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ALGAS E CIANOBACTÉRIAS: PROPOSTAS LÚDICAS DE ENSINO Atividades didáticas de acordo com a BNCC para a Educação Básica Organizadora: Fabiana Schumacher Fermino Universidade Estadual do Rio Grande do Sul - UERGS Agosto 2021 O R G A N I Z A D O R A : F A B I A N A S C H U M A C H E R F E R M I N O A L G A S E C I A N O B A C T É R I A S , P R O P O S T A S L Ú D I C A S D E E N S I N O : A T I V I D A D E S D I D Á T I C A S D E A C O R D O C O M A B N C C P A R A A E D U C A Ç Ã O B Á S I C A S A N T A N A D O L I V R A M E N T O U E R G S 2 0 2 1 I S B N 9 7 8 6 5 8 6 1 0 5 2 5 4 Equipe de Gestão (2019-2022) Reitor Prof. Dr. Leonardo Beroldt Vice-Reitora Profa. Dra. Sandra Monteiro Lemos Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Prof. Dr. Rafael Haag Pró-Reitora de Ensino Profa. Dra. Rochele da Silva Santaiana Pró-Reitora de Extensão Profa. Dra. Erli Schneider Costa Pró-Reitor de Administração Me. Gabriel Borges da Cunha Conselho Editorial Dra. Andrea Tucci (IPA/Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo) Profa. Dra. Erli Schneider Costa (UERGS-ProEx/RS) Profa. Dra. Francisca Gil Gil (SME-SP/SP) Profa. Dra. Rochele da Silva Santaiana (UERGS- Proens/RS) Profa. Dra. Sandra Lemos (UERGS-Vica-Reitora/RS) Profa. Dra. Sílvia Mathes Faustino (UNIFAP/AP) Bibliotecário Responsável Marcelo Bresolin Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Rua Washington Luiz, 675. Centro Histórico, Porto Alegre - RS. CEP: 90010-460 - www.uergs.edu.br * T O D O S O S D I R E I T O S R E S E R V A D O S . © 1 . E D . 2 0 2 1 – O R G A N I Z A D O R A D A P U B L I C A Ç Ã O E - B O O K – P D F C A T A L O G A Ç Ã O D E P U B L I C A Ç Ã O N A F O N T E ( C I P ) E L A B O R A D A P E L O B I B L I O T E C Á R I O M A R C E L O B R E S O L I N – C R B 1 0 / 2 1 3 6 https://www.uergs.edu.br/vice-reitora https://www.uergs.edu.br/superintendencia-de-planejamento https://www.uergs.edu.br/pro-reitoria-de-administracao https://www.uergs.edu.br/proens Prefácio PREZADOS/AS EDUCADORES/AS A ideia de escrever este livro surgiu quando eu, Fabiana Schumacher Fermino, bióloga, professora adjunta da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) estava organizando meu curso de extensão intitulado “Ecologia de microalgas e cianobactérias: ideias didáticas-científicas”. Esta ação de extensão foi dirigida principalmente aos professores da rede básica do ensino público de escolas de todo o Brasil, e o objetivo maior foi divulgar o conteúdo sobre microalgas e cianobactérias, muitas vezes pouco comentado nas salas de aula em todos os níveis de ensino, assim como pouco abordado nos livros didáticos em geral. Então por que não divulgar este mundo microscópico e desenvolver ideias inéditas de formas lúdicas de trabalhar este assunto com os alunos em sala de aula, desde o ensino infantil até o ensino médio? Isso tornaria as aulas mais prazerosas, incentivando o letramento científico, divulgando a ciência, aproximando este conteúdo da realidade dos alunos em seu dia-a-dia? E foi isto o que aconteceu!!! Encerrado o curso de extensão, imediatamente dei sequência à elaboração de propostas didáticas envolvendo o conteúdo de algas e de cianobactérias, trabalho em conjunto com vários outros professores (cursistas de extensão). O resultado você verá nas próximas páginas!!! São jogos de tabuleiro, brincadeiras, desafios, história em quadrinhos, etc., que atendem escolas da Educação Infantil ao Ensino Médio, com ou sem recursos de microscopia, internet, laboratórios e outros mais, e seguindo a Base Nacional Comum Curricular (BCNN) no que tange suas habilidades e competências. Práticos de serem aplicados em sala de aula, sendo um facilitador da aprendizagem e que age como suporte à prática pedagógica. Sugere-se utilizar as atividades lúdicas após o desenvolvimento do conteúdo em sala de aula pelo(a) professor(a). O objetivo deste livro, portanto, é divulgar a ciência das algas e das cianobactérias em todos os cantos desse país, para todas as etapas da Educação Básica e para todos os anos de todas escolas!!! Disponível na forma digital e gratuita!! Boa leitura!! Bom proveito!!! Profa. Dra. Fabiana Schumacher Fermino Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Campus Santana do Livramento Nenhum de nós tem todas as habilidades; cada um de nós tem alguma delas!!! Rachel Lotan, 2017 Em “Planejando o trabalho em grupo”, página 142 SUMÁRIO Introdução .................................................................................................6 CAPÍTULO UM: Educação Infantil ..........................................................8 Autores: Profa. Leila Camara Furquim ...................................................10 Profa. Fabiana Schumacher Fermino CAPÍTULO DOIS: Ensino Fundamental - Anos Iniciais .....................15 Autores: Profa. Emanuella Silveira Vasconcelos ...................................16 Prof. Harley Leandro Coelho ..................................................24 Profa. Fabiana Schumacher Fermino CAPÍTULO TRÊS: Ensino Fundamental - Anos Finais .......................33 Autores: Profa. Fabiana Aparecida Rego Ciecoski.................................34 Profa. Patricie Loureiro Badaraco............................................38 Profa. Fabiana Schumacher Fermino CAPÍTULO QUATRO: Ensino Médio .....................................................44 Autores: Profa. Fabíola Chrystian Oliveira Martins...............................46 Profa. Jéssica Sousa da Rocha..................................................56 Profa. Paola Millos Rodrigues..................................................77 Prof. Samuel Cavalcante do Amaral........................................97 Profa. Tatiana Germano Martins Machado..........................103 Profa. Fabiana Schumacher Fermino REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................111 OUTRAS FONTES CONSULTADAS ......................................................112 INTRODUÇÃO Uma preocupação relevante hoje na educação é como ensinar e como avaliar considerando as competências e habilidades, e com um processo de aprendizagem menos conteudista e mais focado no desenvolvimento e preparação dos alunos para os desafios do mundo atual. Propor atividades significativas e prazerosas, incentivar a descoberta e a curiosidade, a criatividade e a participação mútua com certeza terá mais chances de desenvolver melhor as chamadas habilidades do futuro, quais sejam: criatividade, capacidade de solução de problemas, liderança, comunicação, pensamento crítico, trabalhar em equipe, adaptabilidade e saber acessar informações. Nesse sentido, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) compõe-se de um exemplo da preocupação em relação ao assunto. Trata-se de um documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Ela deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino das Unidades Federativas, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio no Brasil. Além disto, estabelece conhecimentos, competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica. As Competências e Habilidades estão relacionadas aos objetivos de aprendizagem que compõe cada uma das etapas da formação básica do aluno. Segundo a BNCC, “Competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana,do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho”. É O SABER-SABER OU SABER-CONHECER! Já Habilidades “expressam as aprendizagens essenciais que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares”, ou seja, colocar em ação uma competência para resolver algum desafio ou situação. É O SABER-FAZER! Deste modo, este livro tem a proposta de oferecer alternativas ao professor criativo que está sempre buscando inovar suas práticas pedagógicas na área de ciências/biologia, considerando as competências/habilidades de cada nível de ensino, e de acordo com a estruturação da BNCC (Figura 1). 6 Estruturação da Base Nacional Comum Curricular Figura 1. Estruturação da BNCC. Fonte: Base Nacional Comum Curricular. Encontrado em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_si te.pdf. 7 http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf CAPÍTULO 1 EDUCAÇÃO INFANTIL Autores: Leila Camara Furquim¹ Fabiana Schumacher Fermino² ¹ Profa. Leila Camara Furquim, IFRGS/Porto Alegre/RS. E-mail: leilafurquim@gmail.com ² Profa. Dra. Fabiana Schumacher Fermino, UERGS/Santana do Livramento/RS. E-mail: fabiana-fermino@uergs.edu.br A etapa da Educação Infantil é o momento em que a criança está aprendendo a ler o mundo de forma lúdica, e ao mesmo tempo é o momento no qual acontece o primeiro contato da criança com o mundo da educação formal. No início desta trajetória educacional, o aprendizado acontece a partir das interações, das brincadeiras e da experimentação, promovendo na criança o desenvolvimento de suas capacidades afetivas, motoras, cognitivas, etc. Nada melhor que um material visualmente rico, recheado de atividades significativas e estimulantes para promover o desenvolvimento global da criança. A BNCC traz novos focos sobre os direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança e os diferentes campos de experiências em que acontece o seu desenvolvimento. Divide a Educação Infantil em 3 fases distintas (Figura 1.1). Figura 1.1. Fases da Educação Infantil de acordo com a BNCC. Fonte: Base Nacional Comum Curricular. Encontrado em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site. pdf. 8 mailto:leilafurquim@gmail.com mailto:fabiana-fermino@uergs.edu.br http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Ao planejar as aulas da Educação Infantil o professor deve fazer o seu planejamento com base na BNCC, que foi organizada em etapas. A Educação Infantil é a primeira etapa e o fundamento do processo educacional, e para garantir e propiciar os direitos e aprendizagem e desenvolvimento das crianças, a BNCC foi estruturada em campos de experiência, no qual estão definidos os objetivos de aprendizagem. Os campos de experiência estão organizados de acordo com os saberes e conhecimentos fundamentais a serem propiciados às crianças e às suas experiências em sala de aula: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços sons e cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempo, quantidades, relações e transformações (Figura 1.2). Figura 1.2. Campos de experiência. Fonte: Leila Furquim a partir da Base Nacional Comum Curricular. Encontrado em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_sit e.pdf. Finalmente, trazemos nas páginas seguintes uma atividade pedagógica para a Pré-Escola Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses). 9 ATIVIDADE PEDAGÓGICA O AR, AS ÁRVORES E AS ALGAS PROPONENTE: Profa. LEILA CAMARA FURQUIM, IFRS/Porto Alegre/RS. E-mail: leilafurquim@gmail.com TEMA: Natureza. PROPOSTA DIDÁTICA: O AR, AS ÁRVORES E AS ALGAS. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Naturais. PÚBLICO ALVO: Educação Infantil - Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses). Campos de experiências: → Campo do conhecimento espaço-visual, científico e lógico- matemático. → Espaço, Tempo, Quantidades, Relações e Transformações. → Escuta, fala, pensamento e imaginação. → Traços, sons, corpo e imagem. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: (EI03ET01) Estabelecer relações de comparação entre objetos, observando suas propriedades; (EI03ET02) Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais; (EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de informações, para responder a questões sobre a natureza, seus fenômenos, sua conservação; (Vivenciar e identificar os fenômenos naturais e atmosféricos: Chuva, sol, vento, nuvem, ar e etc.). (Frequentar ambientes de natureza, interagir e pesquisar plantas, os animais, os elementos naturais e suas relações, gradualmente construindo a noção de sustentabilidade respeito ao meio ambiente). - Árvores - Algas 1 0 mailto:leilafurquim@gmail.com TEMPO DE EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: 30/40 minutos. MATERIAIS: Almofadas para roda de conversa. Fotografias de árvores e ambientes aquáticos (Figura 1.3). Desenhos de algas para colorir (Figura 1.4). Desenhos de árvores para colorir (Figura 1.5). Lápis de cor e giz de cera. Figura 1.3. Fotografias de ambientes naturais. Fotos de José Carlos Ilário Pereira – Boa Vista/Roraima. 1 1 Figura 1.4. Desenhos de algas aquáticas. Figura 1.5. Desenhos de árvores. 1 2 ESTRATÉGIAS: Exercício de respiração; Leitura; Roda de Conversa; Momento de pintura. EXECUÇÃO: Desenvolvimento 1º Momento: Fazer em círculo todos de pé um momento de respiração nos moldes do “Cheira a flor (inspira) e sopra a velinha (expira)” (Figura 1.5). Figura 1.5. Demonstrativo ilustrando os passos inspira e expira. 1 3 2º Momento: Uma roda de conversa sobre o ar que respiramos. Perguntas de onde vem o ar que respiramos? Quem produz o ar que respiramos? (Resposta: árvores e algas). Onde elas ficam? (Resposta: árvores em todos os lugares na terra, algas em todos os lugares com água no rio, na lagoa, no mar). De que tamanho elas são? (Resposta: árvores dos mais variados. Algas tem tamanhos variados, algumas são comestíveis, mas a maior parte delas não conseguimos ver sem um microscópio). 3º Momento: Apresentar fotos das árvores e de algas. Pedir aos alunos para pintar e recortar as árvores e as algas. 4º Momento: Separar os alunos em dois grupos, um grupo usa a tinta marrom e o outro grupo usa a tinta azul, para pintar um papel kraft em uma parte com tinta guache marrom representando a terra e outra tinta guache azul representando a água. OB: papel kraft em algumas localidades do Brasil pode ser chamado de “papel carne”. 5º Momento: Colar as árvores na parte marrom onde representa a terra e as algas na parte azul onde representa a água. Revisar com os alunos o que eles aprenderam (que as algas e as árvores produzem o ar que respiramos). AVALIAÇÃO: a critério do(a) professor(a). 1 4 CAPÍTULO DOIS EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS – 1º ao 5º ano de ensino Autores: Emanuella Silveira Vasconcelos¹ Harley Leandro Coelho² Fabiana Schumacher Fermino³ ¹ Profa. Ma. Emanuella Silveira Vasconcelos, UFRR - Colégio de Aplicação-CAp/Boa Vista/RR. E-mail: emanuella.vasconcelos@ufrr.br ² Prof. Esp. Harley Leandro Coelho, E.E. Frei Carlos/Piedade de Caratinga/MG. E-mail: harleyuga@gmail.com ³ Profa. Dra. Fabiana Schumacher Fermino, UERGS/Santana do Livramento/RS. E-mail: fabiana-fermino@uergs.edu.br No Ensino Fundamental – Anos Iniciais devem ser estimulados nos alunos a criatividade, o aprendizado e o pensamento crítico. É nas séries iniciais que deve-se motivar os alunos, orientá-los e conduzi-los ao caminho que mais se identificam, para que assim, possam atingir os seus objetivos no futuro. Criar possibilidades de convivência com valores éticos que favoreçam relações interpessoais pautadas em valores vinculados à cidadania, à democracia e aos direitos humanos é importante neste processo de escolarização. Ampliam-se também as experiências para o desenvolvimento da oralidade e dos processos de percepção, compreensão e representação, elementos importantes paraa apropriação do sistema de escrita alfabética e de outros sistemas de representação, como os signos matemáticos, os registros artísticos, midiáticos e científicos e as formas de representação do tempo e do espaço. Os alunos se deparam com uma variedade de situações que envolvem conceitos e fazeres científicos, desenvolvendo observações, análises, argumentações e potencializando descobertas. Neste sentido, propomos duas atividades lúdicas, também com o intuito de dinamizar as práticas de ensino do 1º ao 5º ano. Foram propostos dois jogos pedagógicos neste Capítulo. São eles: Número 1: JOGO DA TRILHA Número 2: HISTÓRIA DAS CIANOBACTÉRIAS E DAS MICROALGAS 1 5 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 1 JOGO DA TRILHA PROPONENTE: Profa. Ma. EMANUELLA SILVEIRA VASCONCELOS, UFRR - Colégio de Aplicação-CAp/Boa Vista/RR. E-mail: emanuella.vasconcelos@ufrr.br TEMA: Trilha das cianobactérias. PROPOSTA DIDÁTICA: JOGO DA TRILHA. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Naturais. PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental Anos Iniciais - 2° e 3° ano. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Desenvolver habilidades relacionadas ao Letramento Científico, dentro da Unidade Vida e evolução proposto pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018), na área de Ciências da Natureza a partir da temática Cianobactérias. HABILIDADES: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las - Descrever, nesta habilidade, envolve: → identificar as cianobactérias como seres vivos, percebendo aspectos dos locais onde eles se encontram; → identificar e exemplificar as características dos seres vivos do ambiente, por meio de evidências observáveis que os diferenciem e possibilitem associar e comparar, a fim de construir generalizações sobre animais, plantas, bactérias e protistas como tamanho, cor, forma ou o habitat onde vivem. 1 6 mailto:emanuella.vasconcelos@ufrr.br OBJETIVOS: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Identificar, nesta habilidade, envolve observar, reconhecer e listar as características de animais e outros seres vivos (grifo nosso) de cada região, com foco no seu modo de vida. Assim, acredita-se que no jogo de trilha das cianobactérias os estudantes poderão: → identificar características das cianobactérias; → identificar características do habitat das cianobactérias; →compreender os fatores que contribuem para a florescência das cianobactérias; → perceber os impactos da florescência de cianobactérias que produzem toxinas para o meio ambiente e biota aquática. (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem. Descrever e comunicar, nesta habilidade, relaciona-se a reconhecer, explicar, exemplificar e relatar o processo de desenvolvimento de diferentes animais, desde seu nascimento. (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.); → identificar as cianobactérias e sua participação no ambiente e na vida humana; →categorizar os seres vivos do ambiente de acordo com as características observáveis ou locais em que estão, e listar ou relacionar as características às atividades e hábitos que os animais realizam no meio onde vivem. AVALIAÇÃO: conforme planejamento do(a) professor(a). TEMPO DE EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: 30/40 minutos. JOGADORES: 2 a 4 jogadores ou 2 a 4 grupos de jogadores. 1 7 CONFECÇÃO DO JOGO: MATERIAL: Tabuleiro (Figura 2.1); casas numeradas do tabuleiro (Figura 2.2); dado (Figura 2.3); peões impressos (Figura 2.4); tesoura; cola; impressora; papel. Observação: as figuras 2.1 – 2.4 apresentadas são desenhos elaborados pela proponente e sugere-se imprimir em folha A3 ou A4. EXECUÇÃO: O jogo de trilha é um jogo de tabuleiro antigo, simples de jogar e bastante famoso no mundo todo. Alguns pesquisadores acreditam que variantes deste jogo já eram conhecidas pelos Egípcios, cerca de 1000 A.C. O jogo de trilha das cianobactérias é formado por 1 tabuleiro com 20 casas (pedras a serem percorridas) e peões que representam os jogadores no tabuleiro. O objetivo do jogo é percorrer as pedras ou casas numeradas do tabuleiro, respondendo às perguntas ou executando as ações propostas (Figura 2.2) e assim chegar primeiro ao fim do jogo, na casa 20. A cada jogada, o jogador da vez lança o dado e observa quantas casa deverá percorrer. É importante que o professor considere a necessidade de possibilitar o contato prévio dos estudantes com conceitos abordados no jogo, antes de vivenciarem a proposta lúdica. Portanto, considera-se essencial a contextualização da temática Cianobactérias de acordo com a realidade em que os estudantes estão inseridos, o vocabulário adequado a idade dos estudantes e propostas iniciais de apresentação da temática. 1 8 Fi gu ra 2 .1 . D es en ho d o ta bu le ir o “T ri lh a da s Ci an ob ac té ri as ”. 19 A 2 0 B Fi gu ra 2 .2 . D es en ho d as in st ru çõ es u til iz ad as n o jo go d e ta bu le ir o. A : c as as d e um a d ez ; B : c as as d e on ze a v in te . 21 Fi gu ra 2 .3 . E sq ue m a pa ra c on fe cc io na r o da do u til iz ad o no jo go d o ta bu le ir o. 22 Fi gu ra 2 .4 . D es en ho p ar a co nf ec ci on ar o s pe õe s ut ili za do s no jo go d e ta bu le ir o. 23 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 2 HISTÓRIA DAS CIANOBACTÉRIAS E DAS MICROALGAS PROPONENTE: Prof. Esp. HARLEY LEANDRO COELHO, E.E. Frei Carlos/Piedade de Caratinga/MG. E-mail: harleyuga@gmail.com TEMA: Microalgas e Cianobactérias. PROPOSTA DIDÁTICA: HISTÓRIA DAS CIANOBACTÉRIAS E DAS MICROALGAS PARA CRIANÇAS NO ENSINO FUNDAMENTAL. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências Naturais. PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental Anos Iniciais – 4º e 5º ano e Anos Finais - 6° ano. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Desenvolver o conhecimento biológico e ecológico sobre as microalgas e cianobactérias, sua importância, por meio de história escrita e de imagens associadas aos estudantes do Ensino Fundamental I – Anos Iniciais e Ensino Fundamental II – Anos Finais, relacionadas ao Letramento Científico, dentro da Unidade Vida e Evolução proposto pela Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2018), na área de Ciências da Natureza a partir da temática Cianobactérias. Esta atividade lúdica poderá ser utilizada como introdutória ao conteúdo a ser desenvolvido pelo(a) professor(a). HABILIDADES: (EF02CI04) Descrever características de plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase da vida, local onde se desenvolvem etc.) que fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las – Descrever, nesta habilidade, envolve: identificar as cianobactérias como seres vivos, percebendo aspectos dos locais onde eles se encontram; identificar e exemplificar as características dos seres vivos do ambiente, por meio de evidências observáveis que os diferenciem e possibilitem associar e comparar, a fim de construir generalizações sobre animais, plantas, bactérias e protistas como tamanho, cor, forma ou o habitat onde vivem. 2 4 mailto:harleyuga@gmail.com OBJETIVOS: (EF03CI04) Identificar características sobre o modo de vida (o que comem, como se reproduzem, como se deslocam etc.) dos animais mais comuns no ambiente próximo. Identificar, nesta habilidade, envolve ouvir, realizar a leitura, reconhecer e listar as características de animais e outros seres vivos (grifo nosso) de cada região, com foco no seu modo de vida. Assim, acredita-se que na história das cianobactérias e microalgas os estudantes poderão: → Identificar características das cianobactérias; → Identificar características do habitat das cianobactérias; → Compreender a importância ecológica das cianobactérias e microalgas na produçãode oxigênio no planeta; → Compreender os fatores que contribuem para a florescência das cianobactérias; → Perceber os impactos da florescência de cianobactérias que produzem toxinas, para o meio ambiente e demais seres vivos. (EF03CI05) Descrever e comunicar as alterações que ocorrem desde o nascimento em animais de diferentes meios terrestres ou aquáticos, inclusive o homem. Descrever e comunicar, nesta habilidade, relaciona-se a reconhecer, explicar, exemplificar e relatar o processo de desenvolvimento de diferentes animais, desde seu nascimento. (EF03CI06) Comparar alguns animais e organizar grupos com base em características externas comuns (presença de penas, pelos, escamas, bico, garras, antenas, patas etc.); Identificar as cianobactérias e sua participação no ambiente e na vida humana; Categorizar os seres vivos do ambiente de acordo com as características observáveis ou locais em que estão, e listar ou relacionar as características às atividades e hábitos que os animais realizam no meio onde vivem. AVALIAÇÃO: conforme planejamento do(a) professor(a). TEMPO DE EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: 50 minutos. 2 5 HISTÓRIA EM QUADRINHOS: Composta de treze quadrinhos (Figura 2.5). A sugestão é que o(a) professor(a) imprima e utilize esta história em quadrinhos em suas aulas, como uma atividade inicial para introdução do conteúdo. Também a história pode ser utilizada eletronicamente. Observação: Araçari é o nome de um tucano, gênero Pteroglossus, Família Ramphastidae. Esta Família inclui dez espécies de araçaris, nativas de zonas florestais do Brasil. Habitam zonas de vegetação intensa, preferindo os estratos superiores das florestas (Srbek, A.C.; & Albergaria, V.D.G., 2014). Na história em quadrinhos a seguir, foi utilizado o nome Araçari como inspiração, decomposto em dois nomes, Ara e Çari. 2 6 2 7 2 8 2 9 3 0 3 1 Figura 2.5. Representação da história em quadrinhos a ser utilizada em sala de aula. 3 2 CAPÍTULO TRÊS EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS - 6º ao 9º ano de ensino Autores: Fabiana Aparecida Rego Ciecoski¹ Patricie Loureiro Badaraco² Fabiana Schumacher Fermino³ ¹ Profa. Ma. Fabiana Aparecida Rego Ciecoski, Educação Básica Pública, Juara/MT. E-mail: fabianaciecoski@gmail.com ² Profa. Esp. Patricie Loureiro Badaraco, Emef. Heitor Villa Lobos/Porto Alegre/RS. E-mail: patyelou@gmail.com ³ Profa. Dra. Fabiana Schumacher Fermino, UERGS/Santana do Livramento/RS. E-mail: fabiana-fermino@uergs.edu.br Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Tendo em vista essa maior especialização, é importante, nos vários componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia dos alunos, oferecendo-lhes condições e ferramentas para acessar e interagir criticamente com diferentes conhecimentos e fontes de informação. Também, ao longo do Ensino Fundamental, a área de Ciências da Natureza tem um compromisso com o desenvolvimento do letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. Aprender ciência não é a finalidade última do letramento, mas, sim, o desenvolvimento da capacidade de atuação no e sobre o mundo, importante ao exercício pleno da cidadania. Nessa perspectiva, é imprescindível que eles sejam progressivamente estimulados e apoiados no planejamento e na realização cooperativa de atividades investigativas, bem como no compartilhamento dos resultados dessas investigações. Este capítulo apresenta, portanto, duas atividades lúdicas. Espera-se, desse modo, possibilitar que esses alunos tenham um novo olhar sobre o mundo que os cerca, como também façam escolhas e intervenções conscientes e pautadas nos princípios da sustentabilidade e do bem comum. Foram propostos dois jogos pedagógicos neste Capítulo. São eles: Número 1: ALGAS E ALIMENTAÇÃO HUMANA Número 2: CAÇA ÀS MICROALGAS 3 3 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 1 ALGAS E ALIMENTAÇÃO HUMANA PROPONENTE: Profa. Ma. FABIANA APARECIDA REGO CIECOSKI, Educação Básica Pública, Juara/MT. E-mail: fabianaciecoski@gmail.com TEMA: Algas e alimentação humana. PROPOSTA DIDÁTICA: IDENTIFICAR PRODUTOS ALIMENTÍCIOS FEITOS A PARTIR DE ALGAS E SEU VALOR NUTRICIONAL. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências/Botânica/Ecologia. PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental II – 6º Ano. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: A partir das habilidades propostas pela Base Nacional Comum Curricular – BNCC, objetiva-se proporcionar atividades de compreensão de conceitos científicos bem como ampliar a capacidade de aplicar esses conceitos e pensar sob uma perspectiva científica a partir da interpretação de eventos cotidianos como o preparo de um alimento. Reconhecer e comunicar questões que podem ser investigadas cientificamente e saber o que está envolvido nessas investigações com base no tema: microalgas e macroalgas de ambientes de água doce (dulcícola) e salgada (marinho) que podem ser utilizados na alimentação humana. Esta atividade deverá ser desenvolvida após o conteúdo ser abordado em sala de aula pelo(a) professor(a). 3 4 mailto:fabianaciecoski@gmail.com HABILIDADES: (EF06CI05) Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e funcional dos seres vivos. (EF06CI06) Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização. • Conhecer a estrutura celular de uma microalga e de uma macroalga caracterizando-as como seres vivos; • Analisar imagens, fotos, ilustrações com microalgas e macroalgas de diferentes espécies para familiarizar o aluno com os diferentes tipos existentes; • Identificar os tipos de algas que podem ser utilizados na alimentação humana; • Conhecer os benefícios nutricionais presentes nas algas; • Conhecer alimentos feitos a partir de algas e como são preparados. EXECUÇÃO: Inicialmente, o professor(a) poderá apresentar a temática abordando a morfofisiologia geral de uma alga e depois especificar a diferença entre uma micro e uma macroalga; ressaltar quais algas podem ser inseridas na alimentação humana e apresentar embalagens, rótulos e/ou imagens de alimentos feitos total ou parcialmente de algas; ou, solicitar que os alunos façam uma pesquisa (internet, mercados) para conhecer tais produtos e, a partir destes, identificar quais os tipos de algas utilizadas e quais as propriedades nutricionais observadas. Após a análise das propriedades nutricionais, os alunos poderão relacionar o consumo de algas com as necessidades nutricionais do ser humano em prol de ampliar e propagar o seu consumo. Ainda sugere-se uma atividade prática em sala de aula – preparo e consumo de diferentes gelatinas. A tabela 3.1 serve como roteiro dirigido para análise nutricional de alimentos feitos a partir de algas. O roteiro apresenta o exemplo da alga Nori. A partir do exemplo, outros tipos de algas podem ser analisados. A tabela 3.2 é um modelo para análise nutricional de alimentos. AVALIAÇÃO: participação dos alunos. 3 5 Tabela 3.1. Tabela para estudo dirigido de nutrientes e benefícios, tendo como exemplo a alga Nori. (Associação Portuguesa de Nutrição, 2019). 3 6 Tabela 3.2. Tabela modelo para análise nutricional de alimentos feitos a partir de algas, após a pesquisa realizada pelos alunos. Observação: o(a) professor(a) pode adaptar esta tabela à sua aula, modificando-a. Sugestões de outras algas utilizadas na culinária: Kelp, Hijiki e Arame. 3 7 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 2 CAÇA ÀS MICROALGAS PROPONENTE: Profa. Esp. PATRICIE LOUREIRO BADARACO, Emef.Heitor Villa Lobos/Porto Alegre/RS. E-mail: patyelou@gmail.com TEMA: Microalgas aquáticas e cianobactérias e suas utilidades. PROPOSTA DIDÁTICA: CAÇA ÀS MICROALGAS. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ecologia/botânica. PÚBLICO ALVO: Ensino Fundamental II – 6º Ano. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Mostrar aos alunos a importância das unidades de conservação (parques, reservas e florestas) nacionais para preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional no nosso país e as atividades a eles relacionados; Conhecer a importância das algas e das cianobactérias para o homem e para o meio ambiente; Identificar as microalgas e as cianobactérias como seres vivos, a partir de generalizações (tamanho, cor, forma, habitat, ecologia) percebendo aspectos dos locais onde elas se encontram e as principais estruturas celulares; Fixar o conhecimento (e o reconhecimento/identificação) das microalgas e suas utilidades. Esta atividade lúdica deverá ser desenvolvida após o conteúdo ser abordado em sala de aula pelo(a) professor(a). HABILIDADES: (EFO9CI12) Desenvolver a coordenação motora, observação de microalgas e seus detalhes (concentração). (EF06CI05). Explicar a organização básica das células e seu papel como unidade estrutural e funcional dos seres vivos. (EF06CI06). Concluir, com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais), que os organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes níveis de organização. 3 8 mailto:patyelou@gmail.com AVALIAÇÃO: A critério do professor. TEMPO DO EXERCÍCIO: 45 min. JOGADORES: pode-se dividir a turma em grupos de 3 a 4 alunos. CONFECÇÃO DO JOGO: este jogo pode ser confeccionado com vários materiais de reciclagem, fica a critério do(a) professor(a). MATERIAL: Rede de coleta de algas: Trata-se de um saco de TNT (depende do número de grupos da turma, o ideal é um jogo por grupo de três alunos, com uma rede para cada grupo), tamanho pequeno (10cm x 6cm). Se a turma tiver trinta alunos confeccionar pelo menos 10 redes (sacos de TNT), um por grupo. Esta rede de coleta de algas (saco de TNT) foi inspirada em uma rede de coleta de microalgas e cianobactérias planctônicas, instrumento utilizado em coletas em meio aquático. Aqui confeccionamos uma rede de TNT (Figura 3.1), a fim de representar esta rede de plâncton “verdadeira” (Figura 3.2). ⁕ TNT: sigla popularmente utilizada para um material designado por Tecido Não Tecido. Figura 3.1. Foto de uma rede feita em material de TNT. Elaborada por Patricie Badaraco. 3 9 Figura 3.2. Rede de plâncton, para coleta de microalgas e cianobactérias, utilizada em meio aquático. Foto: Fabiana Fermino. 4 0 Imagens de algas: O número de imagens e cartolinas irá depender das variedades de algas vistas em aula (uma média boa são trabalhar com 10 a 15 imagens), recortar as imagens e colocar numa cartolina ou num papel mais grosso até papelão). Padronizar as gravuras em tamanho de 5cm x 7cm. (Figura 3.3A). No verso desta figura de alga colocar dois clips metálicos. Dois clips para cada imagem (Figura 3.3B): Com o propósito de o metal dos clips ser atraído pelo imã colocado no saco de TNT, e, desta forma, o jogo “Caça às Microalgas” acontecer. A B Figura 3.3. Fotos de material confeccionado por Patricie Badaraco. A: Microalga – foto cedida por Francisca Gil Gil. B: Dois clips fixados no verso da foto de uma alga. 4 1 Três caixas de sapato: Para cada grupo de três alunos (devidamente identificadas). Nestas caixas colocaremos as diferentes imagens de algas que montamos. (Figura 3.4). Também o(a) professor(a) pode fazer três caixas de sapatos para toda a turma de trinta alunos, e todos se dirigem a estas três caixas. Figura 3.4. Caixas identificadas com “Indústria Alimentícia”, “Indústria Farmacêutica”, “Aquicultura’, que serão utilizadas durante o jogo. Foto: Patricie Badaraco. 4 2 Espetinho de churrasco ou palito: para colar as imagens (de onde as algas são usadas). Um espetinho para cada imagem a ser utilizada. Durex (fita adesiva). Pedaço pequeno de imã: para colar na ponta da rede de coleta de algas. MONTAGEM: Faça uma rede com o TNT e prenda na ponta o imã desta rede o imã. Imprima uma imagem de cada alga do jogo, após cole em cartolina (para ficar mais firme) e passe durex. Ao passar o durex coloque dois clipes em cada alga (para que tenha atração física pelo imã). Em um papelão escreva: indústria farmacêutica / indústria alimentícia e cole em cada uma das caixas. Prenda com o durex e o espetinho de churrasco ou palito na gravura. Fixe-as nas caixas de papelão. Esta atividade é utilizada com o complemento do conteúdo já desenvolvido em sala de aula, onde os alunos terão aprendido que algumas algas podem ser utilizadas em indústrias farmacêuticas e/ou alimentação humana, na aquicultura, na produção de biogás, etc. EXECUÇÃO DO JOGO: Cada grupo indica um aluno por vez para capturar a alga. Coletada a alga com a rede de coleta, o aluno se dirige ao grupo e juntos tentam descobrir para que ela pode ser utilizada (indústria farmacêutica/alimentação/aquicultura, etc). É importante estipular um tempo máximo que o grupo de alunos pode pensar e responder (por exemplo, até cinco minutos por alga). Também antes de iniciar o jogo, deve-se acordar com a turma qual fonte os alunos poderão utilizar para suas respostas (ou se não usarão nenhuma fonte de informação). Por exemplo: será permitido consultar internet? Consultar o conteúdo dado no caderno? Alguma bibliografia específica? Ao final deste e-book temos sugestões de bibliografias virtuais de livre acesso, como, por exemplo, Tucci et. al, 2019 e Andrade & Colozzi, 2014. Dando sequência à execução do jogo, uma vez que o aluno tem a resposta, dirige-se até a caixa com as imagens relacionadas e deposita a alga. Ao final o professor recolhe as caixas e vê com toda a turma se os grupos acertaram. Veja a foto abaixo. Jogo disponível no link do youtube: https://www.youtube.com/watch? v=3hDe3I_rYLo 4 3 https://www.youtube.com/watch?v=3hDe3I_rYLo CAPÍTULO QUATRO ENSINO MÉDIO Autores: Fabíola Chrystian Oliveira Martins¹ Jéssica Sousa da Rocha² Paola Millos Rodrigues³ Samuel Cavalcante do Amaral⁴ Tatiana Germano Martins Machado⁵ Fabiana Schumacher Fermino⁶ ¹Profa. Dra. Fabíola Chrystian Oliveira Martins, Instituto Federal do Espírito Santo/Campus Guarapari/ES. E-mail: fabiolac@ifes.edu.br ² Profa. Jéssica Sousa da Rocha, UFMA/Campus Bacabal/MA. E-mail: jessicasousadarocha@gmail.com ³ Profa. Paola Millos Rodrigues, UFRGS/Porto Alegre/RS. E-mail: paolamillos.rodrigues@gmail.com ⁴ Prof. Samuel Cavalcante do Amaral, UFPA-ICB/Belém/PA. E-mail: Samuel.amaral@icb.ufpa.br ⁵ Profa. Dra. Tatiana Germano Martins Machado, Escola de Ensino Médio Nossa Senhora do Horto/Dom Pedrito-RS. E-mail: tatiana.germanomartins@gmail.com ⁶ Profa. Dra. Fabiana Schumacher Fermino, UERGS/Santana do Livramento/RS. E-mail: fabiana-fermino@uergs.edu.br Etapa final da Educação Básica, a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias oportuniza o aprofundamento e a ampliação dos conhecimentos explorados na etapa anterior. Trata a investigação como forma de engajamento dos estudantes na aprendizagem de processos, práticas e procedimentos científicos e tecnológicos, e promove o domínio de linguagens específicas, o que permite aos estudantes analisar fenômenos e processos, utilizando modelos e fazendo previsões. Dessa maneira, possibilita aos estudantes ampliar sua compreensão sobre a vida, o nosso planeta e o universo, bem como sua capacidade de refletir, argumentar, propor soluções e enfrentar desafios pessoais e coletivos, locais e globais. 4 4 mailto:fabiolachrystian@gmail.com mailto:jessicasousadarocha@gmail.com mailto:paolamillos.rodrigues@gmail.com mailto:Samuel.amaral@icb.ufpa.br mailto:tatiana.germanomartins@gmail.com mailto:fabiana-fermino@uergs.edu.br Foram propostos cinco jogos pedagógicos neste Capítulo. São eles: Número 1: CIANOTAB – O TABULEIRO DO CONHECIMENTO DAS CIANOBACTÉRIAS Número 2: MISTÉRIO NO PARQUE: MICROALGASOU CIANOBACTÉRIAS? Número 3: BARALHO MICROALGAS E CIANOBACTÉRIAS Número 4: JOGO DE TABULEIRO Número 5: CARA A CARA COM AS MICROALGAS 4 5 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 1 CIANOTAB – O TABULEIRO DO CONHECIMENTO DAS CIANOBACTÉRIAS PROPONENTE: Profa. Dra. FABÍOLA CHRYSTIAN OLIVEIRA MARTINS, Instituto Federal do Espírito Santo/Campus Guarapari/ES. E-mail: fabiolac@ifes.edu.br TEMA: Cianobactérias. PROPOSTA DIDÁTICA: CIANOTAB: O tabuleiro do conhecimento das cianobactérias. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências/ Botânica/ Ecologia. PÚBLICO ALVO: Ensino Médio Profissionalizante. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Aplicar os conceitos apresentados durante o processo de ensino aprendizagem sobre o conteúdo “biologia de cianobactérias”, por meio de um jogo de dominó científico, como estratégia para fixação do conteúdo, a partir de uma ferramenta lúdica em que o discente atua como protagonista do processo de verificação de aprendizagem. AVALIAÇÃO: Como sugestão, o professor pode atribuir pontuação de participação, com pontuação maior ao(s) vencedor(es). TEMPO DE EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: Sugere-se aplicar esta atividade lúdica após o desenvolvimento do conteúdo em sala de aula pelo(a) professor(a). Considerando um tempo de aula de 50 minutos, o tempo para execução desta atividade é de 25 minutos, sendo que nos 15 primeiros minutos da aula o professor apresenta a atividade, explica como jogar e sugere a formação de equipes entre os estudantes. Após o jogo o professor utiliza os 10 minutos finais para questionar os alunos sobre o que acharam da atividade, nível de complexidade, questões que acharam mais difíceis e se eles se sentiram, ou não, preparados para o jogo. 4 6 mailto:fabiolachrystian@gmail.com Ressalta-se que, para realização desta proposta de atividade, faz-se necessário uma aula teórica precedente para que os alunos tenham contato com o conteúdo do jogo, ou seja, a biologia das cianobactérias. Portanto, para inserir esta atividade no planejamento de ensino deste conteúdo são necessárias, ao menos, duas aulas de 50 minutos. Para a aula teórica precedente à prática (aplicação do jogo), sugere-se que o professor aborde a biologia das cianobactérias, importância ecológica destes seres vivos e situações ambientais noticiadas envolvendo tais microrganismos, por exemplo o caso das mortes em Caruaru (Pernambuco/Brasil), uma vez que se trata de um evento com registro de mortes humanas causadas pelas cianotoxinas (Azevedo et al. 2002). CONFECÇÃO DO CIANOTAB (TABULEIRO): 1) MATERIAIS: - Cartolinas azuis cortadas em tamanho A4 (quantas forem necessárias de acordo com a quantidade de equipes de alunos formadas); - Impressão do CIANOTAB (Figura 4.1) em folha A4 comum (branca ou azul); - Cola branca; - Tesoura; - Impressão do molde de dados cúbicos (quantos forem necessários de acordo com a quantidade de equipes de alunos formadas (Figura 4.2); - Botões de roupas coloridos (um para representar cada aluno da turma. Pode sugerir que os estudantes levem seus próprios botões. O objetivo é que os botões representem os jogadores – alunos - no circuito do tabuleiro). 2) MONTAGEM DO CIANOTAB E DOS DADOS: - Imprimir o CIANOTAB. Utilizar a cola branca para colar o jogo na cartolina azul; - Imprimir o molde de dados cúbicos, recortar e colar conforme indicado no próprio molde; 4 7 3) COMO JOGAR: - A turma deverá ser dividida em equipes; - Cada equipe receberá um tabuleiro e um dado; - Os alunos devem estar com seus respectivos botões (ou o professor pode levar botões e distribuir entre os estudantes, desde que cada participante fique com um botão diferente); - A sequência de jogadores pode ser por ordem alfabética dos nomes dos integrantes da equipe. O professor também pode pedir que os alunos falem um número (variando de um, ao número total de alunos por equipe) e depois informar que os números falados representam a ordem da jogada ou ainda levar os números escritos em pequenos papeis dobrados, sortear e organizar a sequência da jogada; - Após definir a sequência de jogadores, o primeiro participante joga o dado. O número que sair corresponde ao número de casas que deverá avançar (ou não); - Se o participante não souber a resposta da pergunta da casa para qual foi direcionado, após jogar o dado, passará a vez ao próximo participante. Se responder corretamente terá direito a jogar o dado mais uma vez; - Torna-se vencedor quem completar o circuito primeiro. 4) GABARITO DO CIANOTAB (para auxiliar o professor): - Grupo de seres conhecidos como cianofíceas ou algas azuis. Resposta: cianobactérias. - A qual Domínio pertencem as cianobactérias? Resposta: Domínio Bacteria. - Gás introduzido na atmosfera por cianobactérias. Resposta: Oxigênio. - Englobamento de cianobactérias que explica a origem dos cloroplastos. Resposta: Endossimbiose. 4 8 - Englobamento de cianobactérias que explica a origem dos cloroplastos Resposta: Endossimbiose. - Tipo morfológico de cianobactérias cujas células apresentam-se enfileiradas. Resposta: Filamentoso / Filamentos. - Estrutura de mucopolissacarídeo excretada com o objetivo de flutuabilidade por cianobactérias. Resposta: Bainha de Mucilagem. - Tipo morfológico cujas células apresentam-se agrupadas aleatoriamente Resposta: Colonial / Colônias. - Célula modificada de um filamento para armazenar substâncias de reserva. Resposta: Acineto. - Célula modificada de um filamento cuja função é a fixação do N2 Resposta: Heterocisto / Heterócito. - Evento, consequência da eutrofização artificial, relacionado à proliferação de cianobactérias. Resposta: Floração / Bloom. - Nome específico das toxinas produzidas por cianobactérias. Resposta: Cianotoxinas. - Cidade do nordeste brasileiro onde foram registradas mortes humanas em decorrência da exposição a hepatotoxinas. Resposta: Caruaru (Pernambuco). CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS: Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) este conteúdo pertence a área de Ciências da Natureza. Considerando como público- alvo alunos do Ensino Médio, na disciplina de Biologia, a relação deste conteúdo (ecologia de microalgas e cianobactérias e, no caso desta proposta, apenas cianobactérias) com as competências e habilidades para o Ensino Médio, estão apresentadas na Tabela 4.1. 4 9 5 0 51 5 2 Fonte: Habilidades da BNCC: Ensino Médio – Ciências da Natureza. Pedagogia ao Pé da Letra, 2021. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/habilidades-bncc-ensino-medio-ciencias-natureza/>. Acesso em: 11 de junho de 2021. 5 3 https://pedagogiaaopedaletra.com/habilidades-bncc-ensino-medio-ciencias-natureza/ Fi gu ra 4 .1 . M ol de d o Ta bu le ir o CI AN O TA B. 5 4 Figura 4.2. Molde de dados cúbicos. 5 5 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 2 MISTÉRIO NO PARQUE: MICROALGAS OU CIANOBACTÉRIAS? PROPONENTE: Prof.ª JÉSSICA SOUSA DA ROCHA, UFMA/Campus Bacabal/MA. E-mail: jessicasousadarocha@gmail.com TEMA: Microalgas e Cianobactérias. PROPOSTA DIDÁTICA: JOGO INVESTIGATIVO MISTÉRIO NO PARQUE ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da Natureza e suas Tecnologias (BNCC). PÚBLICO ALVO: Ensino Médio - 1º e 2º Ano. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Compreender os processos ecológicos e econômicos que as microalgas ou cianobactérias podem desempenhar. AVALIAÇÃO: Conforme planejamento do (a) professor (a). TEMPO DE DESENVOLVIMENTO EM SALA DE AULA: 50 a 60 minutos. HABILIDADES: (EM13CNT206). Justificar a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta. Justificar e avaliar, nesta habilidade, envolve: • Demostrar, por meio do jogo, que as ações humanas podem influenciar no desequilíbrio do ambiente aquático. Entretanto, o acesso as informações sobre as Cianobactérias e Microalgas podem tornar a população mais consciente e preparada para lidar com essa problemática. 5 6 mailto:jessicasousadarocha@gmail.com COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS PARAO ENSINO MÉDIO: Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). Investigar e avaliar, envolve: • Solucionar uma questão problema sobre um mistério ocorrido na cidade da personagem Marina. Para isso os alunos deveram utilizar dicas e responder a três questões chave sobre o caso. CARTÃO APRESENTAÇÃO: Olá caros amigos aventureiros, meu nome é Marina, tenho 15 anos e sou estudante do 1º Ano do Ensino Médio. Gosto de fazer várias coisas quando tenho um tempinho livre, dentre elas passear no parque e apreciar a vista linda do rio presente na minha cidade. Entretanto, tenho percebido que com o passar dos anos as águas do rio estão ficando com uma coloração esverdeada e isso tem me deixado muito curiosa, então decidi escrever para vocês para que, dessa forma, possamos juntos tentar resolver esse mistério. VAMOS LÁ? CARTÃO DE INSTRUÇÕES: O jogo investigativo gira em torno de uma observação feita por Marina enquanto caminhava pelo parque da sua cidade. Desde modo, os discentes deverão descobrir as respostas de três perguntas que ajudarão a solucionar o mistério: 1.Qual organismo está envolvido no processo? 2.Quais processos biológicos ou ecológicos esses organismos podem desempenhar? 3.Em quais processos econômicos estes organismos podem ser utilizados, sendo denominados de bioprodutos? 5 7 MODO DE JOGAR: O jogo é composto por 27 cartas sendo elas: 1 cartão apresentação, 1 cartão de instruções, 8 com possíveis respostas das perguntas do mistério, dos quais serão escolhidos apenas três que estão diretamente relacionados com as três perguntas iniciais. E por fim por 16 cartões com dicas variadas. Para que o caso seja solucionado, o (a) professor (a) deverá organizar a turma em quatro grupos de no mínimo seis alunos em cada grupo. Após os grupos formados, todas as cartas presentes no baralho são mostradas para os jogadores e logo são separadas do jogo três cartas que serão guardadas dentro de um envelope. Estas três cartas ninguém deve saber quais são. O objetivo do jogo é descobrir quais as informações presentes nas cartas que estão dentro do envelope. REGRAS DO JOGO: 1. As ordens das jogadas serão decididas por intermédio de um sorteio, o grupo que obter o numeral um será o primeiro a iniciar o jogo. Logo em seguida, o grupo 1 será convidado a girar a roleta. 2. A roleta contará com os elementos: passou a vez, gire novamente, baú do tesouro, escudo e moeda de bronze. Cada elemento possui finalidades diferentes: baú do tesouro - contará com dicas valiosas sobre as cartas presentes no envelope que serão lidas para toda a turma; escudo - permitirá que os jogadores arrisquem um palpite sobre o mistério sem que sejam eliminados do jogo; moeda de bronze - que permitirá que os jogadores opinem sobre o caso, mas se errarem pelo menos um elemento são eliminados do jogo. 3. Sendo assim, ganha o jogo quem acertar todas as cartas escondidas, quando isso acontecer o (a) professor (a) abrirá o envelope e mostrará as cartas para todos os jogadores para confirmar a vitória da equipe. CARTÕES DICAS: Os termos em destaque são as respostas das perguntas do mistério, a qual serão escolhidas somente três opções. Já os termos enumerados são as dicas. 5 8 ORGANISMOS QUE ESTÃO ENVOLVIDOS NO MISTÉRIO: Microalgas: 1. São algas com o pigmento fotossintético chamado clorofila-a e outros pigmentos, os quais são capazes de realizar a fotossíntese oxigênica. 2. Inclui organismos com estrutura celular eucariótica. Cianobactérias: 1. São microrganismos fotossintetizantes, aeróbicos e conhecidos pela população como algas azuis. 2. Ausência de membrana nuclear separando o conteúdo nuclear do citoplasma. PROCESSOS BIOLÓGICOS/ECOLÓGICOS/ECONÔMICOS: Nutrição humana e animal: 1. As principais espécies cultivadas pertencem aos gêneros Arthrospira (Spirulina) e Chlorella, sendo utilizadas como suplementos proteicos. 2. São empregadas na aquicultura como fonte de alimento, especialmente para larvas de moluscos, estágios juvenis de crustáceos e peixes marinhos. Produção de oxigênio para a atmosfera: 1.Esse grupo de organismos é considerado fundamental para a manutenção da vida na Terra uma vez que participam, juntos das macrófitas aquáticas, da produção de maior parte do O2 da atmosfera. Ocorrência de florações: 1. São alteração na coloração da água podendo ter evidências visíveis na superfície e podem ter duração de dias, semanas até meses. 2. As causas desse fenômeno podem estar relacionadas às atividades humanas antrópicas, através do enriquecimento artificial dos ecossistemas aquáticos (eutrofização), como, por exemplo, utilização de fertilizantes na agricultura, descarga de esgotos industriais e domésticos sem tratamento adequado, destruição da mata ciliar dos mananciais, falta de saneamento básico. 5 9 Obtenção de compostos bioativos: 1. Por apresentar elevado teor de lipídeos ou amido, que podem ser utilizados para produção de biodiesel ou etanol. 2. A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) juntamente com a Petrobras realizaram testes de cultivo de microalgas marinhas para a produção de biodiesel em uma planta-piloto. 3. Esse organismo está sendo estudado para que produza e secrete betaglicosidases, um dos grupos de enzimas necessários para a produção de etanol celulósico, por exemplo. Produção de cosméticos: 1. Algumas espécies dos gêneros Dunaliella sp. e Haematococcus sp. são usadas como fonte de pigmentos e antioxidantes, como os carotenoides astaxantina, cantaxantina e betacaroteno. Usados fortemente na produção de maquiagens. 2. Rico em ácidos graxos monoinsaturados que são utilizados na produção de cremes, sabões e sabonetes. Elaboração de medicamentos: 1. São extraídos desses organismos ácidos graxos poli-insaturados ômega- 3 e ômega-6, tais como EPA (ácido eicosapentaenoico) e DHA (ácido docosahexaenoico). 2. Rico em nutrientes capazes de proteger o sistema cardiovascular e reduzir o colesterol ruim LCD e da aterosclerose. 6 0 CONFECÇÃO DE ELEMENTOS DO JOGO: ROLETA Materiais: 1 caixa de papelão pode ser de qualquer tamanho pois usaremos somente uma parte dela; 1 Tesoura; 1 Caneta; 1 Régua; 1 Cola de E.V.A.; 1 Fita adesiva; 1 Prato redondo de vidro de 22cm; 1 folha de papel A4; 3 Folha de E.V.A. da cor da sua preferência. E.V.A.= Etileno Acetato de Vinila (é um polímero emborrachado, flexível, com propriedades adesivas e componentes à prova d'água); 1 Pega-balão; 1 caixa de sapato; 1 Papel de presente; 2 Tampas de leite em pó; 8 Impressões com os elementos: (passou a vez, tente novamente, baú do tesouro, escudo e moeda de bronze). Sendo, duas delas destinadas a “passou a vez”, duas para “tente novamente”, uma impressão com a imagem de um baú do tesouro, uma do escuro e uma da moeda de bronze. 6 1 MODO DE FAZER: Para a confecção da roleta (Figura 4.3) você vai precisar fazer um círculo com um prato de vidro sobre um pedaço do papelão. Depois você vai transferir o formato que você recortou para uma folha de papel A4 pois essa parte será utilizada como molde para as partes com as informações sobre a roleta, dobre o papel três vezes e elas terão formato de pizzas. A seguir, transfira o papel A4 já marcado para as folhas de E.V.A. que escolheu e corte-as. Depois utilize cola de E.V.A. e cole as partes sobre o círculo de papelão que você usou no início. Depois faça um furo no meio do círculo e passe o pega-balão, separa o material e pegue a caixa de sapato, use a fita adesiva e feche-a e a embrulhe com papel de presente, faça um pequeno furo que ultrapasse o outro lado da parte superior da caixa. Em seguida faça uma seta de 1 cm de largura e 3 cm de altura de sobre e um pedaçode papelão e a embrulhe com E.V.A. e a cole sobre o pegue balão. Depois cole a caixa sob as tampas de leite em pó para a caixa fique estabilizada. Por fim, recorte e cole as impressões com os elementos do jogo sobre cada parte do E.V.A. (passou a vez, tente novamente, baú do tesouro, escudo e moeda de bronze). 6 2 Fi gu ra 4 .3 . M ol de d e ro le ta u til iz ad o no jo go . 6 3 CARTÕES E ENVELOPE: Materiais: 27 folhas de papel A4 1 Cola branca ou fita adesiva MODO DE FAZER: Os vinte e seis cartões sendo eles com instruções e dicas sobre o jogo estarão disponíveis para impressão (Figuras 4.5 – 4.11), restando ao docente somente imprimir e aplicar em sala de aula. Já o envelope (Figura 4.4), você vai fazer utilizando um papel A4, para isso dobre a folha ao meio para que tenha exatamente a metade do tamanho total do papel. Cole as laterais da folha com cola branca ou fita adesiva e em seguida dobre a parte de cima para formar uma aba. E para finalizar, adicione os cartões com as três pistas do mistério. 6 4 Figura 4.4. Molde do envelope. 6 5 Figura 4.5. Molde do cartão apresentação. 6 6 Figura 4.6. Molde do cartão de instruções. 6 7 Figura 4.7. Molde explicando o passo-a-passo do jogo. 6 8 Figura 4.8. Molde das regras do jogo. 6 9 7 0 Figura 4.9. Molde de oito cartões que serão usados como possíveis respostas. 7 1 7 2 7 3 7 4 Figura 4.10. Molde de dezesseis cartões que servirão como dicas para o jogo. 7 5 Figura 4.11. Molde de três cartões utilizados no jogo. 7 6 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 3 BARALHO MICROALGAS E CIANOBACTÉRIAS PROPONENTE: Profa. PAOLA MILLOS RODRIGUES, UFRGS/Porto Alegre/RS. E-mail: paolamillos.rodrigues@gmail.com TEMA: Microalgas e cianobactérias. PROPOSTA DIDÁTICA: BARALHO MICROALGAS E CIANOBACTÉRIAS. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências/ Botânica/ Ecologia. PÚBLICO ALVO: Ensino Médio. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Aplicar e reconhecer conceitos relacionados com a temática microalgas aquáticas e cianobactérias e sua interação com o meio ambiente, através de um jogo de baralho que busca auxiliar nos processos de ensino aprendizagem de maneira lúdica, utilizando estratégias para a construção do conhecimento. AVALIAÇÃO: a critério do(a) professora(a). TEMPO DE EXERCÍCIO EM SALA DE AULA: 45 minutos. MATERIAL: um pacote de papel cartão, cola bastão, tesoura, fita adesiva transparente e calculadora. 7 7 mailto:paolamillos.rodrigues@gmail.com COMO JOGAR: 1. Será distribuído de maneira aleatória as cartas do jogo (cartas do baralho e cartas-extra, Figuras 4.12 e 4.14). Estas cartas devem estar embaralhadas. Cada jogador tem direito a 12 cartas; 2. Em outro baralho vão estar as cartas-ambiente (Figura 4.13), que são o cenário do jogo. Estas cartas também devem ser embaralhadas. O juiz deve retirar uma carta-ambiente para dar início ao jogo e elas serão trocadas a cada duas jogadas; 3. Com o cenário de jogo definido, cada aluno deverá fazer uma jogada, com base no habitat estabelecido em jogo, levando em consideração o ambiente de interação das microalgas aquáticas e cianobactérias; 4. Cada carta possui uma pontuação. O aluno que tiver um valor de pontos maior no final ganha, todos os jogadores iniciam a partida com 20 pontos e ao sofrerem ataques do oponente perderão pontos de defesa; 5. O jogo deve ser acompanhado por um estudante juiz, que ficará responsável por validar todas as jogadas; 6. O jogo possui cartas-extra que podem beneficiar o duelista. Lembrando que se trata de um jogo de estratégia, então o sucesso de cada jogada depende do raciocínio rápido e lógico baseado no conhecimento do aluno; 7. Orientação: o jogo foi formulado para 3 pessoas: um juiz e dois duelistas se for ampliado para mais jogadores o(a) professor(a) deverá multiplicar a quantidade de cartas conforme o número de alunos. Recomenda-se antecipadamente que os estudantes tenham acesso a uma aula contendo conceitos que abrangem a temática do jogo. REGRAS DO JOGO: 1. Cada jogador tem direito a apenas uma jogada por rodada. Algumas cartas-extra dão direito a mais de uma jogada por vez. O mecanismo do jogo deve ser observado pelo juiz; 2. O jogador que estiver mais pontos ganha a partida; 3. É função do juiz descontar o valor dos pontos de cada jogador informando todos os participantes; 4. Cartas-ambiente devem ser trocadas a cada duas partidas. 7 8 MONTAGEM do BARALHO MICROALGAS AQUÁTICAS E CIANOBACTÉRIAS: 1. Imprimir as cartas do baralho, as cartas-ambiente e as cartas-extra (total de 27 cartas). Observação: O jogo pode ser impresso em papel carta ou folha A4. No caso de folhas A4 deve ser anexo um papel com uma espessura maior para ter sustentação. 2. Cada carta deve ser plastificada com fita adesiva ou similar. CONSIDERAÇÕES PEDAGÓGICAS: Conforme a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) este conteúdo pertence à área de Ciências da Natureza. Desenvolvido para o público-alvo de alunos do Ensino Médio, na disciplina de Biologia, abordando temas interdisciplinares de alfabetização/letramento científico entre os eixos da ecologia e morfologias de microalgas e cianobactérias. As Competências e Habilidades descritas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), para o Ensino Médio, estão apresentadas na Tabela 4.2. 7 9 8 0 8 1 8 2 8 3 8 4 8 5 8 6 8 7 8 8 8 9 9 0 Figura 4.12. Moldes das cartas do baralho. Total: 19 cartas. 9 1 9 2 Figura 4.13. Moldes das cartas-ambiente. Total: 3 cartas. 9 3 9 4 9 5 Figura 4.14. Molde das cartas extras. Total: 5 cartas. 9 6 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 4 JOGO DE TABULEIRO PROPONENTE: Prof. Me. SAMUEL CAVALCANTE DO AMARAL, UFPA- ICB/Belém/PA. E-mail: Samuel.amaral@icb.ufpa.br TEMA: Cianobactérias. PROPOSTA DIDÁTICA: JOGO DE TABULEIRO. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ecologia Microbiana. PÚBLICO ALVO: Ensino Médio. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Desenvolver habilidades relacionadas ao Letramento científico, dentro da Unidade Vida e Evolução proposto pela Base Nacional Comum Curricular- BNCC (2018), na área de Ciências da Natureza. HABILIDADES: (EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (EM13CNT206) Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta. (EM13CNT306) Avaliar os riscos envolvidos em atividades cotidianas, aplicando conhecimentos das Ciências da Natureza, para justificar o uso de equipamentos e recursos, bem como comportamentos de segurança, visando à integridade física, individual e coletiva, e socioambiental, podendo fazer uso de dispositivos e aplicativos digitais que viabilizem a estruturação de simulações de tais riscos. Tempo de Jogo: 20-25 minutos. Número de Jogadores: 2 a 4 jogadores. 9 7 mailto:Samuel.amaral@icb.ufpa.br Materiais Necessários para a Execução do Jogo: • Tabuleiro (Figura 4.15) e as cartas impressas em papel A4 (Figuras 4.16 e 4.17); • Um dado; • Quatro personagens (Figura 4.18); • Tesoura; • Cola. Execução: Cada jogador irá assumir o papel de um cientista com conhecimento distinto (um personagem), porém complementar dentro do campo da ecologia das cianobactérias. Ao percorrer a trilha, os jogadores estão cada vez mais próximos de remediar uma zona acometida por floração. Ao longo do caminho será requerido em alguns momentos ao jogador a retirada de uma carta especial, cuja cor será determinada com base na casa onde o mesmo foi posicionado conforme a rolagem do dado. O jogo contém dois grupos de cartas. As cartas em verde contêm informações acerca de fatores envolvidos com o crescimento das florações. Tais cartas pontuam negativamente, fazendo que o jogador voltealgumas casas. Em contraste, as cartas em laranja possuem dados acerca dos elementos responsáveis por frear o processo de floração. Esse conjunto de cartas pontuam positivamente, fazendo o jogador avançar na trilha. O professor pode escolher o jogador que iniciará a rodada com base em alguma informação que relacione o conhecimento do estudante como observador do meio que o circunda com o assunto proposto na atividade. Por exemplo, o estudante que começará o jogo poderá ser aquele que fez uma visita mais recente a um ambiente aquático, como um rio, um lago ou até mesmo uma praia. A partir desta informação, o professor pode instigar o aluno a descrever melhor o local que ele visitou. Essa é uma boa estratégia também para quebrar o gelo. Outro ponto importante antes do início da atividade é o processo de contextualização. O assunto abordado neste jogo permite ao professor explicar como alterações globais têm afetado o crescimento de certos grupos de organismos e também como os diferentes tipos de interações são determinantes para o desencadear de vários fenômenos na natureza. 9 8 Fi gu ra 4 .1 5. M ol de d o ta bu le ir o. 9 9 Fi gu ra 4 .1 6. M ol de d as c ar ta s do b ar al ho c or la ra nj a. T ot al : 8 c ar ta s. 10 0 Fi gu ra 4 .1 7. M ol de d as c ar ta s do b ar al ho c or v er de . T ot al : 8 c ar ta s. 10 1 Fi gu ra 4 .1 8. M ol de s da s im ag en s do s pe rs on ag en s do jo go . T ot al : 4 p er so na ge ns . 10 2 JOGO PEDAGÓGICO NÚMERO 5 CARA A CARA COM AS MICROALGAS PROPONENTE: Profa. Dra. TATIANA GERMANO MARTINS MACHADO, Escola de Ensino Médio Nossa Senhora do Horto/Dom Pedrito-RS. E-mail: tatiana.germanomartins@gmail.com TEMA: Microalgas aquáticas. PROPOSTA DIDÁTICA: CARA A CARA COM AS MICROALGAS. ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da Natureza e suas Tecnologias. PÚBLICO ALVO: Ensino Médio - 2º e 3 º Ano. OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM: Desenvolver habilidades relacionadas ao Letramento científico, dentro da Unidade Vida e Evolução proposto pela Base Nacional Comum Curricular- BNCC (2018), na área de Ciências da Natureza a partir da temática Microalgas aquáticas. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS: (2) Analisar e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar e defender decisões éticas e responsáveis. (3) Investigar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC). 1 0 3 mailto:tatiana.germanomartins@gmail.com HABILIDADES: Relacionadas à Competência Especifica (2): (EM13CNT202) Analisar as diversas formas de manifestação da vida em seus diferentes níveis de organização, bem como as condições ambientais favoráveis e os fatores limitantes a elas, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros). (EM13CNT203) Avaliar e prever efeitos de intervenções nos ecossistemas, e seus impactos nos seres vivos e no corpo humano, com base nos mecanismos de manutenção da vida, nos ciclos da matéria e nas transformações e transferências de energia, utilizando representações e simulações sobre tais fatores, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual, entre outros). (EM13CNT206) Discutir a importância da preservação e conservação da biodiversidade, considerando parâmetros qualitativos e quantitativos, e avaliar os efeitos da ação humana e das políticas ambientais para a garantia da sustentabilidade do planeta. Relacionadas à Competência Especifica (3): (EM13CNT304) Analisar e debater situações controversas sobre a aplicação de conhecimentos da área de Ciências da Natureza (tais como tecnologias do DNA, tratamentos com células-tronco, neurotecnologias, produção de tecnologias de defesa, estratégias de controle de pragas, entre outros), com base em argumentos consistentes, legais, éticos e responsáveis, distinguindo diferentes pontos de vista. AVALIAÇÃO: Conforme planejamento do(a) professor(a). TEMPO DE DESENVOLVIMENTO EM SAL DE AULA: 40 a 45 minutos. NÚMERO DE JOGADORES: 2 equipes formadas por, no máximo, 4 jogadores cada. 1 0 4 CONFECÇÃO DO JOGO: MATERIAL: • 3 baralhos iguais: dois baralhos com suportes (que ficam em pé) e um baralho sem suporte (Figuras 4.20 e 4.21). • Cada baralho é formado por 14 cartas com as figuras de diversas imagens de microalgas aquáticas (Figura 4.19). As cartas do baralho serão escolhidas, impressas e montadas, dois suportes para colocação das cartas sorteadas a serem descobertas pelos adversários. REGRAS DO JOGO: Sugere-se que a primeira partida seja jogada apenas para compreensão das regras e esclarecimentos das dúvidas. 1. Para cada uma das equipes (ou jogadores) é fornecido um baralho completo. 2. As duas equipes de estudantes devem se colocar frente a frente, visualizando as próprias cartas dispostas numa mesa ou superfície. Os suportes das cartas serão necessários para mantê-las “em pé”. 3. Esclarecer os alunos sobre as regras do jogo, inclusive o tipo de pergunta que pode ser feita. As regras que norteiam as perguntas a serem formuladas pelos jogadores devem ser construídas coletivamente envolvendo professor e alunos. Exemplos de perguntas para orientar a discussão: • É válido perguntar diretamente pelo nome do grupo escrito na parte inferior da carta? • As perguntas devem ser feitas apenas sobre o que está escrito nas cartas ou os alunos poderão usar conhecimentos que vão além do que está escrito? 4. O terceiro baralho é embaralhado pelo professor. A seguir, cada jogador/equipe retira (sem deixar o adversário ver a figura!) uma carta. Esta é colocada no suporte apropriado de forma a não permitir a visualização pela equipe adversária. O desafio do jogo é descobrir qual a carta que está com o adversário. Para tanto, cada equipe fará, na sua vez, uma pergunta que deverá ser respondida pela equipe adversária APENAS com as palavras “SIM” ou “NÃO”. 5. As equipes decidem quem fará a primeira pergunta. A equipe oposta terá sempre o direito a mais uma pergunta, de forma que as duas equipes tenham a mesma chance, independente de qual equipe iniciou o jogo. 1 0 5 6. Quando um jogador/equipe entende que já sabe qual a figura que está nas mãos do adversário, na sua vez, pode lançar um palpite falando o nome da figura (na parte superior da carta). O jogador/equipe adversária confirma ou não o palpite emitido. Vence o jogo o jogador/equipe que primeiro descobrir o nome da figura que está nas mãos do opositor. As cartas sorteadas voltam para o baralho que está com o professor. 7. São novamente embaralhadas e sorteadas, iniciando-se, assim, uma nova partida. Sugere-se que o jogo tenha a duração de aproximadamente 20 minutos - tempo suficiente para um mínimo de 3 partidas. 1 0 6 1 0 7 1 0 8 Figura 4.19. Moldes de cartas do baralho, com imagens de microalgas. Total: 14 figuras. Figura 4.20. Molde do suporte para carta sorteada. 1 0 9 Figura 4.21. Molde do suporte para as cartas. 1 1 0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, D.S.; COLOZZI Fo, A. Produção de Biomassa e coprodutos: microalgas de águas continentais. Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR, Londrina, 2014. ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE NUTRIÇÃO. Algas a gosto: considerações nutricionais e de saúde. E-book n.º 51. Porto: Associação Portuguesa de Nutrição. Portugal. 2019. AZEVEDO, S.M.F.O.; CARMICHEL, W.W.; JOCHIMSEN, E.M.; RINEHART, K.L.; SHAW, G.R.; EAGLESHAM, G.K. Human intoxicationby microcystins during renal dialysis treatment in Caruaru – Brazil. Toxicology. Dec; n.181, p. 441-6, 2002. BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR – BNCC. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_vers aofinal_site.pdf. Acesso em: 20 jul. 2021. COHEN, E.G.; LOTAN, R.A. Planejando o trabalho em grupo: estratégias para salas de aula heterogêneas. Porto Alegre: Penso Editora, 2017. SRBEK-ARAUJO, A.C.; ALBERGARIA, V.D.G. Atrofia em membros torácicos de Araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari) em vida livre: relato de caso. Natureza on line. v.12, n.1, p. 38-40, 2014. Publicado pela ESFA [on line] http://www.naturezaonline.com.br TUCCI, A; SANT’ANNA, C.L.; AZEVEDO, M.T.P.; MALONE, C.F.S.;WERNER, V.R.; ROSINE, E.F.; GAMA, W.A.; HENTSCHKE, G.S.; OSTI, J.A.S.; DIAS, A.S.; JACINAVICIUS, F.R.; & SANTOS, K.R.S. 2019. Atlas de Cianobactérias e Microalgas de Águas Continentais Brasileiras. Publicação eletrônica, Instituto de Botânica, Núcleo de Pesquisa em Ficologia. São Paulo/SP. www.ibot.sp.gov.br 1 1 1 http://www.naturezaonline.com.br/ OUTRAS FONTES CONSULTADAS ADAMY, H.V.; CASSOL, A.P.V.; ELICKER, C.; MENEGHETTI, J.; SILVA, J.F.; & OLIVEIRA, M.A. Sugestão de alternativas de materiais didáticos para o ensino de microalgas. R. Eletr. Cient. Uergs, Porto Alegre, v.1, n.1, p.58-61, dez. 2015. Alves, C.B.L. & Maihara, V.A. Determinação de elementos essenciais em algas marinhas comestíveis por análise por ativação neutrônica. International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2013, Recife, PE, Brazil, 2013. 6 P. SIMÕES, M.A.; SANTOS, S.D.; DANTAS, D.M.M.; & GÁLVEZ, A.O. Algas cultiváveis e sua aplicação biotecnológica. Instituto Federal Sergipe/Aracaju. 2016. Formato e-book ISBN 978-85- 68801-37-6. 1 1 2 SOBRE AS AUTORAS E OS AUTORES EMANUELLA SILVEIRA VASCONCELOS é Professora e Pedagoga, graduada na Universidade Federal de Roraima (UFRR), onde também especializou-se em Educação Infantil. É Mestre em Ensino de Ciências pela Universidade Estadual de Roraima e doutoranda em Educação em Ciências e Matemática na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC/RS). E-mail: emanuella.vasconcelos@ufrr.br FABIANA APARECIDA REGO CIECOSKI é Professora e Bióloga, Licenciada em Ciências Biológicas (UNIPAR-Umuarama), Especialista em Biodiversidade e Biotecnologia (UNIPAR-Umuarama). Mestranda no Programa de Pós- Graduação em Ciências Ambientais - UFMT – Sinop. Professora da Educação Básica da Secretaria de Estado da Educação do Mato Grosso. E-mail: fabianaciecoski@gmail.com 1 1 3 mailto:emanuella.vasconcelos@ufrr.br FABIANA SCHUMACHER FERMINO é Professora e Bióloga, graduada em Licenciatura Plena em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Mestre em Ecologia Aquática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutora em Ciências Biológicas, ênfase em Biologia Vegetal, pela Universidade Paulista/Rio Claro/SP. Professora atuando há 28 anos na educação. Atualmente, Professora Adjunta da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul – UERGS. E-mail: fabiana-fermino@uergs.edu.br FABÍOLA CHRYSTIAN OLIVEIRA MARTINS é Professora e Bióloga, graduada na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde também conquistou o título de Mestre em Biologia Vegetal e de Doutora em Oceanografia Ambiental. É especialista em Práticas Pedagógicas para Professores pelo Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), onde atua como docente efetiva no Campus Guarapari, sendo atualmente coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza. E-mail: fabiolac@ifes.edu.br 1 1 4 HARLEY LEANDRO COELHO é Professor e Biólogo, com graduação em Licenciatura Plena em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário de Caratinga, e especialização em Gestão Ambiental pela Faculdade de Minas/MG. Atua há 17 anos no ensino básico. Professor efetivo na rede pública de ensino das disciplinas de Biologia e Ciências na E.E. Frei Carlos, em Piedade de Caratinga/MG. Também é professor em Cursos Técnicos de Florestas e Meio Ambiente. É o atual presidente da ONG Fossilis Associação Cultural e Científica, fazendo parte do Comitê Corredor Ecológico Sossego Caratinga. Atua como pesquisador na área de anurofauna e ativista voluntário no meio ambiente. E-mail: harleyuga@gmail.com JÉSSICA SOUSA DA ROCHA é Professora e Bióloga, Licenciada em Ciências Naturais – Biologia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA/Bacabal). E-mail: jessicasousadarocha@gmail.com 1 1 5 LEILA CAMARA FURQUIM é Professora e Bióloga/Química, graduada em Ciências da Natureza: Biologia e Química (pelo Instituto Federal do Rio Grande do Sul/RS). Estudante do curso de Aproveitamento dos Estudos (Magistério) no Instituto Carlos Chagas (Canoas/RS). E-mail: leilafurquim@gmail.com PAOLA MILLOS RODRIGUES é Professora e Bióloga/Química, graduada em Ciências da Natureza: Biologia e Química pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – IFRS. Atualmente professora na SEDUC/RS em Porto Alegre. E-mail: paolamillos.rodrigues@gmail.com 1 1 6 PATRICIE LOUREIRO BADARACO é Professora e Bióloga, Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Especialista em Educação Ambiental pela Universidade Castelo Branco/RJ. Atualmente atua como professora de ciências na Rede Municipal de Educação de Porto Alegre/RS. E-mail: patyelou@gmail.com SAMUEL CAVALCANTE DO AMARAL é Professor e Biotecnologista, Bacharel em Biotecnologia pela Universidade Federal do Pará (período sanduiche na University San Marcos – Califórnia), Mestre em Biotecnologia e atualmente doutorando pela mesma universidade - UFPA. Samuel.amaral@icb.ufpa.br 1 1 7 TATIANA GERMANO MARTINS MACHADO é Professora e Bióloga, graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG/RS), Mestre e Doutora em Aquicultura pela mesma universidade. Atualmente é professora de Biologia para o Ensino Médio na Escola de Ensino Médio Nossa Senhora do Horto, e também Técnica em Assuntos Educacionais na área de Biologia na Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA - Campus Dom Pedrito - RS). E-mail: tatiana.germanomartins@gmail.com 1 1 8 I S B N 9 7 8 6 5 8 6 1 0 5 2 5 4
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