHA SEGMENTOS MEDULARES REFLEXOS ESPINHAIS 66 LINHA RETA 67 RECUAR 68 RAMPA 69 CÍRCULOS 70 EMPURRAR COM O OMBRO 71 PUXAR A CAUDA 72 REAÇÕES POSTURAIS 73 !74 Arco Reflexo X Dor 74 !75 NMS e NMI 75 !76 NMS e NMI 76 !77 SINAIS CLÍNICOS DE LESÃO NO NMI E NMS NMI NMS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS PARESIA PARALISIA PERCEPÇÃO SENSORIAL PERDA DA PROPRIOCEPÇÃO HIPO/ANALGESIA PERDA DA PROPRIOCEPÇÃO HIPO/ANALGESIA REFLEXOS HIPOREFLEXIAAREFLEXIA NORMAL HIPERREFLEXIA MÚSCULOS HIPOTONIA ACENTUADA ATROFIA HIPERTONIA MODERADA ATROFIA 77 !78 SINAIS CLÍNICOS DE LESÃO NO NMI E NMS 78 Segmentos do Cordão Espinal !79 79 Segmentos do Cordão Espinal !80 80 !81 Cordão Espinal 81 Animais X Humanos ■ Divisões da Medula !82 82 C1-C5 C6-T2 T3-L3 L4-S2 S3-S5 Co1-Co5 Segmentos Espinais (Não Vertebrais) 83 REFLEXO PATELAR 84 REFLEXO FLEXOR 85 REFLEXO CARPO-RADIAL 86 REFLEXO BÍCEPS 87 REFLEXO TRÍCEPS 88 REFLEXO FLEXOR 89 !90 LESÃO C1-C5 SINAL DE NMS NOS QUATRO MEMBROS 90 !91 LESÃO C6-T2 SINAL DE NMI NOS MEMBROS ANTERIORES NORMAL OU SINAL DE NMS NOS MEMBROS PÉLVICOS 91 !92 LESÃO T3-L3 MEMBROS ANTERIORES NORMAIS SINAL DE NMS NOS POSTERIOES 92 !93 LESÃO L4-S2 MEMBROS ANTERIORES NORMAIS SINAL DE NMI NOS POSTERIORES 93 !94 LESÃO S3-S5 4 MEMBROS NORMAIS SINAL DE NMI NA BEXIGA E RETO 94 !95 LESÃO Co1-Co5 4 MEMBROS NORMAIS SINAL DE NMI NA CAUDA 95 !96 96 EXAMES COMPLEMENTARES Sistema Nervoso !97 97 Principais Exames Complementares para SN ■ Exame Radiográfico ■ Tomografia ■ Ressonância Magnética Funcional ■ Mielografia ■ Exame de Líquor ■ Testes Imunológicos ■ Exames Histopatológicos ■ Outros !98 98 Coleta de Líquor e Exames Laboratoriais ■ Bioquímicos ■ Microbiológicos ■ Imunológicos !99 99 Mielografia e Mielograma !100 100 Exame Radiográfico !101 101 Necropsia e Exame Histopatológico !102 102 !103 Principais Enfermidades Neurológicas de: Com ênfase em: ■Sinais e Sintomas ■Diagnóstico e Diagnóstico Diferencial ■Tratamento e Profilaxia Ruminantes 103 !104 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Definição: ■ É a enfermidade metabólica degenerativa do SNC que leva à necrose cerebrocortical do tipo liquefativa em ruminantes. ■ Etiologia: ■ Causas variadas: ■ Defeito básico de metabolismo da tiamina (vitamina B1). 104 !105 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Causas mais comuns: ■ Mudanças abruptas na dieta alimentar; ■ Excessiva ingestão de carboidratos na alimentação; ■ Uso inadequado de uréia na alimentação; ■ Terapia antibiótica (VO): ■ Sulfas; Tetraciclinas; Penicilinas e outros. 105 !106 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Causas menos comuns: ■ Dietas pobres em fibras ou altas concentrações de sulfatos ou deficientes em cobalto. ■ Terapia anti-helmíntica (VO): ■ Piperazina; Acepromazina; Levamizole; Tiabendazole; amprólio. Intoxicação por enxofre em ovinos e bovinos. Ingestão de grande quantidade de plantas contendo tiaminase. 106 !107 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Patogenia: ■ Distúrbio no metabolismo da tiamina: ■ Reduzida ingestão, síntese ou absorção de tiamina; ■ Aumentada demanda tecidual de tiamina; ■ Destruição aumentada ou presença de antimetabólitos da tiamina. 107 !108 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Patogenia: TIAMINA tiamina difosfato Transcetolase Piruvato Desidrogenase Alfa-cetoglutarato Desidrogenase Ciclo de Krebs Síntese de ATP Bomba de Na+/K+ Edema Via da Pentose Fosfato Metabolismo da Glicose Necrose 108 !109 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Sinais e sintomas: ■ Formas agudas e crônicas: ■ Depressão, anorexia, diarréia, bruxismo; ■ Ataxia, sonolência, déficit da consciência proprioceptiva; ■ Sinais de déficit visual ou cegueira (cortical), pressionar de cabeça contra obstáculos, andar em círculos; ■ Agressividade ou excitamento, odontoprise, meneio cefálico, sialorréia; 109 !110 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Sinais e sintomas: ■Formas agudas e crônicas: ■Decúbito, convulsões hiperestésicas c/ opstótono, nistagmo, estrabismo e coma; ■Morte súbita advém pela parada respiratória. 110 !111 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Sinais e sintomas: 111 !112 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Diagnóstico diferencial: ■ Enterotoxemia do tipo D (encefalomalácia simétrica focal); ■ Intoxicação por metais pesados (pb); ■ Encefalite viral (IBR – em bezerros); ■ Aflatoxicose; ■ Intoxicação por organofosforado. 112 !113 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Diagnóstico: ■ Sinais e sintomas; ■ Mensuração da atividade da transcetolase (“TPP-effect”*); ■ Concentração aumentada de piruvato, lactato e piruvatoquinase séricas; ■ Pleocitose e proteína liquórica aumentada; ■ Diagnóstico terapêutico ou necropsia. * HPLC (cromatografia líquida de alta pressão) 113 !114 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Tratamento: ■ Tiamina* (monovim B1®): ■ 10 a 20 (4 a 6) mg/kg, IM, TID/3 dias; ■ IV lento: diluir em soro de glicose a 5% ou solução de ringer c/ lactato; ■ Pequenos ruminantes: ■ Tiamina propil dissulfeto 1g/animal ou 5g/ bezerro * TTFD > TPD > TH 114 !115 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Tratamento sintomático: ■ Controlar as convulsões: ■ Fenobarbital, pentobarbital ou diazepam; ■ Controle do edema: ■ DMSO 10%: 1 g/kg; ■ Furosemida, dexametasona e manitol; ■ Transfusão de suco de rúmen e uso de probióticos. 115 !116 POLIOENCEFALOMALÁCIA ■ Profilaxia: ■ Combater os agentes causais; ■ Nutrição equilibrada e correta; ■ Evitar mudanças bruscas na dieta. 116 !117 POLIOENCEFALOMALÁCIA Estrabismo Dorsomedial 117 !118 POLIOENCEFALOMALÁCIA Olhar a Esmo e Sinais de Cegueira Intoxicação por Organofosforado 118 !119 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ParesiaDéficit Proprioceptivo Diagnóstico Diferencial Listeriose Raiva 119 !120 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA Diagnóstico Diferencial Listeriose 120 !121 POLIOENCEFALOMALÁCIA Sinais de envolvimento Do SNC: -Opstótono; -Espasticidade de membros; -Mugidos constantes; -Torpor mental. Convulsão Tônico-ClônicaNecrose Cerebrocortical Convulsão Espástica 121 !122 Sinais Neurológicos Intoxicação por Oxalato Toxinfecção Tétano Paresia “Head Tilt” 122 !123 ARTRITE ENCEFALITE CAPRINA (CAE) Principal enfoque: ■Sinais e sintomas ■Diagnóstico (D. diferencial) ■Profilaxia 123 !124 DEFINIÇÃO ■ Enfermidade infecciosa viral que afeta os caprinos, levando a uma leucoencefalomielite em animais jovens, que determina um quadro de paralisia ascendente afebril, e poliartrite e sinovite crônica em animais adultos. Daí seu nome ser: artrite-encefalite caprina (CAE) 124 !125 ETIOLOGIA ■ Viral: RNA-vírus ■ Família: retroviridae ■ Retrovírus ■ Sub-família: lentivirinae ■ Lentivírus CAE (AEC); PPO (OPP); AIE (EIA); SIDA (AIDS) 125 !126 IMPORTÂNCIA ■ Vem crescendo o número de animais positivos para CAE ano a ano; ■ Representa uma das grandes causas de perda de produção e descarte de animais; ■ Não existe tratamento. 126 !127 IMPORTÂNCIA Fonte: Centre D’Ecopathologie Animale, Lyon, France. Spécial n.5/mai 1992 127 !128 IMPORTÂNCIA 128 !129 Macrófago PATOGENIA Vírus da CAE (CEV) Linfócito Estímulo INFECÇÃO Hiperatividade Inespecífica Reação Autoimune: ✓Sistema Nervoso ✓Pulmões ✓Glândula Mamária ✓Articulações 129 !130 PATOGENIA Vírus Caprino Infecção Doença Morte natural ou Latência por outra causa Animais Positivos Encefalomielite Ao Nascer Ascendente (entre 2 e 6 meses) Não desenvolve Doença Neurológica (*) Não Desenvolve Artrite Artrite (> 6 meses) (Portador Inaparente - IDGA +) Morte Natural (*) 30% dos casos Ou por outra causa patológica 130 !131 Formas de Transmissão ■ Comprovadas e Principais: ■ Pelo COLOSTRO ■ Pelo LEITE ■ Via Intrauterina ■ Pelo Sangue ■ Suspeitas ou menos comuns: ■ Sêmen ■ Secreções genitais ■ Secreções do Trato Respiratório ■ Outras 131 !132 Formas Clínicas Animais Infectados Jovens Adultos Sinais Nervosos E Respira- tórios ✓Ataxia ✓Paresia / Paralisia ✓Sinais de Cegueira ✓“Head-tilt” ✓Paralisia de nervo facial ✓Gemidos / balidos ✓Tosse seca ✓Febre apenas no final Sinais Articulares, Mamários E Pulmonares ✓Andar rígido / ataxia ✓Emagrecimento progressivo ✓Aumento de volume articular (carpo, tarso e coluna) ✓Decúbito recorrente ✓Andar ajoelhado ✓Anquilose (parcial ou total) ✓Diminuição de produção (leite e carne) 132 !133 Encefalite/mielite133 !134 Pneumonite/Pneumonia 134 !135 ARTRITE (Poliartrite/sinovite) 135 !136 ARTRITE (Poliartrite/sinovite) 136 !137 Mamite 137 !138 DIAGNÓSTICO ■ Sinais clínicos e sintomas ■ IDGA (Imunodifusão em Ágar Gel) ■ ELISA ■ PCR 138 !139 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ■ Artrites Bacterianas ■ Outras mastites ■ Pneumonia / Broncopneumonia ■ Outras Mielites ■ Outras Encefalites 139 !140 TRATAMENTO (Não Existe) ■ Encefalite/ mielite: ■ Pneumonite/ pneumonia: ➢Terapia Sintomática: 140 !141 TRATAMENTO (Não Existe) ■ Poliartrite/ sinovite: ■ Mastite: ➢Terapia Sintomática: 141 !142 PROFILAXIA ■ Em baixa prevalência: ■ Prevalência Alta: ➢Principais Objetivos: 142 !143 Diagnóstico Diferencial ■ Artrites: ■ Clamídia ■ Micoplasma ■ Bacterianas: ■ Estáfilo e estreptococos e corinebacterium. 143 !144 Diagnóstico Diferencial ■ Mamites: ■ Estafilo e estreptococos ■ Corinebacterium ■ Escherichia coli ■ Klebsiela ■ Outras bacterianas e fúngicas 144 !145 Diagnóstico Diferencial ■ Encefalites/mielites: ■ Ataxia enzoótica ■ Abscessos de coluna e cerebral ■ Traumas ■ Doença do músculo branco ■ Encefalites bacterianas 145 !146 F I M 146 !147 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Sinonímia: ■ Síndrome da vaca louca ■ Definição: ■ Doença infecciosa degenerativa do SNC de bovinos causada por uma proteína infecciosa denominada “príon”. 147 !148 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Etiologia: ■ Príon ■ Scrapie ??? ■ Doença de creutzfeldt-Jakob ??? ■ Década de 20 ■ Doença de kuru ■ Síndrome de gerstmann-sträussler-scheinker “Scrapie” 148 !149 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Primeiro caso notificado: ■ 1986 (infecção entre 1970-80) ■ Causa: ■ Consumo de ração contendo carne e(ou) osso de cadáveres ovinos. ■ Inadequado tratamento à proteína animal. ■ Período de latência: ■ 2 a 8 anos até dezenas de anos; ■ Evolução: morte em 2 sem a 8 meses. 149 !150 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Patogenia: ■ Destruição de células nervosas, com produção de substâncias amiloidosas formando placas amilóides (lesão vacuolar). ■ Semelhante ao que ocorre nas doenças: ■ Mal de Alzheimer; Síndrome de Parkinson; Esclerose Amiotrófica lateral. 150 !151 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Modo de infecção: ■ Ingestão de ração contaminada com o príon, advindo da carne ou osso mal tratados. ■ Hereditariedade. ■ É zoonose: ■ Canibalismo, ingestão de carne contaminada, manipulação de cadáveres ou uso de materiais biológicos dos mesmos. 151 !152 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Fatores importantes: ■ Não é capaz de induzir a formação de anticorpos; ■ Portanto não pode ser detectada sorologicamente ■ Diagnóstico “ante-mortem” é quase impossível ■ Não há tratamento ou vacina para a doença. 152 !153 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Sinais e sintomas: ■ Decorrem da degeneração progressiva do SNC: ■ Mudança de temperamento: nervosismo e agressividade; ■ Postura anormal (distúrbio proprioceptivo), ataxia e paresia; ■ Emagrecimento progressivo e diminuição da produção. 153 !154 ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA ■ Prevenção: ■ Não utilizar proteína o osso na alimentação de ruminantes; ■ Ou tratar quimicamente esta proteína, associada ao calor; ■ Para humanos: 154
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