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04- RELATÓRIO DE ESTÁGIO

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18
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
ANTONY RIBEIRO DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
PETROLINA - PE 
2021
ANTONY RIBEIRO DA SILVA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Relatório apresentado ao Curso de Graduação de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Mauricio de Nassau, localizado em Petrolina - PE. É um pré-requisito para obtenção de nota da disciplina Estagio Supervisionado I.
 
 Orientadores (as): Gustavo Jose Luna Filho;
Devison Francisco das Neves;
 Rodrigo Cesar Souza Mangueira
 Co-orientador (a): João Lucas Dias da Silva
PETROLINA - PE 
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2.	OBJETIVOS	4
3.1. Objetivo Geral	5
3.2. Objetivos Específicos	5
3.	ATIVIDADES DESENVOLVIDAS	5
3.1 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO	5
3.2 ORIENTAÇÕES INICIAIS	7
3.3 REAJUSTES NO PROJETO ELÉTRICO	7
3.4 PASSAGEM DOS CABOS POR DENTRO DOS ELETRODUTOS	9
3.5 LIGAÇÃO DOS MEDIDORES E DISJUNTORES GERAL	12
3.6 INSTALAÇÃO DO FIO TERRA	13
3.7 INSTALAÇÃO DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO	14
3.8 INSTALAÇÃO DE PONTOS DE LUZ E TOMADAS	16
4.	CONCLUSÃO	17
REFERÊNCIAS	18
1. INTRODUÇÃO
O estágio supervisionado I do curso de Engenharia Elétrica da instituição Maurício de Nassau – UNINASSAU- é uma disciplina direcionada para ser realizada através de atividades práticas desenvolvidas dentro de uma concedente de estágio, sendo esta de extrema importância na concretização dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da formação na instituição, ou seja, através do ambiente de trabalho fornecido pela empresa, será possível o aluno colocar em prática tudo aquilo que foi visto em sua carreira acadêmica, sendo possível conciliar a teoria com a prática.
Neste sentido, percebe-se que o estágio Supervisionado I é primordial para a formação de um futuro engenheiro elétrico que será inserido no mercado de trabalho, pois proporciona uma oportunidade ímpar em que o discente terá seu contato pela primeira vez com o mercado de trabalho, mostrando-lhe a realidade do dia a dia vivida pelo engenheiro elétrico. Outrossim, o estágio permite gerar uma conexão prática com o conhecimento teórico visto em várias disciplinas durante a formação do aluno. Em síntese, este processo promoverá a simplificação do ingresso do aluno no mercado de trabalho, sendo possível desenvolver suas competências que são extremamente importantes para sua tomada de decisão em prol do desenvolvimento de suas atividades profissionais.
Nesse aspecto, o presente relatório tem por finalidade apresentar as atividades desenvolvidas durante a realização do estágio na construção de uma edificação na Rua do Cajueiro n° 264, centro, Petrolina-PE. O estágio teve duração de 60 horas, período esse em que foram desenvolvidas as atividades aqui relatadas. A princípio para a realização do estágio na construção dessa edificação, só foi possível por conta da etapa construtiva em que a mesma se encontrava, ou seja, a obra estava na fase de execução do projeto elétrico, com por exemplo: instalação de tomadas, fios, lâmpadas, disjuntores, circuitos, aterramento e entre outras atividades que tinham a finalidade para com o curso de Engenharia Elétrica.
As atividades desenvolvidas estiveram sob o acompanhamento e supervisão do Engenheiro Civil XXXXXXXXXXXX. O profissional atua a muito tempo na construção de edificações de vários portes (pequena, média e grande) no município de Petrolina – PE, dessa maneira, o mesmo conta com uma vasta experiência no setor construtivo, bem como na elaboração e execução de projetos elétricos, sendo estas atividades que foram direcionadas para o estagiário. 
Assim sendo, esta primeira etapa que se trata o capítulo 1 (um), compreende as concepções de apresentação do relatório de estágio supervisionado I. No capítulo 2 (dois) é relatado os principais objetivos que foram traçados para a realização da disciplina de estágio. Já no capitulo 3 (três) é descrito as atividades que foram desenvolvidas na concedente de estágio, seguindo as normas vigentes. Por fim, no capítulo 4 (quatro) é apresentado as considerações finais por parte do aluno acerca de toda a realização da jornada estagiada.
2. OBJETIVOS
Neste capítulo será apresentado todos os objetivos traçados para a realização da disciplina de estágio Supervisonado I do curso de Engenharia Elétrica da Instituição Maurício de Nassau- UNINASSAU.
3.1. Objetivo Geral
Este relatório de estágio tem por objetivo geral descrever as principais atividades desenvolvidas durante o processo de instalação elétrica de uma edificação no município de Petrolina – PE. Assim sendo, resume-se no auxílio da leitura e interpretação do projeto elétrico, bem com a sua execução. Analisando-o de forma técnica e seguindo as normas vingentes que tratam a sobre o dimensionamento de projetos elétricos para fins residenciais.
3.2. Objetivos Específicos
Os seguintes pontos podem ser destacados como objetivos específicos:
· Estudar normas que tratam da elaboração de projetos elétricos;
· Supervisonar as atividades de instalação elétrica que está sendo realizada na obra;
· Aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos na instituição;
· Conciliar a teoria com a prática;
· Realizar consultas em materiais que tratam sobre as intalações elétricas com a finalidade de obter mais conhecimento sobre este assunto;
· Relatar as experiências vividas no ambiente de trabalho.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Nesta seção serão abordadas as principais atividades realizadas e desenvolvidas durante o período de estágio, bem como, os principais conhecimentos adquiridos a partir das experiências vivenciadas.
3.1 APRESENTAÇÃO DO LOCAL DO ESTÁGIO
No meu primeiro dia de estágio fui direcionado a conhecer o local aonde realizaria as atividades práticas. O engenheiro civil, responsável pelo o acompanhamento das atividades, me direcionou para uma edificação residencial multifamiliar que estava sendo construída no município de Petrolina-PE. De acordo com o engenheiro, a obra apresentava uma etapa construtiva que se enquadraria no segmento do meu curso, ou seja, a mesma se encontrava na fase de execução de sua instalação elétrica predial. Conforme a figura 01, podemos observar a fachada frontal da obra onde o estagiário realizou suas atividades.
Figura 01- Apresentação da Obra
Fonte: Autoria própria, 2021.
Diante disso, fui apresentado aos funcionários que estavam trabalhando na construção da edificação, e posteriormente fui incumbido de conhecer as instalações do ambiente de trabalho. De fato, a obra estava em sua fase de acabamento, mas ainda faltava alguns ajustes construtivos para finalizar a edificação. Esses ajustes se tratavam da execução das instalações elétricas, hidráulicas, sanitárias e alguns acabamentos de revestimento argamassado.
Ao termino da apresentação do local de estágio, o engenheiro informou ao estagiário que para realizar a execução das instalações elétricas, viria um eletricista que trabalha para o mesmo a algum tempo, e que o estagiário ficaria encarregado de prestar assistência na execução dos projetos, bem como a elaboração de quantitativos de materiais que seria necessário nesta etapa. E ao fazer esse levantamento de materiais, deveria passar esta relação ao engenheiro para que o mesmo pudesse fazer a aquisição dos materiais elétricos necessários.
Em uma observação feita no local, foi constatado que na obra não tinha o projeto elétrico residencial, a mesma só apresentava projetos arquitetônicos e estruturais. Perguntado ao engenheiro sobre a ausência do projeto elétrico, foi enfatizado que o mesmo se encontrava em seu escritório para alguns ajustes finais, pois a obra havia passado por uma mudança em sua concepção arquitetônica, fato esse que ocasionou a mudança dos projetos de instalações complementares.
Diante disso, foi dito ao estagiário que omesmo ficaria encarregado de colocar todos os conhecimentos teóricos em prática, acerca da elaboração de projetos elétricos. Diante disso, fui incumbido de realizar a reelaboração do projeto elétrico utilizando ferramentas específicas, ou seja, software apropriado para tal finalidade. 
Ao término das observações feitas em campo, foi estabelecido que no dia seguinte, o estagiário deveria fazer a realização de suas atividades no escritório do engenheiro responsável pela obra, pois, necessitava urgentemente dos ajustes de correção que deveria ser feito no projeto elétrico, assim, para dá-se início as atividades de instalações elétricas.
3.2 ORIENTAÇÕES INICIAIS
Um fato importante a ser destacado neste presente relatório de estágio, é sobre as recomendações que foram repassadas pelo o engenheiro ao estagiário, onde as mesmas enfatizavam sobre o cumprimento dos horários de trabalho, entrega das atividades no prazo solicitado, tentar sempre que possível realizar as atividades dentro da jornada de trabalho e dentro do ambiente e trabalho, de modo a não executar atividades fora do horário de trabalho e também da empresa.
Quando as atividades fossem executadas utilizando o computador da empresa, o estagiário tivesse o cuidado para não realizar cópias dos arquivos de projetos para dispositivos de armazenamento particulares, cuja finalidade é que não ocorresse a transferência desses arquivos para outros colegas de trabalho e/ou acadêmico. A ética profissional deveria ser levada em consideração em todas as circunstancias, pois, os projetos que a empresa realizava eram resguardados por direitos autorais de vários profissionais. Uma vez que o engenheiro que orienta o estagiário, recebe vários projetos de instalações de outros profissionais, por isso a preocupação com os direitos dos demais parceiros profissionais.
Partindo do pressuposto apresentado anteriormente, começaram a ser realizas as atividades de estágio dentro da empresa. Tais atividades serão exemplificadas ao longo deste relatório.
3.3 REAJUSTES NO PROJETO ELÉTRICO
A primeira atividade a ser realizada no estágio foi o desenvolvimento de ajustes feitos no projeto elétrico que seria executado na obra. Salienta-se que todos os projetos elaborados pelo escritório, foram desenvolvidos fazendo uso do software AutoCAD® da Autodesk®, amplamente utilizado para a digitalização e representação de elementos gráficos com uma linguagem própria. Tinha-se a necessidade de conhecer o uso e aplicabilidade de suas ferramentas, de modo a agilizar os trabalhos de um profissional da área de projetos.
Comecei a elaboração do projeto de instalações elétrica residencial utilizando o software AutoCAD, nesse projeto fui orientado a seguir os critérios das NBRs 5410 (Instalações elétricas de baixa tensão) que estabelece a previsão de carga para todos os tipos de obra, quantidade de pontos de iluminação por ambiente, quantidade de tomadas por ambiente, a demanda e etc., NBR 5444 (Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais) e NBR 5413 (Iluminância de interiores). A maioria das dificuldades apresentadas, foram de familiarização com o programa, são muitos comandos novos que se aprende executando esse tipo de projeto.
Na figura 02 é possível identificar planta baixa térrea e superior contendo os circuitos elétricos, pontos de tomadas e iluminação, diagramas unifilares de cada pavimento e quadro de cargas. Para efetuar o projeto foram utilizadas algumas normas e regulamentos de referência: NBR 5410:2004 (instalações elétricas de baixa tensão), NBR 5444:1989 (Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais), NBR 5413:1992 (Iluminação de interiores), RIC (Regulamento das Instalações Consumidoras) e NR 10 (Segurança em instalações e serviços em eletricidade). Com o recebimento da planta baixa da edificação iniciou-se os cálculos de dimensionamento: n° de pontos (Iluminação e tomadas), previsão de cargas, divisão de circuitos, demanda, secção dos cabos, entrada de medição, entre outros. Com o levantamento de todas as informações necessárias, foi elaborado o desenho da instalação elétrica da edificação (Unifilar prático).
Figura 02- Projeto Elétrico
Fonte: Autoria prória, 2021.
Na visão de Filho (2011, p.14), um projeto elétrico deve ser dinâmico, flexível, e ainda apresentar os requisitos mínimos para o bom funcionamento da instalação, tais como: ter tomadas nos lugares 19 apropriados, interruptores suficientes, disjuntores bem dimensionados e um sistema de aterramento que proporcione a potencialização das massas situadas no interior da edificação para que ocorra o seccionamento automático da alimentação caso surja o aparecimento de tensão de contato perigosa.
Portanto, deve haver uma inter-relação entre o projetista e os demais profissionais que estarão envolvidos na elaboração do conjunto de projetos, a Figura 02, representa a interação entre os atores envolvidos nas etapas de elaboração e definição do projeto elétrico (POSSENTI, 2000).
Figura 03- Interação do atores envolvidos 
Fonte: Possenti, 2000.
3.4 PASSAGEM DOS CABOS POR DENTRO DOS ELETRODUTOS
Terminado os reajustes no projeto elétrico, partimos para a execução do mesmo, para isso, foi necessário convocar um eletricista que trabalhava a muito tempo para o engenheiro civil. Diante disso, foi estabelecido que o estagiário ficaria encarregado de auxiliar na execução do projeto, bem como leitura e interpretação do projeto, levantamento de materiais, fiscalizar as atividades que estavam sendo desenvolvidas durante o dia e entre outras relacionadas a execução do projeto.
Como a obra já se encontrava em fase de acabamento, todos os eletrodutos já haviam sido instalados, fazendo conexões entre caixas ortogonais (pontos de luz) e caixas retangulares (pontos de tomadas e interruptores), bastava apenas fazer a instalação dos fios elétricos por dentro dos eletrodutos. Daí começou-se a ser desenvolvida a atividade do estagiário, onde consistiu na fiscalização do trabalho que estava sendo realizado.
O primeiro passo foi verificar a bitola do cabo que estava sendo utilizado, bem como o número de condutores que iriam passar por dentro de cada eletroduto, a fim de verificar se estava sendo atendido as especificações do projeto. Cabe destacar que esta atividade só foi possível por conta da etapa em que a obra se encontrava, ou seja, somente após a conclusão de algumas etapas construtivas, a exemplo: revestimentos de paredes, tetos e pisos; telhamento da cobertura; colocação das portas, janelas e vedações (que impeçam a penetração de chuva); rede de eletrodutos e colocação das caixas de derivação, ligação ou passagem convenientemente limpas e secas e etc.
Todos os condutores utilizados para fazer a ligação do sistema elétrico da residência foram de 25 mm, pois se tratava do ideal do ponto de vista econômica e estabelecido em projeto, uma vez que o projeto especificava que cada segmento elétrico não passaria mais do que dez condutores por eletroduto, diante disso, o eletroduto utilizado atendia bem a demanda de projeto e econômica.
Para passar os fios pelo eletroduto utilizava-se uma guia de arame, um elemento flexível e resistente, que percorria todo o interior dos eletrodutos sem travar e nem quebrar. Nessa atividade necessitava de duas pessoas para que pudesse puxar os fios. Primeiro, amarrava-se os fios de maneira bem firme em uma das pontas da guia, depois colocava a guia no eletroduto que iria passar, e a uma pessoa em uma extremidade ficava puxando a guia devagarinho e a outra pessoa em uma outra extremidade ficava empurrando os fios. Em algumas situações quando se tinha muitos condutores passando pelo um mesmo local, a passagem dos fios era dificultosa, nessa situação, colocava-se um pouco de vaselina nos fios para eles escorregarem mais, não era usado outros produtos, pois poderia danificar o cabo. A figura 04 retrata um pouco da atividade exercida acerca da passagem dos fios de cobre no interior dos eletrodutos.
Figura 04- Passagem dos fios 
Fonte: Próprio autor, 2021.
Todos os fios foram utilizados deacordo as especificações da NBR 5410, onde a mesma estabelece as cores dos fios, com o objetivo de diferenciar as suas funções. Nesse aspecto, foram utilizados fios nas cores azuis claros (para o neutro), verdes (para aterramento), pretos (para retorno dos interruptores) e vermelhos (para fase).
Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro, em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar (NBR 5410:2004 item 6.1.5.3.1).
Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser usada a cor azul-claro, com anilhas verde-amarelo nos pontos visíveis ou acessíveis, na isolação do condutor isolado ou da veia do cabo multipolar, ou na cobertura do cabo unipolar (NBR 5410:2004 item 6.1.5.3.3).
Para o condutor fase pode ser usado quaisquer cores desde que não use as cores estabelecidas nos itens anteriores. Qualquer condutor isolado, cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, pode ser usada qualquer cor (NBR – 5410:2004 itens 6.1.5.3.1, 6.1.5.3.2 e 6.1.5.3.3).
Porém, de conforme a NBR 5410 (2004), não é obrigatória a utilização de cores para identificar os cabos. Outros métodos podem ser utilizados para identificação da função dos cabos, o uso de anilhas com letras, palavras e símbolos é uma alternativa. A norma é bem clara, mas se for utilizada a cor como forma de identificação da função, estas cores devem seguir o que foi apresentado anteriormente. 
3.5 LIGAÇÃO DOS MEDIDORES E DISJUNTORES GERAL
Uma outra atividade que foi desenvolvida foi o acompanhamento da instalação dos medidores e disjuntores geral. Geralmente os medidores são instalados em frente a edificação, pois são responsáveis por fazer a realização de leituras de consumo de energia mensalmente, devido a esse fato, os mesmos são instalados em locais de fácil acesso para que o funcionário da concessionária de luz não seja obstruído de realizar os procedimentos de leitura mensal. 
Todos os medidores da edificação foram instalados em sua fachada frontal. Cabe destacar que a ligação da edificação foi feita com 220 Volts, onde se utilizou dois fios de fase e um fio de neutro. Os fios que foram instalados dentro da residência, foram diretamente para um quadro de distribuição interno, e desse quadro, foram direcionados fios de fase e neutro para os medidores que foram instalados no lado de fora da edificação. Nesses medidores foram implantados os disjuntores geral, onde foram dimensionados de acordo com o projeto elétrico. Esses elementos tinham a funcionalidade parecida com a de um interruptor, ou seja, desligavam sozinho quando a corrente elétrica passasse dos limites previstos para o consumo. Conforme o eletricista responsável pela instalação, esse processo é como se fosse uma segurança para a instalação elétrica da edificação, onde toda a instalação elétrica precisa desse tipo de proteção. Conforme a figura 05, podemos observar o local de implantação dos medidores já instalados.
Segundo o item 3.10 do RIC – BT (2017), centro de medição é o local onde está situada a medição de duas ou mais unidades consumidoras. Segundo o item 3.30 do referido regulamento, medidor é o aparelho instalado pela distribuidora, com o objetivo de medir e registrar grandezas elétricas. Segundo o item 3.38 do mesmo regulamento, quadro ou painel de medidores é um quadro destinado à instalação dos medidores, seus acessórios e dispositivos de proteção, localizado em centro de medição.
Para Silva 2019, os disjuntores geral podem ser denominados como um dispositivo capaz de atuar na proteção de circuitos que entram em curto-circuito ou em casos de sobrecorrente.  Sua atuação ocorre, entretanto, quando existe uma corrente superior à que ele suporta. Com isso, ele interrompe o fluxo de energia instantaneamente e evita prejuízos aos equipamentos que estão ligados a ele.
Figura 05- Instalação dos medidores 
Fonte: Próprio autor, 2021.
3.6 INSTALAÇÃO DO FIO TERRA
Junto a instalação dos medidores e disjuntores geral, é de extrema importância que seja instalado os fios terra que saem da caixa dos medidores, indo em direção ao solo. Vale ressaltar que esse mecanismo de instalação não era fornecido pela companhia de energia da cidade. Quem providenciava a instalação do fio terra era o engenheiro responsável pela construção, onde tais elementos deveriam ser instalados em conformidade ao projeto elétrico. 
O primeiro procedimento para a instalação do fio terra foi a aquisição de algumas hastes de cobre (uma para cada medidor), depois da aquisição, foi feito um buraco na calçada para se enterrar a barra completamente, nessa barra ficava o fio terra, que iria conduzir para o solo qualquer carga elétrica parasita que viesse aparecer nas instalações ou nos aparelhos domésticos. 
Antes de fechar o buraco, colocava-se um pouco de carvão e sal grosso, esse processo tinha por objetivo facilitar ainda mais a descarga de eletricidade no terreno. Um fato importante de ser mencionado neste relatório é que com a instalação do fio terra, tem-se uma excelente proteção para todas as instalações da edificação. Atualmente, cada vez mais os eletrodomésticos estão sendo fabricados com plugue de três pinos, o onde o terceiro trata-se do fio terra. A figura 06 mostra a instalação dos fios terra através da cravação das hastes de cobre no solo.
Figura 06- Aterramento das instalações 
Fonte: Próprio autor, 2021.
O aterramento elétrico é de extrema importância para uma instalação elétrica, ele é utilizado para proteger pessoas, animais e materiais contra falhas que podem ocorrer em um determinado sistema. Um aterramento adequado pode evitar que falhas elétricas danifiquem equipamentos e estruturas, o que geraria gastos financeiros. Mas a maior importância de um aterramento, de fato, é proteger os seres vivos, evitando que estes fiquem expostos a choques elétricos (ABRACOPEL, 2018).
3.7 INSTALAÇÃO DOS QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO
A obra apresentava um formato multifamiliar, ou seja, estava se construindo várias residências em uma mesma estrutura, portanto, esse complexo de apartamentos necessitava que cada apartamento tivesse seu próprio quadro de distribuição interno. Normalmente, esse elemento é considerado o coração da eletricidade de uma residência, ele recebe todos os fios que veem dos medidores de energia. Na situação da obra, os quadros de distribuição recebiam os dois condutores fase, o neutro e o terra que vinha da parte externa da edificação. 
A partir dos quadros de distribuição, saiam as ligações para as tomadas, interruptores e lâmpadas de cada apartamento. Todo o quadro era composto por um material plástico, apresentando uma tampa interna. Conforme o engenheiro responsável, esses elementos deveriam ser instalados em locais de fácil obstrução, ou seja, não podem ser instalados em locais como banheiros, já que os mesmos não podem ser molhados, e também longe dos botijões de gás. De maneira geral, sua implantação deve ser feita em local de fácil acesso e arejado.
Os quadros de distribuições foram instalados contendo um disjunto geral responsável por receber os dois fios de fase; um barramento que recebe o fio de neutro e um barramento de proteção que vai receber o fio terra e fará a distribuição dos fios de proteção para todo o apartamento. Os quadros de distribuição instalados em cada apartamento serviam para fazer vários circuitos. O circuito era formato pelos fios que alimentam determinados conjuntos de pontos.
Atualmente, vários profissionais acham que para fazer instalação de uma casa é pegar dois fios e sair ligando todos os pontos, isso é errado. O correto é pegar a carga da casa toda e separar em grupos, e fazer um circuito para cada grupo. Não colocando tudo no mesmo circuito, é obrigatórioseparar os circuitos de iluminação dos circuitos de tomada. E também não é qualquer fio para qualquer coisa, pois a capacidade de o fio transportar energia depende de área dele, popularmente chamada de bitola. A figura 07 relata os procedimentos de execução do quadro de distribuição dos apartamentos. 
Figura 07- Implantação dos quadros de distribuição 
Fonte: Próprio autor, 2021.
Conforme Lima (2011), nas instalações elétricas, o quadro de distribuição é o componente responsável por abrigar um ou mais dispositivos de proteção (e/ou de manobra) e a conexão de condutores elétricos interligados a estes elementos, com a finalidade de distribuir a energia aos diversos circuitos da edificação.
3.8 INSTALAÇÃO DE PONTOS DE LUZ E TOMADAS
Uma das atividades mais prazerosas para o estagiário foi a instalação dos pontos de luz e de tomadas nos apartamentos. Não que as outras foram irrelevantes, mas essa em questão foi diferenciada pelo fato de estagiário realizar de maneira individual e sob acompanhamento do eletricista a instalação de alguns desses pontos de consumo elétrico. Foi muito enriquecedor o aprendizado adquirido ao longo do desempenhar desta atividade. Pois, o estagiário só sabia a maneira projetual da atividade e não a forma prática de execução.
Diante disso, a instalação dos pontos de luz ao interruptor era feita através da ligação do fio de neutro direto ao ponto de luz, e desse ponto de luz, e desse ponto de luz descia um fio de fase até o interruptor, e do interruptor saia um fio de retorno para o ponto de luz. O fio de retorno tinha mesma bitola do fio de fase, onde levava a energia ao ponto de luz quando o interruptor fechava o circuito.
Já a instalação dos pontos de tomada era muito fácil (Figura 08), ligava-se somente um fio de neutro e um fio fase a cada um dos polos da tomada. Entretanto, era necessário levar também a partir do quadro de distribuição um fio terra para todas as caixinhas instaladas nos apartamentos. Pois, de acordo com o engenheiro civil, atualmente, a maioria dos aparelhos elétricos dispõe de um plugue de três pino, então, era necessário fazer a instalação do fio terra nessas tomadas, uma vez que o pino do meio do plugue é destinado para tal finalidade. 
Figura 08- Instalação de tomadas 
Fonte: Próprio autor, 2021.
Na construção dos apartamentos foi usado o interruptor paralelo, para acender a luz em baixo, perto da porta de entrada, e apagar em cima perto da escada que levavam a entrada dos apartamentos por andar. O interruptor paralelo era diferente dos outros, ele tinha 3 pontos, ligava-se o fio de fase em um polo de um interruptor, onde desse interruptor saia dois retornos para um outro interruptor, e de um terceiro polo do outro interruptor saia o retorno para a lâmpada, o neutro não passava pelo interruptor, ia direto para a lâmpada. Pronto, era só acender em cima e apagar em baixo, ou vice-versa.
4. CONCLUSÃO
A realização do estágio na parte de instalações elétricas em uma obra que estava sendo construída pelo engeheiro XXXXXXXXXXX, trouxe uma oportunidade única em conhecer de perto o funcionamento das instalações elétricas de uma edificação. Permintindo agregar vários conhecimentos ainda não adquiridos em sala de aula, onde tais conhecimentos levavam as práticas desenvolvidas tanto para a elaboração de um projeto elétrico, quanto para a execução do mesmo, onde mostrou-se que é preciso ter uma atuação profissional para atender as exigências do atual mercado de trabalho, tendo que se adaptar aos diferentes desafios que surgem no meio para se obter êxito na profissão. 
Nesse sentido, conclui-se que o estágio fez uma extrema difença no aprendizado do aluno, uma vez que, foi possível colocar em prática tudo aquilo que se viu em sala de aula, bem como, sendo possível discenir se todas as atividades práticas estavam sendo executada de acordo com os requisitos básicos e mínimos propostos em especificações pela a NBR 5410, sendo esta referente ás atividades de instalações elétricas. Deste modo, torna-se evidente que o estágio supervisonado I, é uma etapa que serviu para o meu amadurecimeto e enriquecimento intelectual, onde pude aprender, de forma prática, assimilar a teoria aprendida no curso de engenharia elétrica com a prática aprendida durante a jornada de estágio na instalação elétrica de uma residência.
Enfim, pude aprender um pouco com cada profissional que tive contato, desde os ajudantes da obra, passando pelas exigências do cliente e chegando à rigorosidade do Engenheiro Civil. Todavia, o Estágio Supervisionado proporcionou uma formação pessoal, cuja com toda a convicção levarei para a área profissional, a fim de melhorar minha conduta como profissional habilitado. Devo essa formação pessoal principalmente à concedente de estágio e ao supervisor, que tanto diretamente quanto indiretamente me mostrou dicas de como exercer uma função adequadamente, de como tratar bem outro profissional, mas de como principalmente amar a profissão a qual escolhi estudar e seguir que é a engenharia elétrica.
REFERÊNCIAS
Abracopel. Anuário Estatístico Brasileiro de Acidentes de Origem Elétrica. Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade, 2018.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410: Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, 2008.
COMPANHIA ESTADUAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. Regulamento de Instalações Consumidoras de Baixa Tensão. RIC – BT, versão 1.5. Porto Alegre, 2017.
LIMA FILHO, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais. 12ª ed. São Paulo: Érica, 2011.
POSSENTI, Marcos Antônio. Caderno de encargos para elaboração de projetos elétricos residenciais. 2000. 88 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina.
SILVA, Sérgio Luiz Cardoso Da. Instalações Elétricas Prediais. 2019. Notas de aula - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

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