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Doenças sazonais

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DOENÇAS 
SAZONAIS
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DOENÇAS
SAZONAIS
 O termo sazonal significa algo próprio de uma estação do ano, ou seja, as doenças sazonais 
representam um grupo de patologias típicas de uma determinada época do ano, como a gripe, durante 
os meses de Outono e Inverno, ou as viroses, durante o verão.
Características da estação: Baixa umidade do ar, partículas de poeira, ácaros e pólen.
Tipo de doenças comuns: Doenças alérgicas.
Grupo de risco: Pessoas com doenças respiratórias pré-existentes (asma e rinite), crianças e idosos.
Principais doenças da estação: conjuntivite alérgica, resfriado e doenças infecciosas como catapora, 
sarampo e caxumba.
Cuidados no período: Manter o ambiente livre de poeira, inclusive objetos como almofadas, 
cobertores, cortinas e tapetes; higienizar o ar-condicionado, umidificar o ar com ajuda de 
umidificadores ou bacias com água, realizar lavagem nasal com soro fisiológico, lavar as mãos com 
frequência e se hidratar.
PRIMAVERA
 É a inflamação da membrana externa do globo ocular, que fica na 
parte interna da pálpebra, chamada conjuntiva. Pode ter causa viral, 
bacteriana ou alérgica, sendo esta última desenvolvida pela 
exposição de agentes alérgicos ao olho, sendo os mais comuns a 
poeira, ácaros e pólen.
 Apesar da conjuntivite alérgica não ser contagiosa, os 
sintomas são muito incômodos e precisam ser tratados. 
Sintomas: vermelhidão dos olhos, inchaço nas pálpebras 
e lacrimejamento, coceira nos olhos, espirros e coriza. 
Tratamento: Os medicamentos prescritos pelos médicos 
costumam ser antialérgicos em forma de colírio e colírios 
lubrificantes, mas podemos auxiliar o paciente indicando 
o uso dos soros de lavagem nasal quando existir 
associação de sintomas respiratórios como coriza e 
congestão nasal, álcool em gel para limpeza das mãos, 
evitando a contaminação por outros alérgenos durante a 
coceira, soro fisiológico para limpeza da região e uso de 
antialérgicos orais.
O que diferencia essa de outras 
conjuntivites?
Apresenta sintomas em ambos os 
olhos, enquanto na viral e bacteriana 
aparecem em um dos olhos primeiro, 
para depois contagiar o outro e são 
causados por agentes infecciosos 
(vírus e bactéria).
CONJUNTIVITE ALÉRGICA
 A rinite é considerada irmã da asma por acometer também o sistema 
respiratório, e estima-se que 70% dos casos as duas doenças aparecem 
simultaneamente.
 Assim como a asma, a rinite também conta com fatores irritativos, ou seja, é 
desencadeada pela exposição frequente e repetida aos alérgenos inaláveis e 
agravada pelos poluentes. O paciente de rinite alérgica tem a mucosa inflamada 
e os fatores irritantes são os gatilhos para iniciar os sintomas.
Sintomas: Irritação e prurido (coceira) no nariz, garganta, olhos e pele, coriza 
intensa, espirros e lacrimejamento dos olhos.
Tratamento: O tratamento a longo prazo da rinite, também chamado de tratamento de manutenção, 
consiste em administrar corticoides inalatórios diariamente. 
 Já os anti-histamínicos (antialérgicos), são prescritos apenas para o tratamento da crise.
Além disso, recomenda-se intensificar a lavagem nasal com solução de soro fisiológico a 0,9% e, 
dependendo do quadro, é indicado uma solução mais concentrada a 3%.
RINITE
CAXUMBA, SARAMPO, CATAPORA E RESFRIADO 
CONSULTE O MANUAL DE DOENÇAS VIRAIS.
CORTICOIDE ANTI-HISTAMÍNICO
Beclometasona Azelastina
Budesonida Maleato de dimetindeno
Fluticasona
Mometasona
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OPÇÕES DE FÁRMACOS PRESCRITOS PELOS MÉDICOS
Prednisolona Dexametasona
Dexametasona Dexametasona
Fumarato de Cetotifeno
Hidroxizina
Betametasona Ebastina
Cetirizina Flanax
Dermatite atópica (eczema atópico)
 Doença crônica, com causa desconhecida, que apresenta erupções cutâneas com crostas, 
geralmente nas dobras dos braços e na parte de trás dos joelhos. Frequentemente aparece associada a 
asma e rinite.
Sintomas: Secreção ou sangramentos na orelha, coceira intensa com áreas esfoladas, alterações na 
cor da pele, inflamação ou vermelhidão na área das bolhas, áreas espessas ou parecidas com couro nas 
regiões afetadas.
Tratamento: Anti-histamínicos orais e tópicos, pomadas corticoides como hidrocortisona e quando 
em quadros graves e de difícil controle dos sintomas o médico poderá optar pelo uso de 
imunossupressores e antibióticos tópicos.
Características da estação: Temperaturas elevadas, excesso de umidade, aglomerações de pessoas 
em praias, piscinas e festas.
Tipo de doenças comuns: Infecciosas (bacteriana, viral e fúngica) e irritativas (pele).
Grupos de risco: Todos, principalmente crianças e jovens.
Principais doenças da estação: Dengue, chikungunya e zika, dermatites, dermatoses, insolação, 
intoxicação alimentar, micoses e otite.
Cuidados no período: Ingerir muito líquido, acondicionar bem os alimentos, eliminar foco de 
vetores, usar protetor solar, hidratantes corporais e repelentes de insetos e secar bem o corpo ao sair 
da água.
VERÃO
 As dermatites são inflamações na pele, desencadeadas pela exposição a 
agentes irritantes ou alérgenos, e são conhecidas também por “dermites”.
 Podem ser causadas por diversos motivos, como banhos muito quentes, 
tecidos sintéticos, genética, alergias e pela exposição a agentes externos 
irritativos (plantas, produtos químicos, produtos de limpeza, cosméticos, tintas 
de parede, perfumes, medicamentos de uso tópico, bijuterias que contenham 
níquel etc.).
 Existem diferentes tipos de dermatites, de acordo com suas características, as quais temos:
DERMATITES
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Também é importante o uso diário de cremes e loções corporais com poder de hidratação profunda e 
calmante, sem fragrâncias e corantes como o Fisiogel A.I.®, Atoderm Intensive Baume®, Hydraporin 
A.I.®, Lipikar AP+® e Nutratopic Pro-AMP®.
Dermatite seborreica
 Inflamação crônica que leva principalmente a descamação e vermelhidão da pele de algumas áreas 
da cabeça e rosto, como sobrancelhas, cantos do nariz, couro cabeludo e orelha.
 As causas têm origem genética e podem estar associadas a gatilhos emocionais como estresse e 
fadiga, aumento da oleosidade do couro cabeludo, alergias, consumo de álcool, temperaturas baixas e 
a presença do fungo Pityrosporum ovale.
Sintomas: oleosidade na pele e no couro cabeludo com escamas brancas ou amareladas (caspa), 
ardência, coceira, vermelhidão e perda de cabelo na região afetada.
Tratamento: O tratamento costuma ser feito através de produtos tópicos (xampu, creme, pomada e 
loção) que contenham ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos como 
cetoconazol. Em alguns casos é possível que o médico opte pelo uso de corticoides orais ou tópicos.
CORTICOIDE ANTI-HISTAMÍNICO
Hidrocortisona Maleato de dexclorfeniramina
Mometasona Loratadina
Hidroxizina
Cetotifeno
Betametasona
Dexametasona
Prednisona
Prednisolona
Dermatite de contato (Irritativa)
 Reação inflamatória aguda da pele que leva a quadros irritativos restritos ao local de contato, 
desencadeados pela exposição a substâncias ácidas ou alcalinas (substâncias químicas e produtos de 
limpeza).
Sintomas: Os sintomas são discretos com pouca coceira e leve sensação de ardor, ressecamento e 
aspereza da pele.
Tratamento: Consiste basicamente em evitar o agente causador da irritação e uso de corticoides ou 
anti-histamínicos, dependendo do agravamento dos sintomas. O uso de hidratantes com poder 
emoliente e sem fragrância ajudam no controle da coceira e ressecamento.
Dermatite de contato (Alérgica)
 Caracterizada pelo surgimento da inflamação após repetidas exposições a agentes irritativos 
comuns do dia a dia, como perfumes, hidratante corporal, esmalte e medicamentos de uso tópico. Por 
depender de ações do sistema imunológico do organismo, pode demorar de meses a anos após o 
primeiro contato para desencadear o processo inflamatório.
Sintomas: Apresentam
erupções vermelhas nos locais que entraram em contato com o produto, com 
pequenas bolhas, inchaço, calor, coceira intensa e até mesmo formação de crostas.
Tratamento: Por ser uma reação causada pela exposição constante, é fundamental identificar qual o 
agente causador da inflamação para que o processo possa ser controlado. O tratamento 
medicamentoso consiste em usar medicamentos corticoides de uso oral para suspender o processo 
inflamatório e tópicos para aliviar a coceira.
Psoríase
 Doença crônica não contagiosa e de causas desconhecidas, mas que pode estar relacionada ao 
sistema imunológico, interações com o meio ambiente e genética. É caracterizada por ciclos 
sintomáticos, em que os sintomas aparecem e desaparecem periodicamente. De acordo com a 
Sociedade Brasileira de Dermatologia, é comum vir associada de artrite psoriática, doenças 
cardiometabólicas e gastrointestinais, diversos tipos de cânceres e distúrbios do humor.
Sintomas: Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas, pequenas manchas 
brancas ou escuras residuais pós-lesões, pele ressecada e rachada (às vezes com sangramento), 
coceira, queimação e dor, unhas grossas, sulcadas, descoladas e com depressões puntiformes, inchaço 
e rigidez nas articulações.
Tratamento: O tratamento da psoríase é individualizado, pois cada pessoa, gravidade e condição da 
doença responde diferente às abordagens, sendo essencialmente voltadas a melhorar a qualidade de 
vida a partir do controle dos sintomas.
 A hidratação da pele, exposição ao sol (em horários específicos e adequados) e o uso de 
medicamentos tópicos sobre as lesões são algumas terapias que surtem efeito na maioria dos casos. 
As medicações mais eficientes, geralmente, são medicamentos corticoides orais e tópicos e, em casos 
graves, injeções.
 Trata-se do nome dado a um conjunto de doenças de pele que possuem 
características mais amplas e que envolvem episódios de crises, 
influenciados por estresse ou excesso de hormônios (produzidos pelo 
próprio corpo ou pelo uso de medicamentos hormonais). As dermatoses são 
caracterizadas pela inflamação intensa, erupções bolhosas e escamações.
 Dentre as dermatoses mais frequentes, temos a psoríase, o eczema, a acne e a urticária.
DERMATOSES
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Acne
 Processo inflamatório nas glândulas sebáceas e folículos pilossebáceos, que induzem a 
manifestação de cravos e espinhas. É comum ter seu surgimento propiciado pela produção de 
hormônios sexuais na puberdade, mas não exclusivo deste período, podendo aparecer em qualquer 
fase da vida e possuir predisposição genética.
Sintomas: Os principais são comedões (cravos), pápulas (lesões sólidas arredondadas, endurecidas e 
eritematosas), pústulas (lesões com pus), nódulos (lesões caracterizadas pela inflamação, que se 
expandem por camadas mais profundas da pele e podem levar à destruição de tecidos, causando 
cicatrizes) e cistos (maiores que as pústulas, inflamados, expandem-se por camadas mais profundas 
da pele, podem ser muito dolorosos e deixar cicatrizes).
Os sintomas possuem forte relação com hormônios, podendo ocorrer agravamento relacionado a 
situações de estresse e período menstrual.
Tratamento: A ideia de que acne não deve ser tratada por ser considerada “própria da idade” e que 
desaparecerá espontaneamente, está ultrapassada, e é de extrema importância seu tratamento de 
erradicação para recuperação da saúde da pele e prevenção das cicatrizes (marcas da acne), tão 
difíceis de corrigir na vida adulta. Há opções de tratamento tópico ou oral, e vai variar de acordo com 
a gravidade, localização e características individuais.
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Eczema
 Caracteriza-se por apresentar vários tipos de lesões, podendo ser agudo, subagudo ou crônico. 
Sintomas (por fases):
Aguda: lesões que começam com manchas vermelhas com pequenas bolhas de água na superfície. 
Subaguda: essas pequenas bolhas, ao se romperem, eliminam um líquido claro, o que caracteriza a 
fase subaguda do eczema. 
Crônica: é a fase na qual se inicia a formação de crostas, após secar a secreção. Nessa etapa, 
observa-se também o aumento da espessura da pele. 
O paciente pode ter eczema agudo, agudo/subagudo, subagudo/crônico ou apenas crônico. Assim, 
não é necessário o mesmo paciente ter todas as fases de um eczema para se fazer o diagnóstico da 
dermatose.
Tratamento: Consiste em diminuir a frequência das crises, seguindo as mesmas abordagens da 
psoríase com hidratação da pele e medicamentos tópicos, além de evitar a transpiração excessiva, 
situações de estresse e roupas de tecidos sintéticos.
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Urticária
 Caracterizada por irritação cutânea com aparência avermelhada e levemente inchada que costuma 
coçar muito. Essas lesões podem surgir em qualquer área do corpo, podendo ser pequenas quando 
isoladas ou grandes quando se juntam e formam grandes placas avermelhadas e com formas variadas. 
Pode ser aguda, crônica, induzida (quando algum fator é identificado como drogas, alimentos, 
infecções, estímulos físicos como calor, frio, sol, água e pressão) ou espontânea (quando a doença 
ocorre sem uma causa identificada).
Sintomas: Coceiras que levam a lesões na pele e que podem provocar sensação de ardor e 
queimação. Quando crônica, os sintomas podem durar seis semanas ou mais, quando aguda os 
mesmos desaparecem em menos de seis semanas.
Outro sintoma é o angioedema, que é o inchaço rápido, intenso e localizado da região e atinge 
normalmente pálpebras, lábios, língua e garganta, podendo dificultar a respiração. As lesões de 
angioedema podem durar mais de 24 horas. 
Também existe uma complicação chamada anafilaxia, na qual a reação envolve todo o corpo, 
causando náuseas, vômitos, queda da pressão arterial e edema de glote (garganta) com dificuldade 
para respirar.
Tratamento: Por ser desencadeada por um processo alérgico, o ideal é afastar a causa quando 
possível, restringir alguns alimentos como frutos do mar, embutidos, chocolate etc, e se necessário e 
com indicação médica, podem ser utilizados antialérgicos e/ou corticoides.
Ativos de uso TÓPICO
LEVE
SEVERA
Ativos de uso ORAL
Ác. Salicílico
Peróxido de benzoíla
Isotretinoína
Antibióticos
(tetraciclina, doxiciclina, minociclina, 
limeciclina, eritromicina, 
sulfametoxazol-trimetoprim)
Retinoides (tretinoína/adapaleno)
Antibióticos (clindamicina/eritromicina)
Ác. Azeláico
Associação tópica com →
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Intoxicação alimentar
 É uma doença comum e na maioria das vezes pouco grave, mas dependendo do grau da 
intoxicação, pode ser fatal. Acontece quando ingerimos alimentos ou bebidas contaminados por 
bactérias ou toxinas, sendo que as toxinas são produzidas por bactérias e que, se estiverem em 
condições adequadas, como umidade e temperatura, se multiplicam rapidamente. Os alimentos 
podem ser contaminados ao ser deixados ao ar livre ou armazenados por muito tempo; os frutos e 
vegetais frescos, quando lavados ou irrigados com água contaminada com dejetos de animais ou com 
água de esgoto ou durante a manipulação dos alimentos. As principais bactérias que podem causar 
uma intoxicação alimentar são E. coli e Salmonella.
Sintomas: Os sintomas mais comuns são vômitos, dores abdominais e diarreia devido à inflamação 
do trato gastrointestinal (estômago e intestinos). Dependendo da causa, os sintomas podem ainda 
incluir calafrios, fezes com sangue, desidratação, dores musculares, fraqueza e exaustão.
 Os sintomas podem aparecer no espaço de 30 minutos a algumas horas, mas na maioria dos casos 
aparecem entre 12 e 48 horas, podendo demorar alguns dias ou até uma semana para os sintomas 
aparecerem. A intoxicação alimentar normalmente dura de 1 a 3 dias, mas pode continuar até uma 
semana, dependendo do tipo de bactéria e severidade da infecção. 
 As pessoas com maior risco de adoecer com intoxicação alimentar e ter
sintomas mais graves são, 
idosos, gestantes, bebês, crianças e pessoas com baixa imunidade ou doenças crônicas como diabetes 
e hepatite. 
Tratamento: Na maioria dos casos, a intoxicação melhora com o passar dos dias, mas é preciso ter 
restrição para certos tipos de alimentos, principalmente os mais gordurosos e embutidos; beber 
pequenas quantidades de água, mas regularmente, para não desidratar e manter a higiene pessoal para 
evitar a transmissão da doença a terceiros. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos.
Insolação
 É provocada pelo excesso de exposição ao sol e ao calor intenso. Ela acontece quando a 
temperatura corporal ultrapassa os 40º C, fazendo com que o mecanismo de transpiração falhe e o 
corpo não consiga se resfriar, o que pode causar a perda de água e de nutrientes importantes. Se não 
for tratada rapidamente, pode trazer danos ao cérebro, coração, rins e músculos.
Sintomas: A insolação pode causar sintomas como:
• Dor de cabeça
• Tontura
• Náuseas 
• Pele quente, seca e avermelhada
• Pulso rápido
• Temperatura corporal elevada 
• Distúrbios visuais 
• Fraqueza muscular
• Palidez
• Diarreia 
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Micose
 É uma infecção causada por fungos que atinge a pele, o couro cabeludo e as unhas. É caracterizada 
por descamação e irritação na região afetada. 
Alguns tipos de fungos vivem naturalmente em nosso corpo sem causar qualquer sintoma. No 
entanto, se eles começam a se reproduzir rapidamente, podem levar ao surgimento de várias doenças, 
como é o caso da micose que, por sua vez, apresenta vários tipos. 
Os fungos se alimentam da queratina presente na pele, nas unhas e nos cabelos. Quando encontram 
condições favoráveis, como calor, umidade, baixa imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por 
longo prazo, estes fungos podem se proliferar e exigir tratamento.
Sintomas: Podem ocorrer em qualquer região do corpo, mas é comum manifestar em regiões como 
axila, virilha e entre os dedos das mãos e dos pés, dependendo do tipo de micose.
Impinge: Pode se desenvolver em qualquer região do corpo, sendo identificada por causar feridas 
geralmente avermelhadas e com uma leve descamação na borda da lesão. 
Pitiríase versicolor: Popularmente conhecida como "pano branco". Causa pequenas manchas 
esbranquiçadas que descamam e raramente coçam, podem estar agrupadas ou isoladas e 
normalmente surgem na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto.
Tinea: Apresenta manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas bem nítidas e que coçam. 
Quando acomete os pés, a tinea pode ser chamada de "pé de atleta" (frieira), mas também pode 
aparecer em outros lugares do corpo.
Onicomicose: Também chamada de micose de unha, pode acometer tanto a unha dos pés quanto das 
mãos. A unha fica mais grossa e descolada da pele, além de poder apresentar mudanças na forma e 
coloração. Normalmente surge com manchas pequenas e claras, que vão se espalhando e deixando as 
unhas frágeis, doloridas e espessas.
Tratamento: Dependerá do tipo de micose, mas geralmente para infecções superficiais é indicado 
cremes antifúngicos e para infecções mais graves, incluindo aquelas que afetam as unhas, podem 
exigir tratamento com antifúngicos orais. Para alguns tipos de micose o tratamento é longo, podendo 
durar até doze meses. É importante ter persistência.
Tratamento: O ideal é reduzir a temperatura corporal, ficando em locais frescos e ventilados e 
hidratar bastante o organismo. Também é recomendado retirar o máximo de roupas possível, 
deixando a pessoa apenas com peças leves, para que o corpo consiga reagir. Dependendo da 
gravidade, deve-se fazer compressas de água fria e colocar panos molhados para ajudar a baixar a 
temperatura corporal.
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Otite
 É uma inflamação que acomete uma das regiões do ouvido (externa, média e interna), podendo ser 
relacionada a alergias, ação de fungos, bactérias ou vírus.
Sintomas: Estão relacionados com a região que acomete o ouvido, quando dura menos de quatro 
semana é considerada aguda ou por repetição, já quando dura mais tempo é considerada crônica.
Externa: Atinge o pavilhão auricular (orelha) e a porção mais externa do tímpano, causando dores 
intensas e podendo ocorrer vermelhidão e secreção de odor desagradável nesta região. Esse tipo de 
otite ocorre devido ao acúmulo de água, sensibilidade a produtos de higiene pessoal, agressão ao 
canal auditivo, como por exemplo o uso de hastes flexíveis (cotonetes) e uso de fones de ouvido.
Média: Ocorre no ouvido médio, região que estabelece relação com o nariz. Costuma aparecer 
durante ou após resfriados, gripes e infecções respiratórias ou na garganta. Pode ser causada por 
bactérias ou fungos, geralmente as crianças são as mais afetadas em razão da menor imunidade e do 
posicionamento das estruturas anatômicas relacionadas à audição. No entanto, qualquer pessoa está 
propensa. Ela causa dores, vermelhidão, inchaço e dificuldade auditiva e secreção.
Interna: Atinge a porção mais complexa do ouvido, onde se encontram o labirinto e a cóclea, 
responsáveis pelo equilíbrio e pela audição. Essa região fica próxima de estruturas delicadas, como o 
nervo vestibular e o nervo auditivo, por isso infecções nessa região são consideradas muito graves. 
Essa otite provoca inflamações e irritações no ouvido interno, causando dor, diminuição da audição 
e febre.
Tratamento: O tratamento vai depender do tipo de otite, mas normalmente é indicado pelos médicos 
analgésicos, anti-inflamatório e antibióticos para alívio da dor e tratamento da infecção. 
 Os medicamentos podem ser administrados via oral ou gotas diretamente na região.
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 Condição inflamatória que acarreta dores na musculatura e inervações do crânio, podendo ser 
latejante, pulsante ou com sensação de peso. Existem vários tipos de cefaleias, sendo as três 
principais a tensional, cefaleia em salvas e a enxaqueca, que se diferenciam pelo local da dor, 
frequência e intensidade. Em alguns casos, a cefaleia apenas aparece como sintoma de outras 
patologias, como infecções e tumores, e deve ser investigada antes de iniciar tratamentos de 
analgesia, pois podem mascarar a patologia de origem e dificultar seu diagnóstico.
Quadro clínico:
Tensional: Sensação de peso e tensão na região frontal da cabeça e costuma ser reflexo de uma dor 
muscular no pescoço, lesões na coluna cervical ou má postura.
Em salvas: Tem como sintoma principal a dor na região ocular apenas de um lado, com duração que 
varia de breves minutos a horas. Surge principalmente à noite e pode vir associada a outros sintomas 
como vermelhidão e lacrimejamento dos olhos, pálpebra caída e congestão nasal. 
Características da estação: O Outono é considerado uma estação de transição de duas estações 
extremas, verão e inverno, por isso costuma apresentar temperaturas mais amenas, com bastante 
vento e pouca chuva. Essas características marcam a fase de colheita nas lavouras, pois é durante o 
Outono que a maioria das plantações agrícolas se tornam viáveis para consumo.
Já o inverno é uma estação fria e seca que, dependendo da região do país, há possibilidade de geadas 
e neve.
Nas duas estações, a característica mais seca e de ventos fortes favorecem a disseminação de vírus e 
o aparecimento de doenças associadas a eles.
Tipo de doenças comuns: Infecciosas virais, inflamatórias e alérgicas, principalmente as 
relacionadas com as vias respiratórias. 
Grupos de risco: Crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes. 
Principais doenças da estação: Gripe, resfriado, rinite, sinusite, pneumonia, bronquite, asma e 
covid-19. 
Cuidados no período: Evitar locais fechados e com aglomerações, agasalhar-se corretamente, evitar 
contato com pessoas contaminadas, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar para diminuir a 
disseminação de vírus, manter uma boa alimentação e hidratação, lubrificar mucosas (olhos, nariz
e 
garganta) para “limpar” e diminuir a aderência de agentes infecciosos.
OUTONO E INVERNO
CONSULTE O MANUAL DE DOENÇAS VIRAIS PARA ENTENDER MAIS SOBRE ELAS
DOR DE CABEÇA (CEFALEIA)
OUTRAS DOENÇAS COMUNS 
(NÃO SAZONAIS)
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 Termo popular da mialgia, é ocasionada pelo uso excessivo ou lesão do músculo através de 
traumas, doenças infecciosas e inflamatórias, mas também tem grande relação com atividades do 
cotidiano, estilo de vida, estresse físico ou emocional e condições relacionadas ao sono.
Quadro clínico: Assim como a cefaleia, a mialgia é tida como um provável sinal/sintoma reflexivo 
de outras condições, podendo ser patológica (doenças) ou não patológica (lesão por esporte ou 
tensão). A dor pode apresentar algumas características como sensação de pontada, queimação e 
sensação de peso.
Tratamento: Quando a dor é causada por movimentos repetitivos ou por postura incorreta o ideal é 
adotar medidas ergonômicas, como ajustes de cadeira, braço e pescoço, alongamentos e exercícios 
durante a jornada de trabalho.
De maneira geral, os medicamentos com poder de relaxamento muscular, anti-inflamatório e 
analgesia são as primeiras escolhas para o tratamento.
DOR MUSCULAR
FÁRMACO AÇÃO
Ciclobenzaprina Relaxante muscular
Carisoprodol Relaxante muscular
Relaxante muscular/analgésico
Relaxante muscular
Analgésico
Anti-inflamatório
Anti-inflamatório
Anti-inflamatório
Anti-inflamatório (fitoterápico)
Orfenadrina
Baclofeno
Dipirona
Nimesulida
Diclofenaco
Ibuprofeno
Arnica
Enxaqueca: A cefaleia de enxaqueca é uma dor pulsátil ou latejante, moderada ou intensa, e que 
frequentemente vem acompanhada por fotofobia (aversão à luz), fonofobia (aversão ao som), visão 
turva, náusea e vômito.
Tratamento: Em geral, são tratados com analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais, mas 
dependendo da avaliação médica e da origem da cefaleia, poderão ser prescritos medicamentos 
psicotrópicos (antidepressivos, ansiolíticos e entorpecentes) para tratamento e controle das crises.
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 Possui diversas causas, mas quase sempre associada ao consumo insuficiente de fibras, água e ao 
sedentarismo, fatores primordiais para estimular a musculatura responsável pelos movimentos do 
intestino.
 Outros fatores que podem desencadear a prisão de ventre são tratamentos quimioterápicos, uso de 
medicamentos antidepressivos e opioides (codeína e tramadol), suplementos a base de carbonato de 
cálcio e deixar de atender à urgência natural de evacuação, que altera o hábito intestinal, deixando-o 
lento.
Quadro clínico: é caracterizado pelo ressecamento e 
diminuição do volume das fezes, frequência de 
evacuação menor que duas vezes na semana, 
desconforto e distensão abdominal, gases e sensação de 
esvaziamento incompleto após a evacuação.
Tratamento: Apostar em mudanças de hábitos 
alimentares e incluir exercícios na rotina garantem a 
melhora do quadro, porém há casos que necessitam uso 
de laxantes, enemas, supositórios, fibras e catárticos.
PRISÃO DE VENTRE (CONSTIPAÇÃO INTESTINAL)
FÁRMACO AÇÃO
Sorbitol Catártico
Sulfato de magnésio Catártico
Laxativo
Laxativo
Laxativo
Laxativo (fitoterápico)
Laxativo (fitoterápico)
Emoliente/laxativo
Regulador intestinal
Regulador intestinal
Laxativo (enema para lavagem intestinal)
Hidróxido de magnésio
Picossulfato de sódio
Bisacodil
Óleo de rícino
Sene
Glicerina/Glicerol (supositório)
Fibras (pó, geleia ou cápsulas)
Lactulose
Fosfato de sódio (monobásico e dibásico)
O ideal é que a frequência de 
evacuação seja de 3 a 12 vezes por 
semana, mas ainda que esteja 
dentro desses valores, pode ser 
considerado constipado quando 
necessita realizar muito esforço 
para evacuar.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
15
COMUNICARE APARELHOS AUDITIVOS. Otite: tipos, causas e os tratamentos. Disponível em: 
https://comunicareaparelhosauditivos.com/otite-tipos-causas-tratamentos. Acesso em: 18 ago. 2020.
HOSPITAL DE OLHOS DE SÃO PAULO. 7 sintomas da conjuntivite alérgica, viral e bacteriana. 
Disponível em 
https://hospitaldeolhos.net/dicas/7-sintomas-da-conjuntivite-alergica-viral-e-bacteriana/. Acesso em: 
28 fev. 2020.
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