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Mães adolescentes; Diabetes; Hipertensão; Ausência de pré-natal (é durante o pré-natal que muitas doenças possíveis de serem evitadas são detectadas); Cesária de urgência; Uso de fórcipe ou extração a vácuo; Com as Diretrizes do Parto de 2017, muitas mudanças foram feitas, como a preferência no uso de eritromicina no lugar de nitrato de prata, a vitamina K que além da via parenteral pode também ser feita pela via oral. Na assistência ao RN na sala de parto é importante avaliar as situações maternas e do nascimento para detectar risco de necessidade de reanimação. Tanto a Sociedade Brasileira de Pediatria quanto as Diretrizes do Parto focam em identificar fatores de risco que trazem sinais de necessidade de reanimação precoce (avaliando principalmente frequências cardíaca e respiratória). Se a criança tem frequência cardíaca menor do que 100, já é indicado o uso de VPP (ventilação por pressão positiva). Se a frequência for menor do que 60, é necessário instituir as manobras de compressão torácica. FATORES MATERNOS QUE AUMENTAM A CHANCE DE PARADA CARDÍACA: Sala de parto Anemia fetal ou aloimunização (eritroblastose fetal): quando a mãe é Rh- e o feto, Rh+, sendo que a mãe foi sensibilizada (normalmente com transfusão sanguínea ou gestação anterior) e começa a liberar anticorpos contra o sangue do bebê. Dessa forma, ocorre a destruição das hemácias do bebê, que pode evoluir para icterícia e dificuldade respiratória, por conta da falta de oxigênio suficiente (grande destruição de hemácias e liberação de bilirrubina) é demandado o uso de fototerapia ou, em casos mais extremos, de exsanguineotransfusão (trocar o sangue do bebê); Prematuridade; Apresentação não cefálica, dentre outras. Gestação a termo? Ausência de mecônio? Respirando ou chorando? Tônus muscular bom? É necessário dispor de equipe treinada e materiais de atendimento de urgência adequados e em quantidade suficiente para reduzir esses riscos. AVALIAÇÃO DA VITALIDADE AO NASCER: Quando todas as perguntas têm resposta positiva, o bebê terá boa adaptação na vida extrauterina. A Sociedade Brasileira de Pediatria 2016 não considera o líquido meconial como fator de vitalidade. Observe a leitura: Se, ao nascimento, o RN é a termo (idade gestacional 37 – 41 semanas), está respirando ou chorando e com tônus muscular em flexão, independentemente do aspecto do líquido amniótico, ele apresenta boa vitalidade e deve continuar junto de sua mãe depois do clampeamento do cordão umbilical. Ou seja, se há apenas presença de mecônio e nenhum outro sinal de dificuldade de adaptação à vida extrauterina, deve-se priorizar a humanização ao invés de intervenções. O Manual do Parto de 2017 trabalha com o termo “presença de mecônio significativo” (necessidade de a criança ser acompanhada e avaliada nas primeiras 12 horas de vida de forma contínua para perceber se ocorrem alterações respiratórias na criança). Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contra indicação em relação ao cordão ou necessidade de reanimação neonatal. Se o recém-nascido necessitar de ressuscitação básica, iniciar com ar ambiente. Minimizar a separação do recém-nascido e sua mãe, levando em consideração as circunstâncias clínicas. Se houver mecônio significativo e o recém-nascido não apresentar respiração, frequência cardíaca e tônus normais o mesmo deve ser assistido segundo diretrizes reconhecidas de reanimação neonatal, incluindo realização precoce de laringoscopia e sucção sob visão direta. Se houver mecônio significativo e a criança estiver saudável, a mesma deve ser observada em uma unidade com acesso imediato a um neonatologista. Essas observações devem ser realizadas com 1 e 2 horas de vida e depois de 2 em 2 horas por 12 horas. Se não houver mecônio significativo, observar o recém-nascido com 1 e 2 horas de vida em todos os locais de parto. Se qualquer um dos seguintes sinais forem observados, com qualquer grau de mecônio, o recém-nascido deve ser avaliado por um neonatologista/pediatra (o recém-nascido e a mãe devem ser transferidos se não estiverem em uma maternidade): SALA DE PARTO – DIRETRIZES 2017: – frequência respiratória > 60 ipm; – presença de gemidos; – frequência cardíaca < 100 bpm ou > 160 bpm (menor do que 100: institui VPP; menor que 60: compressão torácica); – enchimento capilar acima de 3 segundos; – temperatura corporal ≥ 38ºC ou 37,5ºC em 2 ocasiões com 30 minutos de intervalo; – saturação de oxigênio <95% (a medida da saturação de oxigênio é opcional após mecônio não significativo); – presença de cianose central confirmada pela Oximetria de pulso se disponível. A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais utilizada para decidir procedimentos na sala de parto. O bebê normalmente é mais rosado na parte central e mais arroxeado nas extremidades. Isso dificulta o entendimento no sentido de ser um fator negativo, é normal ocorrer uma vasoconstrição periférica (por isso não seria necessário por conta da cor instituir medidas de reanimação). Sociedade Brasileira de Pediatria: “Porque estudos têm mostrado que a avaliação da cor das extremidades, do tronco e das mucosas é subjetiva e não tem relação com a saturação de oxigênio ao nascimento. Além disso, RN com esforço respiratório e FC adequados podem demorar alguns minutos para ficarem rosados. Nos RN que não precisam de procedimentos de reanimação ao nascer, a saturação de oxigênio com um minuto de vida situa-se ao redor de 60-65%, só atingindo valores de 87%-92% no 5º minuto de vida.”. O Apgar envolve tônus, frequência cardíaca, frequência respiratória, irritabilidade reflexa e cor. Cada item desses vale, no máximo, 2 pontos, e 0 no mínimo (ausência). Um bebê que pontua 0 em tudo está morto. O 1 é pontuado quando há presença, mas apresentando alguma dificuldade na mesma. O 2 é o estar bem no parâmetro. Ex.: a frequência cardíaca maior que 100 é normal, então pontua 2; a frequência menor que 100 pontua 1 por não estar normal. De acordo com a SBP, o boletim de Apgar é determinado no 1º e 5º minutos após a extração completa do produto conceptual do corpo da mãe, mas não deve ser utilizado para determinar o início da reanimação nem as manobras a serem instituídas no decorrer do procedimento. No entanto, sua aferição longitudinal permite avaliar a resposta do RN às manobras realizadas e a eficácia dessas manobras. Se o escore é inferior a sete no 5º minuto, recomenda-se sua aplicação a cada cinco minutos, até 20 minutos de vida. DIRETRIZES DE PARTO 2017 – MS Se houver mecônio significativo e o recém-nascido não apresentar respiração, frequência cardíaca e tônus normais o mesmo deve ser assistido segundo diretrizes reconhecidas de reanimação neonatal, incluindo realização precoce de laringoscopia e sucção sob visão direta. APGAR – SBP Enfatiza-se que, apesar da subjetividade e da dificuldade em aplicá-lo em RN sob ventilação, o acompanhamento dos escores de Apgar em uma instituição permite identificar a necessidade de implementar programas educacionais e melhoria no cuidado perinatal, além de verificar o impacto das intervenções na qualidade do serviço. A avaliação da coloração da pele e das mucosas do RN não é mais utilizada para decidir procedimentos na sala de parto. Essa colocação está nas diretrizes da SBP desde 2011 e no manual no MS já está também pacificado isso. O ponto crítico para o sucesso da reanimação é a ventilação adequada, fazendo com que os pulmões se inflem e, com isso, haja dilatação da vasculatura pulmonar e hematose (troca gasosa) apropriada. Assim, após os cuidados para manter a temperatura e a permeabilidade das vias aéreas do RN, a presença de apneia, respiração irregular e/ou FC < 100 bpm indica a VPP. Esta precisa ser iniciada nos primeiros 60 segundos de vida (“Minuto de Ouro”). A ventilação pulmonar é o procedimento mais importante e efetivo na reanimação do RN em sala de parto. VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (VPP) acriança a termo (idade gestacional 37 – 41 semanas); está respirando ou chorando; tônus muscular em flexão; independentemente do aspecto do líquido amniótico (SBP). Evitar a hipotermia (Temperatura da sala 23 a 26ºC, colocar o bebê sobre a mãe, com cobertor aquecido) Aspirar as vias aéreas, se necessário Administrar a vitamina K – prevenção da hemorragia (intramuscular ou oral) Prevenção de oftalmia neonatal (com eritromicina pomada, depois tetraciclina e por último nitrato de prata) Medidas antropomêtricas (após primeiras horas) Amamentação (de preferência na primeira hora de vida) Identificação com pulseira Avaliação do apgar (1º e 5º minutos, se for menor que 7, prosseguir com a avaliação a cada 5 minutos até chegar em 20 minutos) Vacina contra Hepatite B nas primeiras 12 horas (se a mãe for hepatite B +) ASSISTÊNCIA AO RN A TERMO COM BOA VITALIDADE AO NASCER CUIDADOS NA SALA DE PARTO – MANUAL PARTO 2017 Cuidados especiais para mães HIV (AZT durante a gravidez, na hora do parto via venosa e no bebê assim que nasce, o que reduz drasticamente a chance de transmissão vertical) e hepatite B + (vacina + imunoglobulinas) Clampeamento do cordão entre 1 a 5 minutos A FC é avaliada com o estetoscópio no precórdio, o tônus muscular e a respiração/choro. Avaliar de maneira continuada, observar a atividade, o tônus muscular e a respiração/choro do RN. AVALIAÇÃO DAS VIAS AÉREAS Na assistência na sala de parto é essencial manter as vias aéreas pérvias, sem flexão ou hiperextensão do pescoço, verificando se há excesso de secreções na boca e nariz para verificar se precisa aspirar. A aspiração é uma conduta excepcional, somente se houver necessidade. Deve ser de forma delicada, para evitar lesões na mucosa do bebê. AVALIAÇÃO DA FC E RESPIRAÇÃO Na sala de parto, enquanto o RN está junto à mãe, devemos prover calor, manter as vias aéreas pérvias e avaliar a sua vitalidade de maneira continuada. O ideal é manter a temperatura corporal do bebê entre 36,5 – 37,5ºC (normotermia). Para favorecer a normotermia devemos manter a temperatura ambiente na sala de parto entre 23-26ºC de acordo com a SBP e no manual de assistência ao RN do MS esse valor é de 26ºC. Além da medida ambiental, é necessário secar o corpo e a cabeça com compressas aquecidas e secas e deixar o RN em contato pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido de algodão seco e aquecido. Temperatura sala de parto 23 a 26ºC Secar bem o bebê com compressas secas e aquecidas Colocar o bebê contato pele a pele com a mãe e coberto AMAMENTAÇÃO A amamentação precoce (1ª hora pós-parto, se não houver contraindicação) garante que o RN receba o colostro, rico em imunoglobulinas (anticorpos que promove a defesa). A amamentação precoce (1ª hora) aumenta a chance do aleitamento materno exclusivo ser bem sucedido nos primeiros seis meses de vida. PREVENÇÃO DE HIPOTERMIA MEDIDAS PARA EVITAR HIPOTERMIA: Realizar o clampeamento do cordão umbilical entre 1 a 5 minutos ou de forma fisiológica quando cessar a pulsação, exceto se houver alguma contra indicação em relação ao cordão (ex.: evitar alguma transmissão vertical) ou necessidade de reanimação neonatal. O MS recomenda a fixação do clamp na distância de 2 a 3 cm do anel umbilical. Coto umbilical deve ser envolto com gaze molhada com álcool etílico 70% ou clorexidina alcoólica 0,5%. Em RN de extremo baixo peso (< 1000gr), utiliza-se soro fisiológico (SF), pois pode precisar cateterizar o cordão umbilical. Deve ser analisado se há presença de duas artérias e de uma veia umbilical, pois se houver apenas 1 artéria umbilical pode representar anomalias congênitas. LAQUEADURA DO CORDÃO UMBILICAL Nas mães isoimunizadas ou HIV/HTLV positivas, o cordão deve ser clampeado de forma imediata para evitar a transmissão vertical. Clampear o cordão de 1 a 5 minutos; Distância de 2 a 3 cm do abdome; Observar duas artérias e uma veia; Envolver o cordão com álcool 70% ou clorexidina 0,5%; Se o bebê for prematuro avaliar necessidade de cateterizar o cordão e envolver com SF 0,9%. Coletar sangue de cordão para análise de pH em recém-nascidos com alterações clínicas, tais como respiração irregular e tônus diminuído. Não fazer a coleta de maneira rotineira e universal; Não se recomenda a aspiração orofaringeana e nem nasofaringeana sistemática do recém-nascido saudável (pode causar lesões na mucosa do RN); Não se recomenda realizar a passagem sistemática de sonda nasogástrica e nem retal para descartar atresias no recém-nascido saudável. CLAMPEAMENTO DO CORDÃO NÃO É RECOMENDADO DE ROTINA (DIRETRIZES DO PARTO 2017, MS): PROFILAXIA DA OFTALMIA NEONATAL O objetivo da profilaxia é prevenir a transmissão bacteriana de doença da mãe para o bebê, sendo considerada como primeira opção a eritromicina. Todos os recém-nascidos devem receber vitamina K para a profilaxia da doença hemorrágica; A vitamina K deve ser administrada por via intramuscular, na dose única de 1 mg, pois este método apresenta a melhor relação de custo-efetividade. A profilaxia da oftalmia neonatal deve ser realizada de rotina nos cuidados com o recém-nascido; O tempo de administração da profilaxia da oftalmia neonatal pode ser ampliado em até 4 horas após o nascimento; Recomenda-se a utilização da pomada de eritromicina a 0,5% e, como alternativa, tetraciclina a 1% para realização da pro laxia da oftalmia neonatal. A utilização de nitrato de prata a 1% deve ser reservada apenas em caso de não se dispor de eritromicina ou tetraciclina. VITAMINA K Antes de 2017, a vitamina K (segundo o Ministério da Saúde) somente poderia ser administrada por meio de via subcutânea ou muscular. O novo manual do parto apresenta a possibilidade de administração por via oral, procedimento que envolve o recebimento de várias doses por determinado período de tempo (a depender do fabricante responsável). Se os pais recusarem a administração IM, deve ser oferecida a administração VO; VO: Seguir as recomendações do fabricante. Exige múltiplas doses; A dose oral é de 2 mg ao nascimento ou logo após, seguida por uma dose de 2 mg entre o quarto e o sétimo dia. A antropometria inclui a avaliação do peso, altura e um exame físico simples com análise dos perímetros: cefálico, torácico e abdominal; Portaria n. 371/2014: não precisa ser imediata e pode ser postergada para manter o bebê com boa vitalidade próximo da mãe; Peso; altura; perímetro cefálico, torácico e abdominal. VITAMINA K POR VIA ORAL COMPLEMENTAÇÃO VIT K Para recém-nascidos em aleitamento materno exclusivo, em adição às recomendações para todos os neonatos, uma dose de 2 mg via oral deve ser administrada após 4 a 7 semanas, por causa dos níveis variáveis e baixos da vitamina K no leite materno e a inadequada produção endógena. ANTROPOMETRIA Registrar a circunferência cefálica, temperatura corporal e peso após a primeira hora de vida; (Parto 2017) Realizar exame físico inicial para detectar qualquer anormalidade física maior e para identificar problemas que possam requerer transferência; Assegurar que qualquer exame, intervenção ou tratamento da criança seja realizado com o consentimento dos pais e também na sua presença ou, se isso não for possível, com o seu conhecimento. AVALIAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO DETECÇÃO DE INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA MATERNO-FETAL É importante detectar se há incompatibilidade entre os tipos sanguíneos da mãe e do bebê, principalmente se a mãe é Rh negativo e o pai positivo, quando a eritroblastose fetal pode acontecer. IDENTIFICAÇÃO DO RN Essa é uma exigência do Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a: II – identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente; Aidentificação das digitais é feita no prontuário e em três vias da DNV. As pulseiras de identificação devem ser colocadas na mãe e no bebê. As informações que devem constar na pulseira incluem: nome da mãe, registro hospitalar, data e hora do nascimento, sexo do RN. Devem ser tomadas algumas precauções na sala de parto com vistas a reduzir a transmissão vertical de doenças, as principais (e que envolvem maiores níveis de cuidados) são a sífilis congênita, o HIV e a hepatite B. Caso a mãe tenha HIV, é necessário fazer o uso de antirretroviral endovenoso durante o trabalho de parto (que dá segmento ao uso oral durante a gestação). O bebê também fará o uso do antirretroviral (após o nascimento e por via oral). Em casos de hepatite B, deve ser realizada a imunoglobulina (disponibilização de anticorpos contra a hepatite B) e a vacina, liberando inclusive o bebê para que possa ser amamentado. Por fim, a sífilis deve ser tratada na gestante, acompanhada de ficha de notificação e investigação (que permite o acompanhamento do caso), sendo administrada a penicilina benzatina pela via intramuscular, tendo como alternativa a utilização da doxiciclina. Mãe HIV +: Administra AZT na mãe e criança. Mãe Hepatite B +: Faz imunoglobulina e vacina nas primeiras 12 h. Sífilis: Administra antibiótico na mãe e no bebê. Verificado no 1º e no 5º min, se anormal repete de 5 em 5 min até 20 min; Considera-se normal o índice de Apgar no quinto minuto entre 7 e 10; O Apgar de 4 a 6 é considerado intermediário e pode estar relacionado com a prematuridade, alguns medicamentos usados pela mãe (depressores do sistema nervoso), malformação congênita, o que não significa maior risco para disfunção neurológica; Índices de 0 a 3 no 5º minuto relacionam-se a maior risco de mortalidade e leve aumento de risco para paralisia cerebral; O MS relata que um baixo índice de Apgar, de forma isolada, não prediz disfunção neurológica tardia. Em nota técnica acerca da sífilis, o Ministério da Saúde considera inadequadamente tratada a mulher que faz uso de outro medicamento que não seja a benzetacil para o tratamento da sífilis (considerado o medicamento padrão ouro no combate à doença).
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