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Mecanismos de feedback fisiológicos Os mecanismos de feedback fisiológicos têm importância na manutenção da homeostase e no equilíbrio do organismo. Esses estão relacionados com um sistema de retroalimentação, caracterizados por eventos em que o estado de uma condição corporal é monitorado, avaliado, alterado e remonitorado. Em uma condição controlada, temos variáveis monitoradas e exemplo delas são: temperatura corporal, pressão arterial, nível da glicose sanguínea. Essa condição pode ser alterada e qualquer perturbação que modifique uma variável controlada é chamada de estímulo. O sistema de retroalimentação é composto por 3 partes: o receptor (recebe o estímulo), o centro de controle (vai controlar e direcionar) e o efetor (responsável por efetuar a ação contida no estímulo). O receptor gera uma informação que chega ao centro de controle, o qual está presente no SNC (sistema nervoso central), que monitora e gera eventos que vão controlar e manter, trazer a estabilidade perante as transformações sofridas no organismo. O efetor que pode ser: tecido, órgão ou sistema, vai gerar uma reação a fim de controlar a variável que foi alterada. Temos dois tipos de feedback, o negativo e o positivo. O feedback negativo vai atuar fazendo com que a alteração fisiológica volte ao seu estado natural. É uma resposta negativa, contrária em relação ao estímulo inicial. Esse tipo de feedback vai proporcionar uma sequência de eventos rápidos que voltarão para o padrão normal, reestabelecendo a homeostasia corpórea. O resultado final contraria o estímulo original. Como exemplo temos o controle da temperatura corporal, o aumento da temperatura após a sua baixa no corpo, o que garante o retorno a um valor inicial estável. O feedback positivo faz com que o estímulo inicial produza maior estímulo do mesmo tipo, levando a uma possível instabilidade, ciclo vicioso, devido ao aumento intenso da mesma variável. Ao analisarmos, pode-se concluir que esse tipo de feedback pode ser benéfico ou prejudicial, visto que ele vai aumentar ou reforçar uma mudança em uma condição controlada do nosso corpo. O centro de controle vai fornecer comandos para um efetor, o qual vai proporcionar uma resposta fisiológica acumulativa, que se soma e aumenta a modificação inicial. Melhor exemplo para feedback negativo: a queda dos hormônios tireoidianos estimula a produção do hormônio TRH (hormônio liberador de tireotrofina), o qual vai estimular a produção de TSH (hormônio estimulador da tireoide) que ao produzir os hormônios T3 e T4 faz com que tenhamos o aumento dos hormônios tireoidianos, fazendo com que o corpo volte a homeostasia e a condição fisiológica. Exemplos negativo e positivo relacionados com o feedback positivo: 1) A perda de sangue faz com que o coração pare de bombear de forma eficiente, tendo uma queda da PA (pressão arterial) e diminuição do fluxo sanguíneo para o coração, isso faz com que o coração reduza ainda mais o seu bombeamento e tendo também uma maior redução do fluxo sanguíneo. Esse processo vai persistir até o óbito. 2) O aumento contínuo da contração uterina promove a liberação de ocitocina (hormônio do amor), quanto mais contrações maior será a liberação desse hormônio, o que garante a expulsão do bebê durante o parto.
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