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Tammy Caram Sabatine ACT – 2ª ETAPA Componentes da membrana Plasmática • Função → Delimita a célula, separando meio intra e extracelular, oferece permeabilidade seletiva, proteção • Impermeável a todos os íons e moléculas polares grandes, mas permeável a moléculas apolares pequenas, como oxigênio edióxido de carbono, e a moléculas polares muito pequenas, como a água. • Diversas proteínas inseridas numa bicamada lipídica • Também apresenta cadeias de carboidratos, que formam glicolipídios e glicoproteínas • Glicocálix = glicolipídios + glicoproteínas • Podem possuir esteroides, como colesterol → menos fluidez (devido aos anéis) Mosaico fluido • Fosfolipídios são anfipáticos/anfifílicos, têm uma parte hidrofílica (cabeça) e uma hidrofóbica (caudas) • As proteínas também tem essa propriedade • Proteínas que atravessam a bicamada lipídica são chamadas de transmembranosas Proteínas • Carreadoras → expõem o sitio ligante do soluto primeiro de um lado da membrana e depois do outro. Podem atuar como bombas ou passivamente • Canal → formam poros aquosos dos dois lados da membrana, por onde o soluto pode passar. Mais rápido que as carreadoras. Seu transporte é sempre passivo Transportes membranosos Passivo A favor do gradiente de concentração (soluto sem carga) ou do gradiente eletroquímico (soluto iônico) • Difusão Passiva • Difusão Facilitada → substâncias maiores que os poros e não solúveis em lipídios, são atravessadas por carreadoras e permeases • Osmose → o solvente é atravessado para alcançar a isotonia. Ex: Hemácias sofrem hemólise Equilíbrio osmótico → distribuição uniforme da água em compartimentos diferentes separados por uma membrana semipermeável Ativo Contra o gradiente de concentração, ocorre gasto de energia em forma de ATP Sempre mão dupla – sai algo e entra algo *Bloqueado pelos inibidores de respiração (dinitrofenol, cianetos e azida) e pelos inibidores da síntese de ATP (iodoacetato) • Bomba de sódio e potássio o Bomba Na+/K+ATPase transporta K+ para o interior da célula e Na+ para o exterior o A ligação de 2 K+ no interior da célula faz com que 3 moléculas de Na+ se liguem a ATPase, que transforma ATP em ADP para obter a energia necessária para expulsa-los o O íon sódio excedente gera um gradiente que é usado para transportar glicose e aminoácidos, através do transporte acoplado *Dentro do neurônio a concentração de K+ é maior, já no líquido que está envolto, a maior é de Na+ • Fagocitose → a célula forma pseudópodes e engloba em seu citoplasma partículas sólidas. É seletivo. Nos mamíferos é feito por células de defesa, como macrófagos, e por células endoteliais dos capilares sanguíneos • Pinocitose → o citoplasma engloba moléculas líquidas, formando vacúolos Tonicidade Tonicidade → capacidade de exercer pressão osmótica • Isotônica: exerce a mesma pressão osmótica • Hipertônica: exerce maior pressão osmótica • Hipotônica: exerce menor pressão osmótica Transporte membranoso e equilíbrio osmótico Tammy Caram Sabatine ACT – 2ª ETAPA Distribuição dos solutos nos meios celulares Potencial da membrana Potencial de repouso • Os responsáveis por mantê-lo são os canais iônicos sempre abertos • Em células não-excitáveis, os únicos canais sempre abertos são os de potássio • O potencial de repouso é alcançado quando a quantidade que entra e que sai de potássio é a mesma • Em repouso, todas as células tem carga negativa em relação ao meio extracelular, devido a carga negativa das proteínas membranosas. • A média do potencial é -60mV • Em repouso, a permeabilidade dos íons é diferente: K+ Altamente permeável Cl- Permeável Na+ Praticamente impermeável Ca2+ Praticamente impermeável Potencial de ação • Só acontece nas células excitáveis (neurônios e músculos) • Depende da abertura dos canais iônicos, controlados por receptores e por voltagem • Os canais iônicos dependentes são abertos quando a célula atinge a voltagem necessária para abri-los • Ao atingir o potencial limiar, milhares de canais sensíveis àquele limiar se abrem, e os íons podem fluir a favor do gradiente • Etapas → despolarização, repolarização e hiperpolarização Tammy Caram Sabatine ACT – 2ª ETAPA https://www.youtube.com/watch?v=GAU4r0XleRU Absorção de fármacos • Para permear facilmente pela membrana um fármaco deve ser lipossolúvel, mas para ser absorvido o fármaco deve estar dissolvido em algum fluido corpóreo, logo ele deve ser hidrossolúvel também. • A mesma molécula deve possuir características que podem ser opostas entre si. Isso é possível devido aos fármacos serem eletrólitos fracos (base ou ácido), assim, a depender de seu pKa e pH do meio, pode-se encontrar o fármaco em sua forma ionizada (hidrossolúvel) ou não-ionizada (lipossolúvel). Receptores do sistema nervoso autônomo RECEPTOR ADRENÉRGICO Classe de receptores ligados a proteína G que são alvo de catecolaminas (epinefrina e noraepinefrina) • A epinefrina age indistintivamente (não seletivo) promovendo diferentes respostas. • As drogas que atuam sobre esses receptores são chamadas de simpatomimétricas • Alfa 1 o Músculo liso (contração) o Coração (ionotropismo= contração) o Intestino (relaxamento) • Alfa 2 o Células Beta do pâncreas (diminui a produção de insulina) • Beta 1 o Coração (cronotropismo/ aumento da frequência e ionotropismo) o Células justaglomerulares (aumento da renina) • Beta 2 o Músculo liso (relaxa) o Músculo esquelético (capta K+) o Pulmões RECEPTOR COLINÉRGICO Alvos da acetilcolina (ACh) Nicotínicos • N1 e Nm: neuromuscular • N2 e Nn: gânglios autônomos Muscarínicos • M1: neurônio e célula parietal • M2: célula cardíaca; músculo liso • M3: bexiga; músculo liso • M4: neurônio • M5: neurônio https://www.youtube.com/watch?v=GAU4r0XleRU
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