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Sistema Nervoso - Anatomia do SNC e SNP

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Sistema Nervoso – 
Anatomia do Sistema Nervoso Central e Periférico 
Yasmin Azevedo Neves 
 
O Sistema Nervoso é dividido em: Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. 
 
Funcionalmente o Sistema Nervoso é dividido em: 
Sistema Nervoso Somático que por sua vez é dividido em: Aferente e Eferente. 
Sistema Nervoso Visceral que também é dividido em: Aferente e Autônomo que por sua vez pode ser dividido em: 
Simpático e Parassimpático. 
Diferença de Aferente para Eferente: 
Aferente: Relação com todos os estímulos que nós recebemos. estímulos de entrada. 
Eferente: Relação com as respostas que o nosso corpo da de acordo com esses estímulos 
EXEMPLO: Uma vela encima da mesa e uma pessoa toca no fogo, no momento a pele terá a percepção através das 
terminações nervosas, da temperatura e mandará um estímulo aferente que vai para o Sistema Nervoso Central. E a 
resposta que o Sistema Nervoso Central, dará, é um estímulo eferente para tirar a mão do fogo. 
 
Sistema Nervoso Somático: É de controle consciente o que significa que é uma ação voluntária. 
O Sistema Nervoso Aferente do Somático, se relaciona à: Sensibilidade da pele, propriocepção. 
O Sistema Nervoso Eferente do Somático, se relaciona à: Movimentos voluntários. 
Sistema Nervoso Visceral: Vai ser de controle involuntário. Se liga às glândulas exócrinas, músculo liso e cardíaco, o que 
significa que não temos o controle voluntário, mas sim, o involuntário. 
O Sistema Nervoso Aferente do Visceral, se relaciona à: Vem da sensibilidade das vísceras que proporcionam estímulos 
para que o corpo responda. 
O Sistema Nervoso Autônomo do Visceral, se relaciona à: Simpático e Parassimpático, ambos se ligam como nosso 
corpo reage à alguns estímulos. Medo, fuga, frequência cardíaca e respiratória. 
 
Anatomia do Sistema Nervoso Central: Dentro do Sistema Nervoso Central, existem muitos tipos de 
informação sensitiva que são integrados e correlacionados, como, pensamentos e emoções são gerados e a memória é 
formada e armazenada. A maior parte dos estímulos de contração muscular ou secreção glandular, partem do SNC. O 
SNC está conectado aos receptores sensitivos, músculos ou glândulas que estão na periferia do corpo e o SNC se liga 
à essas estruturas periféricas através do Sistema Nervoso Periférico. No SNC, encontra-se também, neurônios 
chamados de NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO sendo responsáveis por comunicar neurônios sensitivos à neurônios 
motores. 
O Sistema Nervoso Central é composto pela: 
Medula Espinhal 
Encéfalo (que por sua vez é formado pelo): 
 
 
 
- Cérebro 
- Tronco Encefálico 
- Cerebelo 
Medula Espinhal: 
Fica localizada no canal medular da coluna 
vertebral. Através da medula espinhal, são 
conduzidos impulsos motores através das vias 
descendentes (que saem do cérebro), e vão em 
direção ao músculo para o movimento 
acontecer; já as vias ascendentes são as vias 
sensoriais que levam as informações da periferia 
até os órgãos centrais. Anatomicamente, a 
medula espinhal é composta por 31 segmentos 
medulares, sendo dividida em: 
- Medula Cervical 
- Medula Torácica (12 segmentos) 
- Medula Lombar (5 segmentos) 
- Medula Sacral (5 segmentos) 
A partir desses segmentos vão sair os pares de 
nervos. 
 
 
Encéfalo: 
O encéfalo é dividido em: 
- Tronco Encefálico 
- Cerebelo 
- Cérebro (que por sua vez é dividido em): 
 
 
Cérebro: 
Telencéfalo – É composto pelos dois hemisférios 
cerebrais. 
As estruturas que compõem os dois hemisférios são: 
Córtex Cerebral que é dividido em 5 lobos cerebrais: 
Lobo Frontal 
Lobo Parietal 
Lobo Temporal 
Lobo 
Occipital 
Lobo 
Ínsula 
Telencéfalo 
Diencéfalo 
Diencéfalo – É uma estrutura mais 
interna, sendo dividido em: 
Tálamo 
Epitálamo 
Hipotálamo 
Subtálamo 
 
 
 
 
 
Tronco Encefálico: 
Fica localizado abaixo do diencéfalo. Pode ser dividido 
em:Mesencéfalo 
Ponte 
Bulbo 
No tronco encefálico passará todas as vias motoras 
 
Cerebelo 
Boa parte dos neurônios existentes estão no 
cerebelo. Possui funções motoras e não motoras 
 
 
Anatomia do Sistema Nervoso Periférico: Os nervos são responsáveis por conduzir impulsos nervosos para 
dentro e fora do Sistema Nervoso Central e toda informação que vai da periferia do corpo em direção ao Sistema 
Nervoso Central, são conduzidas por neurônios chamados de NEURÔNIOS AFERENTES; já os impulsos que vão no 
sentido do Sistema Nervoso Central à periferia do corpo, são conduzidos por neurônios chamados de NEURÔNIOS 
EFERENTES. O SNP possui a sua própria subdivisão, dividindo-se em: 
Sistema Nervoso Somático e Sistema Nervoso Autônomo. 
O Sistema Nervoso Somático, é composto por neurônios sensitivos cutâneos e neurônios motores que mandam 
informação para os músculos esqueléticos, uma vez que os músculos esqueléticos são de controle voluntário. 
O Sistema Nervoso Somático é a porção do Sistema Nervoso Periférico que controla as reações voluntárias (que 
consegue se controlar). 
O Sistema Nervoso Autônomo, é composto por neurônios motores que enviam informações para o músculo liso, 
músculo cardíaco e glândulas, uma vez que essas funções corporais estão fora do nosso controle, o Sistema Nervoso 
Autônomo é a parte do Sistema Nervoso Periférico que é responsável por controlar as reações involuntárias, 
destacando que o Sistema Nervoso Autônomo, é dividido em 
Sistema Nervoso Simpático e Sistema Nervoso Parassimpático que possuem ações apostas. 
- Sistema Nervoso Simpático: Está mais ativo em situações de tensão e estresse. É responsável por aumentar a 
frequência cardíaca, dilatar os brônquios em situações de tensão, dilatar a pupila, se associa às reações de luta ou fuga. 
– Sistema Nervoso Parassimpático: Está mais ativo em situações de controle de reações corporais que se evidenciam 
mais em situações de calmaria. Controla as funções digestivas, diminui a frequência cardíaca, etc. 
O Sistema Nervoso Periférico é formado pelos: 
Plexos 
Nervos 
Gânglios 
Plexos: Existem 3 divisões. 
No membro superior tem-se o plexo braquial; 
No membro inferior tem-se dois plexos (lombar e sacral). 
Nervos: Existem 2 divisões. 
Nervos Espinhais (contato com a medula espinhal) 
Nervos Encefálicos (origem no encéfalo) 10 pares dos nervos 
cranianos saem dos nervos encefálicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gânglios: São corpos de neurônios que estão localizados no Sistema Nervoso Periférico. São divididos em: 
Gânglios Sensitivos (Localizados na raiz dorsal) 
Gânglios Autônomos (Localizados perto da medula ou perto do órgão alvo). 
 
O Sistema Nervoso possui, 3 funções básicas principais: 
1- Função Sensitiva (responsável por receber, sentir estímulos vindos do meio interno do corpo como também do meio 
externo). 
2- Função Integradora (o sistema nervoso recebe as informações sensitivas, armazena uma parte dela e toma decisões 
sobre comportamentos apropriados a serem tomados dependendo do tipo de estímulo que ele recebeu). 
3- Função Motora (o sistema nervoso envia uma resposta a esses estímulos no qual, geralmente é uma resposta de 
contração muscular ou de secreção glandular). 
 
 
Histologia do Sistema Nervoso Central e do Sistema Nervoso Periférico: 
O tecido nervoso apresenta dois componentes principais: 
(1) os neurônios, células geralmente com longos prolongamentos. 
(2) vários tipos de células da glia ou neuróglia, que sustentam os neurônios e participam de outras funções importantes. 
No SNC há uma segregação entre os corpos celulares dos neurônios e os seus prolongamentos. Isso faz com que 
sejam reconhecidas no encéfalo e na medula espinal duas porções distintas, denominadas substância branca e substância 
cinzenta. A substância cinzenta é assim chamada porque mostra essa coloração quando observada macroscopicamente. 
É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios e células da glia, contendo também prolongamentos de 
neurônios. A substância branca não contém corpos celulares de neurônios, sendo constituída por prolongamentos de 
neurônios e por células da glia. Seu nome origina-se da grande quantidade de um material esbranquiçado denominado 
mielina, que envolve determinados prolongamentos dos neurônios (axônios). 
- Neurônios: As células nervosas ou neurônios são responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de 
estímulos. Além disso, influenciam diversas atividades do organismo e liberam neurotransmissores e outras moléculas 
informacionais. Os neurônios são formados pelo corpo celular ou pericário, que contém o núcleo e do qual partem 
prolongamentos. Em geral, o volume total dos prolongamentos de um neurônio é maior do que o volume do corpo 
celular. Os neurônios apresentam morfologia complexa, porém quase todos apresentam três componentes: 
* Dendritos, prolongamentos numerosos, especializados na função de receber os estímulos do meio ambiente, de 
células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios. 
* Corpo celular ou pericário, que é o centro trófico da célula e também capaz de receber estímulos. 
* Axônio, prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para 
outras células(nervosas, musculares, glandulares). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com sua morfologia, os neurônios podem ser classificados nos seguintes tipos: 
- Neurônios multipolares, que apresentam mais de dois prolongamentos celulares. 
- Neurônios bipolares, que têm um dendrito e um axônio. 
- Neurônios pseudounipolares, que apresentam, próximo ao corpo celular, prolongamento único, mas este logo se divide 
em dois, dirigindo-se um ramo para a periferia e outro para o sistema nervoso central. 
 
Os neurônios podem ainda ser classificados segundo sua função. Os neurônios motores controlam órgãos efetores, tais 
como glândulas exócrinas e endócrinas e fibras musculares. Os neurônios sensoriais recebem estímulos sensoriais do 
meio ambiente e do próprio organismo. Os interneurônios estabelecem conexões entre outros neurônios, formando 
circuitos complexos. 
 
 
- Corpo Celular: O corpo celular ou pericário é a parte do neurônio que contém o núcleo e o citoplasma envolvente do 
núcleo. É, principalmente, um centro trófico, mas também tem função receptora e integradora de estímulos, recebendo 
estímulos excitatórios ou inibitórios gerados em outras células nervosas. Na maioria dos neurônios o núcleo é esférico e 
aparece pouco corado, pois seus cromossomos são muito distendidos, indicando a alta atividade sintética dessas células. 
Cada núcleo tem em geral apenas um nucléolo, grande e central. O corpo celular dos neurônios é rico em retículo 
endoplasmático granuloso, que forma agregados de cisternas paralelas, entre as quais ocorrem numerosos 
polirribossomos livres. Esses conjuntos de cisternas e ribossomos se apresentam ao microscópio óptico como manchas 
basófilas espalhadas pelo citoplasma, os corpúsculos de Nissl. A quantidade de retículo endoplasmático granuloso varia 
com o tipo e o estado funcional dos neurônios, sendo mais abundante nos maiores, particularmente nos neurônios 
motores. 
 
O complexo de Golgi localiza-se exclusivamente no pericário, e consiste em grupos de cisternas localizadas em torno do 
núcleo. 
As mitocôndrias existem em quantidade moderada no pericário, mas são encontradas em grande quantidade no 
terminal axônico. 
Os neurofilamentos são filamentos intermediários (10 nm de diâmetro), abundantes tanto no pericário como nos 
prolongamentos. Em determinados preparados por impregnação pela prata, esses neurofilamentos se aglutinam, e, 
sobre eles, ocorre uma deposição de prata metálica, aparecendo assim as neurofibrilas visíveis ao microscópio óptico. O 
citoplasma do pericário e dos prolongamentos também apresenta microtúbulos semelhantes aos encontrados em 
outros tipos celulares. Em determinados locais os pericários contêm grânulos de melanina, pigmento de significado 
funcional ainda desconhecido nesse tipo celular. Outro pigmento às vezes encontrado nos corpos dosneurônios é a 
lipofuscina de cor parda, que contém lipídios e que se acumula ao longo da idade e consiste em resíduos de material 
parcialmente digerido pelos lisossomos. 
- Dentritos: A maioria das células nervosas tem numerosos dendritos, que aumentam consideravelmente a superfície 
celular, tornando possível receber e integrar impulsos trazidos por numerosos terminais axônicos de outros neurônios. 
Calculou-se que até 200 mil terminações de axônios estabelecem contato funcional com os dendritos de uma única 
célula de Purkinje. Os neurônios que têm um só dendrito (neurônios bipolares) são pouco frequentes e localizam-se 
somente em algumas regiões específicas. Ao contrário dos axônios (fibras nervosas), que mantêm o diâmetro constante 
ao longo de seu comprimento, os dendritos tornam-se mais finos à medida que se ramificam, como os galhos de uma 
árvore. Os dendritos não apresentam complexo de Golgi. A grande maioria dos impulsos que chegam a um neurônio é 
recebida por pequenas projeções dos dendritos, as espinhas ou gêmulas. Essas gêmulas, que medem de 1 a 3 μm de 
comprimento e menos de 1 μm de diâmetro, geralmente são formadas por uma parte alongada presa ao dendrito e 
terminam por uma pequena dilatação. Essas gêmulas existem em grande quantidade e desempenham importantes 
funções. Elas são o primeiro local de processamento dos sinais (impulsos nervosos) que chegam ao neurônio. Esse 
mecanismo de processamento localiza-se em um complexo de diversas proteínas presas à superfície interna da 
membrana pós-sináptica, que é visível ao microscópio eletrônico e recebeu o nome de membrana pós-sináptica, muito 
antes do descobrimento de suas funções. As gêmulas dendríticas participam da plasticidade dos neurônios relacionada 
com a adaptação, a memória e o aprendizado. Essas gêmulas são estruturas dinâmicas, com plasticidade morfológica 
baseada na proteína actina, um componente do citoesqueleto que está relacionado com a formação das sinapses e 
com a sua adaptação funcional, mesmo em adultos. 
- Axônios: Cada neurônio contém apenas um único axônio, que é um cilindro de comprimento e diâmetro variáveis 
conforme o tipo de neurônio. Alguns axônios são curtos, mas, na maioria dos casos, o axônio é mais longo do que os 
dendritos da mesma célula. Os axônios das células motoras da medula espinal que inervam os músculos do pé, por 
exemplo, têm cerca de 1 m de comprimento. Geralmente, o axônio se origina de uma estrutura piramidal do corpo 
celular, denominada cone de implantação. Nos neurônios cujos axônios são mielinizados, a parte do axônio entre o cone 
de implantação e o início da bainha de mielina é denominada segmento inicial, este segmento recebe muitos estímulos, 
tanto excitatórios como inibitórios, de cujo resultado pode originar-se um potencial de ação cuja propagação é o 
impulso nervoso. O segmento inicial contém vários canais iônicos, importantes para gerar o impulso nervoso. Em toda 
sua extensão, os axônios têm um diâmetro constante e não se ramificam abundantemente, ao contrário do que ocorre 
com os dendritos. Os axônios podem dar origem a ramificações em ângulo reto denominadas colaterais, que são mais 
frequentes no SNC. O citoplasma do axônio ou axoplasma apresenta-se muito pobre em organelas. Apresenta poucas 
mitocôndrias, algumas cisternas do retículo endoplasmático liso e muitos microfilamentos e microtúbulos. A ausência de 
retículo endoplasmático granuloso e de polirribossomos demonstra que o axônio é mantido pela atividade sintética do 
pericário. A porção final do axônio em geral é muito ramificada e chama-se telodendro. Existe um movimento muito 
ativo de moléculas e organelas ao longo dos axônios. O centro de produção de proteínas é o pericário, e as moléculas 
proteicas sintetizadas migram pelos axônios (fluxo anterógrado) em diversas velocidades, mas há duas correntes 
principais: uma rápida (centenas de milímetros por dia) e outra lenta (poucos milímetros por dia). 
 
- Células da Glia: Sob a designação geral de neuróglia ou glia, incluem-se vários tipos celulares encontrados no sistema 
nervoso central ao lado dos neurônios. Calcula-se que haja, no sistema nervoso central, 10 células da glia para cada 
neurônio, mas, em virtude do menor tamanho das células da neuróglia, elas ocupam aproximadamente a metade do 
volume do tecido. O tecido nervoso tem apenas uma quantidade mínima de material extracelular, e as células da glia 
fornecem um microambiente adequado para os neurôniose desempenham ainda outras funções. 
- Oligodendrócitos e células de Schwann: Produzem as bainhas de mielina que servem de isolantes elétricos para os 
neurônios do sistema nervoso central. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, 
produzindo a bainha de mielina. 
 
 
As células de Schwann têm a mesma função dos oligodendrócitos, porém se localizam em volta dos axônios do sistema 
nervoso periférico. Cada célula de Schwann forma mielina em torno de um segmento de um único axônio. 
- Astrócitos: Os astrócitos são células de forma estrelada com múltiplos processos irradiando do corpo celular. Essas 
células apresentam feixes de filamentos intermediários constituídos pela proteína fibrilar ácidada glia, que reforçam a 
estrutura celular. Os astrócitos ligam os neurônios aos capilares sanguíneos e à pia-máter (uma delgada camada de 
tecido conjuntivo que reveste o sistema nervoso central). Os astrócitos com prolongamentos menos numerosos e mais 
longos são chamados astrócitos fibrosos e se localizam na substância branca; os astrócitos protoplasmáticos, 
encontrados principalmente na substância cinzenta, apresentam maior número de prolongamentos que são curtos e 
muito ramificados. Além da função de sustentação, os astrócitos participam do controle da composição iônica e 
molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Alguns astrócitos apresentam prolongamentos, chamados pés 
vasculares, que se expandem sobre os capilares sanguíneos. Admite-se que esses prolongamentos transferem 
moléculas e íons do sangue para os neurônios. Os astrócitos podem influenciar a atividade e a sobrevivência dos 
neurônios, graças à sua capacidade de controlar os constituintes do meio extracelular, absorver excessos localizados de 
neurotransmissores e sintetizar moléculas neuroativas, como peptídios da família do angiotensinogênio e encefalinas 
(precursores de opioides). Finalmente, os astrócitos se comunicam uns com os outros por meio de junções 
comunicantes, formando uma rede por onde informações podem transitar de um local para outro, alcançando grandes 
distâncias dentro do sistema nervoso central. Por exemplo, por essa rede e pela produção de citocinas, os astrócitos 
podem interagir com oligodendrócitos e influenciar a renovação da mielina, tanto em condições normais como em 
patológicas. 
- Células ependimárias: As células ependimárias são células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro 
e o canal central da medula espinal. Em alguns locais as células ependimárias são ciliadas, o quefacilita a movimentação 
do líquido cefalorraquidiano (LCR). 
 
 
- Micróglia: As células da micróglia são pequenas e alongadas, com prolongamentos curtos e irregulares. Essas células 
podem ser identificadas nas lâminas histológicas coradas pela hematoxilina-eosina porque seus núcleos são escuros e 
alongados, contrastando com os núcleos esféricos das outras células da glia. As células da micróglia são fagocitárias e 
derivam de precursores trazidos da medula óssea pelo sangue, representando o sistema mononuclear fagocitário no 
sistema nervoso central. Elas participam da inflamação e da reparação do sistema nervoso central. Quando ativadas, as 
células da micróglia retraem seus prolongamentos, assumem a forma dos macrófagos e tornam-se fagocitárias e 
apresentadoras de antígenos. A micróglia secreta diversas citocinas reguladoras do processo imunitário e remove os 
restos celulares que surgem nas lesões do sistema nervoso central. 
 
Sistema Nervoso Central: Quando cortados, o cérebro, o cerebelo e a medula espinal mostram regiões brancas 
(substância branca) e regiões acinzentadas (substância cinzenta). A distribuição da mielina é responsável por essa 
diferença de cor, que é visível a fresco. Os principais componentes da substância branca são axônios mielinizados, 
oligodendrócitos e outras células da glia. Ela não contém corpos de neurônios. A substância cinzenta é formada por 
corpos de neurônios, dendritos, a porção inicial não mielinizada dos axônios e células da glia. Na substância cinzenta 
ocorrem as sinapses do sistema nervoso central. A substância cinzenta predomina na superfície do cérebro e do 
cerebelo, constituindo o córtex cerebral e o córtex cerebelar. 
 
Enquanto a substância branca predomina nas partes mais centrais. Na substância branca encontram-se grupos de 
neurônios, formando ilhas de substância cinzenta, denominadas núcleos. No córtex cerebral a substância cinzenta está 
organizada em seis camadas diferenciadas pela forma e pelo tamanho dos neurônios. Os neurônios de certas regiões do 
córtex cerebral recebem e processam impulsos aferentes (sensoriais), 
e em outras regiões neurônios eferentes (motores) geram impulsos 
que irão controlar os movimentos voluntários. Assim, as células do 
córtex cerebral integram as informações sensoriais e iniciam as 
respostas voluntárias. 
O córtex cerebelar tem três camadas (imagem ao lado): a camada 
molecular, a mais externa; uma camada central com as grandes células 
de Purkinje; e a camada granulosa, que é a mais interna. As células de 
Purkinje são muito grandes, bem visíveis, e seus dendritos são muito 
desenvolvidos, assumindo o aspecto de um leque. Esses dendritos 
ocupam a maior parte da camada molecular. Por esse motivo, as 
células da camada molecular são muito esparsas. A camada granulosa 
é formada por neurônios muito pequenos (os menores do organismo) 
e organizados de modo muito compacto. 
 
- Meninges: O sistema nervoso central está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, sendo envolvido 
por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges. As meninges são formadas por três camadas, que, de fora 
para dentro, são as seguintes: dura-máter, aracnoide e pia-máter. 
 
A dura-máter é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos 
da caixa craniana. A dura-máter, que envolve a medula espinal, é separada do periósteo das vértebras, formando-se 
entre os dois o espaço peridural. Este espaço contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido 
adiposo. A parte da dura-máter em contato com a aracnoide constitui um local de fácil clivagem, onde muitas vezes, em 
situações patológicas, pode acumular-se sangue externamente à aracnoide , no chamado espaço subdural. Este espaço 
não existe em condições normais. A superfície interna da dura-máter e, na dura-máter do canal vertebral, também a 
superfície externa são revestidas por um epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa. A aracnoide 
apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por traves 
que ligam a aracnoide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço subaracnóideo, que 
contém LCR, comunica-se com os ventrículoscerebrais, mas não tem comunicação com o espaço subdural. O espaço 
subaracnóideo, cheio de líquido, constitui um colchão hidráulico que protege o sistema nervoso central contra 
traumatismos. A aracnoide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas superfícies são todas 
revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter. A 
aracnoide forma, em certos locais, expansões que perfuram a dura-máter e provocam saliências em seios venosos, 
onde terminam como dilatações fechadas: as vilosidades da aracnoide. A função dessas vilosidades é transferir LCR para 
o sangue. O líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso até chegar ao sangue. A pia-máter é muito 
vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre 
a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astrócitos, que,formando uma camada muito 
delgada, unem-se firmemente à face interna da pia-máter. A superfície externa da pia-máter é revestida por células 
achatadas, originadas do mesênquima embrionário. Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso por meio de túneis 
revestidos por pia-máter, os espaços perivasculares. A pia-máter desaparece antes que os vasos se transformem em 
capilares. Os capilares do sistema nervoso central são totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos. 
- Barreira hematencefálica: É uma barreira funcional que dificulta a passagem de determinadas substâncias, como alguns 
antibióticos, agentes químicos e toxinas, do sangue para o tecido nervoso. A barreira hematencefálica se deve à menor 
permeabilidade dos capilares sanguíneos do tecido nervoso. Seu principal componente estrutural são as junções 
oclusivas entre as células endoteliais. Essas células não são fenestradas e mostram raras vesículas de pinocitose. É 
possível que os prolongamentos dos astrócitos, que envolvem completamente os capilares, também façam parte da 
barreira hematencefálica. Além de uma possível participação direta na barreira, há estudos que mostram que as junções 
oclusivas desses capilares são induzidas pelos prolongamentos dos astrócitos. 
Sistema Nervoso Periférico: Os componentes do sistema nervoso periférico são os nervos, gânglios e terminações 
nervosas. Os nervos são feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. 
- Fibras nervosas: As fibras nervosas são constituídas por um axônio e suas bainhas envoltórias. Grupos de fibras 
nervosas formam os feixes ou tratos do SNC e os nervos do SNP. Todos os axônios do tecido nervoso do adulto são 
envolvidos por dobras únicas ou múltiplas formadas por uma célula envoltória. Nas fibras periféricas a célula envoltória é a 
célula de Schwann. No SNC as células envoltórias são os oligodendrócitos. Axônios de pequeno diâmetro são envolvidos 
por uma única dobra da célula envoltória, constituindo as fibras nervosas amielínicas. Nos axônios mais calibrosos a célula 
envoltória forma uma dobra enrolada em espiral em torno do axônio. Quanto mais calibroso o axônio, maior o número 
de envoltórios concêntricos provenientes da célula de revestimento. O conjunto desses envoltórios concêntricos é 
denominado bainha de mielina e as fibras são chamadas fibras nervosas mielínicas. Tanto nas fibras mielínicas como nas 
amielínicas as porções de membrana da célula envoltória, que se prendem internamente ao axônio e externamente à 
superfície da célula envoltória, constituem os mesaxônios (interno e externo). 
- Fibras mielínicas: Nas fibras mielínicas do sistema nervoso periférico, a membrana plasmática da célula de Schwann se 
enrola em volta do axônio. Essa membrana enrolada se funde, dando origem à mielina, um complexo lipoproteico 
branco que é parcialmente removido pelas técnicas histológicas. Assim, a mielina é constituída por diversas camadas de 
membrana celular modificada. Essa membrana tem maior proporção de lipídios do que as membranas celulares em 
geral. A bainha de mielina se interrompe em intervalos regulares, formando os nódulos de Ranvier, que são recobertos 
por expansões laterais das células de Schwann. A espessura da bainha de mielina varia com o diâmetro do axônio, 
porém é constante ao longo de um mesmo axônio. Ao microscópio óptico observam-se na mielina fendas em forma de 
cones, asincisuras de Schmidt-Lantermann. 
- Fibrasa mielínicas: Tanto no sistema nervoso central como no periférico nem todos os axônios são recobertos por 
mielina. As fibras amielínicas periféricas são também envolvidas pelas células de Schwann, mas nesse caso não ocorre o 
enrolamento em espiral. Uma única célula de Schwann envolve várias fibras nervosas. 
- Nervos: No sistema nervoso periférico as fibras nervosas agrupam-se em feixes, dando origem aos nervos. 
 
Devido ao seu conteúdo em mielina e colágeno, os nervos são esbranquiçados, exceto os raros nervos muito finos 
formados somente por fibras amielínicas. O tecido de sustentação dos nervos é constituído por uma camada fibrosa 
mais externa de tecido conjuntivo denso, o epineuro, que reveste o nervo e preenche os espaços entre os feixes de 
fibras nervosas. Cada um desses feixes é revestido por uma bainha de várias camadas de células achatadas, justapostas, 
o perineuro. As células de bainha perineural unem-se por junções oclusivas, constituindo uma barreira à passagem de 
muitas macromoléculas e importante mecanismo de defesa contra agentes agressivos. Dentro da bainha perineural 
encontram-se os axônios, cada um envolvido pela bainha de células de Schwann, com sua lâmina basal e um envoltório 
conjuntivo constituído principalmente por fibras reticulares sintetizadas pelas células de Schwann, chamado endoneuro. 
Os nervos estabelecem comunicação entre os centros nervosos e os órgãos da sensibilidade e os efetores (músculos, 
glândulas). Contêm fibras aferentes e eferentes: as aferentes levam para os centros as informações obtidas no interior 
do corpo e no meio ambiente; já as eferentes levam impulsos dos centros nervosos para os órgãos efetores 
comandados por esses centros. Os nervos que contêm apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são chamados de 
sensoriais, e os que são formados apenas por fibras que levam a mensagem dos centros para os efetores são os 
nervos motores. A maioria dos nervos tem fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos. Esses nervos contêm 
fibras mielínicas e amielínicas. 
- Gânglios: Os acúmulos de neurônios localizados fora do sistema nervoso central são chamados de gânglios nervosos. 
Em sua maior parte, os gânglios são órgãos esféricos, protegidos por cápsulas conjuntivase associados a nervos. Alguns 
gânglios reduzem-se a pequenos grupos de células nervosas situadas no interior de determinados órgãos, 
principalmente na parede do trato digestivo, constituindo os gânglios intramurais. Conforme a direção do impulso 
nervoso, os gânglios podem ser: sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes). 
- Gânglios sensoriais: Os gânglios recebem fibras aferentes, que levam impulsos para o sistema nervoso central. Há dois 
tipos de gânglios sensoriais. Alguns são associados aos nervos cranianos (gânglios cranianos) e outros se localizam nas 
raízes dorsais dos nervos espinais (gânglios espinais). Os gânglios espinais são aglomerados de grandes corpos neuronais, 
com muitos corpos de Nissl e circundados por células da glia denominadas células satélites. Os neurônios dos gânglios 
cranianos e espinais são pseudounipolares e transmite para o sistema nervoso central as informações captadas pelas 
terminações sensoriais de seus prolongamentos periféricos. O gânglio do nervo acústico é o único gânglio craniano 
cujas células são bipolares. Um estroma de tecido conjuntivo apoia os neurônios e forma uma cápsula que envolve cada 
gânglio sensorial. 
 
- Gânglios nervosos: Acúmulos de neurônios localizadas fora do SNC. São órgãos esféricos, protegidos por cápsulas 
conjuntivas e associados aos nervos. Ao redor deles também podem ser encontrados as células satélite. Podem ser 
aferentes (recebem fibras do meio interno e levam para o SNC, são gânglios sensoriais – cranianos (nervos cranianos) 
e espinais (raízes dorsais dos nervos espinais) ou eferentes (levam o estímulo do SNC para um órgão efetor. Gânglios 
autonômicos, estão ao longo dos nervos do SNA e são intramurais (dentro das paredes), ficam no interior dos órgãos). 
- Sistema nervoso autônomo O sistema nervoso autônomo relaciona-se com o controle da musculatura lisa, com a 
modulação do ritmo cardíaco e com a secreção de algumas glândulas. Sua função é ajustar algumas atividades do 
organismo, a fim de manter a constância do meio interno (homeostase). O conceito de sistema nervoso autônomo é 
principalmente funcional. Anatomicamente, ele é formado por aglomerados de células nervosaslocalizadas no sistema 
nervoso central, por fibras que saem do sistema nervoso central através de nervos cranianos e espinais, e pelos 
gânglios nervosos situados no curso dessas fibras. O sistema autônomo é uma rede de dois neurônios. O primeiro 
neurônio de cadeia autônoma está localizado no sistema nervoso central; seu axônio entra em conexão sináptica com o 
segundo neurônio da cadeia, localizado em um gânglio do sistema autônomo ou no interior de um órgão. As fibras 
nervosas (axônios) que ligam o primeiro neurônio ao segundo são chamadas de pré-ganglionares e as que partem do 
segundo neurônio para os efetores são as pós-ganglionares. O mediador químico nas sinapses das células pré-
ganglionares é a acetilcolina (fibras colinérgicas). O sistema nervoso autônomo é formado por duas partes, distintas por 
sua anatomia e por suas funções: o sistema simpático e o parassimpático. Os núcleos nervosos (grupos de células 
nervosas) do simpático se localizam nas porções torácica e lombar da medula espinal. Axônios desses neurônios (fibras 
pré-ganglionares) saem pelas raízes anteriores dos nervos espinais dessas regiões; por isso, o sistema simpático é 
chamado também de divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Os gânglios do sistema simpático formam a 
cadeia vertebral e plexos situados próximo às vísceras. O mediador químico das fibras pós-ganglionares do simpático é a 
norepinefrina (fibras adrenérgicas). Norepinefrina e epinefrina são liberadas também pela camada medular da glândula 
adrenal em resposta a estímulos pré-ganglionares. A secreção da medular da adrenal tem efeito parecido com a 
estimulação do sistema simpático. Os núcleos nervosos (grupos de neurônios) do parassimpático situam-se no encéfalo 
e na porçãosacral da medula espinal. As fibras desses neurônios saem por quatro nervos cranianos (III, VII, IX e X) e pelo 
segundo, terceiro e quarto nervos espinais sacrais. O segundo neurônio do parassimpático localiza-se em gânglios 
menores do que os do simpático e sempre perto dos órgãos efetores. Frequentemente, esses neurônios se localizam 
no interior dos órgãos, como, por exemplo, na parede do estômago e do intestino. Nesses casos, as fibras pré-
ganglionares penetram os órgãos e aí vão entrar em sinapse com o segundo neurônio da cadeia. O mediador químico 
liberado pelas terminações nervosas pré- e pós-ganglionares do parassimpático é a acetilcolina. Essa substância é 
rapidamente destruída pela acetilcolinesterase, sendo esta uma das razões pelas quais os estímulos parassimpáticos são 
de ação mais breve e mais localizada do que os estímulos do simpático. A maioria dos órgãos inervados pelo sistema 
nervoso autônomo recebe fibras do simpático e do parassimpático.

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