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Análise Granulométrica e Sedimentação

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Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIMITES DE CONSISTÊNCIA, PENEIRAMENTO, 
SEDIMENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS 
 
 
 
 
 
Discentes: Pedro Neto Domingos Siguim 
 Vinícius Paes Corrêa de Morais 
Docente: Drª Marcia Maria dos Anjos Mascarenha 
Disciplina: Laboratório de Mecânica dos Solos I 
Curso: Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
Goiânia - GO 
17/05/2021 
 
 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Dentro de mecânica dos solos existe uma série de ensaios de 
caracterização do solo que são essenciais para a determinação prévia, em 
laboratório, do comportamento mecânico do solo em diversas aplicabilidades. 
Nesse sentido, encontra-se o ensaio de granulometria, que visa classificar o 
solo em função da dimensão de suas partículas constituintes por meio do que é 
denominado de distribuição granulométrica. 
Dessa forma, o ensaio de granulometria determina a porcentagem em peso 
a cada qual faixa especificada de tamanho dos grãos representa em relação a 
massa seca total de solo determinada para o ensaio. O ensaio de 
granulometria é dividido em duas etapas conforme o tipo de solo, sendo essas: 
análise granulométrica por peneiramento e análise granulométrica por 
sedimentação. Por possuírem pouca ou nenhuma quantidade de finos, os solos 
grossos (pedregulhos e algumas areias) podem ser inteiramente descritos 
apenas com a etapa de peneiramento. Já em solos com quantidades de finas 
mais acentuadas, se fazem necessárias às duas etapas, uma vez que a 
sedimentação é fundamental para a obtenção da curva granulométrica real do 
material fino. 
Esse relatório tem por objetivo descrever o método de execução do ensaio 
de granulometria pautado sob a NBR 7181 (ABNT, 2016) – Solo – análise 
granulométrica, apresentando e discutindo os resultados obtidos. Além disso, 
esse relatório tem como objetivo específico apresentar as curvas 
granulométricas do solo, o classificando segundo o Sistema Unificado de 
Classificação de Solos (SUCS) e o Sistema Rodoviário de Classificação. 
 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
2. METODOLOGIA 
Como esse relatório é uma sequência do primeiro relatório realizado nessa 
mesma disciplina, não serão descritos os processos experimentais para a 
determinação da massa específica dos grãos – NBR 6458 (ABNT, 2016) bem 
como dos limites de Attenberg – NBR 6459 e NBR 7180 (ABNT, 2016). 
 
2.1. PREPARO DE AMOSTRAS 
Para o preparo das amostras, o procedimento se deu seguido o que 
determina a ABNT NBR 6457 (2016) - Amostras de solo – preparação para 
ensaios de compactação e ensaios de caracterização: 
Inicialmente a amostra foi seca ao ar até atingir a umidade higroscópica, 
em seguida a amostra de solo foi destorroada e fracionada no quarteador. 
Para o ensaio de granulometria, foi selecionada uma fração da amostra 
preparada e após passar na peneira de 76mm, determinou-se a quantidade 
mínima de 1kg para o peneiramento graúdo de acordo com a tabela 1. 
Tabela 1 - Quantidade de amostra para análise granulométrica. 
 
Fonte: ABNT (2016) 
 
 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
Para preparação do ensaio de sedimentação, a amostra foi passada na 
peneira 2,0mm, o que ficou retido foi armazenado e identificado para uso 
posterior. A NBR 7181 (ABNT, 2016) determina que devam ser tomadas 120g 
no caso de solos arenosos ou 70g no caso de solos argilosos ou siltosos, o que 
é realizado através de análise visual. Então, 70g de solo foi separada e 
etiquetada para uso nos ensaios sedimentação. 
 
2.2. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE HIGROSCÓPICA 
Para a determinação da umidade higroscópica, seguiu-se o 
procedimento descrito na NBR 6457: inicialmente pesou-se a capsula vazia e 
seu valor em gramas anotado, posteriormente preencheu-se a capsula com 
solo homogeneizado e essa capsula com solo foi levada a estufa a 105 ºC, e 
após 24 horas retirada e pesada novamente. O peso dá água presente no solo 
e o peso do solo seco foram obtidos por subtração simples, e a umidade do 
solo foi obtida de acordo com a equação 1: 
 Equação (1) 
Esse procedimento para determinação da umidade foi realizado em 
triplicata, e então a umidade higroscópica é obtida através da média aritmética 
dos três valores. 
Com o valor de umidade higroscópica, é possível então determinar a 
massa total seca tanto para o peneiramento grosso tanto quanto para o 
peneiramento fino de acordo com a equação 2, onde a massa total úmida foi 
determinada como mostrado nesse mesmo relatório. 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑆𝑒𝑐𝑎 = 
𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 Ú𝑚𝑖𝑑𝑎
(1+
𝑊
100
)
 Equação (2) 
 
 
 
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Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
2.3. PENEIRAMENTO GRAÚDO 
Depois de determinada a quantidade de solo a ser peneirado, passou-se 
o material na peneira nº10 (2,0mm), tomando a precaução de desmanchar os 
agregados que ainda restaram de modo a assegurar a retenção na peneira 
somente os grãos maiores que a abertura da malha. A posteriori, o material 
retido foi lavado na própria peneira de 2,0 mm a fim de eliminar o material fino 
aderido. Então esse material foi transferido para uma cápsula numerada e seca 
na estufa à 105ºC por no mínimo 12 horas. 
Procedeu-se ao material seco o peneiramento nas peneiras contidas na 
tabela 2. O material retido em cada peneira foi pesado e então foram 
calculadas as porcentagens retidas em cada uma das peneiras em relação ao 
peso da amostra seca. 
Tabela 2 – Relação de peneiras utilizadas no peneiramento graúdo. 
Peneiras 
Nº Abertura (mm) 
2" 50,0mm 
1 1/2" 38,0mm 
1" 25,0mm 
3/4" 19,0mm 
3/8" 9,5mm 
Nº 4 4,8mm 
Nº 10 2,0mm 
Fonte: Autores (2021) 
A porcentagem do material retido em cada peneira do peneiramento 
graúdo, foi calculada de acordo com a equação 3: 
𝑄𝑔 = 
𝑀𝑠−𝑀𝑖
𝑀𝑠
× 100 Equação (3) 
Onde: Qg = Percentagem do material passado em cada peneira; 
Ms = Massa total da amostra seca; 
 
 
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Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
Mi = Massa do material retido acumulado. 
 
2.4. PENEIRAMENTO FINO 
Essa etapa ocorreu semelhante ao peneiramento graúdo, entretanto o 
material é lavado na peneira nº 200 (0,075mm). Após a secagem em estufa, o 
peneiramento da amostra seca ocorre nas peneiras contidas na tabela 3. De 
modo semelhante, o material retido foi pesado e o valor anotado. 
Tabela 3 – Relação de peneiras utilizadas no peneiramento fino. 
Peneiras 
Nº Abertura (mm) 
16 1,18mm 
30 0,60mm 
40 0,43mm 
60 0,30mm 
100 0,15mm 
200 0,075mm 
Fonte: Autores (2021) 
A porcentagem do material retido em cada peneira do peneiramento fino, 
foi calculada de acordo com a equação 4: 
𝑄𝑓 = 
𝑀ℎ100 −𝑀𝑖×(100+𝑤) 
𝑀ℎ ×100
× 𝑁 Equação (4) 
Onde: Qf = Porcentagem dos materiais que passam em cada peneira; 
Mi = Massa do material retido acumulado em cada peneira; 
Mh = Massa da amostra úmida submetida a sedimentação; 
N = Percentagem que passa na peneira Nº 10 (2,00 mm); 
w = Umidade higroscópica do material. 
 
 
 
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2.5 SEDIMENTAÇÃO 
Esta etapa é baseada na “Lei deStokes” segundo a qual as partículas 
num meio aquoso depositam-se com velocidades proporcionais ao seu 
diâmetro. Do material passante na peneira de 2,0 mm foi retirado 70g de 
amostra, como recomendado pela NBR 7181 (2016). 
A etapa de sedimentação foi realizada de duas maneiras distintas, a 
primeira foi adicionada uma solução de hexametafosfato de sódio como 
defloculante, seguindo as recomendações da norma, antes da etapa de 
dispersão enquanto que a segunda não contou com essa etapa. Foram 
realizadas duas aferições, com e sem defloculante, no intuito de comparar os 
dados obtidos na curva granulométrica. 
Essa solução ficou em repouso por no mínimo 12 horas e então 
transferida para o copo do dispersor com o auxilio de água destilada. A mistura 
foi submetida à ação do dispersor por 15 minutos, após isso, transferiu-se o 
material do dispersor para uma proveta graduada que foi preenchida água 
destilada até atingir a marca de 1000 ml. 
Segundo a NBR 7181 (2016), o procedimento então ocorre da seguinte 
maneira: tapa-se a boca da proveta com a palma da mão e com o auxílio da 
outra, agita-se, durante 1 minuto, de tal forma que a boca da proveta passe de 
cima para baixo e vice-versa. Imediatamente após a agitação, coloca-se a 
proveta sobre uma bancada, dispara-se o cronômetro e anota-se à hora exata 
do início da sedimentação. Mergulha-se o densímetro na proveta, fazem-se as 
leituras correspondentes aos tempos de 30 segundos, 1 minuto e 2 minutos, 
retira-se o densímetro e mede-se a temperatura da suspensão. Fazem-se as 
leituras subsequentes de 4, 8, 15, 30 minutos e 1, 2, 4, 8 e 24 horas (anotando-
se as temperaturas). 
A norma ainda recomenda que se tome o cuidado de retirar o 
densímetro da proveta de água e colocar na dispersão cerca de 20 segundos 
 
 
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antes de cada leitura, de modo que estas sejam feitas com o densímetro 
estável na dispersão. 
 
2.5.1 CÁLCULOS SEDIMENTAÇÃO 
A leitura do densímetro foi corrigida subtraindo o valor da leitura anotado 
pelo valor da calibração do densímetro dividido por 1000 (mil). A calibração do 
densímetro foi calculada através da expressão: 6,0523+0,0165*T-0,006*T^2, 
onde T é a temperatura de cada leitura. 
A altura de queda é calculada conforme uma das duas seguintes 
expressões, sendo as leituras iniciais relativas às 3 primeiras enquanto que as 
finais são as 9 sequentes, onde L é a leitura do densímetro. 
leituras iniciais: a = 173,64 − 155,8 ∗ (L) 
leituras finais: a = 172,935 − 155,797 ∗ (L) 
O diâmetro das partículas em suspensão foi calculado conforme a Lei de 
Stokes ou Nomograma de Casagrande, expressa na equação 5: 
𝑑 = √
1800×𝑣
𝑝𝑠−𝑝𝑛𝑐
×
𝑎
𝑡
 Equação (5) 
Onde: d = diâmetro máximo das partículas, em mm; 
v = coeficiente de viscosidade do meio dispersor, a temperatura de 
ensaio, conforme a Tabela 2 da NBR 7181 (ABNT, 2016) (g x s/cm2); 
a = altura de queda das partículas em cm (ver Anexo); 
t = tempo de leitura; 
𝑝𝑠 = massa específica dos grãos (g/cm3); 
𝑝𝑛𝑐= massa específica do meio dispersor na temperatura de calibração 
do ensaio (20º C) em (g/cm3). 
A porcentagem do material em suspensão foi calculada, conforme 
orienta a norma, pela equação 6: 
 
 
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𝑄𝑠 = 𝑁 ×
𝑝𝑠
𝑝𝑠−𝑝𝑛𝑑
×
𝑉×𝑝𝑤𝑐×(𝐿−𝐿𝑑)
𝑀𝑠
 Equação (6) 
Onde: Qs = porcentagem de solo em suspensão 
N = porcentagem de material que passa na peneira de 2,0 mm; 
𝑝𝑠 = massa específica dos grãos; 
𝑝𝑤𝑐= é a massa específica da água na temperatura de calibração do 
densímetro (20ºC), em g/ cm3; 
V = volume da suspensão, em cm3; 
L = Leitura do densímetro na suspensão; 
Ld = leitura do densímetro no meio dispersor, na mesma temperatura da 
suspensão (Anexo A da NBR 7181 2016); 
Ms = massa do material seco submetido à sedimentação, em g. 
 
2.6. ATIVIDADE DAS ARGILAS 
A atividade das argilas determina se a fração de argila presente no solo 
é ativa, normal ou inativa. Ela pode ser calculada segundo as expressões (1) 
desenvolvidas por Skepton, 1953 (apud Massad, 2016) ou (2) elaborada por 
Seed, Woodward, Ludgren, 1953 (apud Massad, 2016). 
𝐴 = 
𝐼𝑃
%𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎
 Expressão (1) 
Para % de argila entre 10 e 40: 
𝐴 = 
𝐼𝑃
%𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎−10
 Expressão (2) 
Ainda a depender do resultado, as argilas podem ser classificadas como: 
A = 5 a 7: montmorrilonita; 
A = 0,9: ilita; 
A = 0,3: caolinita. 
Ou ainda como sugere Souza Pinto, 2006: 
I.A < 0,75 Inativa 
0,75 < I.A < 1,25 Normal 
 
 
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I.A > 1,25 Ativa 
 
2.7. TEOR DE AGREGAÇÃO E PORCENTAGEM DE DISPERSÃO 
O Teor de Agregação do solo foi obtido através da expressão 3 
idealizada por Silva (2010): 
𝑇𝐴 = 
𝐵−𝐴
𝐵
× 100 Expressão (3) 
Já a porcentagem de dispersão é prevista na NBR 13602 - Avaliação da 
dispersibilidade de solos argilosos pelo ensaio sedimentométrico comparativo 
— Ensaio de dispersão SCS, e a expressão 4 é utilizada. 
𝑃𝐷 = 
𝐴
𝐵
× 100 Expressão (4) 
Em ambas as expressões, A equivale a porcentagem (%) de argila sem 
defloculante (partículas < 0,005 mm) e B equivale a porcentagem (%) de argila 
com defloculante (partículas < 0,005 mm). 
 
2.8. CLASSIFICAÇÃO SUCS E CLASSIFICAÇÃO TRB 
Para a classificação dos solos no Sistema Unificado de Classificação 
dos Solos (SUCS), dispondo da curva granulométrica do solo, da tabela 4, dos 
limites de consistência (LL e LP) e dos coeficientes: CNU (coeficiente de não 
uniformidade) e CC (coeficiente de curvatura), o solo foi classificado. 
 
 
 
 
 
 
 
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Tabela 4 – Orientação para classificação SUCS 
 
Fonte: Souza Pinto (2006) 
A classificação no sistema rodoviário de classificação (TRB) seguiu a 
tabela 5, que orienta a classificação do solo de acordo com a porcentagem de 
finos e (% P#200), e as porcentagens das peneiras 10, 40 e 200, juntamente 
com os limites de consistência, o solo foi classificado. 
 
 
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Tabela 5 – Orientação para classificação TRB 
 
Fonte: Souza Pinto (2006) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3. APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS 
Sob a metodologia abordada no tópico dois deste relatório, pode-se 
concluir computando os dados da figura 1 – umidade – que a média da 
umidade é de 12,04%. Este dado como previsto é de suma importância para o 
encaminhamento do ensaio de granulometria, sendo necessário para computar 
as porcentagens passantes no peneiramento fino nos processos jusante. 
Figura 1 – Umidade 
Nº Cápsula 16 74 14 
Cápsula (g) 14,95 13,82 14,04 
Solo + Cápsula + 
Água (g) 
59,03 54,26 60,71 
Solo + Cápsula 
(g) 
54,29 49,91 55,70 
Água (g) 4,74 4,35 5,01 
Solo (g) 39,34 36,09 41,66 
Umidade (%) 12,04 12,05 12,03 
Média Umidade 
(%) 
12,04 
Peso esp. dos 
grãos (g/cm³) 
2,75 
Fonte: Autores (2021) 
Em segundo momento,faz-se necessário o peneiramento graúdo para 
quantificar as parcelas da amostra passante nas peneiras diversas e com base 
nos dados analisados na figura 2 – peneiramento graúdo – é possível 
identificar elementos como amostra total seca, quantidade de material passante 
e retido, bem como suas respectivas porcentagens. 
 
 
 
 
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Figura 2 – Peneiramento Graúdo 
Amostra Total 
Úmida (g) 
1000 
Amostra Total 
Seca (g) 
892,52 
Peneiras 
Retido 
(g) 
 
Passando 
(g) 
Retido 
Acumulado 
(g) 
% 
Passando 
 
% Retido Nº Abertura 
(mm) 
2” 50,0 0,00 892,52 0 100 0 
1 
1/2” 
38,0 0,00 892,52 0 100 0 
1” 25,0 0,00 892,52 0 100 0 
¾” 19,0 0,00 892,52 0 100 0 
3/8” 9,5 0,00 892,52 0 100 0 
Nº 4 4,8 0,19 892,33 0,19 99,98 0,02 
Nº 
10 
2,0 0,89 891,44 1,08 99,88 0,12 
Fonte: Autores (2021) 
Sob esse viés, analisa-se uma amostra úmida de 70g por intermédio de 
um peneiramento fino e com defloculante. Sendo assim, com os dados obtidos 
sobre a retenção de solo em cada peneira é possível, por meio da figura 3 – 
peneiramento fino com defloculante – obter as porcentagens necessárias para 
a finalidade deste relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 3 – Peneiramento fino com defloculante 
Amostra Total 
Úmida (g) 
70 
Amostra Total 
Seca (g) 
62,48 
Peneiras 
Retido 
(g) 
 
Passando 
(g) 
Retido 
Acumulado 
(g) 
% 
Passando 
 
% Retido Nº Abertura 
(mm) 
16 1,18 0,22 62,26 0,22 99,53 0,47 
30 0,60 0,81 61,45 1,03 98,23 1,77 
40 0,43 0,80 60,65 1,83 96,95 3,05 
60 0,30 1,32 59,33 3,15 94,84 5,16 
100 0,15 6,72 52,61 9,87 84,10 15,90 
200 0,075 9,82 42,79 19,69 68,40 31,60 
Fonte: Autores (2021) 
Após as etapas supracitadas, é feito o processo de sedimentação com 
defloculante e por intermédio da figura 4 e figura 5 – sedimentação com 
defloculante – pode-se obter dados como correção da leitura, leitura corrigida, 
altura de queda, diâmetro corrigido e, por fim, a porcentagem com diâmetro 
menor que o diâmetro correspondente em função da viscosidade anteriormente 
vista na NBR 7181 (ABNT, 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 4 – Sedimentação com defloculante 
Amostra Total 
Úmida (g) 
70 
Amostra Total 
Seca (g) 
62,48 
Peso esp. dos 
Grãos (g/cm³) 
2,75 
Início 10:41:00 
Hora Tempo 
decorrido (min) 
Temperatura 
(ºC) 
Leitura 
00:00:30 10:41:30 0,5 27,0 1,0250 
00:01:00 10:42:00 1 27,0 1,0250 
00:02:00 10:43:00 2 27,0 1,0250 
00:04:00 10:45:00 4 27,0 1,0245 
00:08:00 10:49:00 8 27,0 1,0240 
00:15:00 10:56:00 15 27,0 1,0235 
00:30:00 11:11:00 30 27,0 1,0230 
01:00:00 11:41:00 60 27,0 1,0220 
02:00:00 12:41:00 120 27,0 1,0205 
04:00:00 14:41:00 240 27,5 1,0190 
08:00:00 18:41:00 480 28,0 1,0185 
00:00:00 10:41:00 1500 26,0 1,0170 
Fonte: Autores (2021) 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 5 – Sedimentação com defloculante 
 
 
Correção 
da Leitura 
 
 
Leitura 
Corrigida 
(Lc) 
 
 
Altura de 
queda (a) 
 
 
Diâmetro 
Corrigido 
% de 
matéria c/ 
diâm. 
Menor 
que diâm. 
corrigido 
 
 
 
Viscosidade 
2,1238 1,023 13,9450 0,0646 57,78 0,00000872 
2,1238 1,023 13,9450 0,0457 57,78 0,00000872 
2,1238 1,023 13,9450 0,0323 57,78 0,00000872 
2,1238 1,022 13,3210 0,0223 56,52 0,00000872 
2,1238 1,022 13,3989 0,0158 55,27 0,00000872 
2,1238 1,021 13,4768 0,0116 54,01 0,00000872 
2,1238 1,021 13,5547 0,0082 52,76 0,00000872 
2,1238 1,020 13,7105 0,0058 50,24 0,00000872 
2,1238 1,018 13,9442 0,0042 46,48 0,00000872 
1,9685 1,017 14,1779 0,0030 43,21 0,00000862 
1,8103 1,017 14,2558 0,0021 42,46 0,00000852 
2,4253 1,015 14,4895 0,0012 36,93 0,00000892 
Fonte: Autores (2021) 
Para finalizar a obtenção dos dados, foi realizado o processo de 
peneiramento fino e sedimentação, porém, neste momento sem defloculante e 
com mesma quantidade de amostra (70g). Ademais, é possível analisar os 
dados do peneiramento fino sem defloculante e sedimentação sem defloculante 
nas figuras 6, figura 7 e figura 8 respectivamente. 
 
 
 
 
 
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Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
Figura 6 – Peneiramento sem defloculante 
Amostra Total 
Úmida (g) 
70 
Amostra Total 
Seca (g) 
62,48 
Peneiras 
Retido 
(g) 
 
Passando 
(g) 
Retido 
Acumulado 
(g) 
% 
Passando 
 
% Retido Nº Abertura 
(mm) 
16 1,18 0,63 61,85 0,63 98,87 1,13 
30 0,60 1,90 59,95 2,53 95,83 4,17 
40 0,43 1,75 58,20 4,28 93,03 6,97 
60 0,30 3,23 54,97 7,51 87,86 12,14 
100 0,15 10,33 44,64 17,84 71,32 28,68 
200 0,075 11,70 32,94 29,54 52,60 47,40 
Fonte: Autores (2021) 
Figura 7 – Sedimentação sem defloculante 
Amostra Total 
Úmida (g) 
70 
Amostra Total 
Seca (g) 
62,48 
Peso esp. dos 
Grãos (g/cm³) 
2,75 
Início 09:57:00 
Hora Tempo 
decorrido (min) 
Temperatura 
(ºC) 
Leitura 
00:00:30 09:57:30 0,5 26,5 1,0120 
00:01:00 09:58:00 1 26,5 1,0110 
00:02:00 09:59:00 2 26,5 1,0110 
00:04:00 10:01:00 4 26,5 1,0100 
 
 
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Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
00:08:00 10:05:00 8 26,5 1,0090 
00:15:00 10:12:00 15 26,5 1,0085 
00:30:00 10:27:00 30 26,5 1,0070 
01:00:00 10:57:00 60 26,5 1,0065 
02:00:00 11:57:00 120 27,0 1,0055 
04:00:00 13:57:00 240 27,0 1,0045 
08:00:00 17:57:00 480 28,0 1,0035 
00:00:00 09:57:00 1500 26,0 1,0030 
Fonte: Autores (2021) 
Figura 8 – Sedimentação sem defloculante 
 
 
Correção 
da Leitura 
 
 
Leitura 
Corrigida 
(Lc) 
 
 
Altura de 
queda (a) 
 
 
Diâmetro 
Corrigido 
% de 
matéria c/ 
diâm. 
Menor 
que diâm. 
corrigido 
 
 
 
Viscosidade 
2,27605 1,010 15,9704 0,0695 24,87 0,00000882 
2,27605 1,009 16,1262 0,0494 22,36 0,00000882 
2,27605 1,009 16,1262 0,0349 22,36 0,00000882 
2,27605 1,008 15,5800 0,0243 19,85 0,00000882 
2,27605 1,007 15,7358 0,0172 17,33 0,00000882 
2,27605 1,006 15,8137 0,0126 16,08 0,00000882 
2,27605 1,005 16,0474 0,0090 12,31 0,00000882 
2,27605 1,004 16,1253 0,0064 11,05 0,00000882 
2,12380 1,003 16,2811 0,0045 8,79 0,00000872 
2,12380 1,002 16,4369 0,0032 6,28 0,00000872 
1,81030 1,002 16,5927 0,0022 4,77 0,00000852 
2,42530 1,001 16,6706 0,0013 1,76 0,00000892 
Fonte: Autores (2021) 
 
 
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De acordo com os dados supracitados foi realizado o gráfico do ensaio 
de granulometria como ilustrado na figura 9. 
Figura 9 – Ensaio de granulometria 
 
Fonte: Autores (2021) 
 Tendo o 15,5 como índice de plasticidade (IP) deste solo e, por viés da 
figura 9, a porcentagem de argila do solo realizado no ensaio de sedimentação 
com defloculante e sem defloculante, como estabelecido na NRB 6502 (ABNT, 
1995), passante na peneira de 0,005 milímetro são de 48,00% e 9,00% 
respectivamente. Com isso, pode-se determinar o teor de argila de ambos os 
ensaios como estabelecido por Skempton, 1953 (apud Massad, 2016). Este 
mesmo autor afirma que para A=0,3 é adjetiva à caolinita. 
Ac/def. =
IP
% argila
=
15,5
48,00
= 0,32 ; As/def. =
IP
% argila
=
15,5
9,00
= 1,72 
Sob esse ínterim, SOUZA PINTO, (2006) diz que para I.A.<0,75 é inativa 
e I.A.>1,25 é ativa. 
 
 
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SILVA (2010) facilita na obtenção do teor de agregação (TA) e pela NBR 
13602 (ABNT, 1996)se encontra a porcentagem de dispersão (PD): 
𝑇𝐴(%) =
𝐵 − 𝐴
𝐵
100 =
48 − 9
48
100 = 81,25% 
𝑃𝐷(%) =
𝐴
𝐵
100 =
9
48
100 = 18,75% 
Logo, utilizando como base o Sistema Unificado de Classificação dos 
Solos (SUCS), tem-se que a porcentagem da amostra com defloculante e sem 
defloculante passante na peneira nº 200 (0,075mm) são de 50% e 25%. Então 
para a amostra com defloculante é CL (argila de baixa compressibilidade) e 
para amostra sem defloculante é SM (areia siltosa). Somando a isso, o 
coeficiente de não uniformidade (CNU) é de aproximadamente 6,67 e o 
coeficiente de curvatura (CC) é de 1,16, garantindo que a areia é bem 
graduada. Em enfoque, o Sistema Rodoviário de Classificação (TRB), classifica 
a amostra com defloculante de A6 e a amostra sem defloculante de A 2-6. 
 
4. CONCLUSÕES 
Indubitavelmente, por intermédio deste relatório técnico foi possível 
identificar as características e funções da amostra de solo colocada em 
enfoque. Traz-se a tona suas adjetivações num viés didático e objetivo visado e 
estabelecido por normas da ABNT. Desta forma, o estudo do solo fornece 
dados do mesmo para que possam ser utilizados em favor da sociedade e seja 
utilizado da melhor forma e desempenho, buscando evitar acidentes futuros, 
objetivando a segurança civil e ambiental. 
 
 
 
 
 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária 
 
 
5. BIBLIOGRAFIA 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181: Solo - 
Análise Granulométrica. 2 ed. Rio de Janeiro, p.12. 2016 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6457: Amostra 
de Solo - Preparação para ensaios de compactação e ensaios de 
caracterização. 2 ed. Rio de Janeiro, p.8. 201

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