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Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 1 Vascularização III – MMSS – Sistema venoso Veia Basílica A veia basílica origina-se da rede venosa dorsal da mão . Ela sobe pela região medial do membro superior. Na borda do m. redondo maior, a veia se dirige profundamente no braço, onde se une com as veias braquiais para formar a veia axilar . Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 2 Veia cefálica A veia cefálica origina-se também da rede venosa dorsal da mão . Ascende pela face anterolateral do membro superior, passando anteriormente pelo cotovelo. No ombro, a veia cefálica viaja entre os músculos deltoide e peitoral maior (conhecido como o sulco deltopeitoral) e entra na região da axila através do triângulo clavipetorial. Dentro da axila, a veia cefálica termina se unindo à veia axilar . Anteriormente ao cotovelo, a veia cefálica comunica-se com a veia intermédia e com a veia cubital intermédia do cotovelo, que tem trajeto oblíquo através da face anterior do cotovelo na fossa cubital (uma depressão na parte frontal do cotovelo) e se une à veia basílica. Veias profundas As veias profundas do membro superior estão situadas sob a fáscia profunda . São veias emparelhadas que acompanham e se encontram em ambos os lados de uma artéria . Veias Braquiais As veias braquiais são as maiores em tamanho e estão situadas em ambos os lados da artéria braquial. As pulsações da artéria braquial auxiliam no retorno venoso. Veias que são estruturadas dessa maneira são conhecidas como veias comitantes . As veias perfurantes correm entre as veias profundas e superficiais do membro superior, conectando os dois sistemas. Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 3 Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 4 Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 5 Imagens do Sobotta O sistema venoso profundo terá o mesmo nome das artérias correspondentes. As veias palmares formação esse sistema profundo. Já as veias dorsais formação o sistema superficial Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 6 Drenagem venosa profunda dos MMSS A drenagem venosa profunda do membro superior é realizada por Vv. homônimas às artérias e acompanhantes dessas. Assim, Vv. acompanhantes em grande número originam-se das anastomoses do arco palmar venoso profundo na mão. Da região lateral do arco, formam-se duas veias radiais e da região medial do arco, formam-se duas veias ulnares. Essas veias ascendem e se comunicam com as veias superficiais através de várias veias perfurantes. Na fossa cubital, as veias profundas estão unidas à veia intermédia do cotovelo por veias perfurantes. Essas veias profundas cubitais se unem às veias acompanhantes da artéria braquial (duas veias braquiais). Na região do terço inferior do braço, essas veias braquiais se unem à veia basílica para formar a v. axilar única, que proximalmente, passa a margem lateral da primeira costela para se con�nuar como V. subclávia. É importante ressaltarmos que essas veias profundas apresentam suas válvulas venosas orientadas em direção ao coração. Eduardo Ferreira (19/03/19) - Página | 7 Drenagem venosa superficial dos MMSS A drenagem venosa superficial do membro superior ocorre através de uma rede venosa anastomó�ca localizada na tela subcutânea, com a presença de duas veias de maior calibre: a V. cefálica e a V. basílica. A v. cefálica se origina a par�r da face lateral da rede venosa dorsal e punho e face anterolateral da região proximal do antebraço e braço, passando entre os Mm. deltoide e peitoral maior (sulco deltopeitoral) para perfurar a fáscia clavipeitoral e se abrir na parte terminal da v. axilar. A v. basílic a ascende a par�r da extremidade medial da rede venosa dorsal da mão, da face medial do antebraço e parte inferior do braço. Acompanhada na tela subcutânea pelo n. cutâneo medial do antebraço, ela perfura a fáscia do braço e se une às vv. braquiais (profundas) para formar a v. axilar. Na parte anterior do cotovelo, as Vv. cefálica e basílica frequentemente se unem pela v. intermédia do cotovelo, um canal anastomó�co que corre superiormente e medialmente da v. cefálica para a v. basílica. É importante ressaltarmos que as veias superficiais apresentam válvulas venosas orientadas em direção às veias profundas e se unem a essas veias através de veias perfurantes, que atravessam a fáscia. Imagem: Moore: anatomia orientada para clínica.
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