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WASHIGTON ESTATISTICA PRONTA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM MÉTODOS ESTATÍTICOS APLICADOS
ANÁLISE ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 NO MUNICÍPIO DE PINHEIRO –MA NO ANO DE 2020.
Washington Cesar Menezes Junior
São Luís – MA
2021
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
ESPECIALIZAÇÃO EM MÉTODOS ESTATÍTICOS APLICADOS
ANÁLISE ESTATÍSTICA DO CONSUMO DE MEDICAMENTOS PSICOTRÓPICOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19 NO MUNICÍPIO DE PINHEIRO – MA NO ANO DE 2020.
Washington Cesar Menezes Junior
________________________________________
Orientador: Dr. Ewaldo Eder Carvalho Santana
____________________________________________
1º examinador: Dr. Paulo Fernandes da Silva Júnior
____________________________________________
2º examinador: MSc. Daniel Matos Luna dos Santos
São Luís – MA
2021
AGRADESCIMENTOS
A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades, pela minha vida, família e amigos e que também permitiu que tudo isso acontecesse, que mesmo sabendo de todas as dificuldades, incentivaram-me a não desistir. A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro, um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes.
Agradeço a todos os professores da Especialização em Métodos Estatísticos Aplicados em especial ao Professor Ewaldo, Anselmo por terem me proporcionado o conhecimento não apenas racional, mas a manifestação do caráter e afetividade da educação no processo de formação profissional, por tanto que se dedicaram a mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem me feito aprender. A palavra mestre nunca fará justiça aos professores dedicados aos quais sem nominar terão os meus eternos agradecimentos.
Agradeço a minha mãe Antônia, heroína que me deu apoio, incentivo nas horas difíceis, de desânimo e cansaço. Ao meu pai que apesar de todas as dificuldades me fortaleceu e que para mim foi muito importante. Obrigado meus irmãos e tios, pela contribuição valiosa que nos momentos de minha ausência dedicados ao estudo superior, sempre fizeram entender que o futuro é feito a partir da constante dedicação no presente!
A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado.
RESUMO
Na medida que aumenta o atendimento aos pacientes infectados pelo COVID-19, há preocupações quanto ao impacto emocional que essa pandemia pode ter na população em geral, principalmente considerando o isolamento e a obtenção de evidências de infecção, visto que reações de Depressão e Ansiedade podem levar à morte. Nesse sentido, parece que indivíduos que anteriormente sofriam de problemas de saúde mental podem estar mais vulneráveis ​​devido à pandemia. Neste estudo iremos analisar dados obtidos na cidade de Pinheiro – Maranhão, sobre o aumento do uso e prescrições de medicamentos psicotrópicos para o tratamento de distúrbios emocionais.
Palavras-Chaves: Pandemia; COVID-19; Medicamentos Psicotrópicos.
ABSTRACT
As care for patients infected with COVID-19 increases, there are concerns about the emotional impact that this pandemic may have on the general population, especially considering isolation and obtaining evidence of infection, given that reactions of depression and Anxiety can lead to death. In that sense, it seems that he wishes that previously suffered from mental health problems they may be more vulnerable due to the pandemic. In this study we analyzed the data obtained in the city of Pinheiro - Maranhão, on the increase in the use and prescriptions of psychotropic drugs for the treatment of emotional disorders.
Key words: Pandemic; COVID-19; Psychotropic Medicines.
SUMÁRIO
CAPÍTULO I_______________MARCO INTRODUTÓRIO	8
1.1 Introdução	8
1.2 Justificativa	9
1.3 Objetivos	10
1.3.1 Objetivo Geral	10
1.3.2 Específicos	10
CAPÍTULO II ______________MARCO TEÓRICO	11
2.1 Medicamentos psiquiátricos, psicofármacos ou psicotrópicos	11
2.2 Medicamentos psiquiátricos para depressão	11
2.2.1 Fluoxetina	11
2.2.2 Escitalopram	11
2.2.3 Mirtazapina	12
2.2.4 Citalopram	12
2.3 Medicamentos psiquiátricos para ansiedade	12
2.3.1 Diazepam	12
2.3.2 Bromazepam	13
2.3.3 Alprazolam	13
2.3.4 Lorazepam	13
2.4 Medicamentos psiquiátricos antipsicóticos	13
2.4.1 Clozapina	13
2.4.2 Amissulprida	14
2.4.3 Quetiapina	14
2.4.4 Risperidona	14
2.2 A pandemia do COVID-19 e o uso de medicamentos psicotrópicos	15
2.3 Levantamento do IQVIA a pedido do Conselho Federal de Farmácia (CFF).	17
CAPÍTULO 3_______________MARCO METODOLÓGICO	18
3.1 Contexto da Investigação	18
3.1.1 Enfoque da Investigação	18
3.1.2 Desenho da investigação	20
3.1.3 Nível de Conhecimento Esperado	20
3.1.4 Amostra	21
3.1.5 Instrumentos e Técnicas de Coleta de Dados	22
3.1.6 Procedimentos de Coleta de Dados	23
3.1.7 Técnicas de Análise dos Dados	23
CAPÍTULO 4_______________MARCO ANALÍTICO	25
4.1 Análises dos Resultados	25
CONSIDERAÇÕES FINAIS	31
REFERÊNCIAS	32
APÊNDICE A	35
CAPÍTULO I____________________________________MARCO INTRODUTÓRIO
1.1 Introdução
 Pense nas estatísticas como a ciência de aprender com os dados. Geralmente, as informações estatísticas fornecem uma maneira de auxiliar o processo de tomada de decisão. As estatísticas existem em todos os campos científicos que envolvem coleta e análise de dados. 
As estatísticas são compostas por duas partes: Estatística Descritiva: que reúne um conjunto de técnicas de sumarização de dados (tabelas, gráficos) e métricas descritivas, que permitem obter grande parte das informações contidas nos dados. Estatísticas indutivas: que com base nas informações coletadas de uma parcela da população, é produzida uma declaração sobre as características da população de interesse para nós.
No presente trabalho abordaremos uma análise estatística do consumo de medicamentos psicotrópicos durante a pandemia de covid-19 no município de Pinheiro – MA no ano de 2020.
Pinheiro é um município do estado do Maranhão, Brasil, localizado na microrregião da Baixada Maranhense. Sua área é de 1.512,968 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2020, era de 83 777 habitantes. A cidade é conhecida por ser terra natal do ex-Presidente da República José Sarney.
Quanto à saúde da cidade de Pinheiro
A taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 17.91 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 1.8 para cada 1.000 habitantes. Comparado com todos os municípios do estado, fica nas posições 76 de 217 e 179 de 217, respectivamente. Quando comparado a cidades do Brasil todo, essas posições são de 1390 de 5570 e 1659 de 5570, respectivamente. (IBGE, 2021).
Quanto à economia:
Em 2018, o salário médio mensal era de 2.0 salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 6.4%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 44 de 217 e 69 de 217, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na posição 2163 de 5570 e 4724 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 49% da população nessas condições, o que o colocava na posição 183 de 217 dentre as cidades do estado e na posição 1574 de 5570 dentre as cidades do Brasil. (IBGE, 2021).
1.2 Justificativa
Orlandi e Noto (2005), ressaltam que alguns psicofármacos têm sido usados ​​em larga escala e, às vezes, não há indicação exata de tratamento, como os benzodiazepínicos. Segundo alguns autores do estudo, pode-se comprovar que essa situação está relacionada ao fato de as pessoas vivenciarem momentos de ansiedade nos infortúnios diários e receberem orientações para o uso de substâncias psicoativas.
A renovação das prescrições para o controle de medicamentos é um motivo comum para os usuários da equipe procurarem os serviços médicos. Geralmente, devido à grande demanda por consulta médica, os profissionais de saúde não conseguem ouvir atentamente os problemas desses usuários, não podemsimplesmente atualizar suas prescrições, não conseguem entender suas queixas ou revisar seu diagnóstico e resposta ao tratamento. Com isso, a relação médico-paciente e o tratamento ficaram comprometidos, o que levou a equipe a desenvolver estratégias para solucionar problemas de saúde mental.
A motivação para a pesquisa sobre o assunto vem da busca contínua por psicofármacos em Pinheiro - MA, onde as pessoas não entendem os efeitos colaterais do uso prolongado de psicotrópicos, há falta de informação e motivação para tomar medicamentos. O acompanhamento da equipe de saúde aos portadores de transtornos mentais crônicos carece de acompanhamento sistemático em consultas especializadas e não há retrocesso nas consultas aos serviços básicos de saúde domiciliar. O estímulo ao conteúdo da mídia estimula o consumo de drogas. Todos os aspectos elencados requerem a intervenção da equipe de saúde para que possamos discutir e refletir sobre essa questão social médica, aprimorar as medidas de vigilância em saúde, tornar a relação médico-paciente mais humana e a política mais eficaz. Encontre e avalie alternativas para coexistir melhor e monitorar o tratamento com mais cuidado.
1.3 Objetivos 
1.3.1 Objetivo Geral
Investigar o padrão de utilização de medicamentos psicotrópicos por estudantes universitários da área de saúde no contexto da pandemia da COVID-19. 
1.3.2 Específicos
a) Investigar o padrão de utilização de antidepressivos, ansiolíticos, sedativo-hipnóticos e do metilfenidato por estudantes universitários da área de saúde antes, durante e após o período da pandemia.
b) Avaliar o padrão de utilização dos medicamentos supracitados pela população de Pinheiro, no intuito de verificar se esse seria um possível fator de alteração do uso.
c) Evidenciar possíveis prejuízos decorrentes do padrão de utilização dos medicamentos supracitados pela população.
CAPÍTULO II _________________________________________MARCO TEÓRICO
2.1 Medicamentos psiquiátricos, psicofármacos ou psicotrópicos
Medicamentos psiquiátricos, psicofármaco ou psicotrópicos são conjuntos de substâncias químicas que agem no sistema nervoso central. Quando afetam os processos mentais, mudam a percepção, o humor e o comportamento do paciente. Portanto, é possível "desconectar" os sintomas dos transtornos mentais dos transtornos mentais e lutar contra eles. 
No Brasil, existem dezenas de psicofármacos que podem ser usados ​​no tratamento de doenças iguais ou diferentes. Seu uso dependerá da orientação de profissionais, portanto nunca os use sozinho. A escolha dos medicamentos deve levar em consideração vários fatores especiais, como o histórico médico pessoal do paciente, idade, patologia física, histórico da doença e resposta ao uso anterior. Dependendo da situação clínica, o uso também pode estar relacionado à psicoterapia. 
2.2 Medicamentos psiquiátricos para depressão 
2.2.1 Fluoxetina
É um dos medicamentos mais comumente usados ​​para tratar depressão, ansiedade, síndrome do pânico, bulimia, irritabilidade, etc. Aumenta o nível de serotonina, que é um neurotransmissor responsável por regular o humor, a saúde, o sono, o apetite e outras funções. É ideal para doenças que causam desequilíbrios na produção de serotonina. 
A recomendação para a fluoxetina é tomar todos os dias. Comece a mostrar resultados positivos dentro de 2 a 6 semanas. Portanto, se você não notar diferença nos primeiros dias, é completamente normal.
2.2.2 Escitalopram
É adequado para pacientes com depressão e ansiedade. Além de pacientes com transtorno do pânico, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de ansiedade social, também é um dos medicamentos mais recomendados pelos médicos. O escitalopram corrige a concentração prejudicial de neurotransmissores no cérebro, aumentando assim o nível de serotonina entre os neurônios. Pode resistir aos sintomas de depressão aguda mais rapidamente do que outras drogas.
A melhora clínica pode ser observada em 2 a 6 semanas. Em alguns casos, o efeito do tratamento pode durar apenas quatro semanas. Apesar de seus efeitos colaterais, é uma das drogas psiquiátricas mais seguras.
2.2.3 Mirtazapina
A mirtazapina é um antidepressivo tetracíclico que aumenta os níveis de serotonina e norepinefrina nos neurônios e está relacionado à função executiva e à dor corporal. O aumento dos neurotransmissores melhora os sintomas da depressão.
Geralmente é mais rápido do que outros antidepressivos. Os resultados positivos começam a aparecer dentro de 2 a 4 semanas. Para equilibrar os efeitos colaterais (ganho de peso, letargia e disfunção sexual), pode ser combinado com outros medicamentos prescritos pelo médico.
2.2.4 Citalopram
Este medicamento é adequado para o tratamento da depressão, transtorno do pânico e transtorno obsessivo-compulsivo. O principal efeito do citalopram é visível 2 a 4 semanas após o início da sua utilização. Pode funcionar corrigindo concentrações insuficientes de neurotransmissores (como a serotonina).
2.3 Medicamentos psiquiátricos para ansiedade
2.3.1 Diazepam
Pode aliviar os sintomas de ansiedade e outras condições patológicas relacionadas à síndrome de ansiedade generalizada (incluindo insônia e síndrome do pânico). O Diazepam tem um efeito calmante no corpo e também pode ser usado como tranquilizante. O efeito é observado após 20 minutos da ingestão, e a concentração máxima é atingida 30 a 90 minutos após a administração.
2.3.2 Bromazepam
Indicado para ansiedade, tensão, mudanças do humor e esquizofrenia. Em baixas doses pode reduzir a tensão e a ansiedade, em altas doses tem efeito sedativo e de relaxamento muscular. Só é recomendado para uso em condições severas ou incapacitantes.
2.3.3 Alprazolam
Alprazolam pode ser usado para tratar ansiedade e transtorno de pânico, quer você tenha agorafobia ou não. Atua principalmente no sistema nervoso central, podendo ocorrer leve reflexão da luz e distúrbios de sonolência durante o dia. Alivia sintomas como tensão, ansiedade, irritabilidade, insônia, taquicardia, hiperatividade, etc.
2.3.4 Lorazepam
Pode controlar o transtorno de ansiedade generalizada ou aliviar os sintomas da vida diária. Também pode ser usado como uma droga auxiliar no tratamento da ansiedade psicótica e da depressão profunda. Atua em diversos receptores em diferentes locais do sistema nervoso central, reduzindo assim a produção de estimulação nervosa pelos neurônios. Desta forma, reduz a ansiedade.
2.4 Medicamentos psiquiátricos antipsicóticos
Os antipsicóticos são adequados para o tratamento da psicose, que é caracterizada por transtornos mentais, especialmente esquizofrenia e transtorno bipolar (TB). A doença mental pode causar limitações sociais, insônia, falta de motivação e dificuldade para realizar as tarefas diárias. Não há uma razão única, mas um conjunto de variáveis. Porém, acredita-se que o neurotransmissor dopamina esteja envolvido no movimento, aprendizagem, humor e controle emocional.
2.4.1 Clozapina
Usado para reduzir o risco de comportamento suicida em pacientes com esquizofrenia ou esquizofrenia. Este método é recomendado quando as tentativas de suicídio ocorrem novamente e agem como bloqueadores dos receptores D4 ou receptores de dopamina no cérebro.
2.4.2 Amissulprida
A amisulprida tem um efeito rápido no corpo humano e melhora dois sintomas positivos, que estão relacionados a comportamentos psicóticos anormais de pessoas saudáveis, como alucinações, delírios e distúrbios do pensamento; quanto aos sintomas negativos, é caracterizada pela interrupção da emoção e comportamento normal, como a redução da fala, emoção e alegria de viver. O efeito terapêutico tem dois picos: o efeito é alcançado uma hora após a ingestão e o segundo é alcançado dentro de 3-4 horas.
2.4.3 Quetiapina
A quetiapina é um antipsicótico atípico. É usado no tratamento de insônia, esquizofrenia, depressão e ansiedade (como potenciador), transtorno bipolar. A quetiapina se comporta de maneira diferente em cada área do cérebro. Na região central, ele bloqueia a dopamina, reduzindo assim os sintomasde insônia, irritabilidade, ansiedade e controle do impulso. Em pessoas com esquizofrenia, ajuda a reduzir delírios e alucinações. Nesse caso, a dose é maior. Também pode melhorar o humor e a interação social. O efeito depende da dose usada. O efeito começa a aparecer entre 2 a 4 semanas.
2.4.4 Risperidona 
Este antipsicótico pode tratar esquizofrenia, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno bipolar e irritabilidade associada ao autismo. Pode ser ingerido tanto quanto pode ser ingerido por via oral nos músculos. Também atua em doenças que causam agressão, desconfiança e isolamento social. Seu tempo de ação é de 1 hora após a ingestão.
2.2 A pandemia do COVID-19 e o uso de medicamentos psicotrópicos
A pandemia Covid-19 realmente trouxe o mundo à paralisação, aprisionado no mundo, famílias coexistiram ininterruptamente e forçadas pelo isolamento social, e trouxe problemas como desemprego e necessidades econômicas. Não é fácil sobreviver a tudo isso e é uma das pistas para o aumento das vendas de psicofármacos.
À medida que aumenta o atendimento aos pacientes infectados com COVID-19, existe a preocupação de que essa pandemia possa ter impacto emocional na população em geral, principalmente considerando o uso de medidas de isolamento e considerando que a infecção pode levar à morte. Nesse sentido, parece que indivíduos que anteriormente sofriam de problemas de saúde mental podem estar mais vulneráveis ​​devido à pandemia.
Levando-se em consideração as evidências da literatura, nota-se que existe uma suscetibilidade da população a problemas de saúde mental, principalmente depressão e ansiedade, em decorrência da qual pode haver um alto índice de uso de psicofármacos para o tratamento desses problemas. Com base nisso, o objetivo deste estudo é investigar o padrão de uso de psicofármacos pela população de Pinheiro no contexto da pandemia de COVID-19.
Com base no novo coronavírus encontrado em pacientes infectados na China, a Organização Mundial da Saúde (OMS) nomeou a síndrome respiratória aguda grave causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2) como uma doença induzida pelo coronavírus 2019 no início de 2020 (COVID -19), o que pode levar a consequências fatais (Colizzi et al., 2020). 
Devido à sua disseminação pessoa a pessoa, a COVID-19 se espalhou rapidamente pelo mundo, tornando-se uma emergência internacional de saúde pública. (Cucinotta & Vanelli, 2020).
À medida que aumenta o atendimento aos pacientes infectados, existe a preocupação de que a pandemia de COVID-19 possa ter um impacto emocional na população em geral, especialmente considerando o uso de medidas de isolamento, especialmente considerando a resposta à depressão e ansiedade (Lima et al., 2020). E provar que a infecção pode levar à morte. Nesse sentido, parece que pessoas com problemas de saúde mental anteriores podem ser mais vulneráveis ​​devido à pandemia, o que pode levar a comportamentos de dependência, comportamentos cognitivos e mudanças psicossociais
Além disso, o privilégio de evitar infecções em todo o mundo baseia-se no fato de que o isolamento social e redução do fluxo de pessoas, devido à redução de profissionais da área de saúde mental, ou pelos seguintes motivos, quadros clínicos com sintomas de psicose são muitas vezes não é bem tratado: não trate como uma prioridade de saúde (Colizzi et al., 2020). 
Considerando os universitários da área da saúde, relata-se que, em comparação com outros estudantes, apresentam maior prevalência de problemas de saúde mental por estarem mais expostos a múltiplos estressores, como a pressão do sucesso e a competição pela pressão mental. As notas e o desempenho acadêmico, o peso da responsabilidade por lidar com os pacientes, os estágios árduos que costumam sofrer de doenças e a morte iminente por morte, e por entrar na universidade cada vez mais cedo, é necessário lidar com o ambiente desfavorável da transição da adolescência para a vida adulta 
Há relatos que 15-20% dos estudantes universitários em instituições japonesas foram diagnosticados com depressão grave no primeiro ano de seus cursos. Entre os alunos de graduação e pós-graduação da área médica, 12% relataram grande quantidade de antidepressivos e ansiolíticos, sofrimento psíquico e alterações na qualidade de vida, que estão relacionados ao estresse ocupacional e problemas pessoais. No entanto, um estudo brasileiro mostrou que entre 312 estudantes de medicina, quase metade dos estudantes teve uma alta incidência de depressão, ansiedade e estresse durante o estudo de dois anos.
O que confirma os dados acima é que os universitários estão usando cada vez mais estimulantes, principalmente anfetaminas, muitas vezes combinados com antidepressivos, que podem causar alguns problemas de saúde, como agravamento dos sintomas de depressão, alterações cardíacas, ansiedade e aumento da pressão arterial. Curiosamente, os alunos usam muitos desses estimulantes (como o metilfenidato) para tratar os sintomas de depressão Além dos antidepressivos, um estudo mostrou que os universitários usavam outros medicamentos sem receita, como hipnóticos, tranquilizantes / ansiolíticos, estimulantes e analgésicos. 
Diante dessas evidências da literatura, cabe ressaltar que, na área da saúde, os universitários apresentam a priori vulnerabilidade a problemas de saúde mental, principalmente depressão e ansiedade, de modo que a proporção de psicofármacos pode ser elevada. Medicamentos usados ​​para tratar esses problemas. Partindo dessa ideia, o raciocínio deste trabalho passa por investigar se o uso de psicofármacos por universitários relacionados ao COVID-19 pode piorar, aumentando o uso desse medicamento e possivelmente ocasionando prejuízos à saúde da população, pois a automedicação pode trazer reações adversas graves e outros fatores.
2.3 Levantamento do IQVIA a pedido do Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Levantamento feito pela consultoria IQVIA a pedido do Conselho Federal de Farmácia (CFF) aponta que no período de janeiro a julho desse ano, em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um crescimento de quase 14% nas vendas de antidepressivos e estabilizadores de humor, usados nos casos de transtornos afetivos, como depressão, distimia (neurose depressiva) e transtorno afetivo bipolar. Para se ter uma ideia em números reais, o número de unidades vendidas pulou de 56,3 milhões, em 2019, para 64,1 milhões, em 2020. No caso dos anticonvulsivantes, que atuam contra a epilepsia, o aumento foi de quase 13%. As unidades vendidas pularam de 46,2 milhões em 2019, para 52,1 milhões em 2020. 
Ainda Segundo o (IQVIA,2020)
No dia 10 de setembro, Dia Mundial do Combate ao Suicídio, a preocupação com o aumento das vendas de medicamentos psiquiátricos é reforçada por outros dados estatísticos, relativos às intoxicações no Brasil. Uma pesquisa feita sobre INTOXICAÇÃO EXÓGENA na base de dados de NOTIFICAÇÕES REGISTRADAS NO SINAN NET – BRASIL, acessíveis no site do DataSUS, mostra que os medicamentos continuam sendo o principal agente de intoxicação no país, com 23.794 casos notificados. O mais grave é que as pessoas têm se intoxicado com medicamentos, em sua maioria, na tentativa de se matar. De todos os casos de intoxicação por medicamentos, 17.215 ou 72,35% foram tentativas de suicídio. Não tem sido diferente em anos anteriores. No ano de 2019, por exemplo, foram registrados 117.357 casos de intoxicação. Desses, 96.193 foram por medicamentos, sendo que 85.178 foram motivados por tentativas de suicídio.
CAPÍTULO 3__________________________________ MARCO METODOLÓGICO
3.1 Contexto da Investigação
Aqui no capítulo II, discorremos sobre os caminhos metodológicos que foram seguidos na pesquisa, definindo assim, os pressupostos metodológicos, a definição da abordagem (qualitativa e quantitativa) e da estratégia da pesquisa (pesquisa exploratória), seus instrumentos (entrevista, questionários, observação participante), caracterização do cenário de pesquisa e dos agentes envoltos, com a finalidade principal de elucidar cada uma das etapas metodológicas parao processo de produção de informação fundamentada no trabalho aqui proposto, bem como, o trajeto percorrido para a análise das informações coletadas que foram criteriosamente produzidas. 
A investigação aconteceu a partir de questionamentos e inquietações em relação à necessidade do uso de medicamentos psicotrópicos no município de Pinheiro. 
Atualmente, as farmácias da cidade, atendem na sede do município as das 8 às 22 horas com capacidade para atender a população da cidade e toda a região da Baixada Maranhense.
3.1.1 Enfoque da Investigação 
Há a necessidade de uma distinção entre método e seus procedimentos. Para Cervo e Bervian (2002), o método compreende o dispositivo ordenado, em um plano geral. Já o procedimento, entretanto, subordina-se ao método, que á a aplicação específica do plano metodológico e a forma especial de execução do mesmo. 
De acordo com as ponderações de Richardson (2007), enfatiza que método em pesquisa científica, num sentido genérico, a escolha de procedimentos sistemáticos para a descrição e explicação de fenômenos em Ciências sociais. Ele destaca ainda a existência de dois grandes métodos: o qualitativo e o quantitativo, onde estes se diferenciam pela sistemática de trabalho, assim como, pela forma de abordagem do problema. 
Sequenciando, frisamos que este estudo se caracterizou como Estudo de Caso, pois de acordo com Yin (2005), é apropriado quando se pretende investigar o como e o porquê de um conjunto de eventos contemporâneos. 
Sobre o método, TURATO (2003, p. 149), assinala que, etimologicamente, a palavra deriva do latim methodus e do grego methodos, que significa “[...] o caminho através do qual se procura chegar a algo ou um modo de fazer algo”. 
Turatto (2003), enfatiza ainda que, o método de pesquisa deve ser compreendido numa perspectiva ampla, a de um percurso escolhido para chegar aos objetivos preestabelecidos, propostos na elaboração do projeto de pesquisa.
Ainda sobre o método científico, TURATO (2003, p. 149), o define da seguinte maneira: “[...] o método científico é o modo pelo qual os estudiosos constroem seus conhecimentos no campo da ciência, sendo compreensível que, na realidade, o método seja basicamente (filosoficamente) único para todos os saberes.
Para as autoras Marconi & Lakatos (2003):
Todas as ciências se caracterizam pela utilização de métodos científicos; em contrapartida, nem todos os ramos de estudo empregam estes métodos são ciências. 
[...] a utilização de métodos científicos não é da alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o emprego de métodos científicos. Assim, o método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista (MARCONI & LAKATOS, 2003, p. 82). 
Nesse sentido, a metodologia deste estudo baseou-se no método de abordagem hipotético-dedutivo, levando em conta as hipóteses levantadas nessa investigação.
Para Karl R. Popper (1977), o método científico parte sempre de um problema (P1), ao qual se oferecesse um tipo de solução, uma teoria-tentativa (TT). Ou seja, em um esquema elaborado pelo POPPER (1977, p. 140-141), afirma que: “[...] Eu gostaria de resumir este esquema, dizendo que a ciência começa e termina com problemas”. Anteriormente, esse autor já havia feito outro comentário a respeito: “[...] eu tenho tentado desenvolver a tese de que o método científico consiste na escolha de problemas interessantes e na crítica de nossas permanentes tentativas experimentais e provisórias de solucioná-los” (POPPER, 1975, p. 14). 
3.1.2 Desenho da investigação
Os métodos de pesquisa para desenvolver o conhecimento vêm sendo estudado desde os primórdios. Para ARISTÓTELES (383-322 a.C) formulou uma teoria do conhecimento em que distingue, ordenadamente e gradativamente, os seis graus do conhecimento: sensação, percepção, imaginação, memória, raciocínio e intuição. Segundo ele, o conhecimento vai sendo formado e enriquecido por acumulação das informações trazidas por todos os graus, estabelecendo uma comunicação entre conhecimento sensível e intelectual.
Lembrando-se que o termo método tem sua origem grega que significa caminho para se chegar a um fim. Marconi e Lakatos (2003), afirmam que método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e verdadeiros –, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista. 
O processo de pesquisa será norteado pelo método indutivo. Neste sentido o método fundamenta-se de acordo com (Marconi e Lakatos, 2003) que enfatizam que este método é o processo mental por intermédio no qual, partindo de dados particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade universal, não contida na parte examinada. Portanto, os objetivos dos argumentos indutivos é levar a conclusão cujo conteúdo é muito mais amplo do que o das premissas nas quais se basearam. 
Devendo-se considerar três etapas para o processo de indução: Observação de fatos ou fenômenos cujas causas se deseja conhecer; A seguir, procura-se classificá-los segundo a relação constante que se nota entre eles. Por fim, procede-se à generalização, da relação observada. Esse método é baseado na análise de dado objeto ou situação, e após a observação comprova-se a verdade de forma geral.
3.1.3 Nível de Conhecimento Esperado 
O processo de pesquisa vislumbrou alcançar a convicção de que o uso de medicamento para doenças e distúrbios mentais são necessários para uma vida saudável e se a pandemia do COVID-19 influenciou no desencadeamento dessas doenças e distúrbios aumentando assim a necessidade de uso destes medicamentos. 
Neste sentido, a pesquisa exploratória é uma metodologia que costuma envolver: Levantamento bibliográfico; Entrevistas ou questionários com pessoas que tiveram experiência práticas com o problema pesquisado; Análise de exemplos que estimulem a compreensão (Marconi e Lakatos, 2003). 
É imprescindível destacar a importância e o papel dos medicamentos psicotrópicos, pois para que as pessoas possam se relacionar com o mundo, pelo simples fato de estar interagindo com o espaço vivido e com as pessoas ao seu redor, garante a dignidade destas que tem o direito de viver em harmonia com a sociedade.
3.1.4 Amostra
	
	Farmácias/CAPS
	Amostra
	2
Sobre a amostragem, que nada mais é que uma parcela da população utilizada para uma futura análise de dados. A definição de população para SAMPIERI (2013, p. 193) é entendida como um “conjunto de todos os casos que preenchem determinadas situações”. Já a amostra, o mesmo autor, a conceitua da seguinte maneira: “Amostra é o subgrupo da população do qual são coletados os dados e que deve ser representativo dessa população” (SAMPIERI, 2013, p. 193). 
Nesse sentido, a amostragem é compreendida como um instrumento que tem como objetivo analisar amostras de determinada população, compilando assim, informações referentes à população, tendo como aliado a teoria probabilística que pode ser classificada em duas: 1) mostra probabilística, que trata da seleção da amostra de tal maneira que todos os indivíduos da população estudada tenham as mesmas probabilidades de entrar e formar parte da mesma; 2) mostra não probabilística que é aquela em que a seleção dos participantes da amostra não depende da probabilidade e, sim, que se ajuste a outros critérios que se relacionem com as características da investigação de quem a realiza, ou seja, o pesquisador. 
Os levantamentos foram aplicados à população pesquisada e, posteriormente, foram analisados. Todas as informações que foram obtidas com a amostra, serviram de base para a inferência do comportamento da população. Os dados obtidos através das amostras populacionais para a realização desta pesquisa são muto importantes para a garantia, celeridade e fidelidade dos resultados. 
Ao conceituar população e amostra, Gil (2008) as define:Universo ou população – É um conjunto definido de elementos que possuem determinadas características. Comumente fala-se de população como referência ao total de habitantes de determinado lugar [...]. 
Amostra- É um subconjunto do universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam as características desse universo ou população [...] (GIL, 2008, p. 108-109). 
A população deste estudo foi determinada a partir dos questionamentos envolvendo, como já dito, o uso de medicamentos psicotrópicos logo a forma mais eficiente de colher dados para a respostas destes questionamentos foi a pesquisa por meio de questionários enviados as farmácias da cidade de Pinheiro para analisarmos os dados retornados por estas.
3.1.5 Instrumentos e Técnicas de Coleta de Dados
A pesquisa de campo foi realizada por meio de questionários com perguntas fechadas, de múltipla escolha, onde as respostas possíveis foram dispostas junto às perguntas, dando aos atores amostrais assinalarem uma ou mais respostas. 
Dando sua valiosa contribuição, SAMPIERI (2013, p. 216) frisa que: “coleta de dados implica elaborar um plano detalhado de procedimentos que nos levem a reunir dados com um propósito específico”. 
Dando sequência, trata-se de uma pesquisa de campo com observação direta extensiva, mas recorrerá em seu início a um levantamento bibliográfico em todo seu processo de desenvolvimento que tem por finalidade conseguir informações ou conhecimento acerca do problema detectado. Durante a sintetização das informações que ampararem o trabalho serão realizadas consultas em livros, teses, dissertações, artigos e periódicos buscando compreender o que os autores que abordam essa temática relatam sobre a pertinência do tema em si. 
Utilizou-se também no decorrer da investigação a observação participante como instrumento de coleta de dados durante a prática de campo, de acordo com (Marconi e Lakatos, 2003) define, consiste na participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Ele se incorpora com o grupo confunde-se com ele. Fica tão próximo quanto um membro do grupo que está estudando e participa das atividades normais deste. Participando de forma artificial para obter as informações e observações necessárias para a pesquisa. 
3.1.6 Procedimentos de Coleta de Dados 
Em relação a coleta de dados no estudo de caso, Gil (2009) afirma que o mesmo é mais complexo que o de outras modalidades. Ressalta que na maioria das outras pesquisas é usada apenas uma única técnica básica para obtenção de dados, mesmo que outras técnicas possam ser empregadas de maneira complementar. Com isso, afirma-se que, o estudo de caso exige mais de uma técnica. 
Para Yin (2005), a obtenção de dados mediante processos diferentes é essencial na garantia da qualidade dos resultados obtidos. Os resultados que são obtidos no estudo de caso precisam ser provenientes da convergência ou da divergência das observações obtidas por procedimentos diversos. Dessa forma é que se torna possível a validação da pesquisa, evitando que a mesma fique subordinada à subjetividade do pesquisador. 
3.1.7 Técnicas de Análise dos Dados
Essa é uma etapa muito importante para o desenvolvimento da pesquisa, visto que se trata da análise de dados que é o processo pelo qual os dados de grosso modo, os dados brutos dão origem a interpretações com alicerce em evidências, fatos, que engloba processos que possam comparar e classificar o material das entrevistas para que seja extraído o seu significado e as implicações. 
Nesse estudo, os dados foram minuciosamente analisados em duas vertentes, isto é, foram analisados qualitativamente no que concerne as questões discursivas destinadas aos docentes e quantitativamente ao considerarmos os números de alunos participantes da pesquisa e que responderam a mesma alternativa como resposta. 
A análise dos dados quanto à natureza da pesquisa versa na vertente da abordagem qualitativa, pois além de ser uma opção do investigador, justifica-se sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno social (RICHARDSON, 1999, p. 79). Quanto ao nível de manifestação do estudo, a pesquisa apresentou os dados de maneira qualitativa enfatizando o posicionamento dos entrevistados. 
O trabalho de coletar informação, e a posterior análise de dados, devem considerar que “[...] a fala dos sujeitos de pesquisa é reveladora de condições estruturais, de sistema de valores, normas e símbolos [...]” (MINAYO, 2008, p.4) e, exatamente por isso, é tão promissora e reveladora. 
Em complementariedade, no enfoque qualitativo, há uma enorme chance de se atingir a profundidade dos significados que sempre perpassam pelas respostas fornecidas pelos entrevistados. Ou seja, é uma oportunidade para a obtenção de interpretações riquíssimas de significados, levando em conta a maneira de contextualizar o fenômeno estudado. 
No que se refere a análise de dados sob o prisma da abordagem quantitativa, foi feita uma análise de estatística simples, onde foi utilizado dados em números absolutos e percentuais, os quais foram explanados em forma de gráficos (pizza), demonstrando os resultados analisados por meio dos instrumentos e procedimentos aplicados aos participantes da pesquisa. 
De acordo com TRIVINÕS (1987, p. 158), “a análise de conteúdo é um método que pode ser aplicado tanto na pesquisa quantitativa, como na investigação qualitativa [...]”. 
Ressalta-se que a análise de conteúdo é responsável por trazer à tona o que está em segundo plano no objeto estudado, visando outros significados intrínsecos na informação coletada. 
CAPÍTULO 4________________________________________MARCO ANALÍTICO
Este estudo se propôs analisar distribuição de medicamentos psicotrópicos antes e durante a pandemia do COVID-19 para analisarmos o aumento do uso destes medicamentos nos anos de 2019 para 2020. 
Aplicou-se um questionário fechado com questões de múltipla escolha para cada um dos grupos de atores da pesquisa, com o objetivo de analisar as diferenças entre três períodos de seis meses, seis meses antes da pandemia, os seis primeiros meses de pandemia e os seis subsequentes. As informações coletadas em cada um dos atores da investigação foram respondidas nos questionários. 
A análise quantitativa foi realizada por meio de análise estatística descritiva univariada, onde foi feita a utilização de dados em números absolutos e percentuais, os quais foram explicitados em gráficos, apresentando os resultados obtidos através dos instrumentos aplicados aos atores da pesquisa. No que concerne a análise qualitativa foi realizado de forma descritiva o que possibilita o tratamento e a análise das variáveis.
Os questionários foram aplicados no CAPS II - Pinheiro – MA, localizado na Rua Maj. José Gomes, 202, Pinheiro - MA, 65200-000, na Farmácia ExtraFarma localizada na Av. Getúlio Vargas, 772 - CENTRO, Pinheiro - MA, 65200-000.
4.1 Análises dos Resultados
 Dando inicio a analise de resultado iniciaremos com os resultados do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Pinheiro.
Nos seis meses antes do primeiro caso de COVID-19 (10/2019 a 02/2020):
Há um equilíbrio entre os sexos masculino e feminino ambos com mais de 10 paciente.
	SEXO
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	Feminino
	
	
	X
	Masculino
	
	
	X
Quanto a Idade: percebemos o mesmo equilíbrio entre todas as faixas etárias com queda apenas nos maiores de 61 anos.
	IDADE (anos)
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	0 | ---------- 15
	
	
	X
	16 |---------- 30
	
	
	X
	31 |---------- 45
	
	
	X
	46 |---------- 60
	
	
	X
	61 |----------- +
	
	X
	
Quanto aos medicamentos: percebemos que o único que eram receitadas mais de duas caixas eram a Clozapina e a Risperidona.
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	Fluoxetina
	X
	
	
	Escitalopram
	X
	
	
	Mirtazapina
	X
	
	
	Citalopram
	X
	
	
	Diazepam
	X
	
	
	Bromazepam
	X
	
	
	Alprazolam
	X
	
	
	Lorazepam
	X
	
	
	Clozapina
	
	XAmissulprida
	
	
	
	Quetiapina
	X
	
	
	Risperidona
	
	X
	
Quantos ao motivo ou patologia: nota-se que a Depressão e Ansiedade são os maiores causadores do uso de medicamentos psicotrópicos seguidos da Insônia.
	MOTIVOS
	QUANTIDADE (medicação prescrita)
	
	1 |---------- 5
	6|---------- 10
	11|---------- +
	Depressão
	
	
	X
	Ansiedade
	
	
	X
	Insônia
	
	X
	
	Agitação
	X
	
	
	Convulsão
	X
	
	
	Outros
	X
	
	
O médico que prescreveu os remédios para todos os pacientes do CAPS foi um Psiquiatra.
	ESPECIALIDADE
	QUANTIDADE
	
	1 |---------- 3
	4|---------- 6
	7|---------- +
	Psiquiatra
	
	
	X
	Neurologista
	
	
	
	Clínico Geral
	
	
	
	Gastroenterologista
	
	
	
	Ginecologista
	
	
	
	Ortopedista
	
	
	
Nos seis meses após a confirmação do primeiro caso (03/2020 a 08/2020):
Quanto ao sexo: percebe-se uma leve queda de pacientes do sexo feminino.
	SEXO
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	Feminino
	
	
	X
	Masculino
	
	X
	
Quanto a idade: padrão do semestre anterior se mantém.
	IDADE (anos)
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	0 | ---------- 15
	
	
	X
	16 |---------- 30
	
	
	X
	31 |---------- 45
	
	
	X
	46 |---------- 60
	
	
	X
	61 |----------- +
	
	X
	
Quanto aos medicamentos: a quantidade de caixa por tipo de medicamento se mantém, com um aumento no uso de Risperidona.
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	Fluoxetina
	X
	
	
	Escitalopram
	X
	
	
	Mirtazapina
	X
	
	
	Citalopram
	X
	
	
	Diazepam
	X
	
	
	Bromazepam
	X
	
	
	Alprazolam
	X
	
	
	Lorazepam
	X
	
	
	Clozapina
	
	X
	
	Amissulprida
	X
	
	
	Quetiapina
	X
	
	
	Risperidona
	
	
	X
Quanto a causa: percebemos que a Agitação e Convulsão alcançam a Insônia no número de casos.
	MOTIVOS
	QUANTIDADE (medicação prescrita)
	
	1 |---------- 5
	6|---------- 10
	11|---------- +
	Depressão
	
	
	X
	Ansiedade
	
	
	X
	Insônia
	
	X
	
	Agitação
	
	X
	
	Convulsão
	
	X
	
	Outros
	
	
	X
O especialista continua sendo um Psiquiatra.
	ESPECIALIDADE
	QUANTIDADE
	
	1 |---------- 3
	4|---------- 6
	7|---------- +
	Psiquiatra
	
	
	X
	Neurologista
	
	
	
	Clínico Geral
	
	
	
	Gastroenterologista
	
	
	
	Ginecologista
	
	
	
	Ortopedista
	
	
	
Nos seis meses após o primeiro pico da pandemia (09/2020 a 02/2021):
Quanto ao sexo se mantém a queda feminina.
	SEXO
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	Feminino
	
	
	X
	Masculino
	
	X
	
Quanto a idade percebe-se uma queda do uso aos maiores de 46 anos.
	IDADE (anos)
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	0 | ---------- 15
	
	
	X
	16 |---------- 30
	
	
	X
	31 |---------- 45
	
	
	X
	46 |---------- 60
	
	X
	
	61 |----------- +
	X
	
	
Quanto aos medicamentos observa-se um aumento do uso de todos os pesquisados, com destaque para: Fluoxetina; Diazepam; Bromazepam; Alprazolam e Risperidona.
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	Fluoxetina
	
	
	X
	Escitalopram
	
	X
	
	Mirtazapina
	
	X
	
	Citalopram
	
	X
	
	Diazepam
	
	
	X
	Bromazepam
	
	
	X
	Alprazolam
	
	
	X
	Lorazepam
	
	
	
	Clozapina
	
	X
	
	Amissulprida
	X
	
	
	Quetiapina
	
	X
	
	Risperidona
	
	
	X
As causas se mantêm as do semestre anterior, com uma leve queda no número do motivo convulsão.
	MOTIVOS
	QUANTIDADE (medicação prescrita)
	
	1 |---------- 5
	6|---------- 10
	11|---------- +
	Depressão
	
	
	X
	Ansiedade
	
	
	X
	Insônia
	
	X
	
	Agitação
	
	X
	
	Convulsão
	X
	
	
	Outros
	
	
	X
O especialista se mantém o mesmo.
	ESPECIALIDADE
	QUANTIDADE
	
	1 |---------- 3
	4|---------- 6
	7|---------- +
	Psiquiatra
	
	
	X
	Neurologista
	
	
	
	Clínico Geral
	
	
	
	Gastroenterologista
	
	
	
	Ginecologista
	
	
	
	Ortopedista
	
	
	
Agora daremos início a análise dos dados recebidos da farmácia Extrafarma de Pinheiro:
Pelo volume de vendas da maior farmácia do município de pinheiro, dados como: Sexo; Idade e Motivos como Depressão e Ansiedade atingiram picos elevado devido a quantidade de vendas. Por esse motivo analisaremos desse questionário a quantidade de Receitas e quais medicamentos foram prescritos nelas.
Período de 6 meses antes da confirmação do primeiro caso (10/2019):
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	Quantidade de Receitas
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	
	Fluoxetina
	X
	
	
	23
	Escitalopram
	X
	
	
	28
	Mirtazapina
	X
	
	
	21
	Citalopram
	X
	
	
	32
	Diazepam
	
	X
	
	120
	Bromazepam
	
	X
	
	62
	Alprazolam
	X
	
	
	41
	Lorazepam
	
	X
	
	11
	Clozapina
	X
	
	
	51
	Amissulprida
	
	
	
	0
	Quetiapina
	
	X
	
	19
	Risperidona
	
	X
	
	51
Período entre primeiro caso e pico do contagio em Pinheiro – MA (03/2020 a 08/2020):
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	Quantidade de Receitas
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	
	Fluoxetina
	X
	
	
	26
	Escitalopram
	X
	
	
	29
	Mirtazapina
	X
	
	
	19
	Citalopram
	X
	
	
	28
	Diazepam
	
	X
	
	202
	Bromazepam
	
	X
	
	72
	Alprazolam
	
	X
	
	43
	Lorazepam
	X
	
	
	21
	Clozapina
	X
	
	
	12
	Amissulprida
	
	
	
	0
	Quetiapina
	
	X
	
	26
	Risperidona
	
	X
	
	98
 
Nestes períodos percebemos que as quantidades de caixas de medicamentos por receitas se mantem os mesmos, mas já notamos um aumento expressivo no número de receitas dos medicamentos Diazepam (de 120 receitas para 202 receitas) ou seja, 68% e Risperidona (de 51 receitas para 98 receitas) ou seja, 92%. 
Último período, depois do pico do contágio em Pinheiro (09/2020 a 02/2021):
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	Quantidade de Receitas
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	
	Fluoxetina
	
	X
	
	69
	Escitalopram
	
	X
	
	56
	Mirtazapina
	
	X
	
	49
	Citalopram
	
	X
	
	79
	Diazepam
	
	
	X
	309
	Bromazepam
	
	
	X
	192
	Alprazolam
	
	X
	
	102
	Lorazepam
	
	X
	
	29
	Clozapina
	X
	
	
	12
	Amissulprida
	
	
	
	0
	Quetiapina
	
	X
	
	32
	Risperidona
	
	X
	
	117
Neste período em relação aos demais notamos que a maioria dos medicamentos sofrem aumento nos números de caixas por receitas, assim como nos números de receitas recebidas na farmácia, o Diazepan e o Bromazepam sofreram os aumentos maios expressivos. 
Em relação ao período anterior o Diazepam sofreu aumento de 53% e no geral o aumento foi de 157%.
O maior aumento registrado em relação ao período anterior foi do medicamento Bromazepam que em seis meses aumentou a prescrição em 168%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pandemia resultou em instabilidade social e econômica global significativa, incluindo a maior recessão global desde a Grande Depressão. Isso levou a uma escassez generalizada de suprimentos exacerbada pela corrida às compras, interrupção da agricultura e escassez de alimentos, além de diminuição das emissões de poluentes e gases de efeito estufa. Muitas instituições educacionais e áreas públicas foram parcial ou totalmente fechadas, e muitos eventos foram cancelados ou adiados. 
Como podemos ver houve um grande aumento no número de medicamentos vendidos ou distribuídos na cidade de Pinheiro, Maranhão. Os maiores aumentos ocorreram após o pico da pandemia na cidade, por volta de agosto de 2020.
Levando a crer que a pandemia do Corona vírus (COVID-19) foi responsável pelo aumento de crises de ansiedade na cidade, levando os pacientes a procurarem atendimento médico para serem diagnosticados com Depressão, Ansiedade e Insônia, quais os três distúrbios mais diagnosticados no município. 
REFERÊNCIAS
__________. Medicamentos psiquiátricos: quais são os mais utilizados e para o que servem. Virttude Blog. 2020. Disponível em: https://www.vittude.com/blog/medicamentos-psiquiatricos/. Acesso em: 24 de mar de 2021.
__________. Uso de medicamentos psicotrópicos por universitários da área de saúde no contexto da COVID-19. UNB. 2020. Disponível em: http://repositoriocovid19.unb.br/repositorio-projetos/uso-de-medicamentos-psicotropicos-por-universitarios-da-area-de-saude-no-contexto-da-covid-19/.Acesso em: 25 de mar de 2021.
__________. Venda de medicamentos psiquiátricos cresce na pandemia. Conselho Federal de Farmácia. 2020. Disponível em: http://covid19.cff.org.br/venda-de-medicamentos-psiquiatricos-cresce-na-pandemia/. Acesso em: 25 de mar de 2021
__________. Uso racional de psicotrópicos durante a pandemia. Conselho Federal de Farmácia. 2020. Disponível em: http://covid19.cff.org.br/uso-racional-de-psicotropicos-durante-a-pandemia/. Acesso em: 26 de mar de 2021.
__________. Cidades (IBGE). Pinheiro – Maranhão. IBGE 2020. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/pinheiro/panorama. Acesso em: 23 de mar de 2021.
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2002.
COLIZZI, M. et al. Psychosocial and Behavioral Impact of COVID-19 in Autism Spectrum Disorder: An Online Parent Survey. Brain sciences, [s. l.], v. 10, n. 06, p. 1- 14, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.3390/brainsci10060341. Acesso em: 07 nov. 2020.
CUCINOTTA, D., & VANELLI, M. WHO Declares COVID-19: a pandemic. Acta Bio Medica Atenei Parmensis. 2020.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. A.; Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas 2003.
MARTINEZ, A, L, J. Avaliação do consumo de medicamentos psicotrópicos em adultos em uma unidade básica de saúde de Girau Do Ponciano – AL, Maceió, Alagoas, 2016.
MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 21 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
ORGANIZAÇAO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Saúde Mental: Nova concepção, nova esperança. Geneb:OMS,2001.
ORLANDI, P; NOTO, A. R. Uso indevido de benzodiazepínicos: um estudo com informantes chaves no município de São Paulo. Rev Latinoam Enferm. 2005; 13(especial): 896-902.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas,
1999.  
SAMPIERI, Roberto Hernández. Metodología de La Investigación. McGraw-HILL /
INTERAMER1CANA EDITORES, S.A. DE C.V. 2013. 
SANTOS, Alcione Miranda dos. Introdução à Estatística. UFMA. Disponível em: https://docente.ifsc.edu.br/gianpaulo.medeiros/MaterialDidatico/M%C3%A9todos%20Est%C3%A1tisticos/estatistica%20aula%201.pdf. Acesso em: 23 de mar de 2021.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em Educação. São Paulo: Editora Atlas, 1987.
TURATO, E. R. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico-epistemológica, discussão comparada e aplicação nas áreas da saúde e humanas. Petrópolis: Vozes, 2003. 688 p.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 212 p.
2
APÊNDICE A
Questionário 	
Data da entrevista_	/	/ 	
Local entrevistado: 		 Responsável:		 Atuação: 	
1. – Período de coleta dos dados:
	Antes do Primeiro caso confirmado em Pinheiro – MA
(10/2019 a 02/2020 – 6 meses)
	
	Durante o Primeiro caso confirmado e o Pico de Contágio em Pinheiro – MA
(03/2020 a 08/2020 – 6 meses)
	
	Depois do Pico de Contágio e estabilidade dos
casos confirmados em Pinheiro – MA (09/2020 a 02/2021 – 6 meses)
	
1. – Perfil do paciente:
1. Sexo:
	SEXO
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	Feminino
	
	
	
	Masculino
	
	
	
1. Idade:
	IDADE (anos)
	QUANTIDADE
	
	0 |---------- 5
	6 |------------ 10
	10 |---------- +
	0 | ---------- 15
	
	
	
	16 |---------- 30
	
	
	
	31 |---------- 45
	
	
	
	46 |---------- 60
	
	
	
	61 |----------- +
	
	
	
1. – Medicamentos de Uso:
	MEDICAMENTOS
	QUANTIDADE ( 30 comp./caixa)
	
	1 |---------- 2
	3 |---------- 4
	5 |---------- +
	Fluoxetina
	
	
	
	Escitalopram
	
	
	
	Mirtazapina
	
	
	
	Citalopram
	
	
	
	Diazepam
	
	
	
	Bromazepam
	
	
	
	Alprazolam
	
	
	
	Lorazepam
	
	
	
	Clozapina
	
	
	
	Amissulprida
	
	
	
	Quetiapina
	
	
	
	Risperidona
	
	
	
1. – Motivo de Uso de acordo com a prescrição médica:
	MOTIVOS
	QUANTIDADE (medicação prescrita)
	
	1 |---------- 5
	6|---------- 10
	11|---------- +
	Depressão
	
	
	
	Ansiedade
	
	
	
	Insônia
	
	
	
	Agitação
	
	
	
	Convulsão
	
	
	
	Outros
	
	
	
1. – Médico prescritor:
	ESPECIALIDADE
	QUANTIDADE
	
	1 |---------- 3
	4|---------- 6
	7|---------- +
	Psiquiatra
	
	
	
	Neurologista
	
	
	
	Clínico Geral
	
	
	
	Gastroenterologista
	
	
	
	Ginecologista
	
	
	
	Ortopedista

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