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Plexos Nervosos

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Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
 Neuroanatomia AULA 05 
Plexos Nervosos 
 
 
PLEXO BRAQUIAL
 
O plexo braquial é um verdadeiro 
emaranhado de nervos que comandam 
todos os músculos do ombro, braço, cotovelo, 
punho e mão. Também são responsáveis por 
toda a sensibilidade dessas regiões. 
Ele faz parte do Sistema Nervoso Periférico. 
 
 
• Situado na intumescência cervical 
(Medula); 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
• O plexo braquial é formado por 4 raízes 
da coluna cervical (C5 a C8) e 1 raíz da 
coluna torácica (T1). 
• O plexo braquial tem localização lateral à 
coluna cervical e situa-se entre os 
músculos escalenos anterior e médio, 
posterior e lateralmente ao músculo 
esternocleidomastoideo. 
• O plexo passa posteriormente à clavícula e 
acompanha a artéria axilar sob o músculo 
peitoral maior. 
• Algumas vezes o plexo braquial pode ter 
contribuição de C4 (plexo pré-fixado), 
outras vezes a contribuição de T2 (plexo 
pós-fixado). 
• Os nervos que se originam dos fascículos 
são denominados de ramos terminais do 
plexo braquial. 
 
Formação dos troncos do plexo braquial e 
seus ramos 
O plexo braquial forma três troncos: superior, 
médio e inferior. 
• Tronco superior: formado pela união dos 
ramos anteriores de C5 e C6. 
• Tronco médio: formado pelo ramo 
anterior de C7. 
• Tronco inferior: formado pela união dos 
ramos anteriores de C8 e T1. 
 
 
Formação dos fascículos do plexo braquial e 
seus ramos 
Cada tronco do plexo braquial (superior, 
médio e inferior), se dividem em duas partes, 
uma anterior (divisão anterior), e outra 
posterior (divisão posterior). 
 
Essas divisões formam os fascículos do plexo 
braquial, sendo eles: medial, lateral e 
posterior. 
• Fascículo medial: formado pela divisão 
anterior do tronco inferior do plexo 
braquial. 
• Fascículo lateral: formado pelas divisões 
anteriores dos troncos superior e médio do 
plexo braquial. 
• Fascículo posterior: formado pelas 
divisões posteriores dos troncos superior, 
médio e inferior. 
 
Na borda inferior e lateral do músculo peitoral 
menor, os fascículos se subdividem nos ramos 
terminais do plexo braquial. 
 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
Os fascículos do plexo braquial originam os 
nervos: 
• Nervo peitoral medial: origina-se do 
fascículo medial e supre os músculos 
peitorais maior e menor. 
• Nervo peitoral lateral: origina-se do 
fascículo lateral e supre o músculo peitoral 
maior. 
• Nervo toracodorsal: origina-se do 
fascículo posterior e supre o músculo 
latíssimo do dorso. 
• Nervo subescapular: origina-se do 
fascículo posterior e supre os músculos 
subescapular e redondo maior. 
 
OBS.: Raízes medial e lateral do nervo 
mediano: o fascículo medial origina a raiz 
medial do nervo mediano. O fascículo lateral 
origina a raiz lateral do nervo mediano. 
As raízes se unem para formar o nervo 
mediano (nervo terminal do plexo braquial). 
 
• Nervo mediano: formado pelas raízes 
medial e lateral (fascículos medial e lateral). 
Atravessa o braço sem enviar ramos. 
No cotovelo, o nervo mediano perfura o 
músculo pronador redondo, e distribui-se 
para os músculos do antebraço: pronador 
redondo, flexor radial do carpo, palmar 
longo, flexor superficial dos dedos, flexor 
profundo dos dedos (para os 2º e 3º 
dedos), flexor longo do polegar. 
Para alcançar a mão, atravessa o punho 
pelo túnel do carpo. 
Na mão supre os músculos: abdutor curto 
do polegar, oponente do polegar, flexor 
curto do polegar, 1º e 2º lumbricais. 
A inervação cutânea do nervo mediano é 
a palma da mão, face anterior do 1º, 2º, 3º 
dedos, e a metade lateral do 4º dedo. 
Também supre a pele do dorso das 
falanges distais do 2º, 3º e metade lateral 
do 4º dedos. 
 
• Nervo musculocutâneo: origina-se do 
fascículo lateral, dirige-se para o braço, 
perfurando o músculo coracobraquial. 
Supre os músculos: coracobraquial, 
braquial e bíceps braquial. 
Na região do cotovelo, o nervo 
musculocutâneo apresenta uma posição 
mais superficial, para suprir a pele da 
região lateral do antebraço. 
 
• Nervo cutâneo medial do braço: origina-
se do fascículo medial e supre a pele da 
face medial do braço. 
• Nervo cutâneo medial do antebraço: 
origina-se do fascículo medial e supre a 
pele da face medial do antebraço. 
 
• Nervo ulnar: origina-se do fascículo medial. 
Atravessa o braço sem enviar ramos, 
passa posteriormente ao epicôndilo 
medial, alcançado o antebraço. 
No antebraço supre os músculos: flexor 
ulnar do carpo e a parte medial do flexor 
profundo dos dedos (para os 4º e 5º 
dedos). 
Atravessa o punho, com trajeto entre o 
osso pisiforme e hamato (túnel ulnar, ou 
canal de “Guyon”). 
Na mão supre os músculos: adutor do 
polegar, lumbricais (3º e 4º), interósseos 
palmares, interósseos dorsais, flexor curto 
do dedo mínimo, abdutor do dedo mínimo 
e oponente do dedo mínimo. 
A inervação cutânea conferida pelo nervo 
ulnar é na pele que recobre o quinto dedo 
e a metade medial do quarto dedo. 
 
• Nervo axilar: origina-se do fascículo 
posterior. 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
Contorna o colo do úmero e supre os 
músculos deltóide e redondo menor. 
Envia fibras para suprir a pele da face 
lateral e superior do ombro. 
 
• Nervo radial: origina-se do fascículo 
posterior. 
O nervo radial supre os músculos tríceps 
braquial e ancôneo no braço. 
Supre a pele da faces ínfero-lateral e 
posterior do braço. 
No cotovelo está localizado 
anteriormente ao epicôndilo lateral, 
dividindo-se em dois ramos: superficial e o 
profundo. 
O ramo superficial do nervo radial supre a 
pele da região da tabaqueira anatômica. 
O ramo profundo do nervo radial supre os 
músculos: braquiorradial, supinador, 
extensores radiais longo e curto do carpo, 
extensores dos dedos, extensor ulnar do 
carpo, extensor longo do polegar, 
extensor curto do polegar e abdutor longo 
do polegar. 
 
• Há ainda a divisão dos ramos do plexo 
braquial descritos como supra-
claviculares e infra-claviculares. 
Ramos Supra-claviculares: 
1. Nervos para os Músculos Escalenos e 
Longo do Pescoço – originam-se dos 
ramos ventrais dos nervos cervicais 
inferiores (C5,C6,C7 e C8), próximo de sua 
saída dos forames intervertebrais. 
2. Nervo Frênico – anteriormente ao músculo 
escaleno anterior, o nervo frênico 
associa-se com um ramo proveniente do 
quinto nervo cervical (C5). 
3. Nervo Dorsal da Escápula – proveniente 
do ramo ventral de C5, inerva o 
levantador da escápula e o músculo 
romboide. 
4. Nervo Torácico Longo – é formado pelos 
ramos de C5, C6 e c7 e inerva o músculo 
serrátil anterior. 
5. Nervo do Músculo Subclávio – origina-se 
próximo à junção dos ramos ventrais do 
quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6) e 
geralmente comunica-se com o nervo 
frênico e inerva o músculo subclávio. 
6. Nervo Supra-escapular – originado do 
tronco superior (C5 e C6), inerva os 
músculos supra-espinhoso e infra-
espinhoso. 
 
Ramos Infra-claviculares: 
• Do Fascículo Lateral saem os seguintes 
nervos: 
1- Peitoral Lateral – proveniente dos ramos 
do quinto ao sétimo nervos cervicais (C5, 
C6 e C7). Inerva a face profunda do 
músculo peitoral maior; 
2- Nervo Musculocutâneo – derivado dos 
ramos ventrais do quinto ao sétimo nervos 
cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os músculos 
braquial anterior, bíceps braquial e 
coracobraquial; 
3- Raiz Lateral do Nervo Mediano – derivado 
dos ramos ventrais do quinto ao sétimo 
nervos cervicais (C5, C6 e C7). Inerva os 
músculos da região anterior do antebraço 
e curtos do polegar, assim como a pele do 
lado lateral da mão. 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
 
 
• Do Fascículo Medial saem os seguintes 
nervos: 
1. Peitoral Medial – derivado dos ramos 
ventrais do oitavo nervo cervical e 
primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os 
músculos peitorais maior e menor. 
2. Nervo Cutâneo Medial do Antebraço – 
derivado dos ramosventrais do oitavo 
nervo cervical e primeiro nervo torácico 
(C8 e T1). Inerva a pele sobre o bíceps até 
perto do cotovelo e dirige-se em direção 
ao lado ulnar do antebraço até o pulso. 
3. Nervo Cutâneo Medial do Braço – que se 
origina dos ramos ventrais do oitavo 
nervo cervical e primeiro nervo torácico 
(C8,T1). Inerva a parte medial do braço. 
4. Nervo Ulnar – originado dos ramos 
ventrais do oitavo nervo cervical e 
primeiro nervo torácico (C8 e T1). Inerva os 
músculos flexor ulnar do carpo, metade 
ulnar do flexor profundo dos dedos, adutor 
do polegar e parte profunda do flexor 
curto do polegar. Inerva também os 
músculos da região hipotenar, terceiro e 
quarto lumbricais e todos interósseos. 
5. Raiz Medial do Nervo Mediano – originada 
dos ramos ventrais do oitavo nervo 
cervical e primeiro nervo torácico (C8 e T1). 
Inerva os músculos da região anterior do 
antebraço e curtos do polegar, assim 
como a pele do lado lateral da mão. 
 
 
• Do fascículo Posterior saem os seguintes 
nervos: 
1- Subescapular Superior – originado dos 
ramos do quinto e sexto nervos cervicais 
(C5 e C6). Inerva o músculo subscapular. 
2- Nervo Toracodorsal – originado dos 
ramos do sexto ao oitavo nervos cervicais 
(C6, C7 e C8). Inerva o músculo latíssimo do 
dorso. 
3- Nervo Subescapular Inferior – originado 
dos ramos do quinto e sexto nervos 
cervicais (C5 e C6). Inerva os músculos 
subscapular e redondo maior. 
4- Nervo Axilar – originado dos ramos do 
quinto e sexto nervos cervicais (C5 e C6). 
Inerva os músculos deltoide e redondo 
menor. 
5- Nervo Radial – originado dos ramos do 
quinto ao oitavo nervos cervicais e 
primeiro nervo torácico (C5, C6, C7, C8 e T1). 
Inerva os músculos tríceps braquial, 
braquiorradial, extensor radial longo e 
curto do carpo, supinador e todos músculos 
da região posterior do antebraço. 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
 
 
Esquema Básico: 
 
 
 
 
 
 
PLEXO LOMBO-SACRo
 
 
 
Parte Lombar 
Este plexo está situado na parte posterior do 
músculo psoas maior, anteriormente os 
processos transversos das vértebras 
lombares. 
• É formado pelos ramos ventrais dos três 
primeiros nervos lombares e pela maior 
parte do quarto nervo lombar (L1, L2, L3 e 
L4) e um ramo anastomótico de T12, dando 
um ramo ao plexo sacral. 
 
Os nervos do plexo lombar são: 
 
• Nervo ílio-hipogástrico: origina-se do 
ramo anterior de L1 e supre a pele da 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
regão hipogástrica e da pele que recobre 
a região lateral do glúteo. 
 
• Nervo ilioinguinal: origina-se do ramo 
anterior de L1 e supre a pele da região 
superior e medial da coxa e a pele do 
pudendo. 
 
• Nervo genitofemoral: origina-se dos 
ramos anteriores de L1 e L2. 
Divide-se em dois ramos o genital, que 
supre a pele dos órgãos genitais externos; 
e o ramo femoral, que supre a pele da 
região medial da coxa. 
 
• Nervo cutâneo femoral lateral (da 
coxa): origina-se dos ramos anteriores de 
L2 e L3. 
Emerge na coxa abaixo da espinha ilíaca 
ântero-superior. Supre a região lateral da 
coxa. 
• Nervo femoral: origina-se dos ramos 
anteriores de L2, L3 e L4. 
Desce para a coxa lateralmente ao 
músculo psoas maior. Inerva os músculos: 
quadríceps femoral, articular do joelho, 
pectíneo e sartório. 
O nervo femoral origina o nervo safeno, 
esse nervo segue em direção distal, 
suprindo a pele da região medial da 
perna. 
O nervo femoral supre a pele da face 
anterior da coxa. 
• Nervo obturatório: origina-se dos ramos 
anteriores de L2, L3 e L4. 
Desce para a coxa medialmente ao 
músculo psoas maior, atravessando o 
forame obturado. 
Inerva os músculos: obturador externo, 
pectíneo, grácil, adutores longo, curto e 
magno. 
O nervo obturatório supre a pele da face 
distal e medial da coxa. 
 
 
• L1 recebe o ramo anastomótico de T12 e 
depois fornece três ramos que são o 
Nervo Ílio-hipogástrico, o Nervo Ílio-
inguinal e a Raiz Superior do Nervo 
Genitofemoral. 
• L2 se trifurca dando a raiz inferior do 
Nervo Genitofemoral, a Raiz Superior do 
Nervo Cutâneo Lateral da Coxa e a Raiz 
Superior do Nervo Femoral. 
• L3 concede a raiz Inferior do Nervo 
Cutâneo Lateral da Coxa, a Raiz Média do 
Nervo Femoral e a Raiz Superior do Nervo 
Obturatório. 
• L4 fornece o ramo anastomótico a L5 e 
em seguida se bifurca dando a Raiz 
Inferior do Nervo Femoral e a Raiz Inferior 
do Nervo Obturatório. 
 
Parte Sacral 
• A organização do plexo sacral é bastante 
elementar e simples. 
• O plexo sacral é formado pelo tronco 
lombossacral (L4-L5), ramos ventrais do 
primeiro ao terceiro nervos sacrais e 
parte do quarto, com o restante do último 
unindo-se ao plexo coccígeo. 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
• O ramo anastomótico de L4 se une ao L5 
constituindo o tronco lombossacral. Em 
seguida o tronco lombossacral se une 
com S1 e depois sucessivamente ao S2, S3 
e S4. 
• Esse compacto nervoso sai da pelve 
atravessando o forame isquiático maior. 
Logo após atravessar esse forame, o 
plexo sacral emite seus ramos colaterais e 
se resolve no ramo terminal, que é o nervo 
isquiático. 
 
O plexo sacral forma nervos que se dirigem 
para a região glútea, períneo e membros 
inferiores. O plexo sacral formam os nervos: 
 
• Nervo glúteo superior: origina-se dos 
ramos anteriores de L4, L5 e S1. 
Atravessa o forame isquiático maior, 
alcançando a região glútea, acima do 
músculo piriforme. Inerva os músculos: 
glúteos médio, mínimo e tensor da fáscia 
lata. 
 
• Nervo glúteo inferior: origina-se dos 
ramos anteriores de L5, S1 e S2. Atravessa o 
forame isquiático maior, alcançando a 
região glútea, abaixo do músculo 
piriforme. Inerva o músculo glúteo máximo. 
 
• Nervo cutâneosfemoral posterior: origina
-se dos ramos anteriores de S2 e S3 e 
supre a pele da face posterior da coxa. 
 
• Nervo pudendo: origina-se dos ramos 
anteriores de S2, S3 e S4. 
Atravessa o forame isquiático maior, 
alcançado a região glútea, abaixo do 
músculo piriforme. Continua seu trajeto 
descendente e atravessa o forame 
isquiático menor, alcançando a região do 
períneo. Inerva os músculos do períneo. 
 
• Nervo isquiático: origina-se dos ramos 
anteriores de L4, L5, S1, S2 e S3. Atravessa o 
forame isquiático maior, alcançado a 
região glútea, abaixo do músculo piriforme. 
É composto por duas divisões, a fibular e a 
tibial. Inerva os músculos posteriores da 
coxa: bíceps femoral, semitendíneo, 
semimembranáceo e a parte extensora 
do adutor magno. Na fossa poplítea o 
nervo isquiático se divide em nervos: tibial 
e fibular comum. 
 
• Nervo fibular comum: tem um curto trajeto, 
após contornar a cabeça da fíbula se 
divide em nervos: fibular superficial e 
fibular profundo. O nervo fibular superficial 
está localizado na parte lateral da perna 
e supre os músculos fibulares: longo e 
curto. 
O nervo fibular profundo desce pela perna 
na região anterior. Supre os músculos: 
extensor longo dos dedos, extensor longo 
do hálux, tibial anterior, extensor curto dos 
dedos, extensor curto do hálux e fibular 
terceiro. 
 
• Nervo tibial: desce na região profunda e 
posterior da perna. Supre os músculos: 
gastrocnêmio, sóleo, flexor longo dos 
dedos, flexor longo do hálux, tibial 
posterior, poplíteo e plantar. Após passar 
posteriormente ao maléolo medial, o 
nervo tibial se divide em nervos plantares 
medial e lateral. 
O nervo plantar medial inerva os músculos: 
abdutor do hálux e flexor curto do hálux. O 
nervo plantar lateral inerva os músculos: 
flexor curto dos dedos, flexor curto do 
dedo mínimo, abdutor do dedo mínimo, 
quadrado plantar, adutor do hálux, 
interósseos plantares, dorsais e lumbricais. 
 
• Nervo sural: formado na fossa poplítea 
por prolongamento dos nervos tibial e 
fibular comum. O nervo sural inerva a pele 
da face posterior da perna e lateral do pé. 
 
 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
• Para os músculos da região glútea vão os 
Nervos Glúteo Superior (L4, L5 e S1) e Glúteo 
Inferior (L5, S1 eS2). Um ramo sensitivo 
importante é o Nervo Cutâneo Posterior 
da Coxa, formado por S1, S2 e S3. 
• Para o períneo, temos o Nervo Pudendo 
formado a partir de S2, S3 e S4. 
• O Nervo Isquiático é o mais calibroso e mais 
extenso nervo do corpo humano, esse 
nervo é constituído 
• O Nervo Fibular Comum já na fossa 
poplítea dirige-se obliquamente para 
baixo e lateralmente se bifurcando em 
nervos Fibulares Superficial e Profundo. 
• Nervos para o músculo obturatório interno 
e músculo gêmeo superior (L5, S1 e S2). 
• Para o músculo piriforme (S1 e S2). 
• Para o músculo quadríceps da coxa e 
músculo gêmeo inferior (L4, L5 e S1). 
• Para os músculos levantador do ânus, 
coccígeo e esfíncter externo do ânus (S4). 
• Nervo esplâncnico pélvico (S2, S3 e S4). por 
duas porções, que são os Nervos Fibular 
Comum (L4, L5, S1 e S2) e Tibial, formado 
por L4, L5, S1, S2 e S3. 
 
 
 
 
 
 
 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
Sistema Nervoso Periférico 
Somático: formação do nervo 
espinhal e plexo cervical 
- O Sistema Nervoso Periférico Somático é 
constituído por fibras nervosas sensitivas e 
motoras que conduzem o impulso nervoso no 
sentido da periferia do corpo para o sistema 
nervoso central (SNC) ou de forma contraria. 
- Tem por função primordial reagir a estímulos 
provenientes do ambiente externo, sendo 
responsável pelos sentidos somáticos, 
especiais e movimentos musculares 
voluntários. 
- A condução do impulso nervoso ocorre 
através de duas vias: uma aferente/sensitiva 
onde o corpo celular do neurônio está 
localizado em um gânglio sensitivo/periférico 
e parte de seu axônio dentro do SNC. 
- A outra via, eferente/motora, o corpo 
celular do neurônio localiza dentro do SNC e o 
seu axônio vai para periferia e alcança os 
músculos estriados esqueléticos onde 
provoca a contração muscular voluntária. 
- A união dos feixes posteriores e anteriores 
das raízes medulares ocorre imediatamente 
após o gânglio espinhal e forma o tronco do 
nervo. 
- Logo após, forma um nervo composto de 
feixes de fibras nervosas sensitivas e motoras 
revestidas por tecido conjuntivo que emerge 
através do forame intervertebral e emite dois 
ramos: um dorsal/posterior e outro 
ventral/anterior, ambos mistos, que se 
distribuem pelo corpo unindo o SNC aos 
órgãos periféricos e vice-versa. 
- Os ramos dorsais vão para a parte posterior 
do corpo e inervam a pele e os músculos das 
regiões posteriores de parte da cabeça, do 
pescoço e do tronco. 
- Os ramos ventrais suprem pele e músculos 
de pequena parte posterior da cabeça, 
região anterolateral do pescoço e do tronco, 
membros inferiores e superiores. 
- A inervação sensorial da pele mantém uma 
segmentação em territórios cutâneos 
correspondentes a cada nível medular 
designada de dermátomo, enquanto o 
território de inervação motora é 
representado pelo conjunto de músculos 
inervados por um único par de raízes motoras, 
sendo designado de miótomo. 
- Tanto o dermatómo quanto o miótomo 
recebem o nome da raiz do segmento que os 
inerva. 
 
 
PLEXO CERVICAL 
- Corresponde a uma rede nervosa 
emaranhada formada bilateralmente e 
paralela à coluna vertebral cervical. 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
- Antero-lateral aos músculos elevador da 
escápula e escaleno médio e profundo ao 
músculo esternocleidooccipitomastóideo, a 
partir da anastomose dos ramos 
ventrais/anteriores dos nervos espinhais de 
C1 a C4 com participação da raiz de C5 na 
formação do nervo frênico. 
- Cada nervo do plexo cervical, exceto o 
primeiro, emite ramo ascendente e 
descendente que se une ao nervo adjacente 
formando alças comunicantes/arcos: 
superior, médio e inferior. (C1-C2, C2-C3, C3-C4) 
- Emite os ramos: 
a) ramos primários anteriores 
cutâneos/superficiais que fornecem 
fibras para a pele anterior e lateral do 
pescoço, desde o nível do ombro até a 
parte inferior do osso mandíbula, escalpo 
entre a orelha externa e a protuberância 
externa. Estão relacionados à 
sensibilidade cutânea. A região cervical 
posterior e parte da cabeça também é 
inervada pelas fibras mediais dos ramos 
primários posteriores do nervo espinhal. 
b) ramos primários profundos/muscular 
estão relacionados à contração muscular 
e a sensibilidade proprioceptiva dos 
músculos prévertebrais, elevador da 
escápula, esternocleidomastóideo, 
trapézio e diafragma. 
Observe: 
a) o primeiro nervo cervical, 
freqüentemente, mas nem sempre, 
alcança o plexo formando uma alça com 
fibras de segundo nervo cervical. 
b) Desta alça, ou diretamente de C2, saem 
fibras que se acolam ao nervo hipoglosso 
(um nervo craniano). Estas fibras 
constituem a raiz superior da alça cervical 
e alguns autores a denominam ramo 
descendente do n. hipoglosso. No entanto, 
ela não possui fibras daquele nervo 
craniano. 
c) Ramos do 2º e 3º nervos cervicais se unem 
num 3º ramo que forma a raiz inferior da 
alça cervical. Deste modo, veja que a alça 
cervical se completa com a união de suas 
raízes superior e inferior. Existem ramos 
que partem da alça cervical e sua raiz 
superior inervam os chamados músculos 
infra-hióideos. A alça cervical situa-se 
sobre a veia jugular interna, 
eventualmente pode ser posterior à veia. 
d) De C3, C4 e C5 originam-se ramos que se 
unem para formar um dos nervos mais 
importantes do plexo cervical, o frênico, 
que inerva o diafragma. O ramo de C5 é 
uma contribuição acessória, pois este 
nervo pertence ao plexo braquial, o nervo 
frênico situa-se, no seu trajeto 
descendente, sobre o m. escaleno 
anterior e passa entre a artéria e veia 
subclávias para penetrar no tórax. Em 1/3 
dos casos pode existir um nervo frênico 
acessório. 
e) De C2, C3 e C4 partem ramos que se unem 
ao nervo acessório e com ele chegam aos 
músculos esternocleidomastóideo e 
trapézio, mas estas fibras são sensitivas. 
f) De C1 a C4 partem ramos musculares para 
inervação dos músculos escalenos e pré-
vertebrais. 
 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
• Do plexo originam-se ramos cutâneos, 
essencialmente sensitivos e ramos 
musculares, essencialmente motores. 
 
1. Ramos Cutâneos (ramos sensitivos): 
 
✓ Os grandes ramos do plexo cervical são os 
cutâneos e surgem na borda posterior do 
músculo esternocleidomastóideo, ponto 
de referência importante para sua 
identificação. 
▪ Nervo Occipital Menor – geralmente é 
um ramo direto de C2, é o mais superior 
dos nervos cutâneos do plexo cervical 
e corre, com trajeto ascendente, em 
direção ao processo mastóide para 
distribuir-se à pele e couro cabeludo 
posteriores ao pavilhão do ouvido 
externo. 
▪ Nervo Auricular Magno – parte dos 
troncos de C2 e C3 unem-se para 
formar estes dois nervos cutâneos. O 
nervo auricular magno emerge junto à 
borda posterior do m. 
esternocleidomastóideo, tem trajeto 
ascendente, quase sempre 
acompanhado pela veia jugular 
externa, em direção à pele da face, 
inferior e anteriormente à orelha. 
▪ Nervo Transverso do Pescoço – 
circunda a borda posterior do m. 
esternocleidomastóideo e se divide 
em ramos que suprem a maior porção 
da pele da parte anterior do pescoço. 
Possui fibras de C2 e C3 e inerva com 
seus ramos superiores e inferiores, a 
pele das regiões supra e infra-hióidea. 
Intercomunica-se amplamente com o 
homônimo do lado oposto. 
▪ Nervos Supraclaviculares – Parte de C3 
une-se à uma importante divisão de C4 
para formar um tronco comum que 
logo se divide em nervos 
supraclaviculares, anterior, médio e 
posterior. Estes nervos tem trajeto 
descendente, cruzam a clavícula, 
superficialmente, e inervam a pele do 
ombro até o plano mediano. 
 
2. Ramos Comunicantes: 
 
• A comunicação com o nervo hipoglosso a 
partir de C1 e C2 transporta fibras motoras 
para os músculos gênio-hióideo e tireo-
hióideo e para os músculos esterno-
hióideo e esterno-tireóideo através do 
nervo hipoglosso descendente. 
• A comunicação do nervo vago a partir de 
C1 é de função indeterminada, apesar de 
que o vago ocasionalmente distribui fibras 
para para os músculosinfra-hióideos que 
são freqüentemente distribuídas pelo 
nervo hipoglosso descendente. 
 
 
 
3. Ramos Musculares: 
 
• O cervical descendente (C2 e C3) inerva os 
dois ventres do omo-hióideo e reúne-se 
ao hipoglosso descendente para formar a 
alça do hipoglosso (ou alça cervical). 
• Há um ramo para o músculo 
esternocleidomastóideo oriundo de C2 e 
ramos para os músculos trapézio (C3 e C4) 
via plexo subtrapézico. 
• Ramos para a musculatura vertebral 
adjacente inervam o reto lateral da 
cabeça e o reto anterior da cabeça (C1), o 
longo da cabeça (C2 e C4), o longo do 
pescoço (C1- C4), o escaleno médio (C3 e 
C4), o escaleno anterior (C4) e o elevador 
da escápula (C3-C5). 
 
Nervo Frênico 
✓ Formado, principalmente, por fibras de C4, 
raiz principal, e por fibras de C3 e C5 – 
raízes acessórias 
Sara Luiza Costa Silva – III Período – M1 
✓ É predominantemente motor. Penetra na 
cavidade torácica e, aplicado à face 
lateral do pericárdio, atinge o diafragma. 
✓ Recebe fibras eferentes viscerais pós 
ganglionares do gânglio cervical inferior 
do tronco simpático e dá origem à ramos 
colaterais pericárdicos e pleurais. 
• O nervo frênico direito atinge o centro 
tendíneo (centro frênico) do 
diafragma, ântero-lateralmente ao 
forame da veia cava; 
• O nervo frênico esquerdo o atinge 
próximo à sua margem ântero-lateral 
esquerda. 
• Suas ramificações terminais – ramos 
frênico-abdominais – essencialmente 
motoras, irradiam-se e dispõem-se 
em parte, na face superior do músculo, 
entre este e pleura diafragmática – 
ramos sub-pleurais – e em parte, na 
face inferior do músculo, entre este e o 
peritônio – ramos sub-peritoneais. O 
diafragma é inervado, também, por 
alguns ramos sensitivos dos sete 
últimos nervos intercostais. A alça 
cervical, outrora denominada “alça do 
hipoglosso” em virtude da suposta 
intercomunicação dos ramos 
descendentes do plexo cervical e do 
nervo hipoglosso, NC XII, é formado 
apenas por fibras de C1, C2 e C3; os 
ramos que nela tem origem destinam-
se principalmente para os músculos 
infra-hióideos.

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