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Prova História Antiga 1

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Camila Condilo – História Antiga 1 – Avaliação Escrita
Nome completo do/a aluno/a: Evelyn Gonçalves da Silva Lopes
Instruções: Leia atentamente as questões a seguir (p. 2 e 3) e responda de maneira clara, concisa e objetiva. Você pode consultar os textos e anotações de aula. Cada questão deverá ter no máximo 2 páginas com espaçamento 1,5 entrelinhas (o que ultrapassar esse limite será desconsiderado para fins de avaliação). A prova terá a duração total de 2 horas, ou seja, das 19:10 às 21:10hs. Uma vez respondida as questões, você deverá fazer o upload de seu arquivo na plataforma Aprender3, necessariamente, em formato Word. Arquivos enviados depois do horário limite para realização da prova serão desconsiderados. As provas que apresentarem qualquer similaridade muito suspeita entre si serão automaticamente canceladas, recebendo, portanto, zero de nota.
Questão 1. Tendo em mente o conceito de “forma da história”, explique quais foram as principais características da forma História Antiga no século XIX e como a forma História Antiga na atualidade se distingue dela.
Quando Guarinello em seu texto fala de “formas da história” ele se refere a maneira de se atribuir sentido a um emaranhado de informações e documentos desconexos no espaço e no tempo. Alguns exemplos de formas da história são a cronologia que é estabelecida: História Antiga, História Moderna. Temas: história econômica, história da escravidão. E região: história de Atenas, história da Ásia. Formas da história não são conceitos, teorias ou modelos explicativos. O autor apresenta uma crítica a História Tradicional, segundo ele “formas menores e maiores estão intimamente relacionadas. Os contextos menores são mais fáceis de controlar, porém mais pobres; as formas amplas são mais inteligíveis, mas muito mais arbitrárias”. Sua crítica se pauta no argumento que é impossível entender o passado sem as formas da história, porém, elas não são inocentes, e podem produzir esquecimento e invisibilidade. Nesse processo, existe uma hierarquização da memória social do passado de caráter eurocêntrico que silencia muitas vozes.
Na forma da História Antiga Tradicional, o autor crítica algumas de suas características. Primeiramente o seu nome, que por não ser a história antiga geral, já se torna eurocêntrica por ver a história mundial de uma perspectiva europeia. Ele crítica também, que é uma história da Europa, porém não de toda Europa. Guarinello argumenta que o significado de História Antiga não é muito claro. Outro ponto que o autor cita é que dentro da História Antiga, a História da Grécia é também só sobre algumas cidades-Estados. Na História da Roma também existem problemas para ele. Finalizando, cita-se que as noções de civilização e de progresso são ambíguas, e seu uso determinam e influenciam as formas da História Antiga. Como solução, Guarinello acredita que a História Antiga da atualidade deve se reinventar e se transformar para atender as necessidades do presente, abandonando pretensões a universalidade e romper com a ideia de uma linha de progresso.
Questão 2. Quais fatores levaram ao surgimento da pólis clássica?
Segundo o texto “Período Clássico (séculos V e IV a.C.) – Parte 1: Ferreira (1992) “A pólis grega” existem várias teorias para o surgimento da pólis. Alguns pesquisadores acreditam que há indícios de sua existência nos poemas homéricos. Para outros, há indícios de sua existência nos testemunhos arqueológicos do final do Período Obscuro e do início do Arcaico. Existem alguns que acreditam ainda que a pólis antecede o fenômeno da colonização. Concluindo que, existem várias teorias sobre o surgimento da pólis e não há como descobrir o seu momento exato de nascimento. O único consenso que os pesquisadores entram é de que a pólis surgiu antes do Período Arcaico, visto que nesse Período ela já se encontrava bastante desenvolvida. De acordo com o texto, a origem da pólis e também seu ideal de autonomia e independência, se deu a partir da fragmentação da geografia da Grécia e resultou-se de um processo histórico que conjugou fatores geográficos, militares e econômicos. Porém, Ferreira afirma que razões geográficas não foram determinantes para o surgimento da pólis, e sim por razões históricas.
A pólis não significa apenas o estado, significa o povo, o conjunto de cidadãos de uma comunidade, com ou sem associação política. Ela engloba a vida econômica, mas não se desliga da religião. Tem também o papel de educar e modelar o cidadão, transformando-o em seu produto e escravo. Consideravam como única base possível de uma existência civilizada. A pólis, era considerada um modo de vida caracterizado pela liberdade, a igualdade entre os cidadãos, valorização das leis e costumes e a autonomia econômica. Porém, apesar disso, na realidade apenas uma minoria da população usufruía do direito a cidadania nas pólis. Elas podiam variar em número de habitantes, em território, costumes, nos tipos de leis e também em órgãos de governo. Mas todas elas possuíam um corpo de cidadãos e três instituições chaves: magistraturas, conselhos e assembleia popular. O surgimento da pólis é considerado uma das mais importantes experiências desenvolvidas em toda a Antiguidade.
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