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Urinálise em Cães e Gatos

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Urinálise
Urinálise – 
 Físico 
 Químico 
 Sedimento 
 
 
Cães e gatos – 
 
Aspecto físico da urina: 
 Volume 
 Cor 
 Odor 
 Aspecto 
 Densidade 
COR – 
-Amarelo citrino (amarelo mais voltado pro verde) 
-Amarelo palha (claro) 
-Amarelo ouro (forte) 
-Avermelhado 
-Âmbar (amarelo tendendo ao marrom) 
ODOR – 
•Sui generis (característico) 
•Fétido 
•Aliáceo (alho) 
•Adocicado 
 
ASPECTO – pode variar de acordo com a espécie 
•Límpido (gato) 
•Ligeiramente turvo (cão) 
•Turvo (equino) 
DENSIDADE – calibrar antes (linha azul no zero) 
Determinada por refratometria 
 
-É a parte mais importante do exame físico da urina 
-Avalia a capacidade dos túbulos renais em concentrar 
ou diluir urina, portanto, é um teste de função tubular 
-Apesar da doença renal (desidratação + densidade 
urinária baixa), devem ser consideradas outras causas da 
densidade baixa 
-Associar histórico e exame físico do paciente e 
resultados de outros exames complementares 
Valores de referência: 
 Cães: 1,015 – 1,045 
 Gatos: 1,020 – 1,040 
Diluída > (+) água (--) solutos/partículas = Densidade 
diminui 
Concentrada > (--) água (+) solutos/partículas = 
Densidade aumenta 
Aspecto químico da urina: 
•pH 
•Proteína 
•Glicose 
•Corposcetônicos 
•Nitrito 
•Leucócitos 
•Sangue oculto 
•Bilirrubina 
 
*exame de sedimento para confirmar a cistite 
•Sangue oculto 
•Hematúria 
•Hemoglobinúria (perda de hemoglobina pela urina; 
hemólise aguda intravascular) 
•Mioglobinúria (mioglobina proveniente de lesão 
muscular) 
 
-Leucócitos 
Inflamação / Infecção (trato urinário inferior) 
(tiras reagentes não confiável – específico para 
humanos) – ideal confirmar com o sedimento urinário, 
pois consegue contar essas células 
-Nitrito 
Infecções bacterianas 
 
-Bilirrubina 
Pode indicar enfermidade hepática 
Outras causas: A bilirrubina conjugada aparecerá na 
urina se houver um aumento da sua concentração 
sérica (colestase;) 
 
-Glicose 
A causa mais comum de glicosúria (eliminação de 
glicose pela urina) é o teor de glicose circulante 
exceder o limiar tubular renal de reabsorção de glicose 
•Hiperglicemia - DIABETES MELITO 
•Avaliação da glicose na urina deve ser realizada 
simultaneamente à avaliação de glicose no sangue 
(glicosímetro; bioquímico (plasma) – tubo tampa cinza 
(fluoreto de sódio) 
•Glicosúria sem hiperglicemia: 
 Nefropatias, Intoxicações – Medicamentos 
(aminoglicosídeos) 
 Estresse intermitente 
 Obs : Administração de fluídos que contém 
glicose 
 
-Cetonas / Corpos cetônicos 
Frequentemente acompanha casos avançados de 
diabetes melito 
•Resultado da acelerada oxidação de ácidos graxos 
como fonte de energia 
•O teste de tira reagente para cetona pode detectar 
acetona e ácido cetoacético, mas não detecta um 
outro tipo de corpo cetônico, o ácido B-hidroxibutírico 
 
-Proteína 
Uma pequena quantidade de proteínas atinge o filtrado 
glomerular, mas é reabsorvida pelos túbulos renais 
•Proteinúria leve e transitória 
•Febre, exercício muscular e estress 
•Obs : Sedimento ativo hemácias , leucócitos ,bactérias 
(quadro mais severo) 
Relação proteína creatinina urinária – 
-Exame químico da urina - Proteína 
-A proteinúria renal ocorre como resultado de uma 
permeabilidade glomerular anormal 
-Relação PU:CU (Proteína urinária : Creatinina urinária) 
-Não faz parte da urinálise 
-Relação maior do que 1,0 indica doença renal 
Obs: Usar sobrenadante da amostra após centrifugar 
 
Exame de sedimento urinário – 
˃ Células 
˃ Cristais 
˃ Cilindros 
˃ Leucócitos 
˃ Hemácias 
˃ Bactérias 
˃ Muco 
˃ Espermatozoides 
 
 
Epiteliais de descamação / trato urinário inferior = 
normal em quantidade adequada 
Epitélio renal / Pelve renal / “Globosas” / Neoplásicas 
(Carcinoma de células de transição) = preocupante 
Carcinoma de células de transição = mais comum no 
trígono vesical 
 
*Células de descamação = irregulares 
 
-Trígono vesical (descamação) 
-Pelve renal 
Filtração glomerular – 
 
Urina = ultra filtrado do plasma 
 
 
*Estruturas circulares/cilíndricas e proteicas de túbulos 
distais/ductor coletor (forma) 
excesso de 
escamação 
 
*hialino = não tem muita significância clínica; indivíduos 
normais as vezes tem; mais difícil de ser visualizado 
Cristais: 
 Oxalato de cálcio * 
 Fosfato triplo (estruvita) * 
 Bilirrubina 
 Carbonato de cálcio 
 Fosfato / Urato amorfo 
 Biurato de amônia 
*mais comuns 
 
 
 
 
 
 
Normal = 2 leucócitos/hemácias por campo 
Outros – 
 Impregnação por bilirrubina 
 Espermatozóides 
 Ovos de parasitas Dioctophyma renale 
 
Relação proteína urinária : creatinina urinária – 
PU:CU < 1 
 Normal (média 0,5) 
1 > PU:CU > 5 
 Pré glomerular 
 Glomerular leve 
 Pós glomerular (sedimento inativo) 
5 > PU:CU > 13 
 Pós glomerular severa 
 Glomerulonefropatia 
PU:CU > 13 
 Glomerulonefropatia severa 
 
 
 
 
 
Urinálise nas diferentes espécies = equinos, bovinos, 
ovinos e caprinos - 
 
 
 
 
 
 
 
Uremia ou síndrome urêmica = quando temos um 
conjunto de sinais e sintomas que caracterizam 
realmente as manifestações sistêmicas oriundas de um 
mal funcionamento renal; comprometimento não só da 
função renal, mas sistêmico; achado laboratorial = 
azotemia 
SDMA = indicador bastante sensível para detectar 
doença renal (40% da função renal); 
*creatinina só aumenta depois de 75% de 
comprometimento da função renal 
 
 
Exames complementares – 
-Urinálise, Urinálise, urocultura, relação proteína 
creatinina urinária 
-Cateterização vesical 
-Técnicas para diagnóstico por imagem 
 Radiografia abdominal simples ou contrastada 
 Urografia excretora, uretrocistografia 
 Tomografia computadorizada, biopsia renal (?) 
-Provas de função renal (ureia, creatinina, SDMA) 
-Biopsia 
Outros: pressão arterial, eletrólitos 
 
•SDMA (Dimetilarginina simétrica) não é afetado pela 
perda de massa corporal magra 
•Valor de Referência: 9 a 14 (μg/dL) 
•Prazo: 2-5 dias úteis, $100,00 
•SDMA aumenta, em média, com 40 % de perda de 
função renal enquanto a creatinina não aumenta até 
75 % da função renal seja perdida 
•>14 μg/dL é indicativa de redução da função renal 
 
 
Emergência urológica = Injeção de 3 a 5 mL de 
solução fisiológica, fixação do cateter com fio não 
absorvível. Necessário o uso de colar protetor

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