Resumo mediastino, pericárdio e coração

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1 Beatriz Gomes – ATM 26 
Anatomia do mediastino 
Conceito do mediastino: 
Compartimento central do tórax, onde se localizam todas as vísceras e estruturas torácicas, exceto os pulmões. 
Não é um compartimento hermeticamente fechado e continuo os seus limites. 
É um espaço consequente de outras estruturas laterais, anteriores, posteriores, inferiores e superiores – em que essas 
estruturas são de natureza óssea, muscular, membranosa e cartilaginosa. 
Limites do mediastino: 
O mediastino é um espaço bem irregular e sua forma depende das estruturas circundantes que estão representando os seus 
limites. 
 Anterior: Osso esterno – toda a sua extensão: manúbrio, corpo e processo xifoide – e as cartilagens costais. 
 Posterior: Todos os corpos vertebrais dos segmentos de T1 a T12 da coluna vertebral. 
 Lateral direito e esquerdo: Pleuras parietais na sua porção medial/mediastinal 
 Inferior: Musculatura do diafragma – músculo em forma de lâmina que separa o tórax do abdômen. 
 Superior: Abertura superior do tórax – anel ósseo cartilaginoso, formado pelas duas primeiras costelas (direita e 
esquerda) e suas respectivas cartilagens costais, manúbrio do esterno (principalmente a porção superior que se articula 
com a cartilagem condral da primeira costela) e a primeira vertebra torácica. 
→ Limite lateral direito e esquerdo: Plano Frontal (Imagem _), com vista anterior ou posterior. Demais limites: Plano sagital 
(Imagem _) 
→ Pulmões: Intimamente ligado aos pulmões tem-se a pleura visceral, depois tem o espaço pleural, e mais externamente a 
pleura parietal – e sua porção medial/mediastinal representa o limite lateral do mediastino - tanto direito, quanto esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Divisões do mediastino: 
Mediastino superior: Situa-se entre a abertura superior do tórax e o plano transverso do tórax – uma linha tracejada 
horizontal que passa anteriormente na articulação manúbrio-esternal e posteriormente entre a 4ª e 5ª vertebras torácicas 
I. Limites do mediastino superior: 
 Superior: Abertura superior do Tórax 
 Inferior: Plano transverso do Tórax – Ângulo do esterno 
 Anterior: Manúbrio do esterno 
 Posterior: 4ª e 5ª vertebra torácica 
 Lateral: Pleuras parentais – porção superior 
 
 
PLANO 
TRANSVERSO DO 
TÓRAX 
 
 
2 Beatriz Gomes – ATM 26 
II. Conteúdo do Mediastino Superior: 
Anterior para posterior. 
 Timo – posterior ao manúbrio e a porção superior do 
corpo do esterno. A porção inferior adentra a parte 
superior do Mediastino Inferior. 
 Veia Cava Superior – e superiormente o fim das duas 
Veias Braquiocefálicas que irão se juntar para formar a 
VCS 
 Arco da Aorta com a raiz dos vasos que se originam 
dele – 
 Tronco Braquiocefálico (localizado 
posteriormente a veia braquiocefálica esquerda) 
 Artéria Carótida Comum Esquerda 
 Artéria Subclávia Esquerda. 
Lembrando que: Artéria Subclávia Direita e Artéria 
Carótida Comum Direita não estão no Mediastino 
Superior, pois se iniciam da Artéria Braquiocefálica – cuja a 
sua extremidade superior sai do Mediastino superior, 
diferentemente das do lado esquerdo 
 Nervo vago – direito e esquerdo. 
 Nervo frênico – direito e esquerdo. 
 Traqueia – componente respiratória, é uma via de 
condução aérea 
 Esôfago – começa no pescoço, adentra todo o tórax e 
desemboca no abdômen para chegar no estômago. 
Posterior a Traqueia. 
 Nervo laríngeo recorrente 
 Ducto torácico e troncos linfáticos. 
 Veia Ázigo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mediastino inferior: Entre o plano transverso do tórax e o diafragma. 
I. Limites do mediastino inferior: 
Superior: Plano transverso do Tórax 
Inferior: Músculo Diafragma 
Anterior: O corpo e o processo xifoide do osso esterno, e algumas cartilagens costais, principalmente da 2ª a 7ª costela. 
Lembrando que a 8, 9 e 10 não alcançam o esterno. 
Posterior: Corpo da 5ª a 12ª vertebra torácica. 
II. Divide-se em três compartimentos: Anterior, Médio e Inferior. 
Mediastino Inferior Anterior 
Anterior ao pericárdio 
I. Limites do Mediastino Inferior Anterior: 
 Anterior: Corpo do esterno 
 Posterior: Pericárdio 
 
II. Conteúdo do Mediastino Inferior Anterior: 
 Ligamento Esternopericárdico – tecido fibrosos que prende o pericárdio anteriormente ao esterno. 
 Vasos Linfáticos 
 Linfonodos – que também compõem o sistema linfático. 
 Vasos torácicos internos – Artérias e Veias Torácicas Internas, esquerdas e direitas. 
 Parte inferior do Timo – presentes apenas em lactentes e crianças, involui em certa fase da infância. 
Mediastino Inferior Médio 
Todo o espaço contido no pericárdio 
O conteúdo será tudo que está circundado e dentro do pericárdio: 
 Coração – dentro do pericárdio fibroso; 
 Alguns vasos da base do coração 
 Porção final da Veia Cava Superior 
 Aorta Ascendente – antes de formar o Arco da Aorta (que está no Mediastino Superior) 
 Artéria Pulmonar – logo que ela sai da base do coração. 
 Vasos pericardiofrênicas – que circundam o pericárdio, irrigando e drenando o sangue. 
 Nervos pericardiofrênicas 
Mediastino Inferior Posterior 
I. Limites do Mediastino Inferior Posterior: 
 Anterior: Pericárdio 
 Posterior: Corpos das vértebras torácicas de T5 a T12 
 
II. Conteúdo do Mediastino Inferior Posterior: 
 Aorta descendente - parte torácica da aorta – posteriormente ao pericárdio 
 Origem das Artérias Intercostais posteriores – para medialmente saem do mediastino. 
 Ducto torácico e os troncos linfáticos 
 Linfonodos mediastinais posteriores 
 Veias Ázigo (Desemboca na Veia Cava Superior no limite inferior do Mediastino Superior), Hemiázigo e Hemiázigo 
Acessório 
 Algumas veias intercostais que estão imediatamente entrando nas veias Ázigo, Hemiázigo e Hemiázigo Acessória. 
 Esôfago 
 Plexo nervoso esofágico. 
Alguns autores também incluem os troncos simpáticos torácicos e os nervos esplâncnicos torácicos; entretanto, essas 
estruturas situam-se lateralmente aos corpos vertebrais e não estão dentro do compartimento ou espaço mediastinal posterior 
propriamente dito. 
 
 
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Pericárdio 
Características do pericárdio: 
Não é o coração, mas sim o pericárdio 
– membrana fibrosserosa que recobre 
o coração e a porção inicial dos seios 
dos grandes vasos que fazem parte do 
coração. 
 
O mediastino médio inclui o pericárdio, 
o coração e as raízes de seus grandes 
vasos (Figura 4.34) – parte ascendente 
da aorta, tronco pulmonar e VCS – que 
entram e saem do coração. 
 
Pericárdio: é um saco – que reveste e protege 
o coração, formado por duas camadas. Atua como 
um invólucro, lubrificando o coração, 
limitando sua distensão cardíaca e também 
restringindo a movimentação, caso haja algum 
excesso. 
 O pericárdio tem uma face externa – 
pericárdio fibroso, que recobre o coração, e 
uma face interna: pericárdio seroso. 
 Ao abrir na sua face interna, a primeira lâmina 
será o pericárdio seroso, a lâmina parietal. e 
logo após, a lâmina visceral. 
 
Ordem: Pericárdio fibroso → Lâmina parietal 
do pericárdio seroso → Lâmina visceral do 
pericárdio seroso → Coração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Saco pericárdico é onde fica localizado o coração. 
 Cavidade pericárdica é entre o pericárdio seroso na sua lâmina parietal e na sua lâmina visceral, um espaço virtual que 
contém uma fina película de fluido pericárdico, entorno 50 ml, que autoriza que o coração se movimente, sem que 
haja atrito. 
O Pericárdio fibroso está fixado anteriormente na superfície posterior da parede do osso esterno é fixado pelos ligamentos 
esternopericárdicos – superior e inferior. 
 
Veias braquiocefálicas 
Veia Cava Superior 
Pericárdio Seroso – lâmina visceral 
Pericárdio Seroso – lâmina parietal 
Pericárdio Fibroso 
Miocárdio7 Beatriz Gomes – ATM 26 
Limites do pericárdio: 
Anteriormente: Ligamentos esternopericárdicos 
Inferiormente: Tendão central do músculo diafragma 
Posteriormente: Ligamentos vertebropericárdicos – tecido conjuntivo 
Seio transverso do pericárdio: 
 Dentro do saco, observa-se os seios – são muito importantes para 
as cirurgias cardíacas 
 Importante para a localização 
 O seio transverso do pericárdio é muito importante para os 
cirurgiões cardíacos. Após a abertura anterior do saco pericárdico, 
pode-se introduzir um dedo através do seio transverso do pericárdio 
posteriormente à parte ascendente da aorta e ao tronco pulmonar. O cirurgião usa um clampe cirúrgico ou posiciona uma 
ligadura ao redor desses grandes vasos, insere os tubos de um aparelho de circulação extracorpórea e, depois, fecha a 
ligadura, para interromper ou desviar a circulação de sangue nessas artérias durante cirurgia cardíaca, como a cirurgia de 
revascularização do miocárdio. 
Logo abaixo, tem-se o seio oblíquo do pericárdio, lateralmente esquerdo e direito as veias pulmonares esquerda e direita 
Suprimento arterial do pericárdio: 
Artéria Torácica Interna que dá ramos artérias pericardiofrênicas 
– que vascularizam o pericárdio. 
Há ainda contribuição menores das artérias músculofrênicas 
(ramos terminas da artéria torácica interna) 
Artéria coronárias suprem apenas a lâmina visceral do pericárdio 
seroso, a lâmina que faz contato com o coração. 
Ao ver a imagem: 
Artérias coronárias são as que estão em baixo relevo. 
 
 
Drenagem venosa do 
pericárdio: 
Veias pericardiofrênicas (Tributárias das 
braquiocefálicas) 
Inervação do pericárdio: 
Vem dos nervos frênicos (Ramificam-se e 
formar os nervos pericardiofrênicos) 
Nervos vagos: funções incertas para essa 
região 
Nervos Troncossimpáticos: trazem 
informações vasomotoras e são sensíveis 
a dor. 
 
 
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Coração 
Características do coração: 
 Formato de um cone, semelhante a um punho fechado 
 Cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de largura, 6 cm de espessura 
 
 Pesando 250 g em mulheres e 300 g em homens 
 
I. Composto por três camadas: externa, média e interna 
 Camada externa = Epicárdio 
A lâmina visceral do pericárdio seroso também é chamada 
de epicárdio. 
 
 Camada médio = Miocárdio 
Composto por ventres musculares 
 Camada interna = Endocárdio 
 
II. Composto por 4 câmaras cardíacas 
2 Átrios: câmaras de recepção que vão bombear o sangue para 
os ventrículos 
2 Ventrículos: câmaras de ejeção 
III. Ciclo cardíaco é a sincronização de bombeamento de sangue 
Trajeto do sangue: 
Veia cava inferior + Veia cava superior (Sangue proveniente da circulação pobre em O2) → Átrio direito → Valva Tricúspide 
→ Ventrículo Direito → Valva do tronco pulmonar → Tronco Pulmonar → Artéria Pulmonar Esquerda + Artéria Pulmonar Direita 
→ Pulmões → Hematose (Sangue rico em O2) → Veia Pulmonar esquerda superior + Veia Pulmonar esquerda inferior+ Veia 
pulmonar direita superior + Veia Pulmonar direita inferior → Átrio esquerdo → Valva bicúspide/Mitral/Atrioventricular esquerda 
→ Ventrículo esquerdo → Valva da Aorta → Sobe pela parte ascende da Aorta → Contorna o cajado da aorta → Direcionada 
para partes superiores e descentes da Aorta (na parte posterior) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Localização e delimitação: 
Ápice do coração: 
 Formado pela parte inferolateral do 
ventrículo esquerdo 
 Situado posteriormente ao 5º espaço 
intercostal do lado esquerdo 
 Normalmente permanece imóvel 
durante todo o ciclo cardíaco 
 É o local de intensidade máxima dos 
sons de fechamento da valva 
atrioventricular esquerda (mitral) 
(batimento apical); o ápice está 
situado sob o local onde os 
batimentos cardíacos podem ser 
auscultados na parede torácica. 
Base do coração: 
 Face posterior do coração, oposto ao 
ápice 
 Formado pelo átrio esquerdo com 
pequena contribuição do átrio direito 
 T6 a T9 é a localização posterior da 
base do coração 
 Bifurcação do tronco pulmonar: 
Limite superior 
 Sulco coronário: Limite inferior 
 Está voltada posteriormente em direção aos corpos das vértebras T VI a T IX e está separada deles pelo pericárdio, seio 
oblíquo do pericárdico, esôfago e aorta 
 Estende-se superiormente até a bifurcação do tronco pulmonar e inferiormente até o sulco coronário 
 Recebe as veias pulmonares nos lados direito e esquerdo de sua parte atrial esquerda e as veias cavas superior e inferior 
nas extremidades superior e inferior de sua parte atrial direita. 
Faces do coração: 
Face Esternocostal 
 Anterior 
 Região do osso esterno próximo as costelas 
 Formada pelo ventrículo direito 
Face Diafragmática 
 Inferior 
 Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo, com 
contribuição do direito 
 Relacionado com o tendão central do diafragma 
Face pulmonar direita 
 Formada principalmente pelo átrio direito 
Face pulmonar esquerda 
 Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo 
 Forma-se a impressão cardíaca do pulmão esquerdo 
 
 
 
10 Beatriz Gomes – ATM 26 
Delimitação das margens: 
Margem direita 
 Ligeiramente convexa 
 Formada pelo átrio direito 
 Estende-se entre VCS e 
VCI 
Margem inferior 
 Obliqua, quase vertical 
 Formada principalmente pelo ventrículo direito e um pedaço pequeno do 
ventrículo esquerdo 
Margem esquerda 
 Oblíqua, quase vertical 
 Formada principalmente pelo ventrículo esquerdo e pequeno pedaço da 
aurícula esquerda 
Margem superior 
 Formada pelos átrios e aurículas direita e esquerda, em vista anterior. 
 Formada ainda pela porção da aorta ascendente e tronco pulmonar 
Valvas: 
Abertas: cordas tendíneas frouxas 
Musculatura papilar relaxa 
Fechada: cordas tendíneas tensas 
Musculatura papilar contraída 
Dividida em dois grandes grupos: 
Valvas atrioventriculares: Separa os átrios dos ventrículos. 
Lado direito: Valva Tricúspide/Atrioventricular direita 
Lado esquerdo: Valva Mitral/Atrioventricular 
esquerda/Bicúspide 
Valvas Semilunares: Localizam-se entre o ventrículo 
e as artérias. 
Entre o ventrículo direito e a Artéria Pulmonar: Valva 
Pulmonar 
Entre o ventrículo esquerdo e a Artéria Aorta: Valva 
Aórtica 
→ Músculos papilares excutam contrações para ajudar a 
encaminhar o sangue para as cavidades corretas 
Músculos Papilares anteriores 
Músculos Papilares posteriores 
Músculos. Septais 
 
 
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Vascularização arterial: 
 Artérias coronárias são oriundas dos seios da Artéria Aorta 
 Suprem principalmente o miocárdio e o epicárdio 
 Região de trânsito: sulco coronário 
 Suprem tantos os átrios, quantos os ventrículos 
 
Artéria coronária direita 
Direciona para o lado direito do tronco pulmonar 
Emite ramo para o nó sinoatrial, assim o suprindo. 
Desce no sulco coronário emitindo inferiormente, em 
direção ao ventrículo direito para o ramo marginal – que 
supre a margem direita do coração enquanto se dirige para 
o ápice do coração – mas não o atinge. 
Ele vira para o lado esquerdo até o sulco coronário na face 
posterior – emitindo um ramo posterior, suprindo o nó 
atrioventricular 
Dá um ramo interventricular posterior 
Resumindo, irá suprir as seguintes estruturas: 
→ Átrio Direito 
→ Maior parte do ventrículo direito 
→ Parte do ventrículo esquerdo, principalmente a face 
diafragmática (parte inferior) 
→ Parte do septo interventricular 
→ Nó sinoatrial 
→ Nó atrioventricular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Artéria coronária esquerda 
Segue entre a aurícula esquerda e o lado 
esquerdo do tronco pulmonar 
Indo para a região do Sulco coronário 
Na extremidade superior do sulco 
interventricular anterior: Divide em dois 
ramos: ramo Interventricular anterior e no 
ramo circunflexo 
Interventricular anterior → segue ao longo 
do sulco interventricular anterior até o ápice 
do coração,dirige-se para a face posterior. 
Faz a volta na margem inferior para se 
anastomosar com o ramo interventricular 
posterior da artéria coronária direta → 
Vascularizando essa região 
Ramo circunflexo → Segue o sulco coronário 
em volta da margem esquerda até a face 
posterior → Dá o ramo para artéria marginal 
esquerda → suprindo o ventrículo 
esquerdo 
Resumindo, irá suprir as seguintes estruturas: 
→ Todo átrio esquerdo 
→ Maior parte do ventrículo esquerdo 
→ Parte do ventrículo direito 
→ Maior parte do septo interventricular 
→ No sinoatrial
Drenagem venosa: 
✓ Veia cardíaca magna 
✓ Veia obliquas do átrio esquerdo / Veias de Marshall 
✓ Veia cardíaca parva 
✓ Veia interventriculares posteriores 
Todas drenam para o seio coronário que drena para o átrio direito. 
✓ Veias cardíacas anteriores 
Drenam direto para a Aurícula do átrio direito. 
 
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Outras estruturas: 
Septo interventricular: 
O septo interventricular (IVS), composto pelas partes muscular e membranácea, é uma divisória oblíqua forte entre os 
ventrículos direito e esquerdo, formando parte das paredes de cada um. Em vista da pressão arterial muito maior no ventrículo 
esquerdo, a parte muscular do SIV, que constitui a maior parte do septo, tem a espessura igual ao restante da parede do 
ventrículo esquerdo (duas a três vezes mais espessa que a parede do ventrículo direito) e salienta-se para a cavidade do 
ventrículo direito. Superior e posteriormente, uma membrana fina, parte do esqueleto fibroso do coração, forma a parte 
membranácea do SIV, muito menor. No lado direito, a válvula septal da valva atrioventricular direita está fixada ao meio dessa 
parte membranácea do esqueleto fibroso. Isso significa que, inferiormente à válvula, a membrana é um septo interventricular, 
mas superiormente à válvula, é um septo atrioventricular, que separa o átrio direito do ventrículo esquerdo. 
Aurícula direita: 
A aurícula direita, semelhante a uma orelha, é uma bolsa muscular cônica que se projeta do átrio direito como uma câmara 
adicional, aumenta a capacidade do átrio e se superpõe à parte ascendente da aorta. 
Aurícula esquerda: 
A aurícula esquerda muscular, tubular, sua parede trabeculada com músculos pectíneos, forma a parte superior da margem 
esquerda do coração e cavalga a raiz do tronco pulmonar. Representa os remanescentes da parte esquerda do átrio primitivo. 
Uma depressão semilunar no septo interatrial indica o assoalho da fossa oval; a crista adjacente é a válvula do forame oval.