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Cardiotocografia - Vitalidade fetal

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Vitalidade fetal - Cardiotocografia
· Cardiotocografia 
· Necessário 02 transdutores: um no fundo do útero (traçado que representa a atividade de contração do útero) e um no local que encontra-se o batimento cardíaco fetal – geralmente localiza-se o dorso fetal (traçado representa a atividade cardíaca fetal)
· A velocidade de progressão do papel é 01 cm/min.
· Tempo de 20 min para a realização.
· Indicações 
· Gestação de alto risco 
· Alta sensibilidade 
· Baixa especificidade (muito falso positivo)
· Alto valor preditivo negativo 
· É baseada nas respostas fisiológicas fetais 
· Sistema nervoso autônomo do feto
· SNA Simpático: libera noradrenalina – aumenta o BCF
· SNA Parassimpático: libera acetilcolina – diminui o BCF
· Parâmetros 
· Frequência cardíaca do feto – de 110 a 160bpm (bradicardia ou taquicardia)
· Variabilidade: alternância simpático/parassimpático, variação de 6 a 25 batimentos. Se abaixo de 06, consideramos uma variabilidade diminuída. A variabilidade ausente quando a linha de base é reta. Essas variabilidades diminuídas ou ausentes dão o sinal de hipoxia fetal, prematuridade ou sono (estímulo vibroacustico). Quando há variabilidade aumentada lemos como movimentação fetal aumentada.
· Acelerações transitórias (AT): aumento de 15 batimentos em 15 segundos (IG < 32sem) – se IG>32sem considera-se aumento de 10 batimentos em 10 seg, associado a movimentação fetal. Em 20min, é adequado ter pelo menos 02 AT, quando não houver, fazer estímulo. 
· Desacelerações
· Se tem taquicardia na CTG: corioamnionite, febre materna, tireotoxicose, uso de beta-miméticos (salbutamol), evento hipóxico inicial – sempre excluir a possibilidade de infecção 
· Se tem bradicardia na CTG: hipoxia fetal, uso de medicações 
· Cuidado com a bradicardia e ausência de variabilidade: altamente preditores de óbito fetal!!!
· Desacelerações intra-parto
· DIP I 
· Desacelerações precoces
· Compressão do polo cefálico (na contração uterina, ‘‘aperta’’o polo cefálico, no qual possui barorreceptores, resultando em uma descarga parassimpática, ocorrendo a bradicardia fetal).
· Normal acontecer principalmente na fase ativa do parto 
· “Em espelho”
· 
· DIP II
· Feto com baixa reserva de oxigênio 
· Acontece contração uterina, diminui o aporte de oxigênio que vai para o feto, diminui a po2 e aumenta o pco2, causando uma acidose fetal. Os quimiorreceptores respondem a essa acidose, fazendo uma vasoconstrição, consequentemente os barorreceptores respondem a essa vasoconstrição (consequentemente aumento de pressão) com uma descarga parassimpática, ocorrendo uma liberação de acetilcolina e consequentemente uma bradicardia fetal.
· Desaceleração após a contração uterina – desaceleração tardia 
· Hipoxia fetal aguda
· Sofrimento fetal agudo 
· Típico de insuficiência placentária
· 
· DIP III
· Desacelerações variáveis 
· Compressão do cordão umbilical (funículo)
· Compressão do cordão (mãe pode mudar de posição;ao e comprimir, ou enrolar o cordão), faz com que haja o aumento da pressão no feto, desencadeando a resposta dos barorreceptores, consequentemente a liberação de acetilcolina pelo sistema parassimpático estimulado, ocorrendo a bradicardia fetal
· Não tem relação com a contração uterina 
· Indicador de prognostico ruim: hipoxia fetal
· 
· PADRÃO SINUSOIDAL 
· Feto com anemia grave
· Padrões de CTG intraparto 
· Quais sinais sugerem hipoxia fetal aguda?
Variabilidade ausente
DIP II
DIP III
Bradicardia fetal persistente 
Padrão sinusoidal 
· Padrões da CTG intraparto
Padrão tipo I: frequência basal entre 110 e 160, variabilidade presente (entre 6 e 25), acelerações transitórias podem ou não estar presentes, DIP I ou sem desacelerações 
Padrão tipo II: DIP II com variabilidade normal, taquicardia com variabilidade normal sem desaceleração, ou seja, todos que tem alteração, mas não são sinais extremos de hipoxia 
Padrão tipo III: Variabilidade ausente E DIP II, DIP II OU bradicardia, padrão sinusoidal 
· Condutas padrões da CTG 
· Tipo I: expectante
· Tipo II: identificar a causa, mudança de decúbito, descontinuar ocitocina, o2 cateter nasal E manter o registo da CTG
· Tipo III: identificar a causa, mudança de decúbito, descontinuar ocitocina, oxigenoterapia por cateter nasal – parto via mais rápida.

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