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SISTEMA EMPRESARIAL—ERP ERP—Enterprise Resource Planning, que pode ser compreendido de forma simples como o planejamento dos recursos empresariais, como a ferramenta anterior que popularizou-se no Brasil no final da década de 90. Na visão de Grant et al. (2001), o ERP consiste em uma abordagem estruturada que busca otimizar a cadeia interna da organização por meio da utilização de um banco de dados. Já para Padilha (2004), o ERP constitui um sistema integrado que permite um único fluxo de informações para toda a empresa, tendo como base um banco de dados. Busca assim, a melhoria dos processos, desde a produção, distribuição, aquisições, distribuições e informações on-line. O que possibilita a visualização da empresa, seus negócios e cenários. Para O’'Brien (2004, p. 209), o ERP constitui uma ferramenta eficiente e capaz de entregar respostas a clientes e fornecedores, visto que integra e aperfeiçoa o atendimento ao cliente final, aumenta e eficiência produtiva e distribuição, fornecendo informações essenciais quanto ao desempenho da empresa, e possibilitando a tomada de decisão aos gestores empresariais. É possível classificar em três os componentes centrais possíveis de um sistema do ERP: contabilidade e finanças; produção e gerenciamento de materiais; e recursos humanos. A caracterização de cada um deles é possível dentro de cada área de atuação: no que diz respeito a Contabilidade e Finanças, os sistemas do ERP gerenciam os dados com o destaque para o crédito. Outra característica interessante é a capacidade do ERP realizar a análise de rentabilidade do produto e permitir às empresas realizar todos os tipos de técnicas avançadas de modelagem da rentabilidade. Quanto às vantagens para a implementação de um ERP, Oliveira et al. (2008) cita: • Redução de custos, erros e fraudes. • Otimização das informações e sua qualidade. • Otimização da tomada de decisão empresarial. • Eliminar retrabalho de processos e informações redundantes ou desconexas. • Redução do tempo de resposta e posicionamento da empresa ao mercado. • Redução do lead-time. Já quanto às desvantagens desta ferramenta, temos: • Altos custos quanto a implementação, o que exige a análise da relação custo-benefício de forma mais objetiva. • Excesso de controle o que poderá gerar resistência à mudança e em alguns casos até a desmotivação por parte de colaboradores resistentes ao novo. • Dependência do provedor do sistema escolhido, obrigando a empresa a uma análise criteriosa. • Imposição de padrões de tarefas de acordo com o sistema adotado (PALAZZO, 2006).
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