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Cartilha+PAIS+-+Produção+Agroecológica+Integrada+e+Sustentável

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Nome:
Endereço:
Telefone:
DAP:
CNPJ:
IE: 
Ficha do produtor
Atividade produtiva:
Coordenação 
Ludovico WeLLmann da Riva
Consultores 
AbnoR Gondim, aLbeRto WandeRLey, aLy ndiaye, ana maRia maRinho FRança, eLiane 
mattioLi aLves de sousa, KLebeR matioLi de sousa, natsuKo cinaGava sato e ZeLuca 
Cartilha PaiS
Produção agroeCológiCa 
integrada e SuStentável
4ª Edição
Sebrae
Brasília 
2013
2013. serviço brasileiro de apoio às micro e 
Pequenas empresas – sebrae
Todos os direitos reservados.
A reprodução não autorizada desta publicação, no 
todo ou em parte, constitui violação aos direitos 
autorais (Lei n.° 9.610/1998).
informações e contatos: 
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas 
Empresas – Sebrae 
SGAS Quadra 605 – Conj. A – Asa Sul – Brasília/DF 
CEP: 70200-904 
Telefone: (61) 3348-7100 
www.sebrae.com.br
Presidente do Conselho Deliberativo
Roberto simões
Diretor-Presidente
Luiz eduardo Pereira barretto Filho
Diretor-Técnico
carlos alberto dos santos 
Diretor de Administração e Finanças
José claudio dos santos
Gerente de Agronegócios
enio Queijada de souza
Gerente Adjunta de Agronegócios
Fátima da costa Lamar
Coordenador da Carteira de Agroecologia, 
Horticultura e do Projeto PAIS
Ludovico Wellmann da Riva
Equipe Técnica
coordenação – Ludovico Wellmann da Riva
consultores – abnor Gondim, alberto 
Wanderley, aly ndiaye, ana maria marinho 
França, eliane mattioli alves de sousa, Kleber 
matioli de sousa, natsuko cinagava sato e 
Zeluca 
Impressão
athalia Gráfica e editora Ltda.
versão dezembro 2013
2013. Fundação banco do brasil
Todos os direitos reservados.
A reprodução não autorizada desta publicação, no 
todo ou em parte, constitui violação aos direitos 
autorais (Lei n.° 9.610/1998).
informações e contatos: 
Fundação Banco do Brasil 
SCN Quadra 01 – Bloco A – Edifício Number One, 
10º andar – Brasília/DF
Telefone: (61) 3104-4600
CEP: 70711-900 
www.fbb.com.br
Presidente
José caetano de andrade minchillo
Diretor Executivo de Desenvolvimento Social
marcos melo Frade
Diretor Executivo de Gestão de Pessoas, 
Controladoria e Logística
vagner Lacerda Ribeiro 
Secretário Executivo 
alfredo Leopoldo albano Junior 
Gerente de Pessoas e Infraestrutura
andré Grangeiro botelho
Gerente de Assessoramento Técnico 
claiton José mello
Gerente de Comunicação
emerson Flávio moura Weiber
Gerente de Tecnologia da Informação
Fábio marcelo depiné
Gerente de Autorização de Pagamentos
Fernando Luiz da Rocha Lima vellozo
Gerente de Implementação de Programas e 
Projetos
Germana augusta de melo moreira Lima 
macena
Gerente de Assessoramento Estratégico e 
Controles Internos 
Jefferson d’avila de oliveira 
Gerente de Monitoramento e Avaliação
João bezerra Rodrigues Júnior
Gerente de Finanças e Controladoria
José climério silva de souza
Gerente de Análise de Projetos
Júlio maria de Lima caetano
Gerente de Parcerias Estratégicas e Modelagem 
de Programas e Projetos
maria da conceição (ceiça) cortez Gurgel 
Cartilha PAIS – Produção Agroecológica Integrada 
e Sustentável. Sebrae. Fundação Banco do 
Brasil. Brasília, 2013, 4ª edição. 
52 p.; il.; Color.
ISBN – 978-85-7333-601-6
Agroecologia. Agricultura Familiar. Sebrae. 
Fundação Banco do Brasil. 
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 5
Inclusão socioprodutiva....................................................................6
É tempo de boas safras!....................................................................7
Mensagem ao produtor .................................................................................... 8
A formação do grupo ....................................................................................... 13
O local da unidade PAIS ................................................................................ 14
O terreno e a base da caixa d’água ............................................................ 15
Partes do sistema PAIS ................................................................................. 16
O espaço das aves .......................................................................................... 17
Demarcação do galinheiro e dos canteiros ....................................................... 18
Construção do galinheiro ................................................................................... 19
Construção da passarela ................................................................................... 21
Construção dos piquetes ................................................................................... 22
Os canteiros ...................................................................................................... 24
Preparação ........................................................................................................ 24
Adubação .......................................................................................................... 25
Irrigação ............................................................................................................. 27
A horta ................................................................................................................ 29
O viveiro das mudas ........................................................................................ 30
Preparação das mudas...................................................................................... 31
O quintal agroecológico .................................................................................. 32
Boas práticas agrícolas ................................................................................. 33
Cuidados no manuseio dos alimentos ........................................................ 33
Cuidados na colheita ....................................................................................... 34
Comercialização ............................................................................................... 35
Planejamento da produção ............................................................................ 35
Compras governamentais .............................................................................. 39
Ações de empreendedorismo ....................................................................... 41
Certificação ......................................................................................................... 42
Material sugerido para implantar uma unidade PAIS .......................... 43
Recado aos técnicos ....................................................................................... 47
SUMÁRIO
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL6
InclUSãO SOcIOpROdUtIva
PAIS – Produção Agroecológica Integrada e Sustentável – é uma 
tecnologia social que propicia aos agricultores familiares produzir sem o uso de 
agrotóxicos, com a preocupação de preservar o meio ambiente e proporcionar 
segurança alimentar e geração de renda por meio da inclusão socioprodutiva. 
Tecnologia social porque é uma técnica reaplicável, desenvolvida na interação 
com a comunidade e que representa efetiva transformação social.
Em 2007, o sistema PAIS foi certificado como tecnologia social pela 
Fundação Banco do Brasil. Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas – Sebrae, passou a ser reaplicado em todos os 
estados do País.
Com a multiplicação das unidades PAIS Brasil afora, as necessidades 
dos agricultores familiares também aumentaram. Para se adaptar às novas 
demandas, a Fundação BB, em 2008, reavaliou a metodologia e implementou 
adaptações. Entre elas, destacamos a criação do coordenador geral para 
acompanhar os projetos, a disponibilidade de assessoramento técnico rural 
pelo período de 24 meses, a elaboração de novos critérios para a escolha dos 
participantes e o aumento dos insumos incluídos no Kit PAIS.
Dando continuidade a esse trabalho, segue a nova cartilha PAIS. 
Esse conteúdo é destinado a você, agricultor familiar. A publicação facilita a 
implementação de sua produção agroecológicae traz informações de como 
construir uma unidade do PAIS, desde a escolha do espaço até a etapa da 
comercialização de sua produção.
A Fundação Banco do Brasil acredita no poder de transformação 
social do sistema PAIS para a superação da pobreza no País, valorizando o 
protagonismo social, a solidariedade econômica, o respeito às culturas locais e 
o cuidado com o meio ambiente. Dessa forma, a agricultura familiar demonstra 
que é possível produzir alimentos saudáveis, em quantidade suficiente para 
atender às comunidades, fortalecendo a produção local e o respeito ambiental.
 Boa leitura!
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 7
É teMpO de BOaS SaFRaS!
É tempo de colher! Bons frutos, legumes, flores, ovos, hortaliças, entre 
muitos outros produtos, são coletados hoje em cerca de 10 mil unidades 
de agricultura familiar em todo o País por meio da tecnologia social PAIS 
(Produção Agroecológica Integrada e Sustentável). Nelas foi semeada 
inclusão social e produtiva com a utilização de novas técnicas de produção em 
um sistema agroecológico, tendo como base princípios de sustentabilidade 
capazes de promover segurança alimentar, conservação do meio ambiente 
e empreendedorismo rural.
Desde 2004, o Sebrae decidiu adotar o sistema produtivo PAIS 
como estratégia de atuação junto aos produtores rurais de pequeno porte. 
Resultado: irrigou novas oportunidades de renda, fomentou negócios e tirou 
da zona de desconforto milhares de famílias brasileiras antes dependentes 
dos programas sociais para sobreviver com dignidade no campo.
 Agora, o Sebrae e seus parceiros nessa empreitada querem ir além! 
Esta cartilha mostra que o sistema PAIS não só deve gerar alimentos 
saudáveis para o autoconsumo das famílias beneficiadas, mas também 
poderá ser adotado como ferramenta de valorização econômica da 
propriedade com práticas agrícolas sustentáveis e agregação de valor aos 
alimentos produzidos.
Esse é o marco histórico de novos tempos para a agricultura familiar 
brasileira! E você, cliente Sebrae, faz parte dessa equipe que transforma o 
dia a dia do campo e gera resultados cada vez mais sólidos e contínuos. 
Juntos podemos construir um Brasil melhor, mais justo e competitivo.
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL8
Nossa cartilha vai tratar de assuntos tais como: melhorar a forma de produzir 
os alimentos que consumimos e vendemos, adotar práticas de cultivo que contribuam 
para o bem-estar do produtor, conservar o meio ambiente, economizar água e 
energia e, principalmente, gerar renda. Você pode achar que são muitas informações 
ao mesmo tempo, mas será fácil compreendê-las.
O passo mais importante é entender que a produção de alimentos saudáveis, 
sem o uso de agrotóxicos, respeitando o ser humano e a natureza, é resultado de 
um processo de integração. 
Integração significa que uma coisa passa a fazer parte do processo de produção 
da outra, isto é, uma complementa a outra.
Assim, nós vamos integrar produção vegetal e animal. No projeto PAIS, vamos 
trabalhar com a horticultura irrigada em conjunto com a criação de galinhas, que 
fazem parte do dia a dia da pequena propriedade rural. 
MENSAGEM AO PRODUTOR
Parceiro
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 9
Aly Ndiaye
 Engenheiro agrônomo e
 consultor da tecnologia 
social PAIS
O projeto PAIS será constituído pelo espaço das aves, a horta e o quintal 
agroecológico. Será adotado o sistema de irrigação por gotejamento. 
Não se esqueça de que bons resultados dependem do trabalho em conjunto. Um 
dos objetivos do projeto é reunir em um núcleo várias unidades PAIS, formando um grupo 
de agricultores familiares para produzir, trocar experiências, facilitar a comercialização, o 
apoio técnico e, posteriormente, a certificação orgânica.
Todas essas ações são para que você, juntamente com a família, tenha uma 
alimentação saudável e consiga produzir o suficiente para garantir uma renda mensal, 
de forma sustentável. 
O projeto PAIS objetiva pôr em prática um sistema agroecológico de produção, 
que consiste na integração da agricultura com a natureza, levando em consideração 
o desenvolvimento social e cultural de cada região, aliado à geração de renda e, 
tendo como principal resultado, a produção de alimentos seguros. A adoção de seus 
princípios pode ocorrer por iniciativa própria, contudo são necessárias parcerias para 
a obtenção de resultados ainda melhores.
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL10
Parceiro
RECAN
TO DAS FLORES
Assim será o ambiente agroecológico do projeto PAIS! 
Sistema familiar que une produções sustentáveis 
individuais, gerando renda e promovendo cooperação 
entre os participantes!
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 11
Parceiro
RECAN
TO DAS FLORES
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL12
Nossa cartilha está dividida em cinco partes. Inicialmente 
vamos tratar dos aspectos que antecedem à instalação de uma 
unidade PAIS. Depois vamos repassar orientações técnicas para a 
correta implantação de todas as partes do PAIS.
Em seguida, vamos falar de boas práticas agrícolas, abordar 
a comercialização da produção e apresentar informações sobre o 
processo de certificação de produtos orgânicos. Por fim, colocaremos 
à disposição uma relação de livros e endereços para consulta na 
internet, como forma de estimular o estudo e a pesquisa, requisitos 
para um trabalho cada vez mais profissional e competente.
vOCÊ SABIA?
AGRICULTURA ORGÂNICA – Forma de produzir alimentos em que não 
são utilizados insumos tóxicos para as pessoas, animais e plantas. Possui 
normas próprias de produção que respeitam o agricultor, sua unidade produtiva 
e o meio ambiente.
CERTIFICAÇÃO ORGÂNICA – Para garantir aos consumidores que um 
produto é orgânico, foi criado o Sistema Brasileiro de Conformidade Orgânica, 
organizado e fiscalizado pela Coordenação de Agroecologia do Ministério da 
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA. 
Se você deseja usufruir dessa garantia de qualidade, procure a 
Superintendência do Ministério da Agricultura do seu estado, a Emater – 
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural ou a Secretaria Municipal 
de Agricultura.
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 13
A FORMAÇÃO DO GRUPO
Para que uma família receba orientação com o material necessário à 
implantação de uma unidade PAIS e participe da capacitação promovida pelo 
Sebrae, é preciso que ela tenha sido selecionada. O Sebrae participa da seleção 
das famílias juntamente com seus parceiros na região. Para ser selecionada, 
a família tem que ter uma propriedade com local adequado para a instalação 
da unidade. Precisa, acima de tudo, de se comprometer em trabalhar com o 
propósito de alcançar os objetivos do projeto, que é garantir uma alimentação 
saudável para seu consumo e para comercialização no mercado, gerando 
renda e melhoria da vida no campo. 
Podem participar do projeto produtores rurais que moram nas suas propriedades, 
assentados, produtores de áreas remanescentes de quilombos, dentre outros.
A produção agroecológica leva em consideração as características de cada 
região, tais como clima, topografia, hábitos alimentares, mercado, dentre outros. 
De qualquer modo, o sucesso do projeto PAIS depende do esforço e do 
empenho do produtor em participar em conjunto com outros produtores. Assim, a 
estratégia de aproximar unidades PAIS estimula a formação de núcleos produtivos 
para promover interações e troca de experiências. Além disso, a proximidade facilita 
a atuação da assistência técnica, a troca de sementes e mudas, a comercialização 
conjunta, a certificação dos produtos como orgânicos, entre outros. Enfim, é preciso 
pensar no associativismo como o caminho para o alcance pleno dos resultados. 
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL14
O terreno deve ter, no mínimo, uma área de 5.000 m2 ou 0,5 ha. E deve ser 
plano para a instalação da horta, de possíveis expansões e do galinheiro. 
Essa área deve ter a presença de luzsolar na maior parte do dia, pois a 
maioria das plantas exige luz para o seu bom desenvolvimento.
Outro aspecto importante é o terreno ter uma fonte de água limpa, próxima, 
que possibilite irrigar a plantação. 
Deve-se observar ainda se esse espaço está protegido da ação direta 
de ventos fortes, que podem prejudicar a produção de alimentos, inclusive por 
contaminação.
Caso não haja proteção, é necessário plantar bananeiras, capins de porte alto, 
árvores de rápido crescimento para servir de quebra-vento.
O LOCAL DA UNiDADE PAiS
15
O TERRENO E A BASE DA CAiXA D’ÁGUA
Cabe ao técnico orientar o produtor na escolha do lugar para a implantação da 
unidade PAIS e se certificar de que o terreno será preparado adequadamente. 
O técnico verifica também a fonte de água da propriedade e onde será 
construída a base da caixa d’água, pois ela deve ficar em local que permita que a 
água chegue aos canteiros por gravidade. 
A caixa d’água é importante, pois possibilita o armazenamento de água para 
suprir situações como falta de energia, defeito na bomba, entre outras. 
Já recebi orientação 
para preparar o terreno 
antes da instalação 
da unidade PAIS, 
evitando deixar restos 
de lixo, como plástico 
e garrafas. Preciso também consultar 
o técnico para saber se é necessário 
fazer a correção do solo.
Material para base de uma 
caixa d’água de alvenaria
de 2,5 m de largura 
por 2 m de altura.
•	 900 tijolos
•	 11 sacos de cimento
•	 3 m3 de areia
• 12 m de vergalhão 
•	 saibro e brita
O LOCAL DA UNIDADE PAIS
Lembrete 
• Observar a necessidade de altura mínima (5 metros) da caixa d’água em relação aos 
canteiros, de modo a possibilitar a pressão contínua de água para irrigar a horta.
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL16
PARTES DO SiSTEMA PAiS
Esquema de uma unidade PAIS
A caixa d’água deve ter
aproximadamente 5 m de altura em 
relação ao nível dos canteiros
A base mais indicada é a
de alvenaria e sua construção
deve contar com o apoio
do técnico. Deve aguentar 
o peso de 5 toneladas
(5.000 litros de água)Porta do galinheiro
Observar que a mangueira
fornecida mede 150 m no total
Os canteiros
ficarão em volta
do galinheiro
Galinheiro
Passarela
das aves Piquetes parapastagem
das aves
Quintal
agroecológico
17
galinheiro
passarela das aves
piquetes para pastagem
O galinheiro no centro com a horta em volta integra as aves aos vegetais, facilitando 
a reciclagem. Fazemos reciclagem quando damos para as galinhas as sobras de alface, 
couve, por exemplo, ou quando utilizamos o esterco das galinhas para produzir novas 
hortaliças. Isso significa um sistema produtivo interagindo com o outro, possibilitando o 
máximo de aproveitamento, beneficiando o sistema como um todo. 
As aves dormem no galinheiro, deixam ali seu estrume e saem pela passarela 
para os piquetes. Nos piquetes elas vão pastar à vontade. Nas pastagens as galinhas 
se alimentam também de alguns insetos que poderiam prejudicar as plantas. É um 
tipo de criação voltada para o bem-estar do animal.
O fato de integrar o galinheiro à horta permite ao produtor visualizar o sistema, 
ajudando-o a compreendê-lo melhor. Além disso, facilita o manejo da produção 
animal e vegetal, diminuindo o esforço do produtor em seu trabalho. 
O canteiro em círculo possibilita maior aproveitamento do terreno, evitando os 
desperdícios nas quinas e bordas.
Quando são plantadas culturas de menor porte, por dentro do círculo, e de 
maior porte, por fora, mantém-se a umidade do solo, propiciando microclima favorável 
ao desenvolvimento das plantas.
A plantação em círculo reduz também a erosão do solo, ao contrário do plantio 
morro abaixo, que representa um dos fenômenos de maior empobrecimento do solo.
O ESPAÇO DAS AVES
PARTES DO SISTEMA PAIS
18
deMaRcaÇãO dO GalInHeIRO
e dOS canteIROS
Depois da construção da base da caixa d’água, o próximo passo para a 
instalação da unidade PAIS é demarcar o local do galinheiro e dos canteiros. As 
medidas abaixo servem para delimitar o tamanho dessas áreas. 
2,50 m 3,50 m0 5,20 m 10,30 m 12 m6,90 m 8,60 m
PARTES DO SISTEMA PAIS
19
cOnStRUÇãO dO GalInHeIRO
80 cm
Para começar a construção do galinheiro, 
marca-se o local da porta, onde serão fincadas 2 
estacas, com 70 cm de profundidade. A porta terá 
1,80 m de altura e 80 cm de largura. 
Depois será marcado o local das outras 
10 estacas, que serão distribuídas de forma 
equilibrada pelo círculo. Após a marcação, cavar 
12 buracos de 70 cm de profundidade para fixar 
as estacas. Em seguida, fazer um buraco de 1,10 m 
de profundidade no centro do galinheiro, para 
fincar a estaca mais grossa, que servirá de esteio. 
2,50 m
1,
80
 m
0,
70
 m
1,
10
 m
1,
80
 m
0,
60
 m
2,80 m0,20
 m
Madeira para construir o galinheiro (variável por região) 
• 12 estacas de 2,50 m, com diâmetro de 12 cm, para as laterais;
• 1 estaca de 3,50 m, com diâmetro de 18 cm, para sustentação central do 
galinheiro;
• 12 caibros de 3 m de comprimento;
• cerca de 50 m de ripas;
• 1 kg de pregos para as ripas;
• 1 kg de pregos para os caibros. 
PARTES DO SISTEMA PAIS
20
O galinheiro terá 2,50 m de raio. As estacas laterais, depois de fincadas, ficarão 
com 1,80 m de altura. A estaca mais grossa (esteio), após fincada, medirá 2,40 m.
Colocar os caibros e as ripas para fazer o telhado. Depois de fixar a tela, bem 
esticada, nas 12 estacas laterais do galinheiro, cobrir o telhado com material do próprio 
local. Podem ser feixes de sapé, folhas de palmeira, capim elefante, dentre outros. 
Para começar, serão 20 galinhas e 1 galo. Podemos colocar 
mais galinhas se o pasto for bem cuidado, com alimentação suficiente. 
Depois de pronto, forrar o galinheiro com capim seco ou qualquer 
outra folhagem. A forragem com capim permite recuperar o esterco 
das galinhas para, posteriormente, fazer o composto orgânico. 
Já fiz o poleiro. Falta 
fazer os ninhos e 
colocar o bebedouro e 
o comedouro dentro do 
galinheiro.
2,
40
 m
1,
80
 m
2,50 m
PARTES DO SISTEMA PAIS
21
cOnStRUÇãO da paSSaRela
GALINHEIRO
70 
cm
55
 c
m
A passarela é muito importante. As aves saem do galinheiro, por uma pequena 
porta, e vão para a passarela. No final da passarela, há uma porta de acesso das 
aves aos piquetes para pastar. 
Como tem tela, a passarela impede que elas passem para os canteiros da horta.
A passarela pode ser triangular ou quadrada. Da mesma forma que o galinheiro, 
a tela deve ser bem esticada. 
PARTES DO SISTEMA PAIS
22
1,20 m
55
 c
m
70 
cm
cOnStRUÇãO dOS pIqUeteS
Precisamos ter cuidado para que o pasto não fique com muita 
sombra, prejudicando o seu crescimento. 
A área dos piquetes será cercada por tela e dividida ao meio para permitir o 
rodízio. Os piquetes são locais próprios para as aves pastarem e ciscarem. Cada 
piquete tem, no mínimo, 200 m2. Além do capim e leguminosas para pastagem, é 
bom plantar árvores, preferencialmente frutíferas, para melhorar a alimentação das 
aves e fazer sombra para elas.
PARTES DO SISTEMA PAIS
Porta de acesso
do produtor
Porta que divide
os piquetes
23
Para fazer o piquete, distribuir as 8 estacas de 10 cm de diâmetro nos lugares 
indicados acima. As estacas servem de esticador para os arames e tela. Distribuir 
proporcionalmente as outras 28 estacas com diâmetro de 6 cm. Fincar as estacas de 
modo que fiquem 1,80 m acima do nível do solo. Em seguida, prender nas estacas 3 
linhas de arame farpado. Não deixar de esticar e prender bem a tela.
A porta que divide os piquetes 
permite o rodízio, para o melhor 
manejo do pasto. As aves utilizam um 
pasto de cada vez. Assim, enquanto 
elas pastam aproveitando bem o que 
foi plantado, dá-se um tempo para 
descanso e recuperação do outro pasto. 
Esse sistema de rodízio, que aumenta 
a eficiência do manejo dos pastos, 
chama-se “voisin”. 
Material para a área dos piquetes 
• 8 estacas de 2,50 m de comprimento com diâmetro de 10 cm;
• 28 estacas de 2,50 m de comprimento com diâmetro de 6 cm.
Esticador
PARTES DO SISTEMAPAIS
Lembrete 
• A altura da tela (1,80 metro) impede a saída das galinhas para a horta ou para o quintal 
agroecológico.
24
OS CANTEiROS
pRepaRaÇãO
Para levantar cada canteiro, puxa-se a terra a partir da linha de marcação.
Depois de puxar a terra, ficará um espaço de 50 cm entre os canteiros para 
facilitar a circulação do produtor.
 Os espaços que vêm logo em torno do galinheiro e entre os canteiros servem 
para os tratos cotidianos do sistema. Na época de chuva forte, servem também de 
drenagem do terreno. 
PARTES DO SISTEMA PAIS
Cada canteiro com 
1,20 m de largura
Lembretes 
• Evite pisar no canteiro para 
não compactar o solo.
• Na época das chuvas, os
altos para permitir escoamento 
da água, evitando o 
encharcamento da horta.
Espaço de 50 cm
entre os canteiros
Espaço de 1 m em 
volta do galinheiro
25
adUBaÇãO
Depois de feitos os canteiros, adubar com o composto orgânico, na proporção 
de 2 kg por metro linear de canteiro e fazer a cobertura morta, de preferência com 
capim seco. É importante cobrir os canteiros com capim seco para diminuir as 
capinas e manter a umidade do solo.
 Composto orgânico é o resultado do processo que transforma materiais 
orgânicos em adubo natural, estabilizado, homogêneo, sem cheiro, que não gruda 
nas mãos. 
O espaço para fazer a compostagem deve ser, de preferência, perto de um 
ponto de água. 
 Faça você mesmo seu composto orgânico, usando:
• esterco de animais;
• qualquer tipo de planta, pastagem, ervas, cascas, folhas verdes e folhas secas;
• palhas;
• serragem;
• bagaço de frutas;
• sobras de cozinha, que sejam de origem animal ou vegetal;
• sobras de comida, cascas de ovo, entre outros.
PARTES DO SISTEMA PAIS
26
Compostagem
Colocar os materiais em camadas, molhar de tempos em tempos, sem 
encharcar, revirar com frequência para arejar, até que todos os materiais sejam 
degradados, sem grudar nas mãos.
Se grudar é porque está com excesso de água.
Observar a temperatura do monte; se estiver quente, é porque a 
decomposição está ocorrendo.
Lembrete 
• É importante cobrir a composteira com tábuas, palhas, telhas ou plástico, para não 
encharcar em época de chuva e para proteger o monte do calor do sol.
Como eu sei que está 
pronto?
O composto estará pronto quando tiver 
cor marrom-café e cheiro agradável de 
terra, estiver homogêneo e não der para 
distinguir os restos, e não esquentar 
mais, mesmo após o revolvimento.
PARTES DO SISTEMA PAIS
27
IRRIGaÇãO
Uma bomba, acionada por energia elétrica e acoplada a uma mangueira de 
1 polegada, é instalada na fonte para levar água até a caixa. Da caixa, a água é 
trazida por uma mangueira de mesma polegada até próximo da horta. A partir desse 
ponto, saem duas linhas principais, em que serão conectadas as fitas gotejadoras, 
que vão ser colocadas em cima dos canteiros circulares. Montar as peças (registro, 
filtro, conectores) na mangueira.
No sistema PAIS utiliza-se a irrigação por gotejamento, porque é o sistema que 
mais economiza água. Outra vantagem é evitar a erosão do solo. Ele facilita também, 
na época da seca, as capinas. Isso, porque coloca eficientemente a água onde é 
necessário, sem desperdício.
PARTES DO SISTEMA PAIS
28
Lembrete 
• O sistema de irrigação poderá ter uma saída para o fornecimento de água à 
casa do agricultor, caso necessário.
Estender as fitas gotejadoras sobre os canteiros, com os furos voltados 
para cima. Abrir e limpar, frequentemente, o filtro instalado na mangueira. Esses 
procedimentos evitam o entupimento das fitas gotejadoras. 
 O material contempla mangueira de 150 m e duas linhas de fitas gotejadoras 
por canteiro, para um total de 5 canteiros. 
O sistema de irrigação deverá contemplar ainda uma saída 
para fornecimento de água para as áreas de compostagem e do 
quintal agroecológico, assim como para os bebedouros dentro do 
galinheiro.
O produtor vai receber orientação do técnico quanto ao 
manejo do sistema de irrigação por gotejamento.
PARTES DO SISTEMA PAIS
29
A hORTA
A horta é o plantio de um conjunto de culturas adaptadas ao clima, aos hábitos 
alimentares da região e com boa aceitação no mercado. Quanto mais colorida melhor. 
As culturas podem ser plantadas em sistema de consórcio, no qual duas ou mais 
culturas ficam no mesmo canteiro ou intercaladas. 
A prática de rotação de culturas, que consiste em não plantar a mesma cultura 
no mesmo local várias vezes, ajuda na prevenção de pragas e doenças.
Uma planta em ambiente favorável, num solo bem manejado, com adubação 
e irrigação equilibradas, também é mais resistente a pragas e doenças. Mas se elas 
aparecerem, há alternativas como caldas (de nim, bordalesa, sulfocálcica) e outros 
preparados caseiros que ajudam a controlá-las. 
Quanto aos insetos, eles podem ser espantados com o plantio de citronela, 
cravo da índia e outras ervas de cheiro no meio da horta.
É essencial poder contar com a ajuda de outros produtores para tirar dúvidas, 
comentar sobre formas de plantio, práticas para lidar com doenças e dificuldades, 
bem como para trocar sementes crioulas. A união contribui para que todos se sintam 
mais seguros na condução de cada etapa da produção. 
Plantar flores ou ervas medicinais também pode ser uma 
alternativa de geração de renda. 
O importante é que as mudas das plantas sejam 
produzidas preferencialmente na propriedade, usando uma 
estrutura chamada de viveiro ou estufa. 
PARTES DO SISTEMA PAIS
30
O viveiro é o berçário das plantas. Tem por objetivo preparar as mudas para 
plantio na horta e no quintal agroecológico. Ajuda também o produtor a planejar e 
produzir as mudas de acordo com a demanda, seja familiar ou do mercado. Além 
disso, protege as mudas do vento, da chuva e dos insetos, garantindo que fiquem 
saudáveis. 
O esquema, a seguir, orienta a disposição das estacas para a construção do 
viveiro. Após a montagem da estrutura, cobrir o telhado com plástico transparente 
para evitar a entrada da água da chuva. Montar bancadas vazadas para acomodar 
as bandejas onde serão colocadas as sementes. Para regular a luz solar que chega 
até as bandejas, cobrir todo o viveiro com sombrite, quando for necessário.
O ViVEiRO DAS MUDAS
As 6 estacas são fincadas
em buracos com 50 cm
de profundidade.
Madeira para o viveiro
• 4 estacas de 2,30 m de altura com diâmetro de 6 cm;
• 2 estacas de 2,80 m de altura com diâmetro de 6 cm;
• 7 caibros de 3 m de comprimento;
• 2 caibros de 2 m de comprimento;
• 4 caibros de 1,5 m de comprimento.
PARTES DO SISTEMA PAIS
31
HÚMUS
TERRA
CARVÃO
Se exige uma atenção especial, é 
muito bom ficar perto de casa para 
eu mesma cuidar. 
pRepaRaÇãO daS MUdaS
Para preparar as mudas, com 
o objetivo de facilitar a germinação 
das plantas e a formação das raízes 
nas bandejas, utilizar o substrato. 
Pode ser feito em casa, como o 
exemplo a seguir, ou comprado no 
mercado.
Exemplo de substrato caseiro:
1 porção de terra peneirada,
1 porção de húmus e/ou esterco
curtido e 1 porção de carvão, 
proveniente de casca de arroz,
capim seco.
PARTES DO SISTEMA PAIS
32
O qUiNTAL AGROECOLóGiCO
O quintal agroecológico compreende todos os outros espaços não ocupados 
pelas aves e pela horta. Nele são plantadas culturas tradicionais, diversificadas, tais 
como feijão, milho, mandioca, abóbora, frutíferas e quaisquer outras culturas que 
não exijam necessariamente irrigação e que possam aumentar o leque de produtos 
alimentícios para o consumo humano, das aves e para a venda. 
 O produtor 
poderá contar 
conosco para 
ajudar na 
definição do que 
plantar e em que 
local. 
Vou aprender muito se participar de uma 
associação ou cooperativa. Nas reuniões, 
na conversa com outros produtores, vou 
poder trocar ideias 
sobre o que os outros 
já plantaram aqui na 
região. 
Lembretes 
• Manter a vegetação e as frutas nativas.
• Plantar algumas frutíferas como, por exemplo, acerola, caju, cupuaçu, goiaba, 
amora, próximas ao piquete de pastejo, para que, na época da safra, as sobrasque caem no chão sirvam também de alimento para as aves.
PARTES DO SISTEMA PAIS
33
BOAS PRÁTiCAS AGRÍCOLAS
CUiDADOS NO MANUSEiO
DOS ALiMENTOS
No sistema PAIS, os cuidados com a segurança alimentar/saúde começam na 
unidade produtiva e se estendem até a mesa. No cultivo de sua horta, é importante 
lavar bem as mãos com água limpa e sabão neutro antes de manusear as plantas e o 
solo. Essa recomendação é válida tanto durante o cultivo, como na hora da colheita. 
Do mesmo modo, as ferramentas e as caixas para colocar os produtos 
colhidos devem ser lavados com água pura e guardados em local limpo, separados 
de substâncias tóxicas, como óleos lubrificantes, graxas, combustíveis, detergentes, 
desinfetantes, venenos.
Também deve ser evitado que os animais domésticos defequem e urinem na 
sua horta. Isso diminui a possibilidade de contaminação dos alimentos com vermes e 
outros organismos nocivos à saúde.
Lembrete
Nunca reutilize embalagens de produtos químicos para colocar água ou 
alimentos da sua horta.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL
34
Na colheita, os produtos frescos da horta devem ser colocados em recipientes 
limpos.
Na preparação da hortaliça, a colheita é seguida da lavagem, seleção ou 
toalete, separação dos maços e acondicionamento nas caixas antes do consumo 
ou comercialização. Tudo isso deve ser realizado em local fresco, arejado, 
uti l izando-se água limpa.
Em caso de dúvida sobre a qualidade da água utilizada, o técnico pode orientar 
quanto à forma correta de realizar um tratamento adequado. 
Mesmo com todos os cuidados tomados, recomenda-se a lavagem e 
desinfecção das hortaliças antes do consumo. Isso pode ser realizado colocando-as 
de molho na água limpa com adição de vinagre por 15 minutos. 
A lavagem de frutas, verduras e hortaliças em solução de vinagre e água é 
uma medida eficiente para o controle de vários micro-organismos. Essa medida é 
indicada, principalmente, para aqueles produtos consumidos com casca e ao natural, 
ou seja, sem qualquer cozimento, como os tomates e a alface na salada.
CUiDADOS NA COLhEiTA
BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 35
COMERCiALiZAÇÃO
 PLANEjAMENTO DA PRODUÇÃO
Um fator de sucesso no projeto PAIS é o planejamento da produção, de modo 
a garantir alimentação suficiente para a família do produtor e também a atender à 
demanda da comunidade.
Com o exemplo a seguir, ficará mais fácil definir alguns dos pontos importantes 
do planejamento.
Imagine que uma família consuma por semana 2 pés de alface crespa e venda 
por semana 18 pés na feira e 10 pés para o restaurante.
A necessidade semanal dessa família é de 30 pés. Considerando que há 
sempre uma perda natural de cerca de 10 a 20%, é preciso plantar pelo menos 36 
pés de alface.
Ao planejar, leva-se em consideração o ciclo de produção. No caso da alface 
crespa, as mudas devem ficar cerca de 4 semanas no viveiro e depois mais 8 
semanas no canteiro.
Em cada metro linear de canteiro da unidade PAIS, podem ser plantados 12 
pés de alface. Assim, para colher 36 pés, será preciso plantar 3 metros de canteiro.
PAIS
S
10
10
PAIS PAIS
36
Observe que, num mesmo canteiro, foram plantadas culturas diferentes. Veja 
que, com 8 semanas, os pés de alface estão prontos para serem colhidos.
7 SEMANAS
5 SEMANAS
6 SEMANAS
2 SEMANAS
1 SEMANA
8 SEMANAS
4 SEMANAS
3 SEMANAS
As mudas são preparadas nas bandejas da seguinte maneira. A cada semana, 
fazer, pelo menos, 42 mudas (cerca de 20% a mais). Repetir esse procedimento por 
8 semanas consecutivas.
Após um mês, selecionar as 36 melhores mudas entre as que foram preparadas 
na primeira semana (na bandeja 1) para serem transplantadas. Agir da mesma 
maneira, sucessivamente, por 8 semanas.
BANDEJA 4BANDEJA 3BANDEJA 2BANDEJA 1
COMERCIALIZAÇÃO
37
Na semana seguinte, já se pode plantar uma outra cultura no lugar dos pés de 
alface que foram colhidos.
Não se esqueça, antes de plantar é preciso pensar:
• na necessidade de sua família;
• na demanda do mercado para cada produto;
• no período adequado para plantio de cada legume, hortaliça, erva medicinal ou flor, 
de acordo com a estação;
• no ciclo produtivo de cada planta;
• na forma de plantio: semeio direto ou mudas;
• na produtividade por metro linear;
• na importância do rodízio de culturas;
• no plantio na forma de consórcio.
Como exemplo, o quadro abaixo demonstra a produtividade média de uma 
unidade PAIS com 5 canteiros, com as respectivas medidas em metros lineares, e 
5 diferentes culturas, num ciclo de 90 dias, em média.
• Canteiro 1 Coentro – 30 m – 300 molhos
• Canteiro 2 Cebolinha – 43 m – 215 molhos 
• Canteiro 3 Rúcula – 56 m – 550 molhos
• Canteiro 4 Alface crespa – 69 m – 828 pés
• Canteiro 5 Alface americana – 82 m – 940 pés
• Produção bruta – 2.877 unidades 
Lembre-se de que falamos da importância da rotação de 
culturas como prática para evitar o aparecimento de pragas e 
doenças. 
O planejamento da produção não é tão simples assim. O 
exemplo acima trata apenas do cultivo da alface. Como seria 
esse planejamento se fôssemos plantar cenoura, rúcula ou couve, 
sendo cada uma com um ciclo diferente? 
COMERCIALIZAÇÃO
38
ASSOCIAÇÃO
DE PRODUTORES
Diante desse quadro, voltamos a falar em um aspecto essencial no projeto 
PAIS, que é o associativismo. Se cada unidade PAIS, num determinado período, pode 
produzir de acordo com o quadro da página anterior, o fato de o produtor pertencer a 
uma associação, com certeza, vai facilitar a comercialização. 
As reuniões na associação são para discutir não só dificuldades e facilidades 
na produção saudável de alimentos, mas também para fazer a articulação necessária 
para que seja produzido aquilo que o mercado necessita. É importante identificar os 
locais em que será comercializada a produção, como: feiras, restaurantes, hotéis, 
creches, hospitais.
O levantamento da demanda de consumo próprio e do mercado deve, 
então, ser feito em conjunto com outros produtores e parceiros. Com certeza, 
alguns produtores estão mais acostumados com determinado tipo de hortaliça ou 
leguminosa. Assim, todos devem identificar o que cada um pode plantar e em que 
quantidade. O planejamento deve, portanto, ter duas fases. Uma fase conjunta com 
os produtores e outra fase individual.
Não se esquecer de incluir no planejamento o fornecimento para programas do 
Governo Federal, que é uma excelente oportunidade para comercializar a produção 
das unidades PAIS. 
COMERCIALIZAÇÃO
39
COMPRAS GOVERNAMENTAiS
ESCOLA
O PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar conta com o repasse 
de recursos do Governo Federal para a oferta de milhares de refeições aos alunos 
das escolas públicas. No mínimo, 30% dos recursos devem ser usados na compra de 
produtos de agricultores e empreendedores rurais familiares ou de suas organizações.
A gestão desses recursos é feita de forma descentralizada. Assim, as 
secretarias estaduais de educação ou as prefeituras municipais providenciam a 
compra da merenda, dando prioridade ao que é produzido no município e na região.
 Essa medida contribui para o desenvolvimento da região, para a geração de 
renda e trabalho em benefício da população do município. Além disso, é uma forma 
de preservar as características e hábitos da população na seleção do cardápio para 
a merenda escolar.
Se os agricultores estiverem organizados em associações ou cooperativas, fica 
mais fácil passar a fornecer alimentos para o Governo, suprindo a necessidade de 
alimentos saudáveis para compor a merenda escolar. E tendo a garantia da compra, 
é mais fácil para o produtor planejar e otimizar a produção.
Para que os produtores participem dos programas governamentais, é 
fundamental contar com o apoio dos técnicos não somente para o acompanhamento 
da produção, mas também para orientação quanto aos documentos exigidos por lei.
COMERCIALIZAÇÃO
40
O PAA – Programa de Aquisição de Alimentos, criado em 2003, é uma iniciativa 
do Governo Federalque tem contribuído para o fortalecimento da agricultura familiar. 
O Programa possui mecanismos para que o Governo adquira alimentos diretamente 
de agricultores familiares, estimulando a produção local e o consumo de alimentos 
regionais. Os produtos são destinados a ações assistenciais específicas, como 
restaurantes populares e cozinhas comunitárias, ou encaminhados para creches, 
presídios, hospitais, dentre outros.
Para participar do PAA, é preciso que o produtor tenha a DAP – Declaração de 
Aptidão ao Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. 
DAP é o instrumento que identifica o agricultor familiar, ou seja, a pessoa física 
que representa a unidade familiar. Se os agricultores estiverem organizados em uma 
associação ou uma cooperativa, por exemplo, a DAP é concedida para essa forma 
associativa, constituída como pessoa jurídica.
Todos que têm a DAP estão aptos a realizar operações de crédito rural com 
recursos do Pronaf. O Pronaf financia projetos individuais ou coletivos que gerem renda 
aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária, a exemplo do custeio da 
safra. O Programa possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais.
Como se vê, a DAP é necessária não somente para a participação do agricultor 
no PAA como também no Pronaf. É preciso procurar uma das entidades credenciadas 
pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para obter a DAP.
Se possível, a aquisição dos alimentos deve ser realizada no município. A 
prioridade é para os produtores do munícipio ou da região, como mostra a figura:
 
Veja mais em: 
http://www.sebraemercados.com.br/?p=21757 
http://portal.mda.gov.br/portal/saf/programas/pronaf
http://www.ead.sebrae.com.br/tenho-uma-microempresa/cg-compras-governamentais/
COMERCIALIZAÇÃO
41
AÇõES DE EMPREENDEDORiSMO
Além da participação em programas governamentais, os produtores devem 
buscar outras formas de comercialização, surpreendendo os consumidores com 
ações inovadoras e criativas. Cada produtor, individualmente ou em grupo, pode 
criar meios de acessar esses mercados, oferecendo cestas com verduras e legumes 
variados, entre outras ideias que podem aumentar a sua renda.
LANCHONETE
QUARTEL
CLUBE
ESCOLA
FEIRA
HOSPITAL
MERCADO
EMPRESA
CRECHE
RESTAURANTE
COMERCIALIZAÇÃO
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL42
 CERTiFiCAÇÃO
O projeto PAIS tem também como objetivo chamar a atenção para a certificação 
dos alimentos produzidos nas unidades.
Produtos orgânicos são reconhecidos como alimentos saudáveis, isentos de 
insumos artificiais que coloquem em risco a saúde do produtor ou do consumidor, 
dentre outros aspectos.
A qualidade dos produtos orgânicos é resultado de regulamentos técnicos 
próprios e é garantida de três formas: a Certificação por Auditoria, fornecida por 
empresas de inspeção e auditoria; a certificação por Sistemas Participativos de 
Garantia; e a oriunda do Controle Social para a Venda Direta sem Certificação.
A certificação por Sistemas Participativos de Garantia é uma das formas que 
podem ser conseguidas no projeto PAIS. O sistema caracteriza-se pelo controle 
social e pela responsabilidade solidária.
Controle social é um processo reconhecido pela sociedade, em que pessoas se 
organizam e se comprometem a avaliar se a forma de trabalhar está em conformidade 
com as normas exigidas para a produção orgânica. 
A responsabilidade solidária acontece quando o grupo se compromete a fazer 
com que todos cumpram as exigências técnicas para a produção orgânica. 
Além dos componentes do grupo, há um Organismo Participativo de Avaliação 
da Conformidade – OPAC. É uma organização responsável pelas atividades desse 
Sistema Participativo de Garantia – SPG. Ela possui uma Comissão de Avaliação e 
um Conselho de Recursos.
Cabe aos participantes da Comissão de Avaliação do SPG fazer as visitas de 
verificação de conformidade. Além dessas, há a visita de pares, ou seja, dos próprios 
produtores, e a participação em reuniões sistemáticas para acompanhamento e 
troca de experiências e conhecimentos.
Há um incentivo do governo para a produção de orgânicos. Os produtos podem 
ter um acréscimo de até 30% no seu valor, quando vendidos ao PAA e ao PNAE. 
Então, mãos à obra! Organização, planejamento, força de vontade só 
dependem de você.
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 43
MATERiAL SUGERiDO PARA
iMPLANTAR UMA UNiDADE PAiS
item
Descrição 
Unid. Quant. O ESPAÇO DAS AVES 
GALINHEIRO 
1 Bebedouro para aves – capacidade de 5 litros (para ficar 
suspenso/ pendurado) unit. 2
2 Bocal com lâmpada (para iluminação interna) unit. 1
3 Caibros: 3 m de comprimento e 5 cm de espessura (para telhado) unit. 12
4 Comedouro para aves – capacidade de 10 kg (cada) (para ficar 
suspenso/pendurado) unit. 2
5 Disjuntor de 15 A (para iluminação interna) unit. 1
6 Galinhas caipiras poedeiras unit. 20
7 Galo reprodutor – raça: Índio Gigante ou semelhante unit. 1
8 Milho inteiro – grão (saco 50 kg) (para alimentar as aves) unit. 6
9 Tora/mourão (estaca) de eucalipto tratado ou semelhante: 3,5 m 
de comprimento e 18 cm de diâmetro (para sustentação central) unit. 1
10 Toras/mourões (estacas) de eucalipto tratado ou semelhante: 
2,50 m de comprimento e 12 cm de diâmetro (para laterais) unit. 12
 PASSARELA 
11 Caibros: 70 cm de comprimento e 5 cm de espessura unit. 18
 PIQUETE 
12 Toras/mourões (estacas) de eucalipto tratado ou semelhante: 
2,50 m de comprimento e 10 cm de diâmetro (para esticadores de 
piquetes)
unit. 8
13 Toras/mourões (estacas) de eucalipto tratado ou semelhante: 
2,50 m de comprimento e 6 cm de diâmetro unit. 30
 CANTEIROS 
14 Bandejas de isopor com 128 células, com mudas de hortaliças 
diversas, mínimo de 5 variedades diferentes, prontas para plantio 
(definição das variedades de mudas pelo Sebrae/UF) 
unit. 20
44
15 Calcário (saco 50 kg) unit. 3
16 Composto orgânico (esterco curtido) m³ 10
17 Sementes de milho para produção de grãos (variedade crioula) kg 20
 IRRIGAÇÃO 
18 Adaptador de 1” com rosca mangueira (encanamento horta) unit. 14
19 Bomba d’água submersa completa – mínimo 900 w de potência unit. 1
20 Braçadeira de metal de aço 1” (encanamento horta) unit. 22
21 Caixa d’água de 5.000 litros – tanque em polietileno identificada 
com logomarcas adesivas ou pintadas (tamanho mínimo 1 x 1 m 
cada) do projeto PAIS, do Sebrae e dos parceiros Institucionais do 
projeto. 
unit. 1
22 Conector inicial para fita gotejadora de 1/2’’ – com anel de 
vedação (encanamento horta) unit. 20
23 Disjuntor de 39 A (para bomba d’água) unit. 1
24 Emenda de fita gotejadora de 1/2’’ (encanamento horta) unit. 10
25 Filtro de disco de 1” (encanamento horta) unit. 1
26 Fio de cobre encapado para ligação elétrica – 4 mm metros 100
27 Fita gotejadora 1/2”– furos de 20 em 20 cm (encanamento horta) metros 600
28 Fita isolante preta – 19 mm x 20 m unit. 1
29 Fita veda rosca/teflon – 18 mm x 50 m unit. 2
30 Flange de 1” com rosca (encanamento horta) unit. 2
31 Mangueira de 1” (encanamento horta desde a fonte d’água) metros 150
32 Niple de 1” (encanamento horta) unit. 4
33 Registro rosqueável de 1” (encanamento horta) unit. 6
34 Tê rosqueável de 1” – rosca de um lado só (encanamento horta) unit. 3
35 Unidade de luva de 1” de rosca (encanamento horta) unit. 2
MATERIAL SUGERIDO PARA
IMPLANTAR UMA UNIDADE PAIS
45
 VIVEIRO 
36 Bandeja de polipropileno – com 200 células (para produção de 
mudas de olerículas) unit. 5
37 Caibros: 1,5 m de comprimento e 5 cm de espessura unit. 4
38 Caibros: 2 m de comprimento e 5 cm de espessura unit. 2
39 Caibros: 3 m de comprimento e 5 cm de espessura unit. 7
40 Lona plástica transparente aditivada com anti-UV, especial para 
estufas – largura mínima 4 m metros 20
41 Pacote de sementes de hortaliças (pacotes de 10 gramas), 
preferencialmente orgânico (espécies selecionadas pelo Sebrae/
UF) 
unit. 15
42 Substrato (saco 20 kg), preferencialmente orgânico unit. 2
43 Tela de sombreamento(sombrite) com 50% de luminosidade – no 
mínimo, com 3 m de largura (para sombreamento do viveiro de 
mudas e parte nos anéis/horta)
metros 50
44 Toras/mourões (estacas) de eucalipto tratado ou semelhante: 
2,30 m de comprimento e 6 cm de diâmetro unit. 4
45 Toras/mourões (estacas) de eucalipto tratado ou semelhante: 
2,80 m de comprimento e 6 cm de diâmetro unit. 2
 QUINTAL AGROECOLÓGICO 
46 Mudas frutíferas da região, no mínimo 5 variedades diferentes – 
porte mínimo: 1 ano de idade. unit. 50
 GALINHEIRO (portas, poleiro, telhado, ninho) VIVEIRO (bancada) PIQUETE (portas) 
47 Ripas de madeira – madeira mista planada (para galinheiro, 
viveiro e portas) metros 150
 GALINHEIRO, PIQUETE e PASSARELA 
48 Tela galvanizada Fio 18 – 1,80 m de altura x 2” (malha tipo 2) metros 200
 GALINHEIRO, PIQUETE, PASSARELA e VIVEIRO 
49 Arame farpado – rolo de 500 m unit. 1
MATERIAL SUGERIDO PARA
IMPLANTAR UMA UNIDADE PAIS
46
50 Arame recozido (pacote de 1 kg) Liso flexível nº 18 kg. 2
 ACESSÓRIOS e EQUIPAMENTOS 
51 Carrinho de mão de aço reforçado 60L – pneu com câmara 
3,25/8”, espessura mínima: caçamba: 0,6 mm/base: 2 mm. unit. 1
52 Cavadeira reforçada articulada média em aço unit. 3
53 Enxada larga para carpir, 2.5 libras, com cabo de madeira de 
1,60 m, encavada unit. 2
54 Facão para mato 18” com cabo de madeira – lâmina inteiriça unit. 1
55 Grampos para cerca 1 x 9 (pacote de 1 kg) unit. 1
56 Lima chata para enxadas e facões – tamanho: 8”, forjada de aço 
(para amolar/afiar ferramentas) unit. 1
57 Martelo de aço para carpintaria, com cabo de madeira – forjado 
em única peça – tamanho: 31 mm
unit. 2
58 Prego 15 x 15 ou 14 x 18 com cabeça – pacote de 1 kg (para pregar 
ripas)
unit. 1
59 Prego 18 x 30 com cabeça – pacote de 1 kg (para pregar caibros) unit. 1
60 Serrote manual profissional para madeira/carpintaria – com cabo 
de madeira, tamanho 24”. Espessura mínima de lâmina: 0,9 mm unit. 1
61 Trena profissional de 8 metros – largura: 25 mm com escala em 
centímetros e polegadas unit. 1
MATERIAL SUGERIDO PARA
IMPLANTAR UMA UNIDADE PAIS
Lembrete 
• A família beneficiada com a unidade PAIS pode participar de várias formas do 
projeto, desde a construção das unidades por mutirão, até mesmo adquirindo 
ou financiando alguns itens do material sugerido.
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 47
RECADO AOS TéCNiCOS
Sabemos que a agroecologia tem seus desafios por ser multidisciplinar. 
Desse modo, é preciso trabalhar em grupos, juntando o conhecimento das diversas 
áreas, para se atingir os resultados e garantir a sustentabilidade, diferentemente da 
agricultura convencional que lida, na maioria das vezes, com a monocultura.
O projeto PAIS incentiva o associativismo e destaca a importância das parcerias 
e da capacitação para o seu sucesso.
Com o objetivo de auxiliar no seu trabalho e contribuir para o desenvolvimento 
de suas competências na assistência técnica às unidades PAIS, listamos a seguir 
alguns sites e livros para consulta.
Bom trabalho!
AAO – Associação de Agricultura Orgânica
www.aao.org.br
ABIO – Associação de Agricultores Biológicos do Estado do Rio de Janeiro
www.abio.org.br
Ambiente Brasil 
www.ambientebrasil.com.br
Associativismo e cooperativismo
www.sebrae.com.br/customizado/desenvolvimento-territorial/temas-relacionados/
associativismo-e-cooperativismo
www.ecologica.org.br/en/images/stories/ecologica/pdf/publicacoes/cartilha_
associativismo.pdf
Bio Brazil Fair – Feira Internacional de Produtos Orgânicos e Agroecologia
www.biobrazilfair.com.br 
CI Centro de Inteligência em Orgânicos 
www.ciorganico.agr.br/tags/prefira-organicos
CNAPO – Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/decreto/d7794.htm 
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater DF) 
www.emater.df.gov.br
SITES RECOMENDADOS
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL48
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) 
Agricultura Orgânica e Agroecologia
www.cnph.embrapa.br/organica/index.html
Avicultura Colonial 
www.cpact.embrapa.br/programas_projetos/projetos/avicultura
Embrapa Hortaliças
www.cnph.embrapa.br
Fundação Banco do Brasil 
www.fbb.org.br
Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas 
www.hortitec.com.br
IBD Certificações 
www.ibd.com.br
Ibrahort – Instituto Brasileiro de Horticultura
www.ibrahort.org.br/index.html
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) 
www.agricultura.gov.br
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
portal.mda.gov.br/portal
Portal Planeta Orgânico 
www.planetaorganico.com.br 
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) 
www.bcb.gov.br/?PRONAFFAQ
Rede Organicsnet
www.organicsnet.com.br
Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas 
www.sebrae.com.br
SNA – Sociedade Nacional de Agricultura 
sna.agr.br
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL 49
AQUINO, A M.; ASSIS, R. L. Agroecologia: princípios e técnicas para uma 
agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica, 
2005. 517 p.
CARSON, R. Primavera silenciosa. Tradução de Raul de Polilo. 2. ed. São Paulo: 
Melhoramentos, 1969. 305 p.
CHABOUSSOU, F. Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos: a teoria da 
trofobiose. Porto Alegre: LPM, 1987. 256 p.
HENZ, G.P.; ALCÂNTARA, F.A.; RESENDE, F.V. Produção orgânica de 
hortaliças: o produtor pergunta, a Embrapa responde. Brasília, DF: 
Embrapa Informação Tecnológica, 2007. 308 p.
LIZ, R.S.; CARRIJO, O.A. Substratos para Produção de Mudas e Cultivo 
de Hortaliças. Sebrae DF, 2011. 68 p.
NETO, J. F. Manual de Horticultura Ecológica. São Paulo, Ed. Nobel, 1995. 
141 p.
PENTEADO, S. R. Introdução à agricultura orgânica: normas e técnicas 
de cultivo. Campinas, SP: Grafimagem, 2000. 110 p.
LIVROS RECOMENDADOS
PRODUÇÃO AGROECOLÓGICA 
INTEGRADA E SUSTENTÁVEL50
Anotações
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