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Cocos Gram-positivo

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Coc�� ���m- po����va� Larissa-Med 102
● Os três principais gêneros são:Streptococcus
,Enterococcus e Staphylococcus.
● Características gerais
- Família Streptococcaceae
- Cocos Gram-positivos dispostos em pares
(diplococos) ou cadeias
- Catalase-negativos (sua função é degradar
água oxigenada )
- Exigentes em termos nutricionais, mesófilos
- Anaeróbios facultativos
● Taxonomia do gênero Streptococcus
1) Grupos piogênicos
2) Grupo Anginosus
3) Grupo Mitis
4) Grupo Salivarius
5) Grupo Bovis
6) Grupo Mutans
7) Outras espécies
● Classificação taxonômica
Três esquemas são utilizados para diferenciar as
espécies do gênero Streptococcus
A) Padrões Hemolíticos
Ágar sangue
→ Beta Hemólise- hemólise total
B) Propriedades Sorológicas
→ Sistema de classificação de Lancefield
(1933)
- Reação de aglutinação
→ Grupos sorológicos : A-H, L-W
- Antígeno específico-específicos (grupo
B)
- Antígeno compartilhado por diferentes
espécies ( grupo A, C, D , G…)
- Espécies não agrupáveis (S.
pneumoniae, streptococcus viridans,
…)
PS: ele disse que irá cobrar somente
grupo A (S Pyogenes, beta hemolítico),
B(S. agalactiae, beta hemolítico) , F e
H
C) Propriedades bioquímicas-fisiológicos
→ Fermentação de açúcares
→ Produção de enzimas específicas
→ Hidrólise de substratos específicos
➢ Streptococcus pyogenes
● Epidemiologia
- Predileção por trato respiratório superior ou
pele
- Processos supurativos ( com formação de
pus) e processos não-supurativos
- Disseminação pessoa-pessoa (perdigotos,
saliva) ou através de abertura na pele
- Frequentemente colonizam orofaringe de
crianças saudáveis
- Cepas produtoras de Proteína-M colonizam a
garganta e são diferentes de cepas da pele
● Virulência
→ Principais fatores:
A) Da superfície celular
- Proteína M, proteína F(ligação à
fibronectina e células do epitélio
respiratório),Ácido lipoteicóico, C5a
peptidase ( inibição da quimiotaxia de
PMNs), proteínas ligantes de Fc e IgA,
cápsula
+ Proteína M
→ Resistência à fagocitose
→ Cepas virulentas
→ + de 80 tipos
→ classe I (músculo cardíaco) e II (febre
reumática)
B) Excretados
- Estreptolisinas O e S, estreptoquinase,
hialuronidase, DNAse, Exotoxinas
pirogênicas
+ Estreptolisina O (essa é mais
importante)
→ Hemolítica e citolítica
→ Antiestreptolisina (ASO) - anticorpo
antiestreptolisina O- títulos 300 e 500-
infecção recente
+ exotoxinas pirogênicas (toxina
eritrogênica)
→ Antigenicamente distintas - A, B, C
Coc�� ���m- po����va� Larissa-Med 102
→ Síndrome do choque Tóxico por estreptococos
e febre escarlatina
+Estreptolisina S
→ Não antigênica mais inativada por substâncias
no sangue
→ Hemolítica e citolítica
+Estreptoquinase (fibrinolisina)
→ Transforma plasminogênio em plasmina-
enzima que degrada coágulo
➢ Síndromes clínicas supurativas faringite
→ prevalente em crianças de 5 a 15 anos
→ disseminação pessoa-pessoa, via respiratória
obs: vale lembrar que 90% das faringites são virais e
10% bacterianas sendo a espécie o S. pyogenes
Febre escarlatina é uma complicação da faringite
→ complicação da faringite estreptocócica
→ cepas lisogênicas produtores de toxinas pirogênica
→ rash cutâneo 1-2 dias após início de faringite
→ língua com aspecto “morango”
➢ Clínica sugestiva de faringoamigdalite viral
- Linfadenopatia cervical bilateral
- Ulcerações orais rasas
- Pequenas vesículas no palato mole
- Febre baixa (37,5 a 38,5 ºC)
- Nódulos eritematosos e edema na faringe
posterior
→ Em crianças é normal o pediatra prescrever um
antibiótico para prevenir que evolua para uma
bacteriana, mas no normal não é prescrito antibiótico
a crianças e nem adultos , trata-se os sintomas.
Clínica sugestiva de faringoamigdalite bacteriana
- Linfadenopatia submandibular uni/ bilateral
dolorosa
- Presença de placas ou pontos purulentos nas
amígdalas
- Febre alta
→ Adulto ou criança com pontos de pus, febre
alta e linfonodopatia dolorosa fecha
diagnóstico de Faringoamigdalitis
estreptocócica.
→ A presença de placas de pus branco
amarelada, febre alta fecha diagnóstico, nesse
caso é recomendado antibióticos que não
sejam para streptococcus.
OBS: Mononucleose infecciosa → Presença
de placa de pus com febre baixa, se
caracteriza como faringite viral
Síndrome do choque tóxico estreptocócico, fascite
necrosante e septicemia
- Cepas produtoras de toxinas pirogênicas
- Disseminação hematogênica
Infecções de pele
- Erisipela
→ Maior respeito aos limites anatômicos
→ Lesões elevadas
→ Limites precisos
→ Acometimento agudo (horas)
→ Sinais e sintomas sistêmicos
→ Derme Superior
→ Linfáticos superficiais
- Impetigo
- Celulite
→ Lesões planas e difusas
→ Limites poucos definidos
→ Curso indolente (dias)
→ Derme profunda
→ Gordura subcutânea
Síndromes Clínicas Não Supurativas
Febre reumática
- Processo inflamatório que atinge o coração ,
articulações , vasos sanguíneos e tecidos
subcutâneos
- 2 a 5 semanas após faringite estreptocócica
- somente algumas cepas FR
- Doença autoimune ??
Glomerulonefrite aguda
- 10 dias após faringite ou lesões de pele
- Alguns sorotipos de M
- Doença por complexos Ag-Ac??
Coc�� ���m- po����va� Larissa-Med 102
Identificação laboratorial
Exame direto do espécime
- Por coloração de GRAM - útil em infecções de
pele
Cultura em ágar sangue de carneiro
- SWAB de orofaringe - valor diagnóstico
- Secreção de lesões de pele
PS: Só se pedem o swab se o paciente tiver faringite
de repetição ( 4 vezes ou mais no ano)
Streptococcus agalactiae
- Presente na microbiota normal do trato
gastrointestinal e genital feminino (20% ou
mais de mulheres sadias)
- Síndromes clínicas
→ Pneumonia, septicemia e meningite
neonatal (10 a 20% de mortalidade em
neonatos)
→ Septicemia pós-parto na parturiente
→ Faringite
→ Infecções urinárias e doenças invasivas em
adultos
PS: Não causa infecção urinária na mulher, tal
bactéria causa complicações nos neonatos.
- Diagnóstico laboratorial
→ Exame direto: Swab de orofaringe,
urinocultura, sangue, líquor
→ Cultura: triagem de grávidas ( Swab vaginal
e retal , meio de transporte )
→ Identificação
+ Teste de CAMP
+ Grupamento sorológico ( Grupo B)
Streptococcus Pneumoniae
- Grupo Mitis - alfa hemolítico
- Presente colonizando nasofaringe (incidência
em 5 a 10% de adultos sadios e em > 50%
crianças )
- Síndrome clínica
→ Pneumonia comunitária: ⅔ dos casos ( os
pacientes geralmente formam sepse, por isso
a importância de pedir uma cultura para esses
pacientes)
→ Sinusite e otite média ( tem 3 principais
agentes etiológicos: Streptococcus
pneumoniae, haemophilus influenza e
Moraxella catarrhalis)
→ Meningite: 15% em crianças e > 30% em
adultos ( os principais agentes etiológicos são:
Neisseria meningitidis, haemophilus influenzae
e streptococcus pneumoniae)
→ Bacteremia: 30% dos pacientes com
pneumonia pneumocócica e em mais de 80 %
com meningite
→ Alta taxa de mortalidade
- Fatores de virulência
+ Cápsula polissacarídea ( mais
de 100 sorotipos )
+ Pneumolisina
+ Neuraminidase
+ Autolisinas
+ Hialuronidase
+ IgA protease
- Diagnóstico laboratorial
→ Exame direto de escarro ( quando possível
+ Coloração Gram- diplococos
gram-positivo
→ Teste de Quellung: antígeno capsular
→ Detecção de Ag em urina (SpAu):
Legionella pneumophila e Streptococcus
pneumoniae- pneumonia comunitária grave
→ Cultura (sangue, escarro, líquor, outras
secreções pulmonares)
→ Identificação (susceptibilidade à
optoquina)
- Tratamento, prevenção e controle
→ Resistência à penicilina e outros
antimicrobianos (macrolídeo +
betalactâmico)
→ vacinas - Antígeno capsular dos
sorotipos mais prevalentes ( pacientes
esplenectomizados)
Gênero Enterococcus
- Considerações Gerais
→ Microbiota anfiobiôntica do trato
gastrointestinal
Coc�� ���m- po����va� Larissa-Med 102
→ Espécies mais frequentes em infecções
humanas
+ E. faecium ( maior resistência aos
antibióticos)
+ E. faecalis ( mais comum- 85 a 90%)
→ Microrganismos oportunistas, baixa
virulência
→ Resistência a muitos antimicrobianos
Ps: A droga de escolha para tratar
Enterococcus é a ampicilina ou vancomicina
- Síndromes Clínicas→ Predominantemente hospitalares
+ Infecção urinária (principalmente em
idosos)
+ Bacteremia
+ Endocardite
+ Infecção de sítio cirúrgico
+ Septicemia neonatal
→ Fatores de risco: imunodepressão, uso de
antimicrobianos de amplo-espectro, doenças
de base (diabetes, câncer)
obs: o enterococcus é uma bactéria isolada
da microbiota intestinal
- Tratamento
→ Resistência intrínseca:
cefalosporinas, penicilinas resistentes
à penicilinase e monobactâmicos
→ Sensível a ampicilina
→ VRE: “ Vancomycin Resistant
Enterococcus”
+ genes vanA e vanB em
transposons : potencial
disseminação para
estafilococos -presentes em E.
faecium e E. faecalis- conferem
altos níveis de resistência a
vancomicina e teicoplanina
(glicopeptídeos)
Gênero Staphylococcus
- Cocos Gram positivos- cachos, tétrades ou
isolados
- Não esporulados,imóveis
- Maioria CATALASE POSITIVA
- As espécies de maior importância e mais
comuns são: S. aureus, S. epidermidis e S.
saprophyticus.
+Teste de coagulase (formação de coagulação)
→ POSITIVO = S. aureus
→ NEGATIVO= S. epidermidis e todas as outras
espécies
S. aureus
- Síndromes clínicas
→ Infecções cutâneas superficiais
+ Foliculite, impetigo bolhoso,
carbunculose e Furunculose
PS: principal agente etiológico de “pelo
inflamado”
→ Infecções não superficiais
+ Pneumonia, Meningite, Osteomielite,
Abscessos Profundos, Bacteremia,
Sepse, Endocardite, Artrite Bacteriana
e Enterocolite Estafilocócica Aguda
→ Toxi-infecções
+ Síndrome da pele Escaldada ( Doença
de Ritter): Esfoliatina ( crianças de até 3
anos)
+ Síndrome do Choque Tóxico: toxina
(TSST-1)
→ Principal agente etiológico de infecção alimentar
por maionese (Enterotoxina estafilocócica )
+ Alimentos: carnes, saladas, ovos, laticínios,
alimentos assados e ostras
+ Sintomatologia poucas horas após a ingestão
do alimento contaminado
PS: Até doze horas da ingestão intoxicação, após
isso considera-se infecção intestinal.
- Fatores de Virulência
→ Da parede celular
+ Cápsula (Sorotipos)
+ Proteína A
→ Excretados
+ Proteínas ligantes de colágeno III, fibrinogênio
( clumping Factor), vitronectina e fibronectina
Coc�� ���m- po����va� Larissa-Med 102
+ Enzimas extracelulares: Coagulase, Catalase,
DNAse, Hialuronidase, Lipases , Proteases,
Estafiloquinase (Fibrinólise)
+ Toxina
> Leucocidina
> alfa-toxina (hemolisina )
> Enterotoxinas estafilocócicas
> Toxinas esfoliativas (Esfoliativa ou
epidermolisina )
> Superantígenos- Toxina da Síndrome do
Choque Tóxico (TSST-1)
- MRSA ( um tipo de Staphylococcus que é
resistente a oxacilina )
- CA-MRSA ( é a versão comunitária da
MARSA hospitalar)
- Tratamento
→ Descontaminação de portadores com
Mipirocina : MARSA resistentes à mupirocina
→ VANCOMICINA é a droga de escolha
→ Terapia alternativa: Linezolida ou
quinupristina/ Dalfopristina
Staphylococcus epidermidis
- Importância Médica
→ Frequente na microbiota normal da
pele e mucosas
→ Produtor de bacteriocinas
→ Infecções Nosocomiais ( no
ambiente hospitalar)
OBS: É muito raro esta bactéria causar
infecções fora de ambientes
hospitalares
- Infecções por Staphylococcus
epidermidis
→ Favorecidas por cateteres ou
implantes (polietileno, poliuretano e
silicone) e imunodepressão
→ Bacteremia, Endocardite (Válvulas
naturais ou próteses), Meningite,
Peritonite, Endoftalmite, Osteomielite,
Artrites, ITU
→ Infecções subclínicas ou crônicas
- Fatores de Virulência
→ Biofilme: dificulta o acesso de
antibióticos e células de defesa aos
microrganismos
+ Sinais de formação de biofilme:
dor, calor , rubor e edema no
local do cateter
→ Aderência mediada por:
Polissacarídeo capsular, Proteína
ligante de fibrinogênio, Adesina
intercelular
- Tratamento e controle
→ Baseado em antibiograma
→ Perfil de resistência semelhante a S.
aureus. Elevado % de resistência a
meticilina
Outros tipos de Staphylococcus
- S. Saprophyticus
→ Infecção urinária em mulheres de 20 a 30
anos e em homens > de 50 anos
- S. lugdunensis ( se parece muito com o S.
aureus )
→ causa artrite bacteriana, endocardite e
infecções do trato respiratório
Coc�� ���m- po����va� Larissa-Med 102

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