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SIMULADO OFICIAL TIGER SHARK - Paes Uema

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Leia e responda às QUESTÕES de 01 a 04: 
 Uma feita a Sol cobrira os três manos duma 
escaminha de suor e Macunaíma se lembrou de 
tomar banho. 
Porém no rio era impossível por causa das piranhas 
tão vorazes que de quando em quando na luta pra 
pegar um naco de irmã espedaçada, pulavam aos 
cachos pra fora d’água metro e mais. Então 
Macunaíma enxergou numa lapa bem no meio do rio 
uma cova cheia d’água. E a cova era que-nem a 
marca dum pé-gigante. 
Abicaram. O herói depois de muitos gritos por causa 
do frio da água entrou na cova e se lavou inteirinho. 
Mas a água era encantada porque aquele buraco na 
lapa era marca do pezão do Sumé, do tempo em que 
andava pregando o evangelho de Jesus pra indiada 
brasileira. Quando o herói saiu do banho estava 
branco louro e de olhos azuizinhos, água lavara o 
pretume dele. E ninguém não seria capaz mais de 
indicar nele um filho da tribo retinta dos 
Tapanhumas. 
Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na 
marca do pezão do Sumé. Porém, a água já estava 
muito suja da negrura do herói e por mais que Jiguê 
esfregasse feito maluco atirando água pra todos os 
lados só conseguiu ficar da cor do bronze novo. 
Macunaíma teve dó e consolou: 
— Olhe, mano Jiguê, branco você ficou não, porém 
pretume foi-se e antes fanhoso que sem nariz. 
 Maanape então é que foi se lavar, mas Jiguê 
esborrifava toda a água encantada pra fora da cova. 
Tinha só um bocado lá no fundo e Maanape 
conseguiu molhar só a palma dos pés e das mãos. 
Por isso ficou negro bem filho da tribo dos 
Tapanhumas. Só que as palmas das mãos e dos pés 
dele são vermelhas por terem se limpado na água 
santa. Macunaíma teve dó e consolou: 
— Não se avexe, mano Maanape, não se avexe não, 
mais sofreu nosso tio Judas!” 
01.(PROF. FERNANDO OLIVEIRA) A cena do 
fragmento acima mostra uma transformação corporal 
em Macunaíma. Uma frase do texto que revela uma 
perspectiva positiva por parte do narrador nessa 
transformação é a seguinte: 
a) “O herói depois de muitos gritos por causa do frio 
da água...” 
b) “mas Jiguê esborrifava toda a água encantada pra 
fora da cova. 
c) “Por isso ficou negro bem filho da tribo dos 
Tapanhumas” 
d) “Nem bem Jiguê percebeu o milagre, se atirou na 
marca do pezão do Sumé.” 
e) “Não se avexe, mano Maanape, não se avexe não, 
mais sofreu nosso tio Judas!” 
 
02. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) O autor 
constantemente, como nesse trecho, chama o 
protagonista de herói. Analisando-se o próprio título 
do livro e a perspectiva comportamental do 
personagem, pode-se dizer do protagonista que: 
a) O índio representado por Macunaíma é semelhante 
ao índio designado no quinhentismo, domesticável e 
sereno; 
b) Macunaíma lembra em todos os seus aspectos o 
herói romântico, uma vez que ele cumpre todos 
requisitos morais e físicos daquele padrão; 
c) Tem grande proximidade com o índio descrito no 
Neoclassicismo, que aparece nos textos de Santa Rita 
Durão e Basílio da Gama; 
d) O índio visualizado na obra destoa bastante da 
perspectiva idealizada e heroica, embora ele faça 
parte de uma saga que ainda traz algum resquício de 
heroísmo. 
e) Macunaíma está completamente afastado da 
perspectiva heroica romântica. 
 
03. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) A obra foi 
escrita em 1926, nos anos finais da primeira geração 
modernista. Assinale a alternativa que não contém no 
texto uma marca característica dessa fase da literatura 
brasileira: 
a) Aspectos relativos às lendas populares brasileiras; 
b) Forte apelo aos experimentos linguísticos por meio 
de neologismos; 
c) Relevante proximidade com o nacionalismo 
crítico, que aborda a formação do povo brasileiro; 
d) Equilíbrio de influência clássica, a partir do 
formato regular do texto; 
e) Recorrência da linguagem popular, repleta de 
coloquialismos. 
 
04. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) No trecho 
“Não se avexe, mano Maanape, não se avexe não, 
mais sofreu nosso tio Judas!”, há duas frases 
destacadas similares, cujo formato enfático tem teor: 
a) Polissindético 
b) Assindético 
c) Anafórico 
d) Onomatopaico 
e) Aliterante 
 
TEXTO PARA A QUESTÃO 05: 
 
 Encontro 
Era uma dessas mulheres que não se usam mais. 
Vestes de trevas e vidrilhos. 
Cabeleira trágica. 
Olheiras suspeitas. 
O grito horizontal da boca. 
Surgiu da noite. 
Sumiu pela última porta do poema. 
 
05. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) Uma das 
evidências da temática do devaneio desse poema 
reside no seguinte fato: 
a) O lirismo sentimental trazido pelo poeta; 
b) O processo de objetificação do poema; 
c) A inserção da mulher como personagem central; 
d) A confirmação de um mero encontro entre o poeta 
e uma pessoa 
e) A presença da noite como aspecto temporal 
central; 
 
TEXTO PARA A QUESTÃO 06 
 
O poeta é belo 
O poeta é belo como o Taj-Mahal 
feito de renda e mármore e serenidade 
O poeta é belo como o imprevisto perfil de uma 
árvore 
ao primeiro relâmpago da tempestade 
O poeta é belo porque os seus farrapos são do tecido 
da eternidade 
 
06. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) A 
metalinguagem do poema reside na relação entre o 
poeta e o conceito de: 
a) Sentimentalismo 
b) Estaticididade 
c) Grandiosidade 
d) Simplicidade 
e) Formalismo 
 
TEXTO PARA A QUESTÃO 07 
 
O poeta canta a si mesmo 
O poeta canta a si mesmo porque nele é que os olhos 
das amadas 
têm esse brilho a um tempo inocente e perverso... 
 O poeta canta a si mesmo 
porque num seu único verso 
pende – lúcida, amarga – 
uma gota fugida a esse mar incessante do tempo... 
Porque o seu coração é uma porta batendo 
a todos os ventos do universo. 
Porque além de si mesmo ele não sabe nada 
ou que Deus por nascer está tentando agora 
[ansiosamente respirar 
neste seu pobre ritmo disperso! 
O poeta canta a si mesmo 
porque de si mesmo é diverso. 
 
07. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) De acordo 
com a primeira estrofe do poema, a natureza do 
sentimento do poeta tem caráter: 
a) Complementar 
b) Preciso 
c) Contraditório 
d) Inequívoco 
e) Insensível 
 
TEXTO PARA A QUESTÃO 08. 
 
.Inscrição para uma lareira 
A vida é um incêndio: nela 
dançamos, salamandras mágicas. 
Que importa restarem cinzas 
se a chama foi bela e alta? 
Em meio aos toros que desabam, 
cantemos a canção das chamas! 
 
Cantemos a canção da vida, 
na própria luz consumida... 
 
08. (PROF. FERNANDO OLIVEIRA) Uma palavra 
que resume bem o sentimento do poeta no referido 
texto é: 
a) Mediocridade 
b) Frieza 
c) Apatia 
d) Intensidade 
e) Hipocrisia 
 
¿Estaba loco Dalí? 
La pregunta, en realidad, ha sido siempre una no-
pregunta. La supuesta locura de Salvador Dalí era 
una habilísima forma de apoyar la imagen de marca 
que le mantuvo durante décadas en el candelero del 
mundo del arte y de la escena de la alta sociedad 
internacional. Era, a todas luces, una locura 
controlada, porque Dalí podía abandonarse a todo 
tipo de excentricidades o desvaríos verbales, pero 
jamás perdió el norte a la hora de vender sus cuadros 
o de conseguir la atención y el favor de los mecenas y 
los poderosos. Un ejemplo emblemático de esa 
habilidad para la autopromoción y las relaciones 
públicas en la que fue maestro décadas antes que 
artistas famosos por ella, como Andy Warhol, fue su 
primera visita a Nueva York, adonde llegó por vía 
marítima el 14 de noviembre de 1934. Gracias a su 
amistad con la multimillonaria Caresse Crosby, Th e 
New York Times publicó una entrevista con el pintor 
español al día siguiente. Para la ocasión, Dalí se 
rodeó de una escenografía indudablemente 
provocadora. Recibió al periodista tocado con un 
gorro frigio del que pendía una pequeña lámpara y 
sentado sobre una balanza que había hecho colocar 
sobre una mesa. Sobre la repisa de la chimenea de la 
habitación, puso varias barras de pan de dos metros 
de longitud y una gran bandera de color azul sobre
la 
que había pintado en color negro una calavera, una 
llave, una hoja de árbol, un zapato de mujer y la 
palabra “Dalí” en grandes letras. La escenografía era 
enloquecidamente surrealista, pero Dalí sabía 
perfectamente lo que signifi caba producir buena 
impresión en el Times, de modo que mostró con toda 
seriedad sus cuadros al entrevistador y respondió a 
sus preguntas no ya con coherencia, sino incluso con 
brillantez. Salvador Dalí fue un gran egomaníaco y 
un gran exhibicionista. Si su egolatría era totalmente 
verídica, su exhibicionismo formaba parte de una 
fachada pública que dedicó toda una vida a cultivar 
con mimo. Pese a que circulaban, a cierta altura de su 
vida, todo tipo de rumores sobre su estado mental, lo 
cierto es que volvió a pintar, a escuchar música y a 
tomarles el pelo a sus visitantes, como en los mejores 
tiempos. Su amigo y director del Museo Dalí, el 
pintor de Cadaqués* Antoni Pitxot, su chófer y 
mayordomo y las enfermeras que le cuidaban, 
entrevistados en su momento por este periodista, el 
mismo que 15 años antes había presenciado por vez 
primera la metamorfosis del Dalí íntimo en el Dalí 
espectáculo, fueron categóricos: Dalí se pasó la vida 
haciéndose el loco, pero en los momentos previos a 
su muerte estaba completamente cuerdo. 
09. El texto Abrir-se ao novo discute, entre otros 
temas, como lo nuevo puede provocar una reacción 
de extrañamiento inicial a lo que propone. Un 
fragmento del texto ¿Estaba loco Dalí? que señala 
esa misma idea de novedad se encuentra en: . 
a) podía abandonarse a todo tipo de excentricidades o 
desvaríos verbales, 
b) esa habilidad para la autopromoción y las 
relaciones públicas en la que fue maestro 
c) respondió a sus preguntas no ya con coherencia, 
sino incluso con brillantez. 
d) volvió a pintar, a escuchar música y a tomarles el 
pelo a sus visitantes 
e) jamás perdió el norte a la hora de vender sus 
cuadros o de conseguir la atención y el favor de los 
mecenas y los poderosos 
 
10. De acuerdo con el texto, una consecuencia de la 
postura artística de Salvador Dalí es: 
a) la gente no valoraba su genialidad 
b) la fama de extravagante le favorecía los negocios 
c) las relaciones profesionales y personales no tenían 
éxito 
d) la sociedad internacional rechazaba su inteligencia 
y cordura 
e) con discreta fama, vendes dos cuadros sérios. 
 
11. Respecto al uso de los tiempos verbales, el 
segundo párrafo presenta características que permiten 
clasificarlo como predominantemente: 
a) descriptivo-argumentativo 
b) argumentativo-injuntivo 
c) narrativo-descriptivo 
d) injuntivo-narrativo 
e) ensayo-argumentativo 
 
12. Dalí se pasó la vida haciéndose el loco, pero en 
los momentos previos a su muerte estaba . 33-
34)completamente cuerdo. 
En el contexto, las palabras subrayadas establecen 
entre sí una relación de carácter: 
a) metonímico 
b) hiberbólico 
c) metafórico 
d) antitético 
e) comparacion 
 
INGLÊS 
Masterpieces rejected by art critics 
 
Despite severe criticism, famous artists continued to 
move forward and pursue their art with the same 
passion. Art is a struggle – for everyone. Not just 
because the creative process involves rigorous mental 
and physical eff ort but also because it is a very diffi 
cult career path to take. With thousands of struggling 
creative professionals across the globe trying to 
“make it”, pursuing art-making can become very 
discouraging. However, the trick is to keep moving 
forward despite all the obstacles you face. And when 
that becomes hard, it can help to go back and look to 
the masters for inspiration, artistic and otherwise. 
Most masters, as we know them now, did not have it 
as easy as we think. Th ey struggled too, and more 
likely than not, a lot more than any of us ever will 
need to. However, they managed to look past the 
rejections and the criticism and focused on their art 
alone because they believed in themselves. Here are 
some of the obstacles that a greatest artist faced in his 
lifetime to inspire you to keep moving forward and 
make you realize that rejection is just a part of the 
struggle that evolves you as an artist, not the end of 
it. Andy Warhol was undoubtedly the most 
unapologetically controversial artist of his time. 
Critics thrashed his works as “aesthetic frauds” and 
criticized him for reducing art to a “hands-off 
business”. In 1956, Andy Warhol donated a work of 
his (Shoe) to the Museum of Modern Art in New 
York. Soon aft er, Alfred H. Barr Jr., the Director of 
the Museum Collections at the time, wrote Warhol a 
letter rejecting his (free gift !) work due to “limited 
gallery and storage space”. “We must turn down gift 
s off ered since we feel it is not fair to accept as a gift 
a work which may be shown only infrequently”, he 
explained. Today, the Museum of Modern Art has 
168 of Warhol’s works in their private collection, 
including the Shoe. We’ve all been there. Th e very 
moment you create something, you open yourself up 
to critique. Whether or not you ask for it, art criticism 
can be a hard pill to swallow. Training yourself to 
accept and learn from your harshest critics is one of 
the most diffi cult – but most rewarding – skills to 
develop as an artist. But if the masters could do it, so 
can you! 
 
09.because they believed in themselves. 
The underlined word introduces the reason for 
something to happen. Another linker used for the 
same purpose is the one underlined in: 
a) despite all the obstacles you face. 
b) However, they managed to look past the rejections 
c) due to “limited gallery and storage space”. 
d) Whether or not you ask for it, 
e) We’ve all been there. 
 
10. Critics thrashed his works as “aesthetic 
frauds” 
The underlined word may be substituted, without 
significant change in meaning, by the one below: 
a) attacked 
b) defeated 
c) removed 
d) destroyed 
e) pacify 
 
11. In the fourth paragraph, it is possible to identify 
an implicit message in the Director’s reaction to 
Andy Warhol´s donation. The implicit message 
concerning the donation is the following: 
a) it is extremely big 
b) it isn’t well-known 
c) it is too expensive 
d) it isn’t good enough 
e) consider good for the museum 
 
12. art criticism can be a hard pill to swallow. 
In the sentence above, those who are supposed to 
swallow the pill are the ones below: 
a) artists 
b) directors 
c) spectators 
d) journalists 
e) helpers 
 
HISTÓRIA 
13. Leia o pensamento do Padre Antônio Vieira sobre 
o Maranhão na época colonial. 
 
No estado do Maranhão, Senhor, não há ouro nem 
prata mais que o sangue e suor dos índios: o sangue 
se vende nos que cativam e o suor se transforma em 
tabaco, no açúcar e nas demais drogas que os ditos 
índios se lavram e fabricam. Com este sangue e suor 
se medeia a necessidade dos moradores; e com este 
sangue e suor se enche e enriquece a cobiça 
insaciável dos que vão lá governar. 
 
O texto acima foi escrito por volta de 1653. O padre 
Antonio Vieira entrou em conflito com vários 
moradores do Maranhão porque era contrário 
a) ao trabalho dos indígenas com baixos salários. 
b) à escravização dos indígenas pelos colonos. 
c) ao sangue e ao suor vertidos pela população nas 
atividades agrícolas, devido à ineficiência do trabalho 
indígena. 
d) aos metais preciosos entregues aos indígenas que 
lavravam e fabricavam tabaco e açúcar. 
e) à cobiça dos indígenas que produziam tabaco e 
queriam ouro e prata. 
14. 
 
A Guerra da Tríplice Aliança, mais conhecida como 
Guerra do Paraguai (1864–1870), envolveu os 
governos de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, 
tendo sido uma das mais sangrentas do século XIX. 
No contexto do governo imperial brasileiro, o 
conflito explicitou ainda mais as contradições da 
escravidão, como ironiza o texto da charge. De 
acordo com a charge,
uma das contradições 
evidenciadas pela referida guerra foi: 
a) insuficiência de cidadãos para integrar tropas 
b) inexistência de voluntários para compor batalhões 
c) carência de trabalhadores para produzir 
armamentos 
d) resistência de burgueses para conceder 
financiamentos 
e) baixo quantitativo de armamento 
 
15. Leia a letra da canção, composta em 1970, no 
período do regime militar no Brasil. 
 
Eu te amo meu Brasil, eu te amo 
Meu coração é verde, amarelo, branco, azul 
anil 
Eu te amo meu Brasil, eu te amo 
Ninguém segura a juventude do Brasil 
(Eu te amo meu Brasil, Dom e Ravel) 
www.vagalume.com.br 
 
É possivel perceber como característica da canção a 
valorização do nacionalismo, a exemplo da referência 
às cores da bandeira. No plano econômico, naquela 
época, foi estabelecida uma política conhecida como 
Milagre Econômico (1968-1973). 
Considerando essa política, pode-se afirmar que 
houve 
a) euforia econômica, pois cresceu o salário do 
trabalhador e houve aumento da expectativa de vida 
dos brasileiros, conjugada com a repressão aos 
opositores do regime com a saída de muitos desses 
do país. 
b) construção de grandes obras públicas e de 
propaganda governamental “ninguém segura a 
juventude do Brasil”, havendo uma melhor 
distribuição de renda entre ricos e pobres e equilíbrio 
social. 
c) aumento do endividamento externo e de grandes 
construções, como a Ponte Rio-Niterói, a Usina de 
Angra 1 e a Transamazônica, associada ao aumento 
salarial, evitando as greves neste período. 
d) crescimento do Produto Interno Bruto, conjugado 
com a subida da inflação, ao mesmo tempo, apelo ao 
sentimento de ser brasileiro, sem que houvesse 
melhoria salarial à população em geral. 
e) crescimento econômico do país, pois, embora 
tenha havido aumento da inflação, os ganhos salariais 
deram aos brasileiros um sentimento de otimismo, o 
que também se consolidou nos meios culturais e nos 
esportivos. 
 
16. Leia a afirmação: 
O Estado sou eu. 
(Frase de Luís XIV, rei da França na Idade Moderna). 
 
Sobre o chamado Absolutismo, regime político 
característico da Idade Moderna, é correto afirmar 
que fazia parte das suas características a 
a) condenação da doutrina política medieval que 
justificava a autoridade monárquica por meio do 
direito divino dos reis. 
b) promoção política das burguesias nacionais, que 
passavam a controlar o poder político e a empreender 
a expansão mercantil, com o apoio do Estado 
Moderno absoluto. 
c) rejeição dos princípios mercantilistas pelos 
monarcas e do controle estatal. 
d) adoção de práticas capitalistas e liberais pelos 
monarcas como fundamento da liberdade econômica 
que interessava à burguesia. 
e) concentração dos poderes de governo e da 
autoridade política na pessoa do rei e de seus 
ministros. 
 
 
 
 
 
 
17. 
 
A combinação dos dados dos dois gráficos permite 
identificar o aspecto de uma pirâmide etária de um 
país com níveis muito elevados de imigração laboral 
recente. Essa pirâmide está representada em: 
a) 
 
b) 
 
c) 
 
d) 
 
e) NDA 
18. 
 
Considerando o gráfico, historicamente, o maior grau 
de mobilidade socioeconômica se verificou no 
seguinte tipo de sociedade: 
a) pós-industriais 
b) industriais 
c) agrárias 
d) pastoris 
e) coletoras 
 
19. Com crescimento real de 3,9% em 2014, o 
Maranhão obteve desempenho econômico maior que 
o nacional (0,5%), no mesmo período. O Maranhão 
obteve a 8ª posição entre os Estados com maior 
crescimento no país. O desempenho da economia 
maranhense foi resultado do crescimento real nos 
setores da Agropecuária (9,6%), da Indústria (7,4%) 
e de Serviços (1,4%), segundo o Instituto 
Maranhense de Estudos Socioeconômicos e 
Cartográficos-IMESC. Segundo o IBGE, na safra 
2015, a área plantada no Maranhão foi de 1.829.731 
hectares, com área colhida de 1.829.354 e o valor da 
produção agrícola foi de R$ 3,8 bilhões. IMESC, 
2016. 
 
Considerando o exposto no texto, o crescimento da 
economia maranhense real supera a média nacional. 
As duas principais culturas que contribuíram para 
esse crescimento foram 
a) arroz e feijão. 
b) algodão e mandioca. 
c) soja e milho. 
d) abacaxi e melancia. 
e) banana e cana-de-açúcar 
 
20. Analise a figura para responder à questão 
 
A imagem retrata que, nesse espaço, ocorre um 
exemplo de 
a) planejamento urbano. 
b) ocupação desordenada. 
c) proteção da cobertura vegetal. 
d) erosão marinha. 
e) extração de minério. 
 
TEXTO PARA AS QUESTÕES 21 E 22 
. Estará o ódio se tornando o link de nossa sociedade? 
 Uma sociedade se funda em laços sociais. 
Laços sociais podem ser do afeto ou do interesse. 
Estamos juntos em sociedade porque, apesar de 
nossas diferenças quanto aos meios que um partido 
queira adotar, temos algum acordo sobre os fi ns. 
Pessoas que amam seu país divergem quanto ao meio 
de torná-lo próspero, mas todas desejam a 
prosperidade. 
 Porém, quando meu amor vira violência, é 
porque quero a vitória do meu grupo, não importam 
os meios. Quem sente e age assim quer destruir o 
outro. Estaremos vivendo um tempo em que, para ser 
eu, preciso destruir? 
 O filósofo Thomas Hobbes dá três causas para a 
violência entre os homens: a primeira, o desejo de 
lucro. Uns, por serem pobres ou gananciosos, atacam 
quem tem, para tirar seus bens. Mas essa causa só 
gera alguma violência, não basta para torná-la total. 
A segunda causa é inversa à primeira, e pior que ela: 
os que têm bens atacam preventivamente quando 
temem ser roubados. No primeiro caso, temos uma 
violência original, como a do adolescente que furta 
um celular; no segundo, temos uma violência em 
segundo grau, muitas vezes preconceituosa, como a 
de linchadores e justiceiros. 
 O que generaliza a violência não é a primeira 
causa, a ganância dos necessitados ou maus – mas a 
precaução dos que têm a perder e assim agem 
preventivamente, querendo impedir um ataque que 
talvez jamais ocorresse. 
 No mundo dos direitos, é melhor soltar um 
culpado do que punir um inocente. Na guerra, é 
melhor matar um inocente do lado inimigo do que 
correr o risco de morrer. A violência das “pessoas de 
bem” pertence à guerra, não ao mundo da lei. Assim, 
pessoas indignadas com a violência urbana cometem 
violências de segundo grau, que atentam contra a 
vida. Essa violência preventiva é a mais preocupante, 
pois representa a falência do Estado e torna o conflito 
absoluto. 
 Há uma terceira causa para a violência, diz 
Hobbes. Essa causa se chama honra, palavra que hoje 
usamos em sentido positivo, mas que designa a 
imagem pública do valor de alguém. Isso pode ser 
pior do que os conflitos por bens, porque nesses há 
uma certa racionalidade: quero ter mais. Quantifico o 
produto do roubo. Mas a honra não se mede. A luta 
pela honra é de morte. Essa causa é a mais 
insondável, a menos previsível. 
 Na política atual, a palavra é usada como arma. 
A disposição ao diálogo despencou. A violência 
associa dois fatores que considero próximos: 
ignorância e falta de educação. Reconheço que toda 
pessoa educada é ignorante em algum assunto, mas a 
pessoa mal-educada é ignorante em quase tudo. 
Como se pode ter a sutileza de conhecer bem as 
coisas, sem a sutileza de ouvir o outro? Por isso as 
redes sociais não se tornaram ágoras contemporâneas, 
espaços onde o povo discute a coisa pública, mas sim 
campos de guerra. 
 Imaginamos que a violência é dos outros, mas o 
preocupante mesmo é a extensão da reação das 
pessoas que se consideram de bem. A perda da 
proporção é a perda da razão. Proporções e medidas 
são o que nos permite viver em sociedade. Estamos a 
um passo de não conseguir mais a convivência, a não 
ser com nossos muito próximos, com nossos clones. 
O que, na mais complexa sociedade da história,
é o 
fechamento de cada um de nós no condomínio, na 
torcida, no grupo social – a incapacidade de explorar 
o vasto mundo diferente que se encontra nas portas 
de saída. 
 
21. Uma das ideias discutidas no texto é a de que 
haveria um fenômeno social crescente baseado no 
comportamento de cometer crimes para que não se 
cometam crimes. Esse fenômeno é designado no 
texto como: 
a) desejo de lucro 
b) violência preventiva 
c) ágoras contemporâneas 
d) ganância dos necessitados 
e) inciativas sociais corretivas 
 
22. A referência ao filósofo Thomas Hobbes, no 
terceiro parágrafo, constitui o seguinte tipo de 
argumento: 
a) dedutivo 
b) silogístico 
c) sofismático 
d) de autoridade 
e) indutivo 
 
23. 
 
TEXTO II 
Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu 
rosto/ 
Chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau 
gosto/ 
É que Narciso acha feio o que não é espelho […]. 
 
As redes sociais têm produzido efeitos curiosos entre 
vários de seus usuários, dentre os quais aquele que 
faz determinada pessoa obter uma quantidade 
extraordinária de “amigos”. Porém, todos são 
anulados em razão de uma atenção excessiva a si 
mesmo tal como na ilustração e nos versos da letra da 
música anteriormente reproduzidos. Do ponto de 
vista filosófico, a abordagem de questões da natureza 
a que refere acima é denominada de problema 
a) da alteridade. 
b) da ideologia. 
c) gnosiológico. 
d) da metafísica. 
e) epistemológico. 
 
24. Alguém talvez pergunte: “não te pejas, Sócrates, 
de te haveres dedicado a uma ocupação que te põe 
em risco de morrer?” Eu lhe daria uma resposta: 
“Estás enganado, se pensas que um homem de algum 
préstimo deve pesar as possibilidades de vida e de 
morte, em vez de considerar apenas este aspecto de 
seus atos: se o que fez como homem é justo ou 
injusto”. 
PLATÃO. Apologia de Sócrates, 28b. 
 
O texto é a resposta de Sócrates após ser condenado 
pelo tribunal de Atenas, por viver e ensinar os jovens 
a filosofar. Ele poderia ser absolvido, se tivesse 
abdicado do ensino desse conhecimento. Porém 
Sócrates rejeitou a oferta tanto de renúncia ao 
filosofar pelos seus algozes quanto de fuga tramada 
pelos seus discípulos. 
A exaltação realizada por Sócrates em sua resposta é 
uma típica atitude necessária ao filósofo e ao 
filosofar. A essa atitude denominamos 
a) prudência. 
b) temperança. 
c) coragem. 
d) dialética. 
e) sagacidade. 
 
25. 
 
No terceiro quadrinho, a afirmação do personagem 
contradiz o seguinte princípio do valor fundamental 
enunciado no primeiro quadrinho: 
a) igualdade jurídica 
b) estabilidade partidária 
c) liberdade de expressão 
d) neutralidade do parlamento 
e) instabilidade social 
 
26. Analise a sequência em quadrinhos para 
responder à questão a seguir. 
 
A exploração capitalista, segundo a explicação do 
filósofo Karl Marx, conta com um conceito 
fundamental que mantém os trabalhadores distantes 
das decisões. 
O diálogo acima exemplifica o conceito conhecido 
como 
a) materialismo. 
b) luta de classes. 
c) ideologia. 
d) alienação. 
e) lucro. 
 
27. 
TEXTO I 
Para a sociologia, a história das diferentes sociedades 
e culturas é também a história das múltiplas relações 
do homem com o meio ambiente, pois cada sociedade 
encontra uma forma específica de satisfazer suas 
necessidades socialmente construídas. [...] A partir do 
século VII, a civilização maia começou a sucumbir 
em virtude do desmatamento e da degradação do solo 
provocada pelos seus métodos agrícolas. 
SILVA et al. Sociologia em movimento. 1ª ed. São 
Pulo: Moderna, 2013. (Adaptado) 
 
TEXTO II 
Arroz orgânico: assentados comemoram produção 
[...] A lavoura do seu Adão Pietroski, 66 anos, foi 
palco do ato simbólico que marcou, nesta sexta-feira 
(16), a 15ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz 
Agroecológico no Rio Grande do Sul. O evento, 
organizado pelo Movimento dos Trabalhadores 
Rurais Sem Terra (MST), aconteceu no 
Assentamento Filhos de Sepé, em Viamão, na região 
Metropolitana de Porto Alegre, onde há a maior área 
plantada de arroz orgânico no estado. [...] Para o seu 
Adão, que cultiva arroz orgânico há 17 anos, sediar o 
ato simbólico de abertura da colheita é motivo de 
orgulho e de alegria. [...]“Desde que vim para cá 
nunca botei veneno ou adubo químico na lavoura. 
Hoje os meus filhos também trabalham com 
orgânicos e produzem arroz. Esta é a maior alegria 
que eu tenho, porque estamos protegendo a nossa 
saúde e cuidando do meio ambiente”, conta o 
assentado, que atualmente cultiva 10 hectares de 
arroz em seu lote. 
 
TEXTO III 
Maior produção da América Latina Nesta 15ª 
Abertura da Colheita do Arroz Agroecológico, o 
MST soma ao seu legado o reconhecimento, pelo 
Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA), de maior 
produtor de arroz orgânico da América Latina. Isto se 
deve ao comprometimento das famílias assentadas 
em fazer com que a terra cumpra a sua função social, 
que é produzir alimentos saudáveis. 
 http://www.mst.org.br/2018/03/18/arroz-organico-
assentados-comemoram-producao-e-liderancas-
defendem-o-direito-de-lula-ser-candidato.html 
 
A relação do homem com o meio ambiente varia 
segundo a sociedade e sua cultura, conforme 
afirmado no texto I. O exemplo da produção de arroz 
orgânico, desenvolvida pelo Movimento dos 
Trabalhadores Sem Terra, apresentada nos textos II e 
III, demonstra que a possibilidade de uma produção 
de alimentos ambientalmente sustentável, depende, 
sociologicamente, 
a) dos interesses envolvidos na relação entre meio 
ambiente e sociedade, pois todos os grupos sociais 
seguem o modelo de interação definido globalmente, 
sem questionar ou propor modelos alternativos. 
http://www.mst.org.br/2018/03/18/arroz-organico-assentados-comemoram-producao-e-liderancas-defendem-o-direito-de-lula-ser-candidato.html
http://www.mst.org.br/2018/03/18/arroz-organico-assentados-comemoram-producao-e-liderancas-defendem-o-direito-de-lula-ser-candidato.html
http://www.mst.org.br/2018/03/18/arroz-organico-assentados-comemoram-producao-e-liderancas-defendem-o-direito-de-lula-ser-candidato.html
b) das transformaçõeseconômicas epolíticasdas 
sociedades,pois essasdefinemosmodelosdeprodução 
de alimentos focando em suprir o consumo 
generalizado para evitar a fome ou a 
superalimentação. 
c) dos aspectos tecnológicos disponíveis para as 
sociedades, uma vez que a tecnologia é o motor do 
desenvolvimento agrícola que pode gerar novos 
produtos e novos insumos, regulando o sistema 
produtivo. 
d) do modelo de desenvolvimento adotado pelo dono 
da propriedade rural, uma vez que esse não tem 
autonomia para gerir seu investimento por precisar de 
financiamento bancário para produzir. 
e) do tipo de vínculo estabelecido pela sociedade com 
o meio ambiente, construído a partir da concepção 
que cada grupo social desenvolve, ao longo do 
tempo, acerca da sua interação com o ambiente 
físico, bem como com o seu estilo de vida. 
 
28. O ser humano, apesar de ser um sujeito único, 
rico em sua individualidade, age e reage de modo 
muito semelhante a outros indivíduos. 
 
A compreensão sociológica para a definição e o 
compartilhamento de comportamentos padronizados, 
como o exemplificado na charge, dar-se-á pela 
análise do processo social denominado de 
a) aculturação, no qual grupos sociais diferentes, ao 
entrarem em contato, acabam adotando o padrão 
cultural da outra sociedade, mantendo a sua própria 
identidade. 
b) fricção interétnica, na qual a sociedade nacional 
estabelece relações com os grupos minoritários, 
promovendo uma situação de confronto cultural. 
c) socialização, no qual são transmitidos os códigos 
culturais de uma determinada sociedade aos seus 
membros, integrando-os, à medida que interiorizam 
os padrões construídos socialmente. 
d) relativização cultural, no qual grupos sociais 
respeitam o padrão
cultural da outra sociedade sem 
desvalorizar a existência da diversidade social. 
e) representação social, no qual o indivíduo define 
seu próprio comportamento, que pode ser ou não 
compreendido pelos demais membros da sociedade. 
 
29. Durante muitos anos, admitiu-se que a Terra 
fosse o centro do universo. O astrônomo Nicolau 
Copérnico (1473-1543), porém, mostrou que esse e 
outros astros giram em torno do Sol. A tabela a 
seguir indica o número de dias terrestres para a Terra 
e um dado asteroide completarem uma volta em torno 
do Sol. 
 
Considere que a órbita do asteroide está no mesmo 
plano da órbita da Terra e que esses astros e o Sol 
ocupam a mesma posição relativa, a cada t anos 
terrestres. Assim, o menor valor de t é: 
a) 2 
b) 3 
c) 4 
d) 5 
e) 6 
 
30. Algumas medicações precisam ser administradas 
na veia dos pacientes por meio de dispositivos que 
gotejam, conforme a ilustração a seguir. 
 
Admita as seguintes variáveis para um paciente 
hospitalizado que recebe medicação intravenosa: 
• x é o volume total da medicação, em mililitros; 
• t é o tempo, em horas, necessário para que toda a 
medicação seja administrada; 
• y é a taxa de gotejamento, em número de gotas por 
minuto. Sabe-se que, para o dispositivo utilizado, 1 
mililitro equivale a 25 gotas. A taxa de gotejamento, 
em gotas por minuto, é: 
a) y=
tx
60
 
b) y=
25x
t
 
c) y=
5x
12t
 
d) y=
tx
12
 
e) y=
5x
24
 
 
31. Considere os retângulos congruentes abaixo, 
graduados com a mesma escala, e os quatro 
polígonos destacados: I, II, III e IV. Três deles têm a 
mesma área. 
 
O polígono de área diferente é: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) IV 
e) NDA 
 
32. Dois dados com a forma de tetraedros regulares 
apresentam em suas faces os números 1, 2, 3 e 4, 
sendo um por face. Lançando-se os dois dados ao 
acaso, cada face tem a mesma probabilidade de ficar 
virada para baixo. 
 
Após um lançamento, a probabilidade de a soma de 
todos os números visíveis, nos dois dados, ser maior 
do que quinze é igual a: 
a) 1/8 
b) 1/6 
c) 3/8 
d) 1/2 
e) 1/3 
 
33. Admita que, durante a fuga, o elefante tenha sido 
perseguido pelo rinoceronte e, em determinado 
instante, suas velocidades sejam 5 m/s e 2,5 m/s, 
respectivamente. Admita, ainda, os dados da tabela 
abaixo. 
 
Considere a razão 
EE
ER
=x e a razão 
QE
QR
=y 
A razão 
x
y
 corresponde a: 
a) 1 
b) 2 
c) 4 
d) 8 
e) 10 
 
34. Uma motocicleta se move por uma rodovia 
retilínea, com sua velocidade variando linearmente ao 
longo do tempo, conforme representado no gráfico 
abaixo. 
 
A velocidade média da motocicleta, em m/s, no 
intervalo de tempo compreendido entre t = 0 e t = 12 
s, é igual a: 
a) 5,0 
b) 6,5 
c) 10,0 
d) 12,5 
e) 15 
 
35. Recentemente, diversas pessoas foram 
intoxicadas ao ingerir bebida contaminada com 
dietilenoglicol. Em sua defesa, a indústria fabricante 
da bebida alegou que não utiliza dietilenoglicol, e sim 
monoetilenoglicol. Suspeitou-se, então, de que houve 
conversão do monoetilenoglicol em dietilenoglicol. 
Sabe-se que o monoetilenoglicol e o dietilenoglicol 
são utilizados industrialmente em aplicações que 
necessitam de líquidos com ponto de fusão abaixo de 
0 °C. Observe o gráfico, que apresenta a temperatura 
de fusão de soluções aquosas de monoetilenoglicol 
em função de sua concentração percentual em massa 
 
Com base no gráfico, para uma concentração 
percentual em massa de 30% de monoetilenoglicol, a 
temperatura de fusão, na escala Fahrenheit, 
corresponde a: 
a) 5 
b) 10 
c) 15 
d) 20 
e) 25 
 
36. Os dois circuitos abaixo foram apresentados a 
alunos em uma aula experimental de física. Em 
ambos, todas as pilhas e lâmpadas são idênticas. 
 
Do circuito 1 para o circuito 2, haverá variação na 
luminosidade em função do novo tipo de associação 
das lâmpadas. O tipo de associação das lâmpadas no 
circuito 2 e a variação observada em sua 
luminosidade, em relação ao circuito 1, são, 
respectivamente: 
a) em série – redução 
b) em série – aumento 
c) em paralelo – redução 
d) em paralelo – aumento 
e) independente do tipo de associação 
 
37. A nomeação do desconhecido é uma maneira de 
se recuperar da comoção inicial diante do novo, 
tornando-o compreensível, conforme defende o texto. 
Isso pode ser observado na proposta feita pelo fixista 
Carl Lineu, no século XVIII, quando criou um 
determinado número de categorias hierárquicas a fim 
de classificar os seres vivos. Observe a seguir um 
exemplo de classificação da espécie Ursus 
americanus. 
 
Considerando a época em que Lineu fez essa 
proposta, seu sistema de classificação dos seres vivos 
tinha a seguinte finalidade: 
a)organizá-los com base em sua filogenia 
b)ordená-los em função de seu grau de parentesco 
c)agrupá-los de acordo com semelhanças e diferenças 
d)classificá-los tendo em vista as ideias 
evolucionistas 
e) não havia critério para agrupá-los 
 
38. Algumas medidas preventivas podem ser 
adotadas contra infecções respiratórias provocadas 
por vírus em seres humanos. Uma dessas medidas é: 
a) imunização ativa 
b) tratamento da água 
c) ingestão de antibióticos 
d) eliminação de insetos vetores 
e) eliminação de gás carbônico 
 
39. As vitaminas lipossolúveis, que se dissolvem em 
gorduras, são absorvidas no intestino com o auxílio 
de moléculas de lipídeos pequenas o suficiente para 
atravessarem o epitélio intestinal. Considere uma 
pessoa que, em sua alimentação, consuma quantidade 
suficiente de vitaminas lipossolúveis e que, ainda 
assim, apresente carência dessas substâncias em seu 
organismo. Uma possível causa dessa disfunção é: 
a) ausência de suco gástrico 
b) remoção cirúrgica do baço 
c) bloqueio do duto pancreático 
d) liberação de glucagon pelo fígado 
e) liberação de toxicinas 
 
40. Um indivíduo do sexo masculino deseja 
investigar informações genéticas recebidas de ambos 
os seus avós maternos. Essas informações podem ser 
encontradas no seguinte material genético: 
a) autossomos 
b) cromossomo Y 
c) DNA mitocondrial 
d) corpúsculo de Barr 
e) RNA mensageiro 
 
41. O conhecimento científico pode impedir uma 
interpretação incorreta da realidade, como, por 
exemplo, confundir a pirita, que é um mineral, com o 
ouro, que é um metal, pela aparência semelhante de 
ambos. A pirita é formada por sulfeto de ferro II, cuja 
fórmula química corresponde a: 
a) FeS 
b) Fe2S 
c) FeSO3 
d) Fe2SO3 
e) Fe3SO4 
 
42. A reação química entre o dióxido de nitrogênio e 
a água acarreta a formação de uma mistura de dois 
ácidos, comumente empregada na produção de 
fertilizantes. 
A equação química a seguir representa essa reação 
 
Analisando apenas os compostos participantes da 
reação, o maior número de oxidação do nitrogênio 
corresponde a: 
a) +1 
b) +3 
c) +5 
d) +7 
e) +8 
 
43. Queratina é o nome da molécula de proteína 
encontrada nos fios de cabelo. Estes podem assumir 
formas mais lisas ou mais crespas, dependendo do 
número menor ou maior de ligações existentes entre 
alguns dos aminoácidos que compõem essa molécula. 
As ligações entre esses aminoácidos são feitas por 
átomos que pertencem ao seguinte elemento químico: 
a) nitrogênio 
b) carbono 
c) enxofre 
d) fósforo 
e) cobalto 
 
44. Recentemente, diversas pessoas foram 
intoxicadas ao ingerir bebida contaminada com 
dietilenoglicol. Em sua defesa, a indústria fabricante 
da bebida alegou que não utiliza dietilenoglicol, e sim 
monoetilenoglicol. Suspeitou-se, então, de que houve 
conversão do monoetilenoglicol em dietilenoglicol, 
de acordo com a seguinte reação química: 
 
Ao comparar as moléculas de monoetilenoglicol e de 
dietilenoglicol, verifica-se que elas diferem em 
relação à presença da seguinte função orgânica: 
a) éter 
b) fenol 
c) álcool 
d) cetona 
e) enol 
 
 
 
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