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10 PILARES DE
UM PROGRAMA
DE COMPLIANCE
10 PILARES DE UM PROGRAMA 
DE COMPLIANCE
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1º Pilar - Suporte da Alta Administração
O que é Suporte da Alta Administração?
O suporte da alta administração não é considerado o primeiro pilar de um programa de 
Compliance à toa. Sem o suporte da alta direção para que as diretrizes de Compliance sejam 
implementadas, a efetividade do programa pode fi car bastante abalada. São eles que dão o 
tom que vem do topo, famoso “Tone at the top”. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
com a maturidade do seu programa de Com-
pliance, estas reuniões podem ser mensais. 
• Evidencie a evolução das atividades 
de Compliance e o impacto na empresa. Por 
exemplo: compare o mês anterior ao mês at-
ual. 
• Tenha o hábito de emitir pareceres 
para a alta administração e de guardar todas 
as evidências dos casos tratados com eles. 
• Informar os benefícios de ter uma 
área de Compliance.
• Informar da importância do impacto 
que a alta administração tem perante os de-
mais colaboradores, e que o apoio deles na 
implementação do programa é um diferen-
cial. 
• Levar casos práticos tangibilizam o 
papel do Compliance na empresa. 
• Mostre sempre indicadores – planil-
has e gráfi cos que demonstrem a evolução 
do programa de Compliance chamam a at-
enção da alta administração.
• Faça apresentação clara e objeti-
va, utilize o power point para suas apre-
sentações, dividindo ela por tópicos.
• Faça reuniões periódicas com a alta 
administração. Comece com reuniões sem-
anais ou quinzenais no início, e de acordo 
• Identifi cação de quem é a alta admin-
istração da empresa.
• Marcar uma reunião para apresentar 
o que é o Compliance e entender o que a 
alta administração espera da área. 
• Informar sobre as leis que tangem o 
Compliance, sejam elas locais ou internacio-
nais, e que afetam o segmento da empresa. 
• Informar sobre as penalidades por 
não ter um programa de Compliance imple-
mentado. 
Como me comunicar com a alta administração?
Como saber se o pilar de Suporte da Alta 
Administração está sendo efetivo?
• A alta administração incorpora o pro-
grama de Compliance no seu dia a dia, eles 
são exemplo de boas práticas perante os co-
laboradores. 
• A área de Compliance passa a ser en-
volvida em reuniões importantes, e é con-
sultada com frequência pela alta adminis-
tração.
• A alta administração comunica e as 
principais mudanças / diretrizes da área de 
Compliance. Exemplo: a alta administração é 
o porta voz de uma comunicação sobre tre-
inamentos de Compliance para os colabora-
dores.
• A alta administração consegue visu-
alizar, inclusive fi nanceiramente, o papel e a 
importância do Compliance na companhia. 
10 PILARES DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE
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2º Pilar – Avaliação de Riscos. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Analise os riscos levando em consid-
eração sua severidade, seu impacto e sua 
probabilidade. 
• Após identifi car se o risco é baixo, 
médio ou alto, verifi que se há algum con-
trole existente que mitigue tais riscos.
• No mapeamento de riscos é impor-
tante identifi car o que é o risco inerente e o 
risco residual. 
• Tanto a alta administração, quanto as 
áreas, deverão estar cientes dos riscos das 
áreas e consequentemente da empresa. 
• Após realizar reuniões com a alta ad-
ministração e entender o cenário de acordo 
com a ótica deles, identifi que quais são as 
áreas mais importantes da companhia, das 
quais estejam expostas aos maiores riscos, 
como a área jurídica, de controles internos 
e até mesmo área de compras em algumas 
empresas. 
• Marque reunião com as áreas iden-
tifi cadas, entenda no detalhe quais são as 
principais executadas por eles.
• Verifi que se as áreas possuem políti-
cas e procedimentos escritos.
Como construir uma matriz de riscos?
• Liste todos os riscos em uma planilha.
• Identifi que qual a área afetada
• Identifi que qual a probabilidade de o 
risco identifi cado acontecer. 
• Identifi que se há perda fi nanceira 
com aquele risco
• Classifi que a severidade do risco iner-
ente, ou seja, o risco que pode acontecer 
caso não haja qualquer controle sobre ele. 
• Identifi que os fatores que mitigariam 
o risco.
• Caso não exista um fator mitigante, 
verifi que se existe um plano de ação em an-
damento.
• Após a identifi cação do fator miti-
gante ou de um plano de ação, você poderá 
calcular seu risco residual, que é o risco que 
“sobra” após os controles. 
• Com tudo mapeado, você poderá 
criar o seu gráfi co, ou a sua matriz de riscos, 
colocando os riscos nos quadrantes, pensan-
do em impacto x probabilidade, conforme 
fi gura abaixo : 
Avaliação de riscos, ou mapeamento de riscos, é um dos momentos mais importantes na 
construção de um programa de Compliance. Pois, ao fazer este mapeamento, você poderá ter 
uma fotografi a real da empresa. É nela que se conhece todos os riscos potenciais e seus im-
pactos para que a organização alcance seus objetivos. Afi nal, cada empresa está sujeita a prob-
lemas diferentes, de acordo com seu tamanho, mercado de atuação e cultura organizacional.
O que é uma avaliação de riscos?
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Como saber se o pilar de Mapeamento de Riscos 
está sendo efetivo?
• A alta administração está ciente dos 
riscos e trabalha para achar soluções para 
que os riscos não se materializem.
• Os planos de ação identifi cados estão 
sendo executados.
• Melhorias na empresa sejam visíveis 
após a identifi cação dos riscos.
• Controles preventivos são criados e 
identifi cados pelas áreas. 
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3º Pilar – Código de Conduta e Políticas de Compliance
Código de Conduta é um documento que dita as “regras da casa” de uma empresa. Este é 
um documento que dita as diretrizes da empresa, as políticas que devem ser adotadas, bem 
como o comportamento esperado por seus colaboradores. 
Quais as políticas que toda empresa precisa ter?
• Crie um código de conduta que refl ita 
a realidade da empresa.
• Se possível, torne o Código de Condu-
ta público, ou elabore um código que pos-
sa ser compartilhado com seus cliente, for-
necedores e terceiros.
• Utilize linguagem clara, objetiva, para 
que todos entendam o objetivo do código de 
conduta.
• Deixe claro quais os objetivos e os 
comportamentos éticos que são esperados 
por seus colaboradores.
• Identifi que quais as legislações que 
tangem o segmento da sua empresa.
• Crie políticas que sejam tangíveis e 
com regras que possam de fato serem exe-
cutadas. 
• Identifi que se áreas específi cas pre-
cisam de políticas específi cas.
O que é um Código de Conduta e o que são 
políticas de Compliance?
• Código de Conduta
• Brindes e Hospitalidades
• Prevenção a Lavagem de Dinheiro
• Combate à Corrupção
• Diretrizes do Canal de Denúncias
• Confl ito de Interesses
• Due Diligence 
• Gestão de Terceiros
• Relacionamento com órgãos públicos
O que eu preciso para implementar este pilar?
Como saber se o Código de Conduta e as políticas 
de Compliance estão sendo efetivas?
• O Código de Conduta está comunica-
do de forma adequada para todos os colab-
oradores, clientes, fornecedores e terceiros. 
• A alta administração reforça e incen-
tiva que seus colaboradores sigam as dire-
trizes de Compliance. 
• As políticas são seguidas e respeita-
das pelos colaboradores.
• As políticas cobrem todos os riscos 
mapeados, bem como as legislações que im-
pactam o negócio.
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4º Pilar – Controles Internos
Quais são alguns dos controles que toda 
empresa precisa ter?
O que são Controles Internos?
Além do mapeamento de riscos, um dos mecanismos para assegurar um programa de 
Compliance, são os controles que mitigam os riscos da companhia. A empresa deve criar me-
canismos de controle para assegurar que os riscos sejam minimizados, tanto no nível interno 
quanto no externo. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Mapear os tipos de controles que 
precisam ser realizados:preventivos, detec-
tivos, de evidenciação. 
• Identifi car quais os controles e para 
que eles servem na empresa.
• Os controles precisam ser estabeleci-
dos de acordo com a cultura organizacional 
da empresa.
• Criar controles que façam sentido 
para a empresa.
• Verifi car a efi ciência e a efi cácia das 
operações da organização, desde suas me-
tas fi nanceiras e operacionais, até a pro-
teção de ativos contra perdas. 
• Controle de parceiros e fornecedores
• Controle de Brindes e Hospitalidades
• Controle de Confl ito de Interesses
• Controle de Operações Financeiras
• Controle de férias
• Controle de viagens corporativas
• Controle de horas extras
• Controle de treinamentos de compliance
Como saber se os controles internos estão 
sendo efetivos?
• Conhecimento do negócio, bem 
como seus riscos pelos colaboradores
• Colaboradores respeitando as nor-
mas, bem como as suas regras internas e 
externas.
• Alta e média gestão responsáveis 
pela implementação de um sistema de con-
trole interno efi caz
• Colaboradores atendendo todas as 
exigências dos controles estabelecidos e ca-
pazes de identifi car as vulnerabilidades ou 
falhas, a fi m de propor e colocar em prática 
melhorias e um funcionamento adequado 
dos controles internos. 
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5º Pilar – Treinamento e Comunicação
O que é o pilar de treinamento e comunicação?
O pilar de treinamento e comunicação de Compliance é um dos pilares mais importantes 
de um programa de Compliance, pois garante que o colaborador coloque em prática as re-
gras e diretrizes de Compliance da Companhia. É um meio comprobatório de que todos os 
colaboradores estejam cientes e em conformidade com todas as políticas de Compliance da 
companhia. Os treinamentos podem ser realizados de forma presencial, online ou por meio de 
gamifi cação, ou seja, na forma de um jogo. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Conheça o perfi l da sua empresa, tre-
inamentos precisam falar a mesma língua da 
empresa. 
• Obtenha apoio da alta administração.
• Elabore junto ao RH um “road map”, 
ou seja, um mapa desses treinamentos e 
quem de fato precisa realizá-los.
• Entenda o quanto de verba você pos-
sui para a criação destes treinamentos.
• Enumere quais as políticas de Com-
pliance que existem na sua empresa.
• Entenda o que o seu regulador solic-
ita em relação à programa de Compliance e 
sobre o pilar de treinamento e comunicação, 
incluindo treinamento e comunicação para 
terceiros.
• Seja criativo e elabora treinamentos 
faseados, pois um alto volume de treina-
mentos pode vir a cansar o colaborador e 
a efetividade deste treinamento passa a ser 
baixa. 
• Faça comunicações periódicas na 
companhia, pensando sempre em qual o 
melhor canal a ser usado de acordo com o 
assunto, a severidade, e o alcance da infor-
mação. 
Como saber se os treinamentos e a comunicação 
está sendo efetiva?
• A alta administração suporta a área 
de Compliance e está presente nas comuni-
cações mais importantes da companhia.
• As diretrizes da empresa estão claras 
para todos os colaboradores.
• Os colaboradores estão atualizados 
sobre os temas de Compliance, e realizam 
os treinamentos periódicos dentro do prazo.
• Os colaboradores podem replicar os 
ensinamentos de Compliance e as diretrizes 
da empresa. 
Quais os treinamentos devem ser realizados:
• Diretrizes do Código de Conduta
• Brindes e Hospitalidades
• Confl ito de Interesses
• Prevenção à Lavagem de Dinheiro
• Combate à corrupção
• Diretrizes do Canal de Denúncias
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6º Pilar – Canal de Denúncias
O que é o pilar de Canal de Denúncias?
Uma vez que os colaboradores estejam cientes das diretrizes da empresa, se faz necessário 
um canal onde os colaboradores possam reportar possíveis infrações do Código de Conduta 
da empresa. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Criar um canal onde todos os colab-
oradores e terceiros possam realizar uma 
denúncia em segurança.
• Se possível, ter um canal que seja ad-
ministrado por um terceiro, mas isso não é 
primordial na implementação de um canal 
de denúncias.
• Identifi car qual a melhor maneira de 
implementar isso na sua companhia, um 
canal de denúncias pode ser uma simples 
caixa com um cadeado no banheiro. 
• Realizar comunicações e treinamen-
tos sobre como utilizar o canal de maneira 
correta.
• Garantir que os colaboradores pos-
sam fazer as denúncias de forma anônima.
• É preciso que a empresa seja trans-
parente e que não permita qualquer tipo de 
retaliação sobre quem realizou a denúncia. 
O que é imprescindível para a criação de um canal 
de denúncias?
• Garantir a confi abilidade do canal.
• Ser transparente durante todo o pro-
cesso da denúncia, e se o denunciante se 
identifi car, ele precisa ser informado sobre 
todo o andamento do processo.
• Garantir que ele seja aberto e amp-
lamente divulgado para colaboradores, e se 
necessário para terceiros. 
• O responsável pelo canal deverá 
tratar as denúncias de forma totalmente 
confi dencial. 
Como saber se o canal de denúncias está sendo efetivo?
• Os colaboradores entendem as dire-
trizes e usam o canal de forma correta.
• O canal de denúncias pode servir 
como mecanismo de prevenção para detec-
tar possíveis assuntos e infrações que este-
jam acontecendo na empresa. 
• Os colaboradores demonstram que 
confi am no canal e também incentivam que 
os outros colaboradores utilizem o canal 
quando necessário. 
10 PILARES DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE
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7º Pilar – Investigações Internas
O que é o pilar de Investigações Internas?
Após a realização de uma denúncia, seja ela por um descumprimento de uma diretriz in-
terna (políticas ou código de conduta), ou alguma infração legal, é necessário que uma investi-
gação interna se inicie. Em seguida, deve-se tomar as providências necessárias, com as devidas 
correções e, conforme o caso, punições.
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Possuir um canal de denúncias que 
permita que colaboradores e terceiros pos-
sam realizar denúncias.
• Ter mecanismos para reunir todas as 
evidências para o início de uma investigação.
• Identifi car a veracidade das infor-
mações denunciadas.
• Elaborar o exato escopo da investi-
gação.
O que é imprescindível para uma investigação interna?
• Determinar quais os fatos serão in-
vestigados
• Determinar qual o período de tempo 
relevante para a investigação
• Realizar entrevistas com os envolvi-
dos.
• Elaborar um plano de investigação 
efetivo.
• Realizar a investigação de forma im-
parcial, precisa, sem especulações ou gener-
alizações, identifi car os pontos fortes e fra-
cos das evidências.
• Utilizar de recursos de dentro da em-
presa quando necessário.
• Todas as entrevistas devem ser real-
izadas em caráter confi dencial.
• Todos os dados da investigação pre-
cisam ser preservados.
• O formato do reporte da investigação 
vai depender do objetivo e da audiência.
Alguns eventos que podem dar início a uma investigação:
• Canal de Denúncias
• Auditoria externa e interna
• Entrevista de desligamento
• Due Diligence
• Investigações do governo
• Notícia que saiu na mídia
Como saber se a condução da investigação 
interna foi efetiva?
• Processo é conduzido de manei-
ra confi dencial, sem expor nenhuma das 
partes.
• Os documentos são armazenados de 
forma segura, e os dados dos envolvidos é 
preservado.
• A investigação é capaz de identifi car 
uma infração e prevenir perdas futuras.
• Caso a denúncia não seja proceden-
te, os investigadores conseguem distinguir e 
encerrar o caso com precisão. 
10 PILARES DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE
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8º Pilar – Due Diligence
O que é o pilar de Due Diligence?
Quando fazemos negócios com terceiros, é de tamanha importância que saibamos com 
quem estamos fazendo negócio, para preservar a reputação de ambas as partes. O progra-
ma de Compliance não pode fi car restrito ao comportamento da organização. Fornecedores, 
representantes, distribuidorese outros parceiros devem ser submetidos a uma rigorosa due 
diligence. Ou seja, é importante avaliar o histórico de cada um deles antes de se estabelecer 
uma relação contratual.
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Conhecer a organização e entender 
seu modelo de negócio.
• Defi nir o escopo de atuação: fornece-
dores, parceiros, clientes, prestadores de 
serviço.
• Priorizar os maiores riscos nos quais 
a empresa está exposta. 
• Verifi que quais sistemas estão dis-
poníveis para realizar as análises.
• Verifi que os aspectos legais que pre-
cisam ser considerados nas análises de due 
diligence, e se haverá diferença de análise 
de acordo com o risco da operação. 
• Analisar os resultados de forma críti-
ca e analítica.
• Redigir pareceres de acordo com o 
que foi encontrado na análise, e quais os 
pontos positivos e negativos para início da 
parceria. 
O que deve ser verifi cado numa análise de 
due diligence?
• Nome completo dos players
• Data de nascimento
• Nacionalidade
• Posição societária
• Base PEP – verifi car se aquela pessoa 
é politicamente exposta.
• Pesquisa de mídia – verifi car se existe 
alguma notícia desabonadora.
• Processos legais, principalmente na 
esfera criminal.
• World check para verifi car se há im-
pedimentos em outros países
• Portal da Transparência
• Consulta de CPF / CNPJ
• Outras ferramentas como: Serasa / 
Boa Vista 
Como saber se o pilar de due diligence está sendo efetivo?
• Áreas confi am no parecer da área 
de Compliance, compreendem os riscos ex-
postos e tendem a concordar com a decisão 
sugerida.
• Parcerias sólidas e com empresas /
pessoas, que não expõe a companhia ao ri-
sco.
• Cultura organizacional bem defi nida 
perante este pilar.
• Tema reputacional como parte do 
código de conduta e presente nas cláusulas 
de contrato dos parceiros de negócio. 
10 PILARES DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE
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9º Pilar – Auditoria e Monitoramento
O que é o pilar de auditoria e monitoramento?
Este é o pilar que, após colocar em prática todos os ensinamentos acima, funciona como 
manutenção do programa de Compliance. O monitoramento de indicadores, de políticas e de 
atividades, é essencial para verifi car se a empresa, colaboradores e terceiros, estão cumprindo 
com as diretrizes estabelecidas. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
Monitoramento:
• Listar os maiores riscos, políticas que 
necessitam de controles e monitoramento.
• Conhecer os mecanismos de Con-
troles de Riscos
• Acompanhar os indicadores de cada 
um dos riscos.
• Avaliar periodicamente a efi ciência, 
efi cácia e coerência dos controles estabele-
cidos.
• Acompanhar quais os pontos falhos 
dos controles levantados pela auditoria. 
• Criar métricas e indicadores de 
performance, riscos e controles, também 
chamados de KPIs, KRIs, KCIs. 
Auditoria:
• Mapear os processos
• Identifi car os riscos
• Qualifi car os riscos
• Identifi car os controles
• Testar as transações realizadas pela 
companhia. 
O que é essencial em uma auditoria?
• Ser independente e objetiva
• Não participar dos processos de negócio
• Pode ser um time próprio ou terceirizado
• Deve emitir pareceres de acordo 
com as amostras avaliadas dos controles ex-
istentes, levando em consideração sua efi cá-
cia, efi ciência e relevância para o processo. 
Quais monitoramentos são essenciais num 
programa de Compliance?
• Monitoramento do relacionamento 
de parceiros e fornecedores.
• Monitoramento dos confl itos de in-
teresses da empresa.
• Monitoramento do controle de Oper-
ações Financeiras.
Como expor os resultados do monitoramento 
e auditoria para a alta administração?
• Monitoramento do controle de via-
gens corporativas.
• Monitoramento do controle de trein-
amentos de Compliance.
• Crie painéis demonstrando seus indi-
cadores.
• Procure criar uma história com seus 
indicadores.
• Evidencie indicadores que miram nos 
objetivos da audiência.
• Atenção aos gráfi cos que serão uti-
lizados para expor uma informação.
• Evite utilizar muitas cores no seu ma-
terial, isto pode confundir sua audiência. 
10 PILARES DE UM PROGRAMA DE COMPLIANCE
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10º Pilar – Diversidade e Inclusão
• Divulgar os indicadores de diversi-
dade e inclusão da companhia e evidencie a 
importância de ter uma empresa mais diver-
sa e inclusiva.
• Faça ações e treinamentos sobre 
ações afi rmativas, vieses inconscientes, es-
tereótipos.
O que é o pilar de diversidade e inclusão?
Este é o mais novo pilar do programa de Compliance. Este pilar deve dar diretrizes sobre a 
gestão da implementação de um programa de diversidade e inclusão na empresa. 
O que eu preciso para implementar este pilar?
• Entender com a alta administração 
qual é a abordagem que será utilizada per-
ante o tema. 
• Mapear o perfi l dos colaboradores da 
sua empresa, entender qual o cenário atual 
da sua empresa.
• Revisar o código de conduta da com-
panhia e inserir tópicos de diversidade e in-
clusão, principalmente no que tange o tema 
respeito .
• Promover a conscientização dos co-
laboradores sobre o tema.
• Ser claro e transparente quanto à 
conduta esperada pelos colaboradores. 
• Ter um tópico do canal de denúncias 
dedicado ao tema de diversidade e inclusão. 
• Dar apoio a área de Comunicação da 
empresa, enfatizando que essa é uma das 
diretrizes da empresa.
O que comunicar?
• Deixe claro que todos possuem sua 
individualidade, e que o respeito ao próximo 
é uma das condutas esperadas. 
• Divulgue que no seu canal de denún-
cias tem um tópico dedicado ao tema, e que 
existem pessoas preparadas para tratá-los. 
Como comunicar?
• A alta administração precisa ser pro-
tagonista e encabeçar as comunicações so-
bre o tema.
• Crie pílulas de conhecimento sobre o 
tema, distribua para todos os colaboradores, 
seja de forma física ou virtual.
• Promova encontros de discussões 
sobre o tema. Se possível, traga alguém es-
pecializado no tema para falar com os colab-
oradores. 
• Faça comunicações periódicas sobre 
o tema, diversifi cando os canais de comuni-
cação (e-mail, mural, redes sociais internas)
Como saber se o pilar está sendo efetivo?
• Os colaboradores seguem o que diz o 
código de conduta, e promovem o respeito 
ao próximo.
• Quando o código de conduta é desre-
speitado, o canal de denúncias é acionado.
• A alta administração lidera a mu-
dança cultural e promove ações que vem do 
topo para baixo. 
• Políticas de RH, incluindo temas de 
remuneração são revistas, inclusive a políti-
ca de remuneração. 
• A empresa trata o tema de forma ma-
dura, e uma vez que o tema esteja enraizado 
na cultura organizacional, uma política de di-
versidade e inclusão poderá ser criada. 
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