NOVO RELATORIO CENTRO CIRURGICO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
CURSO DE ENFERMAGEM
RACHEL FAGUNDES SANTOS LOBÃO
RELATORIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PACIENTE CIRÚRGICO 
ARACAJU
2020
RACHEL FAGUNDES SANTOS LOBÃO
RELATORIO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PACIENTE CIRÚRGICO
Relatório de Estagio Supervisionado em Paciente Cirúrgico, apresentado a Coordenação de Enfermagem do Centro Universitário Estácio de Sergipe, com requisito para obtenção de média semestral.
Sob supervisão da Prof.ª Nubia Franca. 
ARACAJU
2020
RESUMO
O referido trabalho trata-se de um Relatório do Estágio Supervisionado em Saúde do Cliente Cirúrgico, definido como estágio curricular supervisionado em enfermagem, que possibilita que o indivíduo mesmo que de forma online possa experimentar um pouco da rotina do enfermeiro antes de adentrar no mercado de trabalho, para isso o acadêmico consegue relacionar a teoria com a prática, desenvolver habilidades e prestar uma assistência diferenciada para cada paciente de maneira individual. De uma forma geral pode-se afirmar que o estágio em questão foi um instrumento de suma importância para formação profissional acadêmica, contribuindo de várias formas para o crescimento e desenvolvimento acadêmico e profissional.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
2 OBJETIVOS	6
2.1 OBJETIVO GERAL	6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
3 DESENVOLVIMENTO	7
4 CONSIDERAÇÃO FINAL	10
Referencias	11
1 INTRODUÇÃO
 O estágio é um dos momentos mais importantes para a formação profissional. É nesse momento que o futuro profissional tem a oportunidade de entrar em contato direto com a realidade no qual será inserido, além de concretizar pressupostos teóricos adquiridos pela observação de determinadas práticas específicas e do diálogo com profissionais mais experientes. Desta forma, "o estágio é o eixo central na formação de profissionais, pois é através dele que o aluno conhece os aspectos indispensáveis para construção da sua identidade e dos saberes do dia a dia" (PIMENTA E LIMA, 2014), tronando-se etapa imprescindível para o profissional estar apto a exercer sua função como enfermeiro. 
O presente relatório da disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em cliente cirúrgico, presente no curso de Graduação em Enfermagem pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe é uma disciplina que tem por objetivo desenvolver conhecimentos, habilidades e gestão nas ações de enfermagem voltadas ao cuidado de pacientes no intra operatório, pós operatório e peri operatório no âmbito hospitalar.
Por conta da pandemia do novo coronavirus o estágio ocorreu no aplicativo Microsoft Teams de forma online no período de março a junho de 2020 nas terças- feira das 7:45 as 12:00 horas com a orientação da professora Nubia Franca.
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
· Adquirir conhecimento prático e teórico quanto a vivência do profissional de enfermagem no ambiente hospitalar no centro cirúrgico em suas diversas etapas.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS	
· Apresentar as atividades desenvolvidas durante o estagio supervisionado na plataforma online. 
· Buscar na teoria a melhor forma de por em ação na pratica os ensinamentos adquiridos durante as reuniões na plataforma.
3 DESENVOLVIMENTO
Nas primeiras semanas de estagio que ocorreu no centro Universitário Estácio de Sergipe localizado na Rua Teixeira de Freitas n 10 Salgado filho Aracaju SE foram entregues documentos, divisão das turmas, ementa e apresentação dos seminários com os seguintes temas: protocolo de cirurgia segura, período Peri operatório, prevenção de infecção de sitio cirúrgico, complicações anestésicas, complicação cirúrgica e SAEP, tivemos a semana do super 10 com palestras e oficina em grupo sobre mapa cirúrgico.
O estágio seria em campo no Hospital Cirurgia localizado na Avenida Desembargador Maynard n 174 Bairro Cirurgia Aracaju SE, mas em virtude do decreto estadual 40.588 de 27 de abril de 2020 por conta da pandemia do novo coronavirus as atividades presenciais foram suspensas.
 Pelo aplicativo Microsoft Teams foram realizadas reuniões em grupo onde a turma fazia discussões sobre os temas, avaliações e atividades de forma dinâmica com os temas: Atendimento a paciente com suspeita de Coronavirus em procedimento cirúrgico, RDC15/2015 CME, cirurgia segura, pré operatório, escala de ELPO e pos operatório imediato e mensuração do índice de Aldret, o intra operatório e revisão sobre anestesias.
A Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica chamada também de Check List é utilizada em duas etapas. A primeira corresponde ao Check List Pré-Operatório, que deverá ser preenchido na enfermaria pelo técnico de enfermagem, antes do paciente ser encaminhado ao Centro Cirúrgico. Caberá ao técnico de enfermagem a verificação e o preenchimento desse instrumento com a checagem do enfermeiro do setor. A segunda etapa Trans-Operatória, divide-se em três fases (antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente sair da sala de cirurgia), que deverá ser conduzida pelo circulante da sala/técnico de enfermagem e checado pelo enfermeiro, anestesista e cirurgião(EBSERH, 2019).
As infecções do sítio cirúrgico continuam sendo uma das causas mais comuns de complicações cirúrgicas sérias. As evidências mostram que medidas comprovadas – como a profilaxia antimicrobiana uma hora antes da incisão e a esterilização efetiva dos instrumentos – são seguidas de maneira inconsistente. Isso ocorre frequentemente não em decorrência dos custos ou da falta de recursos, mas por deficiências na sistematização. Os antibióticos, por exemplo, são administrados no período perioperatório tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento, mas são administrados cedo demais, tarde demais ou simplesmente de maneira irregular, tornando-os ineficientes na redução do dano ao paciente (OMS, 2009).
Recomenda-se que os profissionais selecionados para atendimento a estes pacientes(Covid 19) não apresentem características definidas como grupo de risco (diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares pré-existentes ou que fazem uso de medicamentos com inibidores da enzima conversora de angiotensina)(FANG et al., 2020).
Assegurar que os profissionais que participarão desses atendimentos tenham o treinamento adequado sobre as técnicas de precaução padrão, por contato e por aerossóis (TAO et al., 2020).
Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) adequado (touca, avental impermeável ou capote, óculos ou protetor facial, respirador ou máscara N95, luvas com punhos longos, sapatos fechados e impermeáveis que permitam ser desinfetados) e higienizar as mãos antes e após colocar e retirar os EPI (CDC, 2020c). Atentar-se para o correto ajuste da máscara à facee (COVED, 2020)
Os cuidados pós-anestésicos compreendem as atividades de monitorização e tratamento utilizadas para o manuseio do paciente após um procedimento anestésico-cirúrgico, através das diversas fases da recuperação anestésica. A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é o local destinado a receber o paciente em pós-operatório imediato até que recupere a consciência e tenha seus sinais vitais estáveis. A capacidade operativa da SRPA deve guardar relação direta com a programação do centro cirúrgico, sendo o número mínimo de leitos igual ao número de salas de cirurgia + 1. No caso de cirurgias de alta complexidade e/ou paciente grave, a recuperação pode se dar diretamente na UTI (EBSERH, 2017). 
Cuidados de Enfermagem: Conferir a identificação da paciente; Fazer exame físico; Monitorar Frequência Cardíaca (FC), PA, saturação de oxigênio, temperatura, nível de consciência e dor; Manter vias aéreas permeáveis; Instalar nebulização de oxigênio para manter a oximetria periférica > 92%; Promover conforto e aquecimento; Verificar condições do curativo (sangramentos), fixação de sondas e drenos; Anotar débitos de drenos e sondas; Fazer balanço hídrico caso necessário; Observar dor, náusea e vômito e comunicar anestesiologista; Administrar analgésicos, antieméticos e antibióticos conforme prescriçãomédica (EBSERH, 2017).
Das boas práticas para o processamento de produtos para saúde. 5º Para cumprimento desta resolução os CME passam a ser classificados em CME Classe I e CME Classe II.1º O CME Classe I é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento. § 2º O CME Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde nãocríticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento. § 3º O CME só pode processar produtos compatíveis com a sua capacidade técnica operacional e conforme a sua classificação. º Quando não especificada a classificação, as determinações desta resolução se aplicam aos dois tipos de CME e às empresas processadoras (ANVISA, 2012).
É atribuição do enfermeiro informar o paciente cirúrgico sobre seu problema de saúde, sobre o procedimento cirúrgico e principalmente sobre como ele poderá participar de sua recuperação pós-operatória, utilizando como ferramenta a orientação pré-operatória, transmitida ao paciente em linguagem clara, respeitando seus conhecimentos e sua cultura. É inerente ao papel do enfermeiro a atividade educativa, pois ele permanece diuturnamente com o paciente, tendo a oportunidade de conhecê-lo e interagir de maneira mais próxima a seu universo. Essa situação torna esse profissional o elemento da equipe de saúde com maior oportunidade para orientar o paciente (SANTOS, HENCKMEIE e BENEDET, 2011).
4 CONSIDERAÇÃO FINAL
Pode-se concluir que o estágio foi bastante enriquecedor, mesmo que de forma online, uma vez que, é de suma importância que o acadêmico de enfermagem tenha a oportunidade de conhecer assistência hospitalar. Dentre as contribuições que esse estágio proporcionou, foi identificado que o conhecimento é essencial para desenvolver as atividades de enfermagem com mais segurança e destreza. Conhecer as ações do enfermeiro e isso fará com que os alunos tornem-se profissionais mais capacitados para exercer tais funções.
 A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! (Florence Nightingale).
Referencias
ANVISA – Agencia Nacional de VigilânciaSanitária. RESOLUÇÃO – RDC ANVISA Nº15, DE 15 DE MARÇO DE 2012.
COVED Anaesthetic Induction. 2020. (7m54s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OF6dMhRvD8M.
EBSERH – Hospitais Universitários Federais. Ministério da Educação. Sistema De Gestão da Qualidade, Protocolo de Cirurgia Segura, p. 2-16. 2019. Disponível em: http://www2.ebserh.gov.br/documents/222346/4556291/CIRURGIA+SEGURA. Acesso em: 23 de Abril de 2020.
EBSERH – Hospitais Universitários Federais. Ministério da Educação. Sistema De Gestão Da Qualidade, Protocolo Clínicode Recuperação Pós-anestésica, p. 1-4. 2017.
FANG, L. et al. Are patients with hypertension and diabetes mellitus at increased risk for COVID-19 infection? Lancet Resp Med. 2020.
Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas (orientações para cirurgia segura da OMS). Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, 2009. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_cirurgias_seguras_guia.pdf. Acesso em: 23 de Abril de 2020.
PIMENTA, T. A. M., & Pereira, I. M. D. a relevância do estágio para o licenciando em ciências agrárias e sua relação com a formação docente.Universidade Estadual de Ponta Grossa: Ciências Sociais Aplicadas, São Paulo- SP v.22, n.1, p. 51-63, janeiro- julho, 2014. Acesso em: 15 de maio 2020.
SANTOS, J., HENCKMEIER, L., BENEDET,S. A. O impacto da orientação pré-operatória na recuperação do paciente cirúrgico. Enfermagem em Foco,v. 2, n. 3, p. 184-187. 2011.
TAO, K. X. et al. Recommendations for general surgery clinical practice in novel coronavirus pneumonia situation. Zhonghua Wai Ke Za Zhi. 2020.