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FIOS, AGULHAS, DRENOS E SONDAS

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AULA 5 – AGULHAS, PONTOS, DRENOS E SONDAS 
DANIELA FRANCO
FIOS E AGULHAS CIRÚRGICOS 
Identificar do fio, se é mono ou multi, características dos fios 
Quanto maior a memória, é pior o manuseio dele. Prolene 
tem mais memória, seguido de nylon. Vicryl e PDS tem 
memória baixa. 
1. CARACTERÍSTICAS DO FIO 
a. Configuração física 
i. Monofilamentar: constituído de filamento único. Ex.: 
polipropileno, nylon, aço, etc. 
ii. Multifilamentar: constituídos por vários filamentos que 
podem ser trançados ou torcidos. EX: categute, algodão, 
ácido poliglicólico, etc. 
OBS: nos fios multifilamentares, o nó é dado com maior 
facilidade, porém esses têm maior capacidade de reter 
microrganismos em seus filamentos 
 
b. Composição química 
i. Biológicos (orgânicos): oriundos de vegetais (algodão e 
linho) ou de animais (catgut – intestino de ovino ou bovino; 
colágeno e seda – casulo de larva de bicho de seda) 
ii. Sintéticos: nylon (oriundo da poliamida); dacron (oriundo 
do poliéster); prolene (oriundo do polieolefina); ácido 
poliglicólico (oriundo do ácido glicólico ou ácido 
hidroxiacético), poliglactina 910 (copolímero do ácido 
glicólico e lático). 
iii. Minerais: aço inoxidável 
 
c. Capilaridade: 
- Capacidade de absorver líquidos 
- Maior capilaridade leva a maior retenção de 
microrganismos 
- Os multifilamentares tem maior capilaridade em relação 
aos monofilamentar (ex: vicryl) 
 
d. Diâmetro: Medida do calibre do fio determinada em 
milímetros e expressa em número de zeros: quanto menor o 
diâmetro transversal maior o número de zeros. Nem todos 
os fios com o mesmo número de zeros têm o mesmo 
diâmetro, pois o número de zeros corresponde ao diâmetro 
capaz de determinar a resistência tênsil. Portanto, o 
diâmetro varia com a qualidade do material que compõe o 
fio. 
 
 
e. Força tênsil (ou resistência à tração): É a somatória das 
forças necessárias para a ruptura do fio dividida pelo 
diâmetro deste. A força necessária para quebrar o fio será 
quadruplicado se o diâmetro dobrar de tamanho. É variável 
para cada material. O fio de aço é mais resistente que fios de 
origem animal. 
 
f. Força do nó: É a força necessária para fazer que um certo 
tipo de nó deslize parcial ou completamente. Quanto maior 
o coeficiente de atrito do fio, mais fácil a fixação do nó e 
menor o deslize, ou seja, maior a força do nó. Os fios 
multifilamentares apresentam coeficiente de atrito mais 
elevado. 
 
g. Elasticidade: É a capacidade inerente do fio de recuperar 
a forma e o comprimento originais depois de um 
estiramento. A elasticidade do fio contribui para diminuir a 
possibilidade de romper as bordas da incisão ou favorecer 
uma estenose de uma sutura vascular. 
 
h. Plasticidade: É a propriedade do fio de manter uma nova 
forma após ter sido submetido à determinada deformação 
ou tração. Está relacionada com a elasticidade. 
 
i. Memória: É uma propriedade relacionada à elasticidade e 
plasticidade após ter sido dado o nó ou após ter sido retirado 
da embalagem. Fios com alta memória tendem a desatar o 
nó e retornar a sua forma original Fios como a seda tem 
baixa memória e dificilmente desatam o nó. Fios com alta 
memória têm um manuseio mais difícil durante a execução 
da sutura, além de maior dificuldade para fixar o nó dado. 
 
2. CARACTERÍSTICAS DO MANUSEIO 
a. Rigidez e Pliabilidade: Grau de facilidade de dobramento 
ou mudança da forma o fio na confecção do nó. Fio pliável 
oferece facilidade ao dobramento e à confecção do nó. Ex: 
seda e poliglactina. Os fios monofilamentares tendem a ter 
uma pliabilidade menor 
 
b. Coeficiente de fricção (ou coeficiente de atrito): Grau de 
deslize na passagem do fio através dos tecidos, na corrida e 
na fixação do nó. O coeficiente de atrito também interfere 
na força necessária para remover o fio. Fios com alto 
coeficiente de atrito tendem a “raspar” nos tecidos, 
dificultando sua retirada. Nesses fios, o nó também é difícil 
de se dar. Quanto menor o coeficiente de atrito mais fácil 
fica de se posicionar o nó e mais fácil do mesmo escapar. Em 
geral, fios multifilamentares tem maior segurança do nó do 
que os monofilamentares devido se mais coeficiente de 
atrito. 
 
c. Reação tissular: 
• Quanto menor o calibre do fio e da agulha, menor o trauma 
inicial e, portanto, menor a reação tissular a reação tecidual 
inicia-se como trauma da passagem da agulha e do fio. A 
reação do fio propriamente dita aparece entre o segundo 
e o sétimo dia após o implante do fio. 
• Os fios de origem animal, como seda e categute, provocam 
maior reação do que os sintéticos, em função da presença 
de proteína animal. 
• A configuração física do fio também é importante, pois as 
bactéris drenam através do interstício dos fios 
multifilamentares onde ficam protegidas dos antibióticos e 
dos leucócitos. Um maior número de bactérias pode incitar 
uma maior reação tecidual. 
3. FIO ABSORVÍVEL X INABSORVÍVEL 
Obs.: a absorção ocorre na grande maioria dos fios, mesmo 
naqueles considerados inabsorvíveis. Essa classificação é de 
acordo com a persistência do fio durante um determinado 
período. Por exemplo, se um fio em 2 meses ainda está 
presente, é considerado inabsorvível. Porém, esse fio ao 
longo do tempo (um ou dois anos) será absorvido (por 
exemplo, algodão) 
a. Absorvíveis: 
i. Biológicos (categute simples, categute cromado) 
ii. Sintéticos 
 
 1. Monofilamentares: 
 a. Poligliconato (Maxon®) 
 b. Polidioxanone (PDS®) 
 2. Multifilamentares 
 a. Ácido poliglicólico (Dexon®) 
 b. Poliglactina 910 (Vicryl®) 
 c. Poliglecaprone (Monocryl®) 
 
b. Inabsorvíveis: 
 
 i. classe I (seda, poliéster, polipropileno ou 
Prolene®, nylon); 
 ii. classe II (algodão, linho, poliéster torcido); 
 iii. classe III (aço monofilamentar) 
 
4. Fio monofilamentar x multifilamentar: podem ser 
absorvíveis ou não absorvíveis 
 
5. AGULHAS CIRÚRGICAS 
As agulhas podem ser classificadas quanto a seu ângulo 
interno (curvas-180º semirretas - menor que 180º e retas), 
sua secção transversal (cilíndrica, prismática e triangular) e 
seu orifício (traumático e atraumático) 
a. Partes da agulha: 
i. Ponta 
 1. Triangular (traumática): Usada em pele 
 2. Cilíndrica (atraumática): usada em outros tecidos 
 
ii. Corpo: sua forma pode acompanhar o da ponta ou não, é 
a região da agulha que será fixada pelo porta agulha 
 
iii. Fundo 
 1. Falso: traumática, de fundo aberto, insere o fio no 
momento do uso, menos utilizada 
 2. Verdadeiro 
 3. Com fio encastoado (menos traumática): agulha é 
fixa ao fio de sutura, com diâmetro compatível ao do fio, 
garantindo melhor efeito de vedação 
 
b. Comprimento (da ponta ao fundo) 
 
c. Diâmetro (fundo da agulha, ponto de compatibilidade 
com o fio) 
 
 
d. Geometria (cilíndrica ou cortante): 
▪ Cilíndrica: afiadas ou rombas, produzem menor dano ao 
tecido, pois afastam suas fibras para ultrapassa-la, mas não 
a seccionam 
▪ Cortante: secciona os tecidos e são traumáticas. Ex: 
triangular, triangular reversa e cilíndrica triangular 
 
e. Classificação quanto à curvatura 
 i. Curva (5/8 de círculo, ½ círculo, ¼ de círculo, 3/8 de 
círculo): ¼ de círculo (oftalmologia, microcirurgia periférica), 
3/8 de círculo (aponeurose, vascular, TGI, TGU, ocular, dura-
mater, pleura, periósteo, tendão, músculo e pele), ½ círculo 
(cardiovascular, TGI, TGU, cavidade oral e nasal, ocular, 
peritoneo, músculo, subcutâneo e pele), 5/8 de círculo (TGU) 
 ii. Semi-curva: usada em laparostomia 
 iii. Reta: utilizada em sutura gastrointestinal em bolsa, 
laparoscopia e oftálmica 
Monofilamentar: baixa capilaridade, pliabilidade e 
coeficiente de atrito 
Multi: alta capilaridade, pliabilidade e coeficientede atrito 
Memória relaciona-se com elasticidade e plasticidade 
Biológicos relaciona-se com alta reação tissular 
DRENOS E SONDAS 
1. DRENOS 
a. O que são? Materiais usados com o intuito de evitar o 
acúmulo de secreções/ líquidos em um espaço determinado. 
 
b. Quando usar? Uso pode ser preventivo (como sentinela) 
ou terapêutico. Hoje o uso da grande maioria dos drenos é 
questionado, uma vez que algumas medidas clínicas e 
cirúrgicas diminuem a produção de seroma. Ex: pontos de 
adesão, podemos evitar o espaço morto; evitar grandes 
descolamentos; escolha do momento ideal para cirurgia 
(paciente apresentando edema importante) 
 
obs: utilizar o dreno caso isso o tranqüilize, mas evitar não 
ser cauteloso na dissecção e hemostasia pois irá usar o 
dreno. Lembrar o risco de infecção devido ao uso de drenos, 
o que tem aumentado a escolha pelo sistema fechado 
(vácuo) 
c. Tipos 
i. Quanto à função 
 1. Laminar- dreno por capilaridade. (lembrar de fixar) 
Penrose 
 
 2. Tubular- dreno por pressão (lembrar de fixar, o 
mesmo deve sair sempre a baixo do local de origem); tórax, 
Petzer, Kher ou T (serve para descompressão) 
 
 3. Misto- ambos (lembrar de fixar): junção do dreno 
laminar com tubular (penrose com nelaton dentro) – dreno 
de waterman 
 4. Porto-Vac- a vácuoii. Quanto ao material: portovac. É 
tubular. Têm duas entradas e duas saídas, uma delas vai para 
o paciente e outra para o meio externo e no meio tem uma 
conexão sanfonada, aí você abre a que vai pro meio externo, 
aperta a sanfoninha, fecha a que vai pro meio externo e abre 
a do meio interno e o líquido vai ser puxado pelo vácuo 
 
ii. Quanto ao material 
 1. Borracha (látex): penrose (abcesso), tubular, dreno de 
kehr 
 2. Silicone: tubular 
 3. Poliuretano 
 4. Plástico: tubular, portovac (coleção de sangue) 
 
iii. Quanto à localização 
 1. Subcutâneo 
 2. Subfascial/Submuscular 
 3. Extraperitoneal 
 4. Intraperitoneal 
 5. Cavidade pleural 
 
iv. Quanto ao orifício de saída 
 1. Incisional: Dreno colocado na própria incisão cirúrgica. 
(cada vez mais evitado pelo risco de infecção no local da 
ferida e consequente deiscência, abertura espontânea de 
sutura) 
 2. Contra-incisão: Dreno colocado fora da incisão 
cirúrgica. É mais utilizado 
 
d. Indicações: 
Profilática X Terapêutica 
Profilática - usado em locais para diagnosticar possíveis 
fístulas, portanto o débito não indicará a retirada e sim o 
número de dias que usá-los. 
Terapêutica - evitar seromas. Basear no débito do dreno 
(literaturas variam de 100 a 50ml diários). No caso de dreno 
de tórax, avaliar expansibilidade do pulmão. 
 
e. Quando retirar 
 
OBS: Dreno de tórax: permite que o ar saia do tórax. Tem um 
frasco que tem uma tampa, que é vazada e no meio dela tem 
um respiro (tubo) que fica em contato quase chegando no 
fundo do frasco e coloca água dentro do frasco e a outra 
extremidade está dentro do tórax. Quando a pessoa respira, 
essa porção da água que está em contato com o respiro, 
forma uma coluna d’agua dentro do respiro que sobe e 
desce de acordo com a respiração do paciente. Quando a 
pessoa inspira, a coluna de água sobe e impede que esse ar 
saia 
2. SONDAS 
a. As principais sondas: 
✓ Nasogástrica: (ponta do nariz ate o lóbulo da orelha e, 
após, até o apêndice xifóide). Pode ser alimentar, mas é mais 
utilizada para drenagem do conteúdo gástrico. Verifica-se o 
tamanho medindo a sonda da ponta do nariz até o lóbulo da 
orelha e em seguida até o apêndice xifoide 
 
 
✓ Nasoentérica: nasogástrica + 10 cm, ou até a cicatriz 
umbilical. tem fio guia e ponta radiopaca é mais usada para 
nutrição enteral e pós operatório. O tamanho é medido de 
acordo com a nasogástrica + 10cm ou da ponta do nariz até 
o lóbulo da orelha e em seguida até a cicatriz umbilical 
✓ Vesical: 
 1. Demora: folley de 2 ou 3 vias (quando é necessário 
irrigação vesical. Ex: para sangramento ou hematúria, para 
irrigar a bexiga e impedir que o coagulo obstrua a sonda) 
 2. Alívio: nelaton 
 
b. Indicações: aliviar bexigoma, evitar constante umidade 
em pacientes com incontinência urinária, 
peri/intraoperatório e controle rigoroso da diurese 
SNE- Alimentação: Pós operatórios 
SVD SVA- Aliviar Bexigomas: evitar constante umidade em 
pacientes com incontinência urinaria; Pré e intra operatório; 
Controle rigoroso da diurese 
 
c. Riscos e vantagens: ITU; Pneumonia aspirativa; 
Dificuldade para deambular e convivio social 
 
3. Diferença de dreno e sonda 
- Sonda sempre é colocada dentro de uma cavidade que 
naturalmente tem líquido 
- Dreno coloca num local que não devia ter liquido e você 
tem que drenar alguma coisa. Ex: de tórax, abdominal, 
subcutâneo 
CASOS 
1. Você está de plantão na UPA (unidade de Pronto-
Atendimento) Central quando chega um paciente que se 
cortou com uma faca na face anterior da coxa. Ao examinar 
a lesão, o ferimento é relativamente profundo, pois houve 
lesão de ele, subcutâneo e musculatura, mas não há 
comprometimento de tendões ou vasos profundos. Além 
do material da caixa de sutura e os cuidados de assepsia e 
antissepsia, quais os fios cirúrgicos seriam adequados para 
o procedimento? Podemos utilizar o mesmo tipo de fios e 
agulhas para musculatura e pele? 
Nesta questão o objetivo é discutir apenas os fios que são 
adequados, normalmente em casos de ferimentos em 
urgência estão contaminados, portanto não é indicado o 
fechamento do plano subcutâneo se há risco de 
contaminação, devendo o aluno fazer a sutura da 
musculatura e da pele. Para a sutura da pele é necessário 
que se utilize fio não absorvível de preferência, para que 
possa manter a tração, em pronto socorro o fio mais 
utilizado é o MONONYLON, na região da coxa pode ser feita 
sutura com fios mononylon 3.0 ou 4.0, dependendo da 
extensão, perda de tecido e localização da lesão na coxa. 
Para o plano muscular deve-se evitar um fio como o 
mononylon, pois este pode fazer com que o músculo se 
rasgue durante a movimentação, o mais comum no pronto 
socorro é a utilização de um fio trançado absorvível, o vicryl, 
novamente pode ser utilizado tanto o vicryl 3.0 ou 4.0. Neste 
caso não é indicado o uso de catgut para a sutura do 
músculo, pois é um fio com pouca resistência a tração que 
irá se romper com o movimento muscular. 
 
2. Você está de plantão na emergência cirúrgica de um 
hospital quando avalia um paciente que caiu de moto e se 
apresenta com várias escoriações em extremidades e 
ferimentos corto-contusos em pé, mão, tórax, face e couro 
cabeludo. Após as avaliações primária e secundária do 
trauma, foi liberado colar cervical e solicitado para você, o 
interno do plantão, realizar TODAS as suturas. Comente 
como faria tal proeza. Qual(is) fio(s) usaria? Qual o 
diâmetro? Que tipo de agulha? Qual tipo de anestésico 
local? 
Aqui é importante que o aluno relembre os cuidados de 
assepsia, como lavagem das mãos, utilização de luvas 
estéreis, uso de máscara e toucas, antissepsia com 
clorexidine aquoso ou PVPI, limpeza do ferimento, utilização 
de campos estéreis e então sutura. Uma sugestão para as 
suturas seria: 
- pé: sutura com fio mononylon 3.0 ou 4.0 a depender da 
extensão, agulha cortante e anestesia sem adrenalina 
- mão: sutura com fio mononylon 4.0 ou 5.0 a depender da 
extensão e local, palma da mão deve ser feita de preferência 
com 5.0 se possível para evitar retrações futuras, agulha 
cortante, anestésico sem vasoconstritor 
- tórax: sutura com fio mononylon 4.0, agulha cortante, 
anestésico com vaso 
- face: sutura com fio mononylon 5.0 ou 6.0(pálpebra), 
agulha cortante, anestésico com vaso ou sem 
- couro cabeludo: sutura com fio mononylon 3.0, agulha 
cortante, anestésico sem vaso 
 
3. Discuta com seu grupo quais as características do fio 
ideal. 
- deve mantera tensão de estiramento até servir ao seu 
propósito 
- não ser eletrolítico 
- não capilar e monofilamentoso (menor risco de infecção) 
- não provocar reações alérgicas e não ser carcinogênico 
- ser confortável ao usar e ter boa segurança para fixação do 
nó 
- provocar mínimas reações teciduais 
- se for possível ter sua absorção previsível 
- se for não absorvível ser encapsulado sem complicações 
- ser passível de ser esterilizado e ser barato 
 
Drenos e sondas: 
1. Paciente vítima de acidente motociclístico (carro versus 
moto), vem trazido pelo SAMU orientado, apresentando 
vias aéreas pérvias, colar cervical, murmúrio vesicular 
presente a direita e levemente diminuído a esquerda, 
saturação 93%, freqüência respiratória de 15 i.p.m., estável 
hemodinamicamente (PA 110x80 mmHg, frequência 
cardíaca 90 b.p.m.), bulhas cardíacas normofonéticas sem 
sopros, glasgow 15 e pupilas isocóricas e fotorreagentes, 
apresentando escoriação em tórax e membro superior 
esquerdo. O mesmo refere dor inspiratório-dependente, e 
nega outras queixas. Foram solicitadas as radiografias 
iniciais do trauma. Comente o achado da radiografia de 
tórax abaixo. Qual a sua conduta? 
Frente a esse paciente devemos reforçar o atendimento 
completo do mesmo seguindo as normativas do ATLS. Sendo 
assim, foi diagnosticado clinicamente e radiologicamente 
pneumotórax simples. Deverá ser realizada drenagem 
torácica em 5 EIC na LAM. Explicar sobre como funciona o 
dreno (dreno tubular em que usamos um recipiente com 
água [500mL] para gerar uma diferença de pressão), modo 
de testar se o dreno está funcionante (solicitar para paciente 
o tossir).Sempre confirmar a posição do dreno com 
radiografia.

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