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ALFABETIZAÇÃO E ELTRAMENTO

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1
CURSO DE GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
A IMPORTÂNCIA DO LETRAMENTO NA FASE DE ALFABETIZAÇÃO
Eduarda da Silva Fonseca
Nova Resende - MG
2019
CURSO DE GRADUAÇÃO LATO SENSU
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
FAVENI
A INPORTÃNCIA DO LETRAMENTO NA FASE DE ALFABETIZAÇÃO
Eduarda da Silva Fonseca
Artigo científico apresentado à FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Alfabetização e Letramento.
Nova Resende - MG
2019
RESUMO
Esse artigo tem a intenção de promover o pensamento crítico construtivo no que diz respeito ao processo de alfabetização e letramento na educação brasileira onde se faz presente a problemática alarmante relação ao grande número de analfabetos funcionais existentes no país. Trazendo à tona a real e importante necessidade de um processo alfabetizador de real qualidade, apresentando metodologias a serem utilizadas durante o processo alfabetizador dos educandos. A pesquisa bibliográfica descritiva foi a metodologia usada para o referido trabalho, buscando fundamentação em obras de renomados autores sobre o tema, bem como sites eletrônicos de conteúdo dirigidos ao assunto. O conteúdo abordado nesse artigo tem o intuito do esclarecimento da necessidade de uma busca intermitente de saberes, visando a erradicação do analfabetismo funcional dos sistemas de ensino brasileiro, oferecendo subsídios conscientizadores da importância da ação docente responsável para que se possa alcançar tal objetivo.
Palavras-chave: Analfabetismo Funcional; Alfabetização; Letramento; Metodologia.
ABSTRACT
This article is intended to promote constructive critical thinking with regard to the process of literacy and literacy in Brazilian education, where the alarming problem regarding the large number of functional illiterates in the country is present. Bringing to light the real and important need for a real quality literacy process, presenting methodologies to be used during the students' literacy process. The descriptive bibliographic research was the methodology used for the referred work, seeking to base itself on works by renowned authors on the subject, as well as electronic content sites directed to the subject. The content covered in this article is intended to clarify the need for an intermittent search for knowledge, aiming at the eradication of functional illiteracy in Brazilian education systems, offering subsidies that raise awareness of the importance of responsible teaching in order to achieve this goal.
Keywords: Functional Illiteracy; Literacy; Literacy; Methodology.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO: ..................................................................................5
1 INICIO DA ALFABETIZAÇÃO........................................................6
2 ALFABETIZAÇÃO E CONTEXTO..................................................8
3 METODOLOGIAS UTILIZADAS NA ALFABETIZAÇÃO................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................14
REFRÊNCIAS....................................................................................15
 INTRODUÇÃO
 O processo de educacional deve começar nos anos iniciais com uma alfabetização de qualidade. Entretanto, grande parte das Instituições Escolares brasileiras tem apresentado altos índices de insucesso escolar, onde a defasagem é significativa, uma vez que o alunado tem passado pelos anos inicias do ensino fundamental com a aprendizagem altamente prejudicada.
A escola atual tem formado um alunado que mal conseguem ler, escrever corretamente e principalmente interpretar e fazer uma produção textual, o que leva a triste constatação de que as Instituições de Ensino Fundamental brasileira, infelizmente tem produzido a formação de indivíduos que podem ser classificados como analfabetos funcionais. Pesquisas educacionais, dados fornecidos pelo do IDEB – Índice De Desenvolvimento Educacional Brasileiro comprovam a ineficácia do ensino no país, sendo que as poucas medidas relacionadas ao fato, tem sido insuficiente para sanar esse déficit alarmante presente no sistema educacional.
 O analfabetismo funcional é alto em todo o país, entretanto, embora as regiões Sul e Sudeste mostrem índices altos, a maior incidência está concentrada na região Nordeste.
Pesquisadores do campo educacional trabalham com o pressuposto de que um trabalho de efetiva qualidade não é a solução para todos os problemas de aprendizagem, porém, com certeza tornaria a questão do analfabetismo funcional bem menor.
1 INICIO DA ALFABETIZAÇÃO 
O início da ação de alfabetização indica que o surgimento da leitura e escrita se deu em função da necessidade de comunicação do homem, que gerou a necessidade de que fosse transmitida informações as gerações posteriores, bem como a compreensão da escrita, surgindo assim a alfabetização.
De acordo com os fatos comprovados historicamente, a escrita surgiu de sistema de contagem feito com marcas em cajados ou ossos, e usados provavelmente para contar o gado, numa época em que o homem já possuía rebanhos e domesticava os animais. Esses registros passaram a ser usados nas trocas e vendas, representando a quantidade de animais ou de produtos negociados. Para isso, além dos números, era preciso inventar os símbolos para os produtos e para os proprietários. (CAGLIARI, 19989, p.14)
Ainda, de acordo com o autor, conforme a necessidade de passar informações para as gerações posteriores, da necessidade que a escrita e a leitura passassem de geração em geração e que realmente se entendesse a escrita surgiram as regras da alfabetização. 
“O longo do processo de invenção da escrita também incluiu a invenção de regras de alfabetização, ou seja, as regras que permitem ao leitor decifrar o que está escrito e saber como o sistema de escrita funciona para usá-lo apropriadamente”. (CAGLIARI, 1998, p.15)
O fato de perpassar conhecimento sobre o processo da escrita e leitura é ação de conscientização recente, porém, tem adquirido significado de grande importância no que se relaciona ao processo inicial do pensamento consciente de tal entendimento, e embora não se cogite muito sobre tal, surgindo assim, uma preocupação do homem sobre essa necessidade cada vez mais presente na sociedade, tendo aumentado consideravelmente, bem como a luta da diminuição do insucesso da formação do estudante nos dias atuais, onde de acordo com Ferreiro (2001): “é recente a tomada de consciência sobre a importância da alfabetização inicial como a única solução real para o problema de alfabetização remediativa de adolescentes e adultos.”
No tempo em que surgiu a escrita, pouca importância se dava ao processo de alfabetização, até porque a necessidade de domínio da mesma era menor. Aprendia-se e ensinava-se apenas o básico para se comunicar através da leitura e da escrita, tendo como forma de ensino um modelo mecânico. Isto acontecia porque nessa época de escrita primitiva, ser alfabetizado significava saber ler o que aqueles símbolos significavam e ser capaz de escrevê-los, repedindo um modelo mais ou menos padronizado, mesmo porque o que se escrevia era apenas um tipo de documento ou texto (CAGLIARI, 1998, p. 14).
Em tempos remotos, não existia a atual diversidade de métodos de ensino aprendizagem, ou seja, de alfabetização, sendo utilizado um único protótipo de cópia e leitura, o que pode ser confirmado pela citação de Cagliari (1998):
Na antiguidade, os alunos alfabetizavam-se aprendendo a ler algo já escrito e depois copiado. Começavam com palavras e depois passavam para textos famosos, que eram estudados exaustivamente. Finalmente, passavam a escrever seus próprios textos. O trabalho de leitura e cópia era o segredo da alfabetização. (CAGLIARI, 1998, p.15)
O processo da ação alfabetizadora iniciou-se no país com a chegada dos jesuítas, o que se pode confirmar através da história, bem como por meio da afirmação de Paiva (2003), que faz menção sobre as ações dos mesmos relacionadas as ações de aprendizagem: “desde que chegaramao Brasil, os jesuítas estabeleceram escolas e começaram a ensinar a ler, a escrever, e a contar e cantar”.
Ainda que se considere todo o progresso, a evolução brasileira no quesito da estrutura educacional obteve avanço de forma lenta, não apresentando modificações qualitativas no sistema de ensino aprendizagem no país, de forma que continuou fazendo uso da metodologia antiga e mecânica nos métodos alfabetizadores. e, embora seja inacreditável,
Atualmente ainda se encontra uma grande parte de profissionais docentes fazendo uso de tais métodos de alfabetização, o que determina a continuidade do fator desencadeante da atual defasagem na formação do aluno ao final dos anos inicias do ensino fundamental, como demonstra a citação abaixo:
Enfim consegui familiarizar-me com as letras quase todas. Aí me exibiram outras vinte e cinco, diferentes da primeira e com os mesmos nomes delas. Atordoamento, preguiça, desespero, vontade de acabar-me. Veio terceiro alfabeto, veio quarto, e a confusão se estabeleceu, um horror de quiproquós. Quatro sinais com uma só denominação. Se me habituasse às maiúsculas, deixando as minúsculas para mais tarde, talvez não me embrutecesse. Jogaram-me simultaneamente maldades grandes e pequenas, impressas e manuscritas. (RAMOS, 1953, p.102)
Nessa conjectura, torna-se claro que o meio tradicional e mecânico de aplicação do ensino na alfabetização terminou por prejudicar a ap0rendizagem, trazendo o crescimento irrefreável da proliferação de um sistema de ensino precário, formador de analfabetos funcionais, até os dias de hoje.
2 ALFABETIZAÇÃO E CONTEXTO
 O processo alfabetizador é definido no dicionário como: “ iniciação no uso do sistema ortográfico ou o ato de propagar o ensino ou difusão das primeiras letras. ” (Dicionário On-line). Entretanto, de acordo com a prof.ª Amélia Hanze em entrevista à revista Brasil Escola: “Um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado. Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. ”
Pode-se definir alfabetização como o processo específico e indispensável de apropriação do sistema de escrita, a conquista dos princípios alfabético e ortográfico que possibilitem ao aluno ler e escrever com autonomia. Noutras palavras, alfabetização diz respeito à compreensão e ao domínio do chamado “código” escrito, que se organiza em torno de relações entre a pauta sonora da fala e as letras (e ouras convenções) usadas para representá-la, a pauta, na escrita. (VAL, 2006, p.19)
A alfabetização é um processo que, ainda que se inicie formalmente na escola, começa de fato, antes de a criança chegar à escola, através das diversas leituras que vai fazendo do mundo que a cerca, desde o momento em que nasce e, apesar de se consolidar nas quatro primeiras séries, continua pela vida afora. Este processo continua apesar da escola, fora da escola paralelamente à escola. (PEREZ, 2002, p.66)
De acordo com os autores acima,
Nesse sentido, entende-se que de acordo com os autores citados, fica clara a constatação de que o processo alfabetizador deve se dar de forma ininterrupta, de modo que a ação aconteça não só no por meio da escola, e sim fora da mesma também, sendo que seu oferecimento e aquisição de dê antes, durante e após a etapa escolar, dentro do contexto de uma ação alfabetizadora promovedora da apropriação das habilidades necessárias a aquisição da leitura e escrita.
 “Alfabetizar letrando, é ensinar a ler e escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da escrita, assim o educando deve ser alfabetizado e letrado. A linguagem é um fenômeno social, estruturada de forma ativa e grupal do ponto de vista cultural e social. E ainda que: “A palavra letramento é utilizada no processo de inserção numa cultura letrada”, defende Amélia Hanze, ainda em entrevista à Revista Brasil Escola
3 METODOLOGIAS UTILIZADAS NA ALFABETIZAÇÃO
Metodologia: definição dos meios que o profissional docente prepara e aplica suas aulas, utilizar-se de um determinado método – meio. Não existe processo de alfabetização sem a metodologia para promover a aprendizagem. Alfabetizar sem fazer uso dos meios, formas, métodos é impossível.
A palavra método tem sua origem no grego méthodos e diz respeito a caminho para chegar a um objetivo. Num sentido mais geral, refere-se a modo de agir, maneira de proceder, meio; em sentido mais específico, refere-se a planejamento de uma série de operações que se devem efetivar, prevendo inclusive erros estáveis, para se chegar a determinado fim. (CORREA e SALCH, 2007, p.10)
Não existe receita pronta de metodologia 
O processo alfabetizador não traz consigo receita pronta, pois trata-se de alunado com características de aprendizagem e meio de vida diferenciados, sendo assim é necessário que se considere as especificidades e de cada criança ou turma. Uma certa metodologia de trabalho pode alcançar o sucesso com determinada classe e ser um totalmente ineficaz com outra em uma mesma atividade e faixa etária.
Assim sendo, torna-se incontestável necessidade da aplicação de diferentes metodologias, onde as características em cada situação de ensino devem ser amplamente consideradas, lembrando sempre que os métodos devem ser flexibilizados conforme cada situação, sendo adequado conforme a situação apresentada durante o processo. 
Nesse contexto, se os objetivos não forem alcançados através do método aplicado, cabe ao profissional docente buscar a adequação de forma a alcançar o proposito ou fazer uso de outra metodologia, uma vez que o intuito é a promoção da ação da aprendizagem no processo de forma qualitativa.
Quem se propõe a alfabetizar baseado ou não no construtivismo, deve ter um conhecimento básico sobre os princípios teórico-metodológico da alfabetização, para não ter que inventar a roda. Já não se espera que um método milagroso seja plenamente eficaz para todos. Tal receita não existe. (CARVALHO, 2008, p. 17).
Todavia, infelizmente ainda existem docentes que desconhecem os princípios metodológicos essenciais na aplicação de aulas atraentes e dinâmica, não entendendo a importância do seu papel e responsabilidade na busca de aprender, continuadamente as ferramentas necessárias para um trabalho docente efetivo, continuando o conservadorismo do pensamento tradicional de que o que tem papel efetivo e proveitoso para um deve surtir o mesmo efeito para todos, considerando o meio tradicional de ensino aprendizagem, insistindo no conceito de que o aluno é quem deve se adequar as normativas e padrões educacionais, onde suas especificidades pessoais sejam desconsideradas.
Quando se inicia processo de alfabetização, a indivíduo se encontra com a curiosidade aflorada, e assim, aberta para a apropriação da leitura e escrita, de forma que deve ser estimulado o habito pela leitura e escrita. Sendo bem aceito a utilização da metodologia da leitura diária do professor em voz alta, de histórias, poemas infantis e outros gêneros textuais, utilizando sempre recursos diversos: fantoches, varal de historia, avental de personagens, musicalidade, teatro etc. 
Assim, torna-se fator essencial essencial que o docente alfabetizador faça uso consciente da necessidade da responsabilidade e comprometimento com o processo de alfabetização, procurando continuamente metodologias inovadoras, buscando incansavelmente o conhecimento do assunto, incentivando o alunado a aprendizagem através do descobrimento da utilidade da leitura e escrita no dia a dia dos mesmos, entendendo que a ação educativa não pode ser inerte, e sim aberta a mudanças e inovações, sempre em acordo ao progresso humano.
 De acordo com Carvalho (2008), há duas classificações nos metodos dirigidos a alfabetização: os métodos sintéticos e os métodos globais. Entretanto, é necessário o entendimento de que tanto para um como para o outro, é essencial o conhecimento de sua fundamentação teórica, bem como prática, atenção e disponibilidade por parte do docente.
 
Para aprofessora, seja qual for o método escolhido, o conhecimento das suas bases teóricas é condição essencial, importantíssima, mas não suficiente. A boa aplicação técnica de um método exige prática, tempo e atenção para observar as reações das crianças, registrar os resultados, ver o que acontece no dia-a-dia e procurar soluções para os problemas dos alunos que não acompanham. (CARVALHO, 2008, p.46)
Cabe ao professor a busca pelo conhecimento necessário em cada método escolhido para ser utilizado com a turma, de forma que o mesmo possa escolher assertivamente o melhor meio para trabalhar o processo de alfabetização do seu alunado, reiterando que esse deve ser reconhecido em suas especificidades pelo professor, para assim, o objetivo final seja alcançado efetivamente através do método aplicado.
A alfabetização por meio do método sintético se dá a partir da soletração a consciência fonoaudiologica, objetivando a alfabetização do aluno a partir da decodificação dos sons das letras: o grafema fonema. Através[és desse método, é iniciado por palavras pequenas, sendo que nesse decurso cabe ao docente a escolha da utilização ou não do trabalho com cartilhas, como cita Cagliari (1998): “partia-se do alfabeto para soletração e silabação, seguindo uma ordem hierárquica crescente de dificuldades, desde a letra até o texto”.
Na soletração, a silabação, metodologia fônica, metodologia da abelhinha e o da casinha feliz, são métodos sintéticos, de forma que aplicados pelo docente ensinam a partir da soletração para a consciência fonológica.
 Todavia, cabe citar a necessidade de que o professor tenha domínio do método em questão, uma vez que o som de algumas letras- fonema-, se junto a outra possa apresentar diferentes sons, o que torna necessário um trabalho especifico no decorrer do processo de alfabetização.
 
Um cuidado que deve ser observado na aplicação dos métodos fônicos decorre da própria natureza do Português, língua alfabética na qual uma letra pode representar diferentes sons conforme a posição que ocupa na palavra, assim como um som pode ser representado por mais de uma letra, segundo a posição. Assim, não basta ensinar o som da letra em posição inicial da palavra, mas é preciso mostrar os sons que as letras têm em posição inicial, medial (no meio) ou final da sílaba. (CARVALHO, 2008, p.28)
Em qualquer metodologia é essencial reiterar que o método de ensino seja classificado como único ou melhor meio de alfabetização, uma vez que a mesma pode alcançar resultados satisfatórios com algumas crianças e nenhum resultado com outra.
Nos Métodos Analíticos o caminho percorrido é inverso a metodologia apresentada anteriormente, tendo por objetivo a alfabetização do aluno da parte maior para a menor, partindo de histórias ou orações para as letras.
Tal modalidade de alfabetização demandou uma mudança significativa por parte dos docentes, quando chegou no país, pois era completamente diferente dos métodos conhecidos até então: os métodos sintéticos.
Sendo vista como uma metodologia Alfabetizadora de elevada importância, uma vez que, ao ensinar o aluno a ler e escrever a partir de histórias, cria-se o habito e gosto pela leitura, sendo visto como um ponto de grande positivismo para alfabetização e letramento.
Ainda, no método de conto, o método audiovisual de Decroly, o método natural Freinet, o método de fundamento linguístico ou psicolinguístico, as de uma unidade, a alfabetização a partir de palavra-chave, o método natural, a síntese dos passos de aplicação e o método Paulo Freire são classificados como métodos globais ou analíticos, pelos quais o docente deve partir do maior para o menor, dos textos ou orações até chegar às letras.
Evidentemente, há senpre uma opção para o caso de o docente não conseguir alcançar os objetivos da alfabetização por meio0 dos dois métodos apresentados anteriormente: os métodos analíticos sintéticos, que utiliza conjuntamente o método global ou analítico e o método sintético, onde a mesma ira instruir o aluno sobre a consciência fonética e o processo de ensino da leitura e escrita a partir de textos, historias ou oração.
Porém, se acontecer do profissional docente não conseguir resultado com nenhum dos dois métodos apresentados acima ainda tem a opção de trabalhar os métodos analítico-sintéticos, ou seja, a mistura do global ou analítico com o sintético, no qual o professor ensina a consciência fonológica junto com o processo de ensinar a ler e escrever a partir de história ou orações.
São os chamados métodos analítico-sintéticos, que tentam combinar aspectos de ambas as abordagens teóricas, ou seja, enfatizar a compreensão do texto desde a alfabetização inicial, como é próprio dos métodos analíticos ou globais, e paralelamente identificar os fonemas e explicitar sistematicamente as relações entre letras e sons, como ocorre nos métodos fônicos. (CARVALHO, 2008, p.18)
Nesse contexto, entende-se a essencialidade da necessidade da busca pelo conhecimento acerca das metodologias apresentadas por parte do professor, que ao assumir a responsabilidade de alfabetizar, deve considerar que o referido trabalho terá repercussão por muito tempo na vida do aluno, em todos os aspectos: formativo, educacional, emocional, social e profissional, devendo considerar a cada aula e metodologia escolhida as características da turma e as especificidades de cada discente, uma vez que não existe uma receita pronta para uso e alcance dos objetivos propostos de forma generalizada.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio dos estudos buscados para a confecção desse artigo foi possível chegar à conclusão de que a ação alfabetizadora é um processo que objetiva a aprendizagem inicial da leitura e escrita, sendo considerado alfabetizado o indivíduo que adquiriu as habilidades básicas essenciais na utilização da leitura e escrita.
O trabalho apresentou metodologias que podem ser usadas no trabalho docente durante o processo de alfabetização da criança, onde os mesmos foram classificados em métodos sintéticos ou analíticos e globais, relembrando sempre a essencial necessidade da procura pelo conhecimento da pratica da alfabetização pelo profissional docente, que precisa reconhecer a importância de do seu papel de professor alfabetizador, onde o intuito é a promoção efetiva da alfabetização qualitativa do quadro discente sob sua responsabilidade. 
 Apresentou-se a definição de Alfabetização e suas metodologias de ensino, assim como, não menos importante o quadro de analfabetismo funcional, motivo de crescente preocupação no âmbito educacional brasileiro pelos números alarmantes encontrados.
O desejo é que esse trabalho traga esclarecimento e conscientização ao leitor da necessidade da busca de uma solução para a situação decadente que tem aumentado ano após ano, e que para que a situação seja revertida, se faz necessário decisões que efetivem o comprometimento com a qualidade do ensino através de metodologias qualitativas de alfabetização.
REFERÊNCIAS
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bó-Bu: Pensamento e Ação no Magistério. 1. Ed. São Paulo: Scipione, 1998.
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e Letrar: Um Diálogo entre a Teoria e a Prática. 5. Ed. Rio de Janeiro Vozes, 2008.
CORREA, Djane Antonucci, SALCH, Bailon de Oliveira e et. al. Práticas de Letramento: Leitura, escrita e discurso. 1. Ed. São Paulo: Parábola editorial, 2007.
FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre a Alfabetização. 24. Ed. São Paulo: Cortez, 2001.
HANZE, Amélia. Alfabetização ou Letramento? Revista Brasil Escola Online-https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/alfabetizacao.htm<Acesso em: 18 jan. 2019>.
RAMOS, Graciliano. Infância. 3. Ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1953.
VAL, Maria da Graça Costa. O que é ser alfabetizado e letrado? 2004. In:

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