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N-1592 REV. E 04 / 2011 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 6 páginas, Índice de Revisões e GT Ensaio Não Destrutivo - Identificação de Materiais Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 27 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Ensaios Não-Destrutivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. . ../link.asp?cod=N-0001 eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 2 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na elaboração de procedimentos para identificação de materiais por meio de ensaio não destrutivo (teste pelo ímã e por pontos, espectrometria por fluorescência de raios X e espectrometria por emissão ótica). 1.2 Esta Norma se aplica a programas de verificação e controle de materiais ferrosos e não ferrosos nas etapas de recebimento, fabricação, montagem, manutenção e inspeção de equipamentos, estruturas, tubulações e componentes. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). INMETRO VIM:2008 - Vocabulário Internacional de Metrologia (Primeira Edição Brasileira); PETROBRAS N-1591 - Ligas Metálicas e Metais - Identificação Através de Testes pelo Ímã e por Pontos; PETROBRAS N-2767 - Padrão de Identificação de Materiais por Código de Cores; ABNT NBR 15693:2009 - Ensaios Não Destrutivos - Teste por Pontos - Identificação de Metais e Ligas Metálicas; API RP 578:2010 - Material Verification Program for New and Existing Alloy Piping Systems; ASTM E 322:2004 - Standard Test Method for X-Ray Emission Spectrometric Analysis of Low-Alloy Steels and Cast Irons; ASTM E 572:2006 - Standard Test Method for Analysis of Stainless and Alloy Steels by X-ray Fluorescence Spectrometry; ASTM E 1476:2010 - Standard Guide for Metals Identification, Grade Verification, and Sorting. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições do INMETRO VIM:2008 e os seguintes. 3.1 espectrometria por emissão ótica método analítico comparativo que emprega a energia de um arco voltaico para aquecer o material e gerar um espectro de luz. O espectro de luz emitido pelo material é utilizado para determinar sua composição química, uma vez que é diferente para cada elemento. O espectrômetro é usado para separar os componentes da luz, que têm comprimentos de onda diferentes, qualificando e quantificando os elementos presentes e identificando o material ../link.asp?cod=N-1591 ../link.asp?cod=N-2767 eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 3 3.2 espectrometria por fluorescência de raios X método analítico comparativo que emprega baixa energia de raios-X ou raios Gama primários para excitar o material. O material excitado emite um raio-X secundário característico, específico para cada elemento químico, que pode ser analisado pelo método qualitativo (identificação do elemento pelo raio-X característico) e pelo quantitativo (medição da intensidade do raio-X característico) 3.3 identificação positiva de material - “Positive Material Identification” (PMI) avaliação física ou teste para confirmar se o material que está sendo ou será utilizado está de acordo com o especificado pelo usuário ou proprietário. Estas avaliações ou testes podem prover informações qualitativas e/ou quantitativas que sejam suficientes para verificar a composição nominal da liga 4 Condições Gerais 4.1 Procedimento de Inspeção 4.1.1 Devem constar na sequência indicada na Tabela 1. Tabela 1 - Itens do Procedimento de Inspeção Item Teste pelo ímã e por pontos Espectrometria por fluorescência de raios X Espectrometria por emissão ótica a) empresa executante X X X b) numeração, revisão e data do procedimento X X X c) objetivo X X X d) normas de referência X X X e) método de ensaio (teste por pontos, espectrometria por fluorescência de raios X ou emissão ótica) X X X f) classes de materiais que podem ser identificadas X X X g) instrumentos, com indicação do fabricante, marca comercial e modelo Não aplicável X X h) ajuste (padrões a utilizar e seqüência de operações) X X X i) soluções químicas, método de preparação e concentrações empregadas X Não aplicável Não aplicável j) luminosidade mínima (lux) X Não aplicável Não aplicável k) preparação da superfície para o ensaio X X X l) separação dos materiais pelo magnetismo X Não aplicável Não aplicável m) identificação dos materiais através das reações químicas X Não aplicável Não aplicável n) método de limpeza da superfície após ensaio X Não aplicável X o) sistemática de registro de resultados X X X p) formulário para relatório de registro de resultados X X X q) cuidados operacionaisna execução do ensaio visando a segurança das pessoas, instalações e ambiente X X X r) cuidados operacionais relativos à radioproteção, quanto a riscos próprios e de terceiros Não aplicável X Não aplicável eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 4 4.1.2 Os métodos de ensaio devem atender os requisitos das ASTM E 322:2004 ou E 572:2006 para espectrometria por fluorescência de raios X, qual seja aplicável, e as recomendações estabelecidas na ASTM E 1476:2004 para espectrometria por emissão ótica. 4.2 Preparação da Superfície 4.2.1 Quando da inspeção por meio do teste pelo ímã e por pontos, devem ser definidos os processos e as ferramentas empregadas, devendo estar de acordo com o item 9 da Norma ABNT NBR 15693:2009. 4.2.2 Quando da inspeção por meio de espectrometria por fluorescência de raios X ou espectrometria por emissão ótica, a preparação de superfície deve ser efetuada conforme a orientação do fabricante do instrumento em conjunto com o descrito em 4.2.1. NOTA Após a realização do teste, executar a recomposição da proteção original da superfície, se necessária. 4.3 Registro de Resultados 4.3.1 Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e rastreabilidade que permita relacionar o relatório com a região ou componente ensaiado. 4.3.2 A descrição da sistemática de registro de resultados pode ser dispensada de constar no procedimento de inspeção, a critério da PETROBRAS, se o executante (órgão da PETROBRAS ou firma executante) apresentar em seu sistema da qualidade uma sistemática que atenda o 4.3.1. 4.3.3 As peças avulsas devem ser identificadas individualmente. 4.3.4 Deve ser emitido um relatório contendo, no mínimo, as informações da Tabela 2. eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 5 Tabela 2 - Itens do Relatório de Inspeção Item Teste pelo ímã e por pontos Espectrometria por fluorescência de raios X Espectrometria por emissão ótica a) nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou empresa executante) X X X b) número e revisão do procedimento X X X c) identificação numérica do relatório X X X d) data da inspeção X X X e) identificação da peça, equipamento ou tubulação inspecionado X X X f) documento de referência (projeto, desenho, especificação técnica etc.) X X X g) marca e modelo do instrumento utilizado X X h) temperatura da superfície ensaiada X X X i) luminosidade utilizada (lux) X Não aplicável Não aplicável j) tempo de exposição Não aplicável X X k) especificação do material inspecionado X X X l) classificação magnética do material X Não aplicável Não aplicável m) QS e/ou PE utilizados X Não aplicável Não aplicável n) registro dos resultados X X X o) laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar X X X p) identificação e assinatura do inspetor responsável X X X NOTA É aceitável a emissão de relatórios por meio eletrônico. 4.4 Qualificação do Procedimento de Inspeção da Executante O procedimento deve ser qualificado com padrões das ligas metálicas e metais previstos para reconhecimento. É considerado qualificado quando possibilitar o reconhecimento dos padrões das ligas metálicas e metais previstos no procedimento. 4.5 Revisão e/ou Requalificação do Procedimento de Inspeção 4.5.1 Sempre que qualquer das variáveis citadas na Tabela 1 seja alterada, deve ser emitida uma revisão do procedimento. 4.5.2 Sempre que qualquer das variáveis c), d), e), f), g), i), j), k), l) e m) na Tabela 1 seja alterada, o procedimento deve ser requalificado. 4.6 Qualificação do Inspetor 4.6.1 Para a inspeção por meio do teste pelo ímã e por pontos o inspetor deve ser qualificado e certificado pela PETROBRAS/ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI. eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 6 4.6.2 Para a inspeção por meio de espectrometria por fluorescência de raios X ou espectrometria por emissão ótica o inspetor que vai executar o ensaio deve ser qualificado e certificado pelo EMPREGADOR e deve ter seu exame testemunhado pela PETROBRAS. No exame de qualificação, o candidato a inspetor deve demonstrar seu conhecimento a respeito do procedimento de ensaio, executando toda a sistemática nele prevista e identificando de maneira correta um total de dez amostras de materiais, escolhidos dentre aqueles previstos para serem identificados e outros que não fazem parte deste conjunto. Deve também identificar de maneira correta quais materiais não fazem parte daqueles previstos para serem identificados. A qualificação do inspetor é específica para um determinado procedimento e para os instrumentos nele estabelecida. Qualquer alteração no procedimento de ensaio ou nos instrumentos implica na necessidade de requalificação do inspetor. 4.7 Requisitos de Segurança e Ambientais Devem ser considerados os aspectos e impactos ambientais (descarte adequado dos resíduos gerados) e riscos e perigos causados pela atividade de identificação de materiais no manuseio de produtos químicos (consultar as respectivas Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos - FISPQ) e serviço com o uso de instrumento com fonte de radiação ionizante (seguir o plano de radioproteção). eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A, B e C Não existe índice de revisões. REV. D Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. E Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas eelr Público N-1592 REV. E 04 / 2011 GRUPO DE TRABALHO - GT-27-23 Membros Nome Lotação Telefone Chave Andre da Silva Pelliccione RH/UP/ECTAB 801-3470 EKIA Flávio Augusto dos Santos Serra UO-BS/ENGP/EISA 812-4922 RP4O João Marcos Hohemberger ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6124 US4L Jorge Luiz Rezende Galvão REDUC/IE 813-2680 EDHJ José Carlos Lobato da Cunha ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6733 KNAL Luiz Antonio Ferreira REPAR/IE 856-2540 AROH Ronésio da Silva Cascaes REFAP/DT/INSPECAO 857-2302 RFRB Secretário Técnico Sávio Batalha Fiuza ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3088 EI5W eelr Público Sem nome
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